Falling escrita por ka


Capítulo 12
Luca Tworns


Notas iniciais do capítulo

desculpa pela demora do capitulo! Começou as aulas e então fica meio difícil



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-Se segure. -segurei em sua mão. Fomos a caminho da escola, voar com Luca era o jeito mais fácil e divertido de chegar a escola! Mesmo eu ainda cheia de medo. Eles vão me matar! Talvez esses possam ser meus últimos momentos! Não sei o que fazer!- Você está bem?

-Sim, só não muito confortável sabendo que querem me matar.

-Ei, calma, eu estou aqui não é? Nada vai acontecer com você. –dei um sorrisinho me sentindo mais segura.

-Está bem –segurei sua mão- vamos? –ele balançou a cabeça e começamos a sair do chão.

-Ai meu deus.

-Pensei que já se acostumou.

-Depois de uma viajem? –ele deu uma risadinha. Em um segundo estávamos atrás de uma árvore em frente à escola.

-É tem uma... –ele riu- Tem uma... –ele apontou para o meu cabelo e pos a mão e de lá ele retirou uma folha de árvore.

-Ah –nós rimos- obrigada –olhei para baixo e ele deu mais uma risadinha.

-De nada –Luca sorriu- então, a gente vai ficar parados aqui ou vamos entrar antes de bater o sinal.

-Melhor a gente entrar.

    Entramos para a escola quase na hora de tocar o sinal. Quando entrei na sala, Alice também estava entrando e sentamos Alice na minha frente e do meu lado o Luca e Ramon do lado de Alice. Parecíamos mesmo um casal. Só parecíamos!

   Durante a aula inteira eu e Luca conversávamos, descobri ainda mias coisas dele. Sobre a família, descobri que seu nome é Luca Tworns. Ele se rebelou com a família por ele ser um anjo da morte e não viver como eles. O pai dele não o julgava nem nada, por isso ele vive mais aqui nesse mundo do que no submundo. Conversamos a aula inteira, ele me contou mais sobre os anjos da morte.

-Peter nunca te mataria, Carter, porque se não perderia seus poderes e não importava que ele seja da suprema corte do submundo porque ele apenas pode matar de acordo com as regras.

-Que regras? No submundo há regras?

-Todo lugar tem regra!

-Quais são elas?

-Ér... Deixa pra lá.

-Não! Me diz logo, você já não quis me contar sobre as outras coisas, me fala por favor. -peguei em seu braço. Luca respirou fundo e olhou em meu rosto.

-A primeira é que não podem matar mortais fora de seu momento se não perdem seus poderes, a segunda é que não podem expor sua verdadeira identidade a mortais e assim em diante mas o que eu não queria te falar é a última regra.

-O que diz ela?

-Diz que se quebrarem qualquer uma das regras o sobrenatural estará em supervisão sobre dois anjos da morte e um vampiro até a corte.

-Como assim ``sobrenatural´´? Existem outros tipos de sobrenaturais no submundo?

-Sim, existe vampiros, lobisomens, bruxas entre outros.

-E essa corte? O que acontece lá?

-Na corte eles julgam o ``crime´´ -ele fez aspas com as mãos.

-Como assim ``crime´´? -fiz as tais aspas com as mãos.

-É que não falamos crime. Mas, então, lá julgam os ``crimes´´ e tomam as decisões de acordo com o crime.

-E o... O segundo? Aquele que não podem expor sua verdadeira identidade a humanos.

-O que acontece se você se expor?

-Sim.

-Eles... Chamam o humano e o tal sobrenatural para a suprema corte e eu não sei o que acontece lá. -ele pôs a mão no cabelo olhando para baixo.

-Não tem ideia?

-Não.

-Ta bem. -nesse momento a professora de matemática nos chamou a atenção por estarmos conversando durante sua aula.

      Ramon e Alice pareciam um casal lindo como os dos filmes e livros. Aquele casal que todos invejam. Eles sussurravam coisas romanticas nos ouvidos uns dos outros e pareciam muito felizes por namorarem.

      Nesse momento um aviãozinho de papel pousou em meu braço. Luca estava ao meu lado mas mesmo assim não dava para ele falar comigo. No primeiro momento que a professora virou de costas, ele jogou o avião. Se ele fosse falar comigo a professora logo veria.

     No avião de papel, estava escrito em letras grandes com uma caligrafia bonita.

  Me encontra depois da aula perto da árvore onde estávamos quando chegamos!

      Logo em seguida olhei para ele e assenti.

      A professora passava a matéria enquanto eu apenas sonhava acordada. Não conseguia prestar atenção na aula.

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      O sinal acabara de bater e eu rapidamente me virei para Luca que sentara ao meu lado e ele já não estava mais lá. Sai da sala e logo em seguida atrás de mim estavam Alice e Ramon. Eles nem estavam vendo que eu estava em sua frente. Eles não conseguiam ver nada além deles dois. 

    Desci pelas escadas lotadas até o pátio da escola que logo depois dava de frente ao portão da escola. Em direção ao portão da escola, já conseguia ver a árvore que Luca e eu pousamos. Luca estava apoiado na tal árvore como hoje mais cedo quando o vi na casa abandonada. Parecia um pouco preocupado.

     Já estava fora dos portões quando Luca me viu e se endireitou, dando um sorriso encantador. O mais perfeito de todos.

     Minha mochila pesava sobre meus ombros fazendo-os inclinarem. Luca estava mais pálido do que nunca. Seu sorriso iluminava toda a rua, talvez até mais.

-Ola.

-Oi. –abaixei a cabeça fazendo meu cabelo cair sobre meu rosto. –O que foi? Qual o motivo de ter me chamado?

-Queria pedir para sair com você esta tarde.

-Ata.

-Então, quer sair um pouco?

-Vamos aonde?

-Quero te levar novamente para o lago mas, em outro lugar. –meus ossos extremesseram.

-Está bem.

-Ta bom, passo na sua casa ás 16h. –assenti. Luca pegou em minha mão e logo soltou, se virando para ir embora.

       Eu andava pela rua meio estranha. Talvez estranha por sair com Luca. Eu sabia que não era um encontro. Não era neh?

      Passava pelas árvores e então vi Ramon levando Alice para a casa dela, fui em direção a eles. Quando corria uma folha caiu em meu rosto, uma folha levada pelo vento. Logo, retirei a folha de meu rosto a deixando cair e continuei meu caminho. Na verdade, estava mais para corrida.

-Oi gente.

-Carter! Nossa, onde você estava? Eu quase não te vi hoje!

-Eu estava o tempo todo das aulas, almoço, etc. ao seu lado! Junto com o Luca que provavelmente você não deve ter visto.

-Não, nem vi! Mas... Você estava com Luca?

-Nem pergunte! – abaixei a cabeça mas senti seus olhos me apertando- A gente vai sair mais tarde! –ela deu um gritinho, me assustei. Percebi que Ramon também.

-Vocês estão saindo ou o que? –Ramon finalmente falou.

-Não, somos só amigos.

-Aham –Alice falou em tom sarcástico.

-Somos só amigos! –frisei o amigos. Vi que até Ramon olhava para mim pensando que tinha algo além disso. Talvez tivesse mas não da parte de Luca.

     Ao longo do caminho conversávamos, mas pouco me ouviam. Alice e Ramon pareciam mesmo apaixonados. Eu nunca me apaixonei por ninguém. E, se eu já me apaixonei não sabia.

     Alice e Ramon trocavam beijos enquanto caminhavam. Parecia um casal de filme, algo que parecia que eu nunca iria ter.

    Enquanto Alice e Ramon conversavam sobre eles mesmos eu tirava esse tempo para pensar. Pensar em minha vida, em minha família, nos meus e amigos e em... Em Luca.

-Carter você vai entrar? –Alice estalou os dedos na frente do meu rosto –Carter?

-Oi?

-Você está bem?

-Estou sim, apenas um pouco destraida.

-É o amor! –Ramon cantarolava baixo.

-Não estou apaixonada e ponto! –talvez estivesse mas não queria admitir.

-Mas, Carter você vai entrar?

-Não, eu vou ir pra minha casa mesmo. Almoçar e depois me arrumar para me encontrar com Luca.

-Huuum –Alice e Ramon faziam uma cara desconfiada.

-Não tem nada entre a gente! Eu to indo. Tchau.

-Tchau. –Alice abriu a porta enquanto Ramon entrava logo atrás dela.

     A dúvida que não saia de minha cabeça era: Eu realmente estava apaixonada por Luca Tworns? E se estava, será que eu poderia mencionar a ele? Provavelmente não mas, isso não impedia que essas duvidas continuassem em minha cabeça.

    Passava pela porta e vi meu lar como qualquer outro dia ``normal´´. Como antes de meus pais começarem a brigar. Antes de tudo. Precisava de um banho quente e comer alguma coisa.

    Lá na cozinha sentia um cheiro totalmente agradável. Era meu almoço. Macarrão. Como eu amo macarrão.

    Subi correndo para o meu quarto para deixar minha mochila e logo correr para o banheiro para um banho quente.

    Em minha mente só havia espaço para pensar em uma coisa: Luca. Precisava descobrir se ele gosta de mim. Havia uma resposta que vinha na minha cabeça que era a palavra não.


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Notas finais do capítulo

talvez o proximo demore um pouco também, comentarios??



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