Abstration... escrita por Lady Leticya Snape


Capítulo 12
12.Dom.


Notas iniciais do capítulo

ola de novo!
rsrs
postando pela segunda vez hje!
viu como eu amo vcs! acho que hoje eu mereço reviews e indicaçoes dobradas!
Olha meninas esse capitulo deu trabalho viu, mas quando veio veio todo de uma vez!
ele e o 2º marco de nossa historia!
hahahaha
espero que curtam!!!!!
bjokinhas e enjoy!



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12.O dom.

Alec’s POV

  Quando eu selei nossos lábios foi como se faíscas elétricas estivessem me eletrocutando, então minha única reação foi puxá-la, colocando uma mão em sua cintura e segurar sua nuca o mais próximo possível de mim, então eu me entreguei completamente sentindo aqueles lábios macios nos meus, aquele cheiro que me deixava louco, e como se fosse para me enlouquecer mais ela se rendeu por fim me abraçando e enterrando uma de suas mãos em meus cabelos.

  Aquele beijo estava me arrebatando, enquanto meu corpo pedia por mais minha língua pedia passagem, e a melhor sensação do mundo me invadiu: a de sentir aquela língua doce e macia em contato com a minha, dançando freneticamente, me embriagando, enlouquecendo desnorteando, não conseguia pensar em nada, o mundo já não girava o vento não soprava apenas eu e ela ali dançando se entregando aos sabores um do outro,  e então lentamente ela foi parando e a nossa sede saciando e eu me separei dela e a fitei. Ela ainda mantinha os olhos fechados, logo abrindo vagarosamente e me olhando ternamente e eu fitando-a, era como se não tivéssemos nos desconectado o seu olhar ainda beijava o meu.

  Então eu calmamente levei uma de minhas mãos ate sua face e afaguei delicadamente, não deveria existir pessoa mais linda do que a que estava na minha frente, com lábios tão doces, a quem eu estive querendo enganar?eu sempre fui dela e nunca havia percebido, eu já havia me rendido assim que a vi.

  E então como se tudo se encaixa-se e fizesse sentido lembrei da bela jovem deitada no beco se contorcendo e entendi que aquilo não foi uma caridade por ela e sim por mim, eu me salvei naquele dia, me salvei da morte eterna que eu vinha vivendo, era ela só ela que podia me mostrar que eu estava vivo de alguma forma, que eu não era só um Volturi  que eu era um alguém que agora havia encontrado finalmente uma razão para viver e não apenas existir.

  Então quando eu ia abraçá-la novamente seus olhos se tornaram meio confusos e logo em seguida torturados me assustei será que eu havia feito algo errado?

-Suzane? Você esta bem? Quer dizer...

Ele olhou para baixo e deu um passo para traz

-Alec... eu... me desculpe, isso não deveria ter acontecido, eu não sei o que deu em mim

O que ela estava dizendo? Que foi um erro aquilo, que eu errei ao beijá-la?

-Suzane você não esta entendendo eu...

Agora a feição dela se tornou dura

-Sim Alec  eu entendi! Por favor, me deixe só!

 Eu já não entendia nada? O que tinha acontecido com a ternura de momentos antes? O que era que estava acontecendo? Isso era o chamado Fora? Então eu estava levando um fora depois de ter descoberto o que realmente faz sentido na vida?

Uma voz irritante que nunca serve para nada ecoava junto com minhas perguntas incessantes

“Que humilhação! Se render a um amor, que coisa humana mais estúpida!”

-Suzane você tem idéia do que acabou de acontecer aqui?

-Sim eu tenho Alec!

Ela estava fria

-Então você esta me dando um fora e isso? Qual o problema?

Será que ela já amava outro? Havia outra pessoa no meu lugar? NÃO! AQUELE VAMPIRO DE QUINTA CLASSE, AQUELE PLEBEU ESTUPIDO NÃO PODERIA TOMAR MEU LUGAR, NÃO PODERIA COMPETIR COMIGO! COMO? EU QUERO MATA-LO ARRANCAR AQUELA CABEÇA IDIOTA!

-Alec Por favor!

-Tudo bem Suzane! Se e isso o que você deseja Adeus!

Pulei sacada a fora, eu só queria matá-lo, eu também era muito otário para não perceber, ela só estava carinhosa por causa do sangue, foi por isso que ela resistiu tanto!

Como eu não pude ver?

Subi para o meu quarto e me tranquei La tentando me acalmar

Suzane’s POV

Aquele beijo foi avassalador, então ele se afastou calmamente e eu continuei perdida com os olhos fechados na sensação mais eletrizante que eu já havia sentido, foi a melhor coisa que já me aconteceu, foi tão intenso, foi como se eu sentisse as minhas emoções e elas fossem e voltassem. Então eu abri meus olhos vagarosamente, abalados pelas emoções que ainda ecoavam pelo meu corpo e ele colocou uma mão em meu rosto delicadamente e a repousou lá me olhando nos olhos, então foi como se eu sentisse bem dentro de mim que eu havia encontrado meu lugar e depois o mais estranho foi que eu tive uma certeza grande e reconfortante que eu o fazia bem e que ele me amava, e aquilo não era coisa do meu pensamento, era como se ele estivesse me dizendo.

 Derrepente quando aquela certeza e segurança pairavam por mim me atingiu outro sentimento, era como se ele tivesse cor, uma cor escarlate passou de fleche por mim me tirando de meus devaneios e então como se estivessem me mostrando um passado a cor escarlate uma imagem veio a minha mente, primeiro estava turva ainda pela fumaça escura e eu via Duas pessoas, em um local escuro... e elas se beijavam e quando paravam o rapaz sorria e segurava na mão da moça de olhos vermelhos e cabelos negros , com um corpo desenvolvido, e eu tive vontade de morrer quando eu vi o rosto belo, de lábios cheios e cabelos lisos, era o ALEC! 

  Foi como se me tirasse o chão, um ciúme incontrolável me tomou meus sentimentos misturados ao daquela visão ou o que quer que seja, retornei a realidade com uma imensa raiva, totalmente descontrolada  algo dentro de mim me dizia que não havia motivo para a raiva, mas era muito maior do que eu, o Alec pareceu perceber

-Suzane? Você esta bem? Quer dizer...

Olhei para baixo tentando me segurar, deu um passo involuntário para traz e a raiva deu lugar a uma dor avassaladora que me derrubou, eu me senti usada, suja

-Alec... eu... me desculpe, isso não deveria ter acontecido, eu não sei o que deu em mim

 Me senti o lixo o ultimo ser humano da terra, coisa que eu nem era mais o que eu era?  e ele levantou as mãos se explicando

-Suzane você não esta entendendo eu...

Não eu estava entendendo perfeitamente o que eu estava sentido

 -Sim Alec  eu entendi! Por favor, me deixe só!

Ele me olhou bem confuso talvez ate um pouco desapontado, e depois arrogante

 -Suzane você tem idéia do que acabou de acontecer aqui?

-Sim eu tenho Alec!

Me mantive fria tentando guardar o turbilhão de emoções que eu sentia só para mim

-Então você esta me dando um fora e isso? Qual o problema?

Agora ele parecia se controlar, mas eu não queria sentir mais dor

-Alec Por favor!

Ele bufou

-Tudo bem Suzane! Se e isso o que você deseja Adeus!

E pulou sacada a fora me deixando sozinha, talvez como eu sempre estive, me lancei na cama a minha dor era tanta que eu gostaria de chorar, de soluçar só pela esperança dela se amenizar um pouco com as lagrimas, mas eu não podia, o que havia acontecido? O que eu tinha visto? Porque esses sentimentos? Eu já não entendo nada nem sei o porquê de estar chorando aqui sentindo a maior dor do mundo, eu simplesmente queria fugir desse quarto que me dava mais dor, então sai em dispara andando meio sem rumo, e por algum acaso do destino fui parar novamente nos jardins do fundo, me sentei em um dos bancos abraçando meus joelhos e tentando dissipar aquela dor sem motivo.

 Fui me acalmando, ate que senti um cheiro, era diferente, espere... era de Aro! Olhei para ver do que se tratava, Aro estava só no jardim com seu longo manto preto e me olhava com seu olhar especulativo

-O que foi criança? – ele me perguntou como se fosse meu pai e aquilo de alguma forma me trouxe conforto

-Ah, me desculpe... – lembrei que o chamavam de mestre – mestre, só me não me sinto bem!

Ele sorriu e esfregou as mãos interessado se sentando ao meu lado

-Posso ver criança, gostaria de compartir comigo o que sente? – seus olhos brilhavam

Mas eu não sabia o que fazer, eu contaria para ele tudo que se sucedeu entre o Alec e eu?  Foi então que ele retrucou

-Se não quiser apenas me de uma de suas mãos, não tem necessidade de falar de algo doloroso apenas pense neles e deixe que eu leia- ele me olhava compreensivo

Então ele tinha um dom como o Alec? E pelo visto de ler mentes! Porem transparecia tanta confiança que aos pouco coloquei minha mão na dele enquanto ele fechava os olhos, e eu tentei me concentrar mostrando tudo o que aconteceu para eu ficar assim, ate que o pensamento depois do beijo com o Alec apareceu junto com a visão e os sentimentos, foi então que ele abriu os olhos e me olhou sorrindo

-Creio que tem feito coisas interessantes- eu na mesma hora queria morrer de vergonha- Mas o que aconteceu com você e espetacular criança, você aflorou aquilo que eu vi no primeiro dia!

Ele parecia encantado com algo que eu ainda não havia percebido... do que ele estava falando quando disse que eu aflorei algo que ele viu? Foi então que ele se levantou

-Venha criança, siga-me – ele disse calmamente enquanto me oferecia seu braço que eu logo aceitei- Creio que Marcus e Caius ficarão muito interessados em saber que temos uma pedrinha como você!

Ele me arrastava escadas acima para algo que nem imaginava o que era.


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Notas finais do capítulo

então o que acharam?
me digamm era o que esperavam? hãm?
rsrsrs
comentem viu!
bjokinhas...
ahhh estou me empenhando em escrever o 13 ja... vou ver se amanha posto
o 13 e se voces comentarem bastanteeee!!!!!! o 14 tbm
rsrs