Paraíso Proibido escrita por Bellice, deessah


Capítulo 1
Indo para a diretoria... De novo!


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura :)



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Capitulo 1- Indo Para a Diretoria... De novo.

Naquela pequena e pacata cidade chamada Forks, vivia uma garota, com seus belos olhos cor de chocolate e cabelos amêndoas. Isabella Swan, mas para a maioria, Bella.

Bella era popular no colégio. Apesar de ser praticamente “amada” por todos, era muito mimada: a patricinha do Foks High School.

Todos queriam andar com ela. Também, numa cidade pequena como aquela, todos queriam andar com os mais bem de vida do local. Sendo assim, a filha do chefe de polícia Charlie Swan, e de Renée Swan, uma renomada estilista, não poderia ficar de fora. Todos a idolatravam e faziam suas vontades. Bem, quase todos.

Edward Cullen era a exceção. Ele a odiava, pelo menos ele achava isso. Não entendia como as pessoas podiam descer tão baixo só por status. Ele não era rico que nem a Swan, lutava para conseguir as coisas e desde sempre soube o valor do dinheiro, e acima de tudo, o valor da família e da amizade.

Porém, por mais que os dois se odiassem, não paravam de se cruzar. Parecia destino. Sempre que eles se viam era briga na certa.

Edward odiava como as coisas em sua vida giravam em torno da vida de Bella. Simplesmente não entendia isso, mesmo ele a odiando, ele tinha que ouvir sua irmã, Alice e seu melhor amigo, Emmett, falarem o quanto o amigo loiro e idiota e fútil da Bella era lindo, ou como a amiga mesquinha da Bella, Rose era gostosa, fascinante... Ele já não aguentava mais.

Isabella Swan tinha um namorado. Jacob Black. Mas era só fachada. Ela não gostava dele. Estava com o rapaz realmente por imposição de seus pais. Os dois viviam dizendo que Jacob era um bom partido. Traduzindo: ele era rico. Por mais que Jacob lhe trouxesse mais prestigio do que já tinha, ela realmente não gostava dele. Ele conseguia ser mais mesquinho que ela, a Rose e o Jazz juntos, e isso a irritava.

Bella podia ter seus defeitos, mas ela era uma pessoa ótima no fundo. Talvez não percebesse isso ainda, mas se autoconhecer sempre é um processo lento. Só Rose e Jazz sabiam como ela realmente era. Sem máscaras. Com certeza Bella era uma patricinha sim, filhinha de papai, esnobe, mesquinha, e mais um monte de defeitos que Edward insistia em jogar na cara dela em cada briga. Porém, ela amava seus melhores amigos. Disso tinha certeza.

Edward e Bella brigavam por qualquer coisa, mas qualquer coisa mesmo. Eles não se suportavam, se odiavam. Mas mesmo assim sempre davam um jeito de interagir, mesmo que esse jeito seja gritando, discutindo.

Ponto de Vista por Bella Swan

Era mais um dia comum em minha vida. O grude do Jacob me seguindo, como sempre. Argh! Parecia chiclete! Nunca vi.

Rose, Jazz e eu andávamos pelos corredores conversando animadamente. Assim que entramos em nossa sala de aula, Rose me ofereceu um chiclete de uva. Como em todas as manhãs. Aquele chiclete era sagrado pra nós, pois sem ele a aula simplesmente não era a mesma.

–Rose, eu amo seus chicletes, mas por que são sempre de uva? –Perguntei curiosa.

–Não são de uva, sua patricinha burra! É framboesa. –Quem disse isso? Claro, o idiota metido do Edward! Ele sentava atrás de mim! Argh! Babaca!

–Quem foi que te chamou na conversa, seu pobretão?

–Ninguém. Eu não preciso ser chamado. E você devia me agradecer. Estou tentando enfiar alguma coisa nesse seu cérebro cor de rosa! – Cérebro cor de rosa? Ah, ele me paga.

–Edward, por que você não vai ver se eu na esquina?

–Porque você não está lá. Duas Bellas Swan seria muita crueldade nesse mundo. – Eu já disse que odeio ele? É, eu odeio. Mesmo.

–Seu imbecil, por que não vai se foder e me deixa em paz?

–Porque eu não faço o que você manda, ao contrário de todos os idiotas dessa escola! –Nós estávamos gritando alto e no meio da sala de aula. Meus amigos e os dele nem interferiam mais, já estavam acostumados. Porém, o professor, que tinha entrado há poucos minutos, interveio.

–Dá pra parar vocês dois? É sempre a mesma coisa!

–Não!- gritamos eu e Edward em uníssono.

–Eu vou ter que mandar vocês pra direção e vocês provavelmente levarão suspensão de alguns dias, sei que vocês não querem isso. Então, parem! – Odeio meu professor também.

–Professor, com todo o respeito, enfie a direção e a suspensão no seu cu. Meus pais pagam para eu estudar nessa porra! Eu falo o que eu quiser! –Eu ficava sempre assim quando discutia com o Edward, ele me irritava mais do que qualquer pessoa. Sua opinião sobre mim me incomodava. Quase como se fizesse alguma diferença... Argh, por que será?

–Cala a boca, desgraçada!

–Cala a boca você! Não está vendo que eu estou falando com o mongol do professor e não com você? – Até nisso esse nojento se mete!

–Já chega! Os dois pra direção agora!

(...)

–Foi ela quem começou!

–Não foi não! Foi ele, diretora! –Eu disse. Era verdade, todo mundo viu, e ouviu também. Já estávamos na direção há meia hora e ainda discutíamos. Coitada da diretora.

–Eu não quero saber quem foi. Quero que peçam desculpas e prometam que não brigarão mais. –Ah, nunca! Poderíamos até prometer, porém sabíamos que não era verdade.

–A diretora está esperando você me pedir desculpas, Edward.

–Você é quem tem que pedir! Eu não fiz nada!

–Ah, cala a boca, seu mal comido! Você disse que o chiclete era de framboesa! Você acha que eu não sei ler por acaso? Estava escrito bem grande UVA! Qual é o seu problema?

–O meu problema é você, sua patricinha mimada!

–JÁ CHEGA! Ou vocês dois param de brigar, ou serão expulsos, não me importa que se matem depois da aula, só não façam isso no meu colégio! Argh! Vocês me dão dor de cabeça!

Quem aquela mulher achava que era para falar assim comigo? Não me metia medo algum! Mentira. Eu e o favelado olhávamos para ela de olhos arregalados. Ela não costumava gritar conosco tanto assim nas outras vezes. Medinho básico dela.

Por fim, acabamos levando a suspensão, com a promessa de que não brigaríamos em território escolar. Na saída da sala da diretora, Edward me lançou um olhar de nojo, que eu retribuí com um de superioridade.

Cada um foi para o seu lado e não nos falamos mais naquele dia. Tradução: Não discutimos mais.

Eu o odiava. Ele me odiava. Era só isso. Ou não?


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