Paraíso Proibido escrita por Bellice, deessah


Capítulo 18
Mais Perto Impossível.


Notas iniciais do capítulo

DESCULPEM A DEMORA, SÉRIO! Obrigada a todas que me mandaram MP perguntando o meu paradeiro.
Tive uns problemas sérios, mas acho que agora tá tudo resolvido...
Espero que ainda estejam por aí!
Boa leitura!



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Capítulo 18 – Mais Perto Impossível

“E ela se cansou daquela tua vida fútil

Cercada de glamour, dinheiro, luxo

E eu sempre atento pra tentar me aproximar

E quando a noite cai sou quem se torna seu refugio

Pra que ter tudo se o que te completa sou eu?

Sempre o motivo certo pra arriscar se aventurar

E quando tudo girou ao meu redor

No momento em que eu te fiz entender que seu mundo vai ser melhor

No que se render pra mim.”




Teu Olhar – Strike



Ponto de vista por Edward Cullen




—Você o quê?! —Papai e mamãe me olhavam chocados, e eu percebi que estava na merda. Sim, talvez eu tenha me precipitado em ter convidado minha namorada para morar aqui com o pai dela sem ter falado com os meus progenitores, mas eles eram tão generosos... Como eu ia saber que os coroas iam ficar de frescura logo numa hora dessas? Porra!

—Mãe, a Bella é a minha namorada, a mãe dela fugiu e o pai dela perdeu tudo! Você vai deixar a minha namorada e o meu sogro na rua?

—Pai, a Bella é tão legal comigo, ela até vai me emprestar as suas roupas de grife que restaram da sua vida de rica! Ela pode dormir no meu quarto e o Charlie naquele quartinho que a gente tem sobrando! Por favor, por favor!

Alice também estava tentando me ajudar. Eu a amava, mesmo que ela fosse uma anã irritante. Às vezes ela até servia para alguma coisa, como por exemplo, agora. Os nossos pais nos olharam sem entender muita coisa e eu suspirei. Eles tinham que aceitar Bella e o meu sogrão corrupto.

—Vocês sabem que nós não temos dinheiro sobrando, filhos. Não podemos dar abrigo para os dois de graça. —Meu pai parecia meio irredutível. Talvez ele apenas tenha ficado com uma má impressão de Bella aquele dia no restaurante dele. Ou talvez ele esteja com uma má impressão de Charlie, que foi um baita de um desonesto. Eu o entendia, de verdade, mas eu estava falando de Bella, da minha namorada.

—Mas pai, é minha namorada. Eu realmente gosto dela. Tipo, mesmo, pra caralho. —Minha mãe sorriu com a minha declaração e nem me repreendeu pelo palavrão. Pelo jeito, mulheres achavam fofo esse lance de declarações de afeto e coisas do tipo.

—Carl, é a namorada de seu filho e o pai dela. Não podemos deixa-los na rua. Além do mais, Edward disse que Charlie está sem emprego. Podemos coloca-lo para trabalhar no bar, assim eles não morariam aqui de graça, não é verdade?

—Esme, essa menina é uma peste. Ela e Edward se odiavam até poucos dias. Como eu posso simplesmente deixar a garota morar aqui em casa desse jeito? Eles vão para a secretária desde sempre! Não quero bagunça na minha casa!

Eu queria abraçar minha mãe por estar do meu lado. Quanto ao meu pai, eu sabia que ele cederia com Dona Esme apoiando a minha causa. Eu sorri sacana ao ouvir meu pai dizer que não queria bagunça aqui em casa. Com certeza eu e Bella não nos odiávamos mais, com certeza não faríamos bagunça tentando matar um ao outro. Mas eu bem que queria fazer uma bagunça com ela na minha cama... Se é que vocês me entendem.

—Pai, nós nos gostamos, é sério. A gente não briga mais. —Até porque, agora passamos o tempo todo que estamos juntos nos pegando, o que é bem melhor do que ficar discutindo. Acrescentei mentalmente. —Tenho certeza que o pai da Bella vai querer trabalhar pro senhor. Ele precisa de um trabalho. Por favor, pai.

—É, pai. Por favor? Bella também é minha amiga! Ela é tão elegante, e linda, e divertida... Por favor, pai! Deixa! Deixa! —Deus, Alice era mesmo irritante quando queria.

—Carl, deixa, vai? Nós temos mesmo um quarto sobrando e Bella pode dividir o quarto com Alice. Por favor... —Minha mãe acabou sussurrando alguma coisa no ouvido de meu pai que foi inaudível para mim e Alice, mas nós tínhamos uma noção que ela estava prometendo um sexo como recompensa. Ugh, nojento pensar em meu pai e mãe fazendo coisinhas.

—Tudo bem! Tudo bem! Diga a essa menina e ao pai dela, Edward, que eles podem vir para cá quando quiserem, desde que ele trabalhe para me ajudar no bar comigo.

—Valeu, pai! Valeu, mãe! Vocês não vão se arrepender, eu juro!—Eu fui até os dois e os abracei demoradamente. Já Alice, que estava atrás de mim acabou dando diversos beijos nos dois enquanto agradecia repetidamente. Essa baixinha era muito irritante, eu já havia dito isso?!

—Certo, chega de puxar o saco, vocês dois! Vão logo avisar para essa tal Bella e seu pai que eles são bem vindos aqui. E, Edward?

—Sim, pai?

—Eu espero que essa felicidade toda não seja apenas por essa menina estar tão perto de você o tempo todo. Você não vai invadir o quarto da sua irmã à noite para ganhar uns amassos da sua namoradinha, eu fui claro? Aqui ainda é uma casa de respeito. —Eu revirei os olhos.

—Assim você me ofende, pai. Isso nem se passou pela minha cabeça! —Mentira! Eu já estava bolando planos para ter Bella na minha cama todas as noites, se possível. Ela não dormiria tão perto de mim sem eu poder tocá-la, oras! Eu ainda precisava comprovar o que tinha dito a ela: que seus peitos eram perfeitos para mim. Quem liga se os de Rosalie fossem maiores? Ela não fazia mesmo o meu tipo...

Enfim, papai disse que eu não poderia chegar perto do quarto da minha irmã, mas não disse nada sobre Bella não poder chegar perto do meu. Isso seria interessante... Eu não podia esperar para que ela se mudasse logo!



(...)



Favelado? — A voz de Bella parecia ansiosa no telefone e eu não pude evitar um sorriso. Uma semana atrás, se Isabella Swan me chamasse de favelado, eu a provocaria de qualquer outra maneira, até que estivéssemos brigando feito cão e gato. Entretanto, eu não me importava mais com isso. Quer dizer, eu até gostava. Era algo como um apelido carinhoso agora que nós estávamos tipo juntos.

—Olá, minha dama. Como estão as coisas aí na corte real? —Ela riu.

—Estão bem. Meu pai ficou meio sem graça, mas disse que aceitar ir morar aí desde que ele possa ajudar sua família de alguma forma.

—Bem, meu pai disse que vocês podem vir para cá desde que seu pai ajude de alguma forma também, então eu acho que está tudo resolvido. Você vem pra cá quando? —Foda-se. Eu não queria parecer ansioso, mas eu estava. Pra caralho. Eu já estava com saudades dela.

—Amanhã, Edward.

—Só amanhã? —Eu falei frustrado.

—Sim, só amanhã. —Isabella riu. —Por quê? Você está com saudades de mim, Edward? —A voz de Isabella se tornou imediatamente mais baixa, mais carinhosa e mais rouca. Eu gemi, imaginando-a em sua cama, mordendo os lábios e sorrindo para mim nesse exato momento. Merda.

—É claro que não. —Menti.

Não mesmo? Porque eu estou morrendo de saudades de você. Aliás, sabe do que eu vou sentir mais falta no meu bebê Volvo?

—O quê? —Eu estava muito surpreso por ela admitir que estava com saudades de mim. Surpreso pra caralho.

—Dos nossos amassos contra ele. O jeito que você me prensava nele, e como você pegava na minha cintura e me beijava forte... —Eu gemi, lembrando dos nossos momentos perto do seu carro. Merda, eram mesmo bons momentos. Ótimos momentos. Eu ficava duro só de lembrar do corpo quente de Bella tão próximo do meu.

—Merda, Bella. Nós realmente não precisamos do seu carro para que eu a beije direito. Aqui em casa, por exemplo, há várias portas. Elas podem muito bem substituir o seu carro... —Ela riu.

—Eu sei que podem, favelado. Estou muito ansiosa para isso, mesmo. Agora, você não vai mesmo admitir que está com saudades de mim?

—Eu estou com muitas saudades, Bella. Pra caralho mesmo. —Bella riu novamente, e eu sorri ao ouvir o som. Como ela podia me fazer tão bem em tão pouco tempo?

—Eu adoro quando você usa palavrões como advérbios de intensidade, favelado. Você sabe disso, certo?

—Eu sei que você me adora, Bellinha. —Eu provoquei, esperando uma negação. Uma negação que não veio. Eu encarei o silêncio no telefone surpreso. Isabella estava consentindo com minha afirmação, então? Merda. Ela realmente gostava de mim. E eu realmente gostava dela pra caralho. Caramba, eu amo a minha vida. —Princesa, eu vou desligar, tudo bem? Ainda sou pobre e não posso gastar muito telefone. Eu te vejo amanhã na escola.

—Edward, espera! —Eu estava quase desligando quando ela berrou em meus ouvidos. —Você não pode vir me buscar amanhã antes da aula?

—Bella, eu não tenho um carro para te buscar.

—Eu sei que não. Nós podemos ir a pé. Só quero... Quero que nós possamos passar mais tempo juntos. Acho que nós nunca andamos por aí.

Seu pedido me fez sorrir. Isabella Swan, a rainha da escola, estava me pedindo para ir busca-la em casa para irmos para o colégio caminhando. Isso era inesperado. Mas eu estava amando. E foda-se se eu teria que caminhar o dobro para poder atender ao seu pedido e foda-se que eu teria de acordar uma hora antes. Por Bella valia a pena.

Até porque, em breve nós viveríamos na mesma casa e iríamos juntos para qualquer lugar que ela quisesse.

Isabella estava pobre, e eu sabia que era difícil para ela, mas querem saber? Podia ser egoísmo, mas eu estava amando essa nova fase das nossas vidas.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam do POV Edward???? Eu tô apaixonada por esses dois! Como senti falta dessa história! ♥
Semana que vem tem mais, babys!
Sem que não mereço, mas comentem, certo?
Beijos ☻
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