Saint Seiya - a Nova Titanomaquia. escrita por chrnomaster


Capítulo 8
Capítulo 7 - Invasão




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-MALDITOS! – gritou Yaron, com todas suas forças. Os damantos jogaram o corpo desacordado do mestre no chão ferozmente, enquanto andavam lentamente até Yaron.

- Tome isso Moleque! Vento Carmesim!

Yaron fechou os olhos. Ele esperava sentir o impacto do golpe, além de ser jogado para trás violentamente pela força do Damanto. Mas não foi isso que ele sentiu. Na verdade, ele nada sentiu. Quando abriu os olhos, os pedaços de rubi estavam cravados na pele do damanto, que urrava de dor, enquanto seu parceiro estava perplexo. Uma parede fina de cristal havia se materializado na frente de Yaron, e essa barreira havia parado o golpe e o rebatido contra o Damanto, que agora se contorcia no chão. A primeira reação de Yaron foi olhar para trás, e lá estava ele. Kakko havia chamado reforços. Lutto estava parado com a mão estendida na direção dos Damantos, com sua cosmo-energia queimando intensamente. Yaron deu um passo para trás, enquanto o Damanto da armadura azul observava o corpo de seu companheiro se esvaindo em um pó vermelho. Ele então pulou pela janela, caindo do lado de baixo do santuário, escondendo-se. Ele acionou seu mestre, com um breve dialogo:

- M-mestre Cronos! Venha logo ao santuário... acho que sei onde está a foice.

- Levi? O que acon... – Então Levi desligou o improvisado rádio com o qual se comunicava com Cronos. Os cavaleiros de ouro desciam a escada correndo, em busca do Damanto, que se mantia escondido. Eles rodaram todo o Santuário, em vão. Levi havia se evadido há muito tempo.

                                            ...

- Senhor Cronos... – resmungou Levi, ofegante. – C-consegui voltar... E acho que sei onde está a foice... Alguém descobriu para nós... – Nesse exato momento, o terceiro Damanto se materializara ao lado de Levi – Shout conseguiu... Ele achou sua foice, mestre. Mas precisamos ir lá... Agora!

  - Certo Levi. – Assentiu Cronos, que esboçava um sorriso ao ouvir que sua foice fora finalmente encontrada. – E de quebra, nós vamos acabar com aquele lugar. Quero você, Shout e “ele” ao meio dia perto do santuário... Vamos, como dizem os mortais, “Botar para quebrar” – Cronos riu de seu próprio comentário. Estalando os dedos, desapareceu junto com Atlas e deixou os Damantos sozinhos, um de frente ao outro, em um silêncio mórbido, Até que finalmente, Levi quebrou esse silêncio.

- Shout... Vamos precisar mesmo dele?

- Talvez sim Levi, mas saiba, ele é o mais forte de nós. Acho que com ele, não terá nenhum problema.

Levi assentiu, e os dois Damantos viraram um pó brilhante, subindo aos céus e desaparecendo.

                                    ...

Yaron, Kakko e Lutto foram socorrer o mestre. Os ferimentos eram graves, e o sangue escorria por todo seu corpo. Ele estendeu a mão para Lutto, como se o chamasse para chegar mais perto. Lutto abaixou-se, e o mestre lhe disse algo no ouvido que o fez sentir um arrepio. O mestre pegou o seu elmo dourado no chão, e o colocou na cabeça de Lutto, como uma coroação.

- Contemplem... Seu novo mestre... Lutto. Murmurou o antigo mestre. Lutto quase caiu para trás, gaguejando.

- M-mestre... o-obrigado pela considera... Mestre? MESTRE?!

O mestre havia mergulhado na inconsciência. Seu coração já não batia mais, e ele acabara de nomear Lutto como o Grande Mestre como seu último suspiro. Lutto abaixou a cabeça, as lágrimas escorrendo por sua face, que estava congelada em uma expressão de dor e sofrimento. Kakko bateu em seu ombro de leve, tentando ajuda-lo a suportar a dor, enquanto Yaron só observava. A cena era triste demais. No outro dia, lá estavam os três conduzindo o corpo do mestre até os pés da Estátua da Deusa Atena, em total júbilo e seguido por diversos cavaleiros e aprendizes. Eles chegaram aos pés de Atena, todos trajando preto e carregando rosas, principalmente Kakko. Eles colocaram o corpo do mestre deitado encima de um altar aos pés da Deusa. Ninguém tinha coragem de falar nada à respeito. O céu se fechou, o clima estava pesado. Pingos de chuva começaram a cair no enterro. O ribombar de trovões foi ouvido três vezes. O chão começou a tremer e rachar. A mão da estátua da deusa estava se rompendo, como se algo estivesse tentando sair de lá.

- Mas o quê...?

Então o surpreendente aconteceu. Uma foice de 2 metros de altura saiu de dentro da mão da deusa, e foi flutuando até atrás da estátua. Todos a seguiram com os olhos, mas a atenção deles foi tirada pelo barulho de algo zunindo no céu, como um projétil. Zuuuum! Então, repentinamente, o som parou, e um grito agudo foi ouvido. Toda a atenção fora tomada por cinco corpos flutuantes no céu, e o do centro, segurando a foice. Ele riu, seu sorriso era como um ribombar de trovões.

Então Yaron deduziu tudo. Era ele. Não podia estar acontecendo. Ele virou-se amedrontado, e o que viu lhe chocou mais ainda. O zunido que fora ouvido, vinha de um pequeno diamante pontudo, que agora estava espetado no peito de um dos cavaleiros ali presentes. E o cavaleiro era Kakko, cavaleiro de ouro de peixes. 


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