E se Fosse Real? escrita por Ina sama


Capítulo 31
Capítulo 30: Chegando à torre


Notas iniciais do capítulo

aqui está! =D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/111405/chapter/31

                                      [pov. Naruto]

Cheguei em casa tarde, porque passei o dia todo ao lado de Hinata. Meu dia foi bem legal. Mas agora... Só quero descansar um pouco.

Tirei meu casaco e pendurei atrás da porta, estranhando o silêncio épico em que a casa estava. Ergui uma sobrancelha. Há essa hora, a okaa-chan devia estar em casa. O otou-chan devia estar chegando do trabalho, a não ser que estivesse muito enrolado com a papelada de Konoha.

Cocei minha cabeça e resolvi procurar pela casa em silêncio. Estava com um mau-pressentimento porque tudo estava muito quieto, e logo minha mente fértil resolveu viajar na maionese. E se fosse a Akatsuki de novo? Não... Sacudi a cabeça para afastar esses pensamentos dela. Mas, e pior: e se eu tivesse voltado? O aperto no meu peito ficou maior e comecei a correr mais depressa. Corri para o quarto de meus pais e abri a porta de correr silenciosamente, me deparando com uma cena que me fez corar mais que um pimentão.

Era a okaa-chan. Ela estava de costas para a porta, despindo uma calça que usava. Ela estava usando uma lingerie preta rendada. Estava seminua. Só de olhar senti meu rosto ficar quente e algo escorrer do meu nariz. Cara... ELA ERA MUITO GOSTOSA, -TTEBAYO!

As curvas bem delineadas marcavam a cintura fina e os quadris ligeiramente largos, e em seu abdômen liso jazia o selo da Kyuubi, o selo que parecia um olho em espiral. Seu corpo era ligeiramente torneado, acho que reflexo da época em que ela era ninja. A pele era alva como leite, em contraste com os cabelos lisos vermelhos como sangue. Sua franja longa caía sobre o olho esquerdo provocantemente, dando-lhe um jeito sedutor e quando ela se abaixou eu pude ver, escondidos no sutiã, seus seios médios que adornavam seu colo. Eu fiquei estático com aquela cena, mas o choque se transformou em pavor quando ela me notou, gritou, e por reflexo, girou em seus calcanhares e tacou uma kunai NA MINHA CARA! ELA TÁ QUERENDO ME MATAR?! 

Me abaixei na hora em que ela tacou a kunai, e fiquei estatelado no chão, olhando para ela com medo. Ela colocou a mão no peito para normalizar a respiração e mais uma vez me peguei olhando para onde não devia, olhando os seios dela subirem e descerem levemente por causa dos movimentos do tórax. Assim que ela notou que era eu, ela gritou:

-TÁ MALUCO, MENINO?!! TÁ QUERENDO ME MATAR DE SUSTO, TTEBANE?!

-A CULPA NÃO É MINHA, -TTEBAYO! VOCÊ QUASE ME MATOU, SUA LOUCA!

-QUAL É O TEU PROBLEMA?! NÃO SABE BATER NA DROGA DA PORTA, TTEBANE?!! E NÃO ME CHAMA DE LOUCA, MOLEQUE!! –E me deu um cascudo que quase arrancou minha cabeça.

-AAAAAAIIIEEEE!!!! –Gritei quando ela me bateu e coloquei as mãos na cabeça. –POXA, DESCULPA EU ESQUECI, TÁ BOM?! –Ela colocou a mão na cintura e me olhou com aquele olhar mortal que fazia qualquer um se encolher e chamar pela mãe. O problema é que eu não podia chamar pela mãe... Porque... Por que mesmo? Ah, é. É porque ERA ELA MESMA QUE ESTAVA TENTANDO ME ESTRANGULAR!

Mas, para minha surpresa, a expressão dela se abrandou e ela se ajoelhou até ficar na minha altura. Eu a olhei atordoado enquanto ela levantou meu queixo gentilmente e me olhou com uma cara preocupada.

-O que foi isso no seu nariz? –O quê? Meu...?

Coloquei a mão no meu nariz e vi que estava sangrando. Logo, meu rosto ruborizou e eu não sabia onde enfiar a cara. Ela me olhou por alguns segundos, pegou um lenço na mesinha de cabeceira, levantou meu queixo gentilmente e começou a limpar o sangue. Ela me encarou por alguns segundos com o olhar terno. Eu sorri para ela e murmurei “arigatou” baixinho. Ela sorriu de volta e respondeu:

-Doo itashimashite. –Encarei-a por alguns instantes. Era tão bonitinho vê-la se preocupando comigo que até esqueci o jeito como estava vestida. Ela olhou em meus olhos e sorriu, mas é claro que, quando levantou, ela já havia esquecido completamente de que estava seminua e suspirou, coçando a cabeça levemente. Eu ruborizei e pigarreei:

-Ô mãe...

-Sim? –Assim que ela me olhou, dei-lhe uma olhada de cima a baixo, muito vermelho, para sinalizá-la de sua condição. Ela olhou para o próprio corpo, pulando em seguida e se escondendo atrás da porta aberta do guarda-roupa com velocidade hiper ninja. Notei que pendurado na porta do armário jazia o casaco do meu pai. 

Mamãe, ao notar que eu a encarava, ficou tão vermelha quanto seus cabelos. Com uma veia saltando na testa, apontou o dedo pra mim e berrou:

-QUE IDEIA FOI ESSA, TTEBANE?! PARA DE OLHAR PRA MIM, MOLEQUE!

-A CULPA NÃO FOI MINHA SE VOCÊ TAVA SE TROCANDO, TÁ LIGADA?! DESCULPA!! –E me abaixei quando ela tacou a escova de cabelo em mim. Levantei e retruquei. –E QUAL É O PROBLEMA DE OLHAR PRA VOCÊ?! VOCÊ É UMA GATA, -TTEBAYO! –Ela ruborizou por causa do elogio e ficou constrangida por alguns instantes, olhando para o chão. Mas, para meu azar, a raiva dela voltou e recomeçou a berrar:

-I-ISSO NÃO JUSTIFICA, TTEBANE!! EU SOU SUA MÃE E VOCÊ NÃO DEVERIA ESTAR ME OLHANDO DESSE JEITO!!

-D-demo... –Tentei argumentar, mas ela continuou:

-CALA A BOCA MOLEQUE!! VOCÊ DEVIA TER BATIDO NA PORTA, PANACA!

-EU JÁ PEDI DESCULPAS!

-DESCULPA NÃO RESOLVE! VAI PRO SEU QUARTO E SÓ SAIA DE LÁ NA HORA DA JANTA, UZUMAKI NARUTO! AGORA!! –E ela apontou para a porta assim que se enrolou na capa do papai, furiosa. Eu cruzei os braços e olhei para ela com uma expressão desafiadora:

-E se eu não quiser? –Ela abaixou o rosto for um minuto com os olhos já vermelhos de raiva e um olhar assassino que faria qualquer pessoa se borrar se medo. Aquele olhar... Fudeu. Agora a porra ficou muito séria!

                                      [pov. Naruto ends]

...

Minato andava pelas ruas calmamente, apreciando aquela noite calma e estrelada. Sorriu ao respirar um pouco de ar puro, e essa paz o fez lembrar-se de sua filha mais nova. Se perguntava como ela estava se saindo na prova e torcia para que estivesse bem.

Ao dobrar a esquina da rua de sua casa, ouviu gritos vindos do apartamento à beira da montanha. Suspirou. Ele conhecia muito bem aquela voz...

À partir de que ele se aproximava do apartamento, os berros cessavam, tanto que quando chegou à porta, tateou os bolsos atrás das chaves. Encontrou-as, colocou-as na maçaneta e abriu a porta, entrando em casa.

-Tadaima! –Anunciou, mas ninguém respondeu. Deu de ombros, tirou as sandálias e foi em direção ao corredor assim que ouviu um baque surdo de algo batendo em algo duro e um gemido de dor, que desconfiou ser do filho mais velho. Suspirou e por curiosidade, colocou apenas a cabeça para dentro do corredor. Retirou-a assim que um Naruto afoito passou correndo por ele, protegendo a cabeça com as mãos e um dos pergaminhos de Kushina voando em seu encalço. O projétil acertou o menino no meio das costas e por causa do peso do rolo e a força do arremesso do mesmo, Naruto caiu de cara no chão. Minato ficou olhando para ele por um tempo com uma enorme gota na cabeça e esticou a mão meio timidamente para ajudar o jovem, que já se levantava esfregando as costas e gemendo. –Naruto... Você está b...? –Minato não terminou de formular a pergunta, assim que o garoto se virou para ele, sorriu aliviado [com um olho roxo e o nariz sangrando] e agilmente se esgueirou para as costas dele, usando-o como escudo contra algo.

-Não deixa ela me pegar, otou-chan! Ela vai me matar! –Dizia ele tremendo e apertando os braços de Minato, que estava ainda mais confuso.

-Ela? Mas o que...

-NA-RU-TO!! –Assim que ouviu o grito, Minato abriu a boca em um perfeito O de compreensão. Ao ouvir o berro, Naruto gemeu baixinho e se encolheu. Kushina apareceu no final do corredor furiosa, de olhos vermelhos e o manto da raposa a envolvendo, enroscada na capa branca de Minato. Ela segurava um tamanco de madeira na mão e sua cara não era das melhores.

-Não deixa essa monstra assassina me pegar, otou-chan! –Naruto implorou. Minato engoliu em seco e levantou as mãos para apaziguar a raiva dela, falando calmamente:

-Kushina, calma. O que o menino fez? Não precisa bater nele.

-Bater? Eu não quero bater nele, Minato. Eu quero MATÁ-LO! TTEBANE! –Bradou a ruiva e o menino se encolheu ainda mais. Minato suspirou e retomou o tom de voz calmo.

-O que ele aprontou dessa vez?

-Ele não bateu na porta do quarto. –Respondeu simplesmente. Minato ergueu uma sobrancelha.

-E daí?

-E daí que eu estava me trocando na hora e ele olhou o que não devia. –Colocou as mãos na cintura, irritada. Minato se virou calmamente para Naruto:

-Você viu a sua mãe n...?

-Iie! Iie! –Sacudiu a cabeça negativamente, afoito. –Ela não estava... –Ruborizou. –Tipo... Completamente, entende? 

Minato ergueu novamente a sobrancelha.

-E como exatamente ela estava?

-Assim. –Ela desabotoou o fecho da capa e mostrou a ele o que tinha por baixo, que fez Minato corar violentamente e Naruto tapar os olhos, com medo de ser repreendido por olhar de novo. Ela fez um bico irritado e fechou o casaco furiosamente assim que Minato pigarreou, vermelho:

-Kushina, foi só um acidente. Não precisa bater mais no menino. –E olhou para os hematomas no filho rapidamente, antes de tornar a encará-la. –Ele já aprendeu a lição, não é mesmo, Naruto? –E tornou a olhar para ele, que assentiu nervosamente com a cabeça. Ele sorriu e olhou de volta para ela. –Viu? Assunto terminado. Isso acontece às vezes. Agora, Naruto, peça desculpas a sua mãe.

-Foi mal aí! –E correu, sumindo no fim do corredor e batendo a porta do próprio quarto ao passar, fazendo os pais se encolherem com o barulho. Kushina bufou:

-Do jeito que ele bate a porta, nem sei como não demoliu a casa ainda, ttebane! –Minato riu e andou até ela, dando-lhe um beijinho e encostando a testa na sua.

-Ele é um bom menino. Meio lento, mas é um bom rapaz. –Ela ergueu uma sobrancelha.

-Meio? –Ele riu.

-Tá legal... Muito lento. –Ele sorriu, levando-a a fazer o mesmo. Ele segurou as mãos dela apertando-as levemente, com ternura.

-Okaeri, Minato. –Disse ela, passando os braços ao redor da nuca dele e desamarrando a bandana. Ele sorriu quando ela beijou-lhe a testa.

-A minha capa ficou muito bonita em você... –Disse ele com um sorriso safado, olhando-a de cima a baixo. –E imagino como seria se ela não estivesse aí. –Kushina deu uma risadinha e cutucou o nariz dele levemente, assim que ele abraçou pela cintura sorrindo.

-E o Ero-Hokage ataca de novo. –Revirou os olhos, divertida. Minato sorriu.

-Até parece que você não gosta. –Ela o encarou por alguns segundos e passou os braços ao redor da nuca dele novamente, olhando fundo em seus olhos.

-E realmente não gosto. Eu amo o meu Ero-Hokage. –Ele esfregou seu nariz no dela gentilmente, fechando os olhos. Kushina sorriu e fechou os dela também, assim que ele a pegou no colo e levou em direção ao quarto.

...

Ao crepúsculo do dia seguinte, o time 4 alcançou a torre no centro da floresta. Rasgaram o selo da porta e entraram devagar no recinto receosos, temendo pelo que viria. Pararam em frente a uma grande placa, com algumas palavras escritas. Satoshi engoliu em seco e leu em voz alta:

-“Se as habilidades da terra são o seu forte, treine sua mente e seu espírito. Se as habilidades do céu são sua especialidade, prepare seu corpo para lutar. Somente quando as habilidades do céu e da terra estiverem equilibradas, esse... sei lá o quê... o guiará em seu caminho a partir de hoje.” –Virou-se para os parceiros. –O que acham que significa?

Hoshi colocou as mãos nos bolsos, entediado.

-Está falando das habilidades de um ninja. Não basta apenas ser forte, precisa ser inteligente também. –Olhou para Touya, que assentiu.

-Um ninja precisa ter o corpo treinado para ser forte, e também ter uma mente forte não só para quebrar genjutsus, mas também para não surtar diante uma pressão muito grande. –Disse a ruiva. Satoshi curvou-se levemente para a frente, para encará-la.

-Por mais inteligente que seja, Touya-chan, não creio que esse raciocínio tão profundo tenha saído da sua cabeça.  –Ela ergueu uma sobrancelha e sorriu.

-Na verdade, o otou-san disse isso pra mim uma vez. No dia em que entrei na academia, como um pequeno conselho.

-Sorte sua. Meu pai, no meu primeiro dia, só me encarou de rabo de olho, cruzou os braços e bufou “Hump! Mais um”. –Lamentou Hoshi, arrancando risadinhas dos colegas. Ele olhou para os pergaminhos e apontou para os mesmos. –Acho que devemos abri-los.

Satoshi e Touya assentiram. O Inoue jogou para a Uzumaki o pergaminho do céu e ficou com o da terra. Após uma pequena contagem feita pelo Uchiha, abriram ao mesmo tempo. Touya reconheceu as inscrições do pergaminho imediatamente.

-Isso é... Um selo de invocação! Satoshi! Largue agora! –Bradou a menina, varejando o pergaminho longe. Satoshi, no susto, fez o mesmo e o pergaminho caiu cruzado sobre o outro. Em uma nuvem de fumaça, Hinata apareceu diante deles, sorrindo.

-Meus parabéns, gente! Vocês terminaram a segunda prova!

-SENSEI! –Exclamaram os três, felizes por ver sua sensei depois de três dias sozinhos na floresta. Hinata sorriu gentilmente.

-Obrigado, sensei. Quer dizer que a gente já pode ir pra casa? Diz que sim, vai? Eu to morrendo de fome! –Gemeu Satoshi. Hinata deu um sorriso triste.

-Bem, desculpem crianças, mas vocês vão ter que ficar aqui na torre até a prova acabar e seguir para a próxima fase. Mas como são a primeira equipe a chegar, vocês tem direito a uma refeição lá no último andar. –Os três suspiraram aliviados.

-Comida! Finalmente, comida de verdade! –Exclamou Hoshi. Hinata riu e girou em seus calcanhares andando até as escadas. Animados, o time 4 seguiu sua mestra. Hinata sorriu para a ruivinha.

-Touya-chan, tem alguém lá em cima que vai ficar muito feliz em vê-la.

-Jura, sensei? Quem? –Hinata riu da curiosidade da menina.

-Você verá.

...

Na sala de controle da torre, os jounins que monitoravam o interior da mesma dormiam em frente à tela, mal percebendo a agitação dos cozinheiros que preparavam uma pequena refeição para o time recordista daquela prova. São cutucados suavemente por uma pessoa, que é espantada por eles com um resmungo.

-Ah... Não enche. –E voltam a dormir. Minato ergueu uma sobrancelha e pigarreou.

-Eu acho que estou incomodando o cochilo de vocês...

Assim que ouviram aquela voz, os dois jounins acordaram em um pulo e se depararam com um par de olhos azuis encarando-os severamente.

-AAAH!! H-HOKAGE-SAMA! GOMENASAI!!! –Gritaram em coro. Minato, que estava de braços cruzados, balançou a cabeça negativamente e apontou para a correria na outra sala por cima do ombro.

-Se as duas mocinhas não estivessem tirando seu sono de beleza, teriam notado que a primeira equipe já chegou à torre.

-Honto?! –Perguntaram eles em coro, ainda ruborizados por terem sido pegos dormindo em serviço pelo próprio chefe e olharam para o monitor. Minato prestou atenção às imagens da equipe perambulando pela torre atrás de seu sensei... Apertou os olhos para reconhecer as pessoas...

-Ei, aquela não é a Hyuuga? –Perguntou o jounin da esquerda, reconhecendo a moça. –Ela estava conectada ao pergaminho da galera que veio pelo portão 16, não é mesmo? E a menininha... –Apontou a garotinha de cabelos longos no videotape, saltitando alegremente atrás de Hinata. Minato arregalou os olhos e sorriu de orelha a orelha ao sentir a preocupação com a pequena se esvair ao ver que estava bem.

-É a minha filha! É a minha Touya! Ela está bem!! –Exclamou ele alegre, apertando os ombros dos jounins, que ficaram doloridos. Eles tentaram se desvencilhar das garras dele, mas só conseguiram quando ouviram o grupo chegando à outra sala. Minato correu até a porta e sorriu ao ver a ruivinha, que sorriu de orelha a orelha ao avistá-lo e correu ao seu encontro.

-PAPAI! PAPAI! –E pulando em cima dele, foi abraçada com força.

-Touya! –Exclamou Minato aliviado. –Que bom que você está bem! Eu estava tão preocupado... –E deu-lhe um beijinho na bochecha. Encarou a Hyuuga severamente e disse. –Hyuuga, nunca mais na vida me convença a fazer isso de novo, está entendendo?

-Hai, Hokage-sama. –E curvou-se respeitosamente. Touya, que estava grudada no pescoço do pai, sorriu. Minato virou-se para o time e disse:

-Dou-lhes os parabéns por terem completado a prova em primeiro lugar, mas infelizmente precisamos que fiquem aqui até a prova terminar. –Virou-se para a pequena, olhando-o um pouco desapontada. –Desculpe.

-Tudo bem, papai. –Ela sorriu. –Eu só queria saber como estão a mamãe e o mano. Manda um beijo pra eles, tá? –Ele sorriu e a colocou no chão.

-Pode deixar que eu mando. Eles estão bem. Agora, vai comer antes que a comida esfrie. –Ela assentiu e saltitou até a mesa, juntando-se aos parceiros para comer. Ela o encarou assim que ele lhe deu as costas.

-Pai... Você não vai comer com a gente?

-Não posso, querida. Tenho que ir. –Ele disse em tom de desculpas. Ela assentiu e disse, em um suspiro triste:

-Wakarimashita... Então, te vejo em dois dias, otou-san! –Sorriu e disse, com um onigiri na boca. –Ashitefu*. (tradução: Aishiteru)

Minato riu. Ela nunca ia aprender a não falar de boca cheia.

-Aishiterumo, Touya. Ja ne... –E voou. Touya terminou de engolir o onigiri e sorriu. Pelo menos, sabia que as coisas em casa estavam bem.

...

Minato apareceu na soleira da porta de sua casa. Tirou as sandálias e gritou:

-Tadaima!

-Okaeri! –Gritaram Naruto e Kushina em coro da cozinha. Ele andou até lá e os viu conversando animadamente. O olho de Naruto já estava curado do acidente de ontem, e do jeito que falavam, nem parecia que estavam tentando se matar na noite anterior. Ele sorriu e recebeu um beijinho da ruiva na bochecha. Naruto sorriu.

-E aí, otou-chan? Alguma novidade, -ttebayo?

-Sim... –Ele puxou uma cadeira, sentando-se de frente para ele e ao lado de Kushina, que estava de pé. –O time da Hinata chegou à torre hoje. Touya está bem e mandou um beijo para vocês.

-Yokatta... –Suspirou aliviada Kushina, colocando a mão sobre o peito. Naruto sorriu de orelha a orelha e colocou os pés na mesa.

-Eu sabia que aquela pirralha era dura na queda, -ttebayo. Claro que ela está bem, otou-chan. E você que duvidava dela. –Minato assentiu.

-Eu sei. Eu devia ter mais fé na Touya. D-demo...

-... Mas ela é sua princesinha e você quer protegê-la. –Completou Kushina, levantando seu queixo e dando-lhe um selinho. Olhou para Naruto, fuzilando-o com os olhos. –Tira o pé da mesa, moleque. –E imediatamente foi obedecida. Naruto revirou os olhos e botou o dedo na boca, fingindo vômito.

-Princesinha... Blé! Que coisa melosa, -ttebayo! –Kushina alteou uma sobrancelha e cruzou os braços, encarando-o. Ela andou até ele e apertou suas bochechas, com um sorriso levemente debochado no rosto.

-E você é o bebê da mamãe, ttebane! –E o abraçou pelo pescoço. Naruto começou a espernear.

-Para! Você tá me enforcando, -ttebayo! E que mané bebê que nada, -ttebayo! –Kushina lhe deu um beijinho na bochecha e o soltou, rindo quando ele limpou a bochecha, com a língua pra fora de nojo. Ela cutucou seu braço, ainda com o sorriso debochado no rosto. –Você falou “-ttebayo” de novo. Tá nervoso, bebê?

-TO NERVOSO MERDA NENHUMA! PAREM DE ME IRRITAR, -TTEBAYO! –Estourou ele. Minato riu e recebeu uma risada cortante do menino. –E PARE DE RIR VOCÊ TAMBÉM!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

comemorando a chegada de Road to Ninja nas telinhas, resolvi adiantar o capitulo ja que estava no embalo pra essa fic. eu ia adiantar OROR, mas ja estava inspirada pra essa, entao, fudeu meus planos. bem, e quanto a Road to Ninja, vcs que nao sabem sobre o filme, me perguntam: e o que tem isso? é que Road to Ninja é um filme em que finalmente veremos o Naru, a Kushina e o Minato contracenando juntos!! Como uma versao da E se fosse real, só que em versao cinema!! EEEEEEE!!
bem, entao tá. reviews, ein?
ja ne
Kissus, Ina-sama