Amor na Escuridão escrita por Marcela


Capítulo 7
Capítulo 7




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     Havia chegado o dia que Bernardo mais temia. Embora fosse inocente, restava provar para os jurados esse fato. Caminhou lentamente até a porta do tribunal dando mais uma olhada para fora à procura de Alice. Ela havia dito que estaria lá para apoiá-lo, porém não havia aparecido.

     O júri e o juiz já ocupavam seus respectivos lugares. O moreno ocupou sua posição e se sentou após o meritíssimo o fazer. Ao perceber que quase todos os olhos daquele local estavam lhe encarando, sentiu a testa orvalhar no mesmo momento em que seu coração acelerou.

     Antes do assassinato de Paulo, Bernardo nunca imaginou estar onde estava naquele momento. Ele não possuía nenhuma prova que pudesse inocentá-lo, não havia nenhuma testemunha para depor. Estava sem munição para se defender. Tudo dependia de seu advogado. Seu olhar correu uma última vez por todo o espaço, mas não encontrou a jovem.

     Então o meirinho entrou para dar início à audiência. Poucas palavras foram ditas quando todos puderam ouvir alguém gritar para que não fechassem a porta. Uma garota de cabelos longos encontrava-se ofegante na entrada do fórum.

     — Desculpem-me. — Alice sentiu o sangue subir para seu rosto enquanto se dirigia para um banco vazio.

     Seus olhos se encontraram com os de Bernardo, que não pode deixar de sorrir ao vê-la. A morena conseguiu ler um obrigado em seus lábios. A expressão do rapaz se tornou surpresa ao ver a mãe de Paulo sentada no local indicado para testemunhas. Já fazia muito tempo que não se viam. Ela havia decidido nunca mais ver Bernardo após a tragédia com seu filho. Embora soubesse que Paulo estava metido com drogas e que seu melhor amigo era uma pessoa boa, ela não suportava olhar para aquele que se tornara o primeiro suspeito do crime.

     Após o caso ser novamente apresentado, foi dada a oportunidade de defesa de Bernardo. O advogado se levantou e caminhou em direção ao júri para dizer porquê seu cliente era inocente. Relembrou que no dia do assassinato não foi encontrada nenhuma arma com o rapaz e ele ainda havia levado um tiro no ombro cuja bala não se identificava com a arma da vítima; sem contar a mancha de sangue no tapete que não era de nenhum dos dois.

     Bernardo tentava controlar seu nervosismo quando novamente um barulho veio da porta. Uma senhora pedia para que a deixassem entrar. Ela estava acompanhada de um rapaz que tinha a cabeça baixa; os olhos fitando o chão.

     — Nunca participei de uma audiência com tantas interrupções. — o juiz disse irritado — O que querem?

     — Meritíssimo, meu filho tem algo muito importante a dizer. — a mulher falou com os olhos fartos de lágrimas. Suas mãos estavam apoiadas no ombro do jovem que caminhava para ter participação no tribunal.

     Quando o juiz lhe deu a palavra, o rapaz levantou o rosto e encarou Bernardo, que o reconheceu imediatamente.

     — Você! — o moreno gritou, levantando-se da cadeira — Era você esse tempo todo! Como teve a coragem?!

     — Ordeno o silêncio do réu! — falou o juiz.

     O advogado de Bernardo tentou acalmá-lo e seus pais se mexeram inquietos em seus lugares. Os olhos negros de jovem fumegavam de tanto ódio e sua respiração estava acelerada como nunca. O outro rapaz olhou para a senhora com a expressão nervosa e triste. Ela apenas assentiu para encorajá-lo.

     — Excelência, esse tempo todo fiz minha mãe esconder de todo mundo algo muito importante. — começou a confessar. — Estou aqui para tirar esse peso das costas dela.

     Bernardo sentiu os olhos se encherem enquanto ouvia ele falar. Olhou para Alice, que tinha a expressão ansiosa. Mordeu os lábios e sacudiu a cabeça, voltando sua atenção ao moço e a senhora.

     — Há uns dois anos atrás, eu comecei a usar drogas. Paulo e eu éramos vizinhos. Então eu o fiz experimentar desse novo mundo, mas quando vendi a ele um pacote e ele não me pagou, eu precisei ir cobrar. — sua voz era calma, porém angustiante.

     O juiz o escutava com atenção assim como todas as outras pessoas no fórum. A mãe de Paulo chorava quieta enquanto a verdade era jogada em sua cara.

     — Discutimos muito e ele me dizia que não tinha o dinheiro, pois havia vendido o mesmo pacote para seu amigo e não tinha pegado a grana ainda. — abaixou a cabeça — Comecei a ficar nervoso com o que ele falava. Já haviam me dito que se eu não entregasse o pagamento logo, contas seriam pagas. Eu tinha medo de morrer.

     Alice voltou seus olhos para Bernardo que lutava para segurar o choro. Sua cabeça balançava de um lado para o outro em um ato de negação. Percebeu o quanto ele estava inconformado com tudo aquilo. Quem é que não estava?

     — Então acho que Paulo ficou assustado e procurou por alguma coisa que estava escondida. Quando vi que era um revólver, disparei o meu sem pensar duas vezes. Ele também atirou, mas me pegou de raspão no braço. A minha bala atingiu seu coração e eu o vi cair imóvel no chão. Foi nesse momento que ele — apontou para Bernardo — entrou na casa e me pegou no flagra. Com o susto, eu atirei nele também. Eu não queria ser preso, por isso fugi. Só não sabia que você tinha sobrevivido. — dirigiu as últimas palavras ao moreno que se segurava para não avançar no culpado.

     — E o que tinha ido fazer na casa da vítima, naquela noite, Sr. Matarazzo? — ainda espantado com a confissão repentina do outro rapaz, o juiz dirigiu a pergunta ao Bernardo.

     O jovem não conseguiu responder rapidamente. Abaixou a cabeça e respirou profundamente, tentando desviar o olhar do assassino à sua frente.

     — Fui devolver a droga que Paulo havia me vendido. — confessou nervoso.

     — Então o Senhor não chegou a fazer o uso dela?

     — Não. No mesmo momento que a recebi, eu me arrependi. Demorei a decidir que a entregaria de volta. E foi por esse motivo que me senti culpado pela morte dele durante muito tempo.

     O juiz assentiu e os jurados decidiram o veredicto, aquele que inocentava Bernardo e declarava o outro rapaz culpado pelo assassinato de Paulo.

     Lá no fundo Alice vibrou de felicidade assim como todos os outros que estavam do lado do moreno. Após abraçar sua mãe e seu pai, o dono dos cabelos pretos foi surpreendido pela senhora, mãe do jovem.

     — Perdoe-me e perdoe meu filho por não ter se entregado antes. — ela chorava — Foi muito difícil convencê-lo a fazer isso. Difícil para mim e para ele. Sinto muito por ter sido acusado de um crime que não cometeu.

     Bernardo sorriu e perdoou a mulher, que o abraçou e chorou em seu ombro ferido. Ele só não tinha coragem de olhar nos olhos do rapaz que matara seu melhor amigo. Quando a senhora se afastou, Alice veio correndo em sua direção e pulou em seus braços.

     — Eu sabia que daria tudo certo! — ela estava radiante de tão feliz.

     — Obrigado por vir. — ele sussurrou em seu ouvido.

     — Não precisa agradecer. — a morena esboçou um sorriso que foi interrompido pelos lábios do jovem.

***

     Sábado, após a audiência, tudo parecia ter se acalmado. Alice estava sentada em um dos balanços do parque perto de sua escola. Muitos jovens estavam no local, inclusive Mariana, que ocupava o balanço ao lado da amiga. A ruiva prestava atenção no jogo de futebol dos meninos com os olhos atentos em cada um deles.

     — Você devia olhar pra cá também, Alice. — disse mordendo os lábios inferiores, arrancando a amiga de seus devaneios.

     — E ver esse bando de marmanjo sem camisa correr atrás da bola? Não, obrigada. — respondeu sorrindo e voltando a inclinar a cabeça para trás e sentir o sol queimar sua pele alva.

     — Mas essa visão é maravilhosa! — pronunciou a última palavra em sílabas.

     — Faça bom proveito dela. — a voz da morena era tranqüila.

     — Amiga, ta tudo bem? — Mariana se virou para a dona dos olhos verdes e colocou a mão em sua testa. — Acho que você está com febre. Melhor irmos ao hospital.

     — Quer parar de graça, Mari? — Alice riu.

     — Eu? Ou você está doente ou tem alguma coisa contra homens, não é possível! — ela respondeu fingindo desapontamento.

     — Nem um nem outro. Só quero aproveitar o sol e o calor. — fechou os olhos mais uma vez.

     — É só olhar na mesma direção que eu que o calor vem rapidinho. — aquelas palavras fizeram a morena rir histericamente.

     Mariana continuou com sua visão esplêndida enquanto Alice balançava lentamente sem tirar os pés do chão. Repentinamente, a ruiva saltou do balanço gritando gol feito uma louca.

     — Uau! O lindo do Pedro marcou um golaço!

     — Você me assustou! — Alice encarou a amiga com o coração acelerado.

     — Ponto para o time dos gostosos! — falou enquanto remexia o corpo, ignorando completamente a morena.

     — Não sei como fui me tornar sua amiga. — confessou revirando os olhos.

     — Opa! Essa eu ouvi! — respondeu lançando um olhar triste e fazendo um biquinho.

     — O que é do seu interesse você escuta, né? — mostrou a língua.

     Mariana avançou para fazer cócegas na amiga, que a empurrou de leve.

     — Para com isso. — pediu entre risos — Deixe-me curtir o sol.

     — Não adianta mentir para mim. Eu sei que o sol nunca te atraiu desse jeito. — a ruiva sentou-se novamente no balanço. — Aliás, você é tão branca que parece um queijo minas.

     — Obrigada. — respondeu ironicamente virando o rosto para o lado oposto da amiga.

     — Às ordens.

     Voltando a atenção para o jogo, Mariana bufou quando um dos garotos perdeu um gol que até ela se achou capaz de fazer. Reparou no perdedor e voltou a puxar papo com Alice.

     — Ei, veja aquele cara! — cutucou a morena — Ele se parece com o Bernardo.

     A dona dos cabelos compridos presos em uma trança abriu os olhos vagarosamente para procurar pelo menino.

     — Eu sabia! — a ruiva disse — É só falar no Bernardo que você presta atenção em mim!

     — Mari? — Alice a chamou calmamente.

     — Oi? — respondeu.

     — Me deixa. — voltou a olhar para o lado oposto.

     — Ele está aqui, não é? Você está olhando pra lá porque ele está por aqui. — Mariana esforçou-se para encontrá-lo.

     — Errou feio. Menos um ponto para o time das babacas. — a morena riu e sua amiga revirou os olhos ignorando a piada sem graça. — O Bernardo não está aqui, sua chata. E mesmo se estivesse, não estaria olhando pra ele, pois eu quero curtir o sol. — deu ênfase na última palavra.

     O jogo continuou por mais alguns minutos e Mariana não interrompeu a amiga de aproveitar o “sol”. Então o som do apito indicava o fim da partida. A ruiva levantou-se rapidamente do balanço enquanto gritava e puxava os braços de Alice.

     — Ganhamos! Ganhamos! — a garota se jogou no colo da morena, que a girou umas duas vezes antes de perder o equilíbrio e levar as duas de encontro ao chão. — Ganhamos! — mesmo assim a doida de sua amiga não parou de gritar.

     — Ok Mari. Agora sai de cima. — a morena respondeu encabulada por ganhar os olhares de algumas pessoas do local.

     Mariana obedeceu, porém não ajudou a amiga a se levantar. Apenas correu ao encontro dos garotos vencedores para poder comemorar feliz. Alice fitou a ruiva durante alguns segundos até uma voz tirar sua concentração.

     — Precisa de uma mão? — Bernardo perguntou entendendo sua mão para levantá-la.

     — Até duas. — ela sorriu.

     — Cheguei em má hora?

     — Pelo contrário. Vamos sair daqui antes que a doida da Mariana volte e me encha o saco com aqueles garotos. — a morena o puxou para longe dali.

     — O que tem os garotos? — o dono dos cabelos negros a encarou parando de andar.

     — Ela não para de falar em como eles são bonitos e gostosos. — revirou os olhos. — Isso me irrita.

     — E você não os acha “bonitos e gostosos?” — perguntou sério.

     — Não é isso. É só que... Eles não me interessam. — confessou encabulada.

     — Opa! Então quem é o garoto de sorte? — sorrindo, repetiu as mesmas palavras usadas pela jovem um dia no colégio enquanto jogava em seu i-pod, ignorando as jogadoras de futsal.

     — Essa você vai ter que descobrir sozinho. — mostrou a língua.

     Bernardo passou suas mãos para o pescoço de Alice e a puxou para mais perto, beijando sua boca. A morena acompanhou o ritmo de seus lábios rapidamente, mas não fora o suficiente antes que alguém interrompesse aquele beijo.

     — Não posso te deixar sozinha por um segundo e você já começa a se pegar com ele? — Mariana fez pose de brava com os braços cruzados.

     — Mari! — Alice disse seu nome chamando sua atenção e fazendo Bernardo rir baixinho.

     — Tudo bem, tudo bem. — a ruiva fingiu estar bem — Vejo que fiquei em segundo plano. Divirtam-se. — disse saindo de cena.

     — Mariana, sua idiota, volta aqui! — chamou.

     A moça olhou para trás e piscou mostrando a língua. Não estava brava. Sabia que Alice gostava mesmo de Bernardo e ele dela.

     — Divertida ela, não? — o moreno falou entre risos quando ficaram sozinhos novamente.

     — Ô, você não sabe o quanto. — a jovem revirou os olhos mais uma vez.

     Bernardo se colocou de frente para ela e pegou suas mãos, sorrindo. Alice sorriu também.

     — Tenho uma coisa pra você. Quero que venha comigo até a minha casa. — o rapaz disse.

     A morena estranhou o pedido dele e ficou pensando no que seria a surpresa e o motivo de ter que ir até a casa dele. O dono dos olhos pretos a encarou e começou a rir quando se deu conta do que ela estava pensando.

     — Calma aí! Não vou fazer nada com você. — continuou rindo — Além do mais, meus pais estão em casa.

     — Então você quer dizer que se eles não estivessem, você faria alguma coisa comigo? — ela perguntou corando.

     — Nada que você não queira. — os cantos de seus lábios subiram, desenhando um sorriso em sua face maravilhosa.

     A dona dos olhos verdes concordou e eles seguiram para o novo destino que não ficava muito longe dali. O parque era perto da escola e a casa de Bernardo também. Ele sempre ia às aulas a pé. Fora por esse motivo que Alice o acertara com a porta do carro na calçada.

     — Você mentiu pra mim! — Alice gritou ao chegar na casa do moreno — Seus pais não estão aqui.

     — Vai ver que eles saíram enquanto eu estava fora. — o moreno tentou acalmá-la. — Fique tranqüila, não sou nenhum maníaco.

     — Que sorte. — respondeu sarcasticamente.

     Bernardo a pegou no colo, fazendo a rir histericamente e pedir para ser colocada no chão novamente. Seu pedido só foi atendido quando eles entraram no quarto do rapaz. Alice foi deixada em sua cama, podendo notar o quão organizado era o cômodo.

     A cama era bem arrumada, agora não tanto, pois estava sentada ali. Os livros todos arrumados em uma estante, nenhum sapato jogado no chão, exceto os tênis que ele acabara de tirar dos pés. A morena pode notar um violão e uma guitarra ao lado da cama.

     — Seu quarto não parece quarto de menino. — disse sorrindo. — Muito organizado.

     — E isso não é bom? — ele perguntou sentando-se ao lado da moça.

     — Com certeza, mas nem todos são assim.

     — Eu sou uma exceção. — respondeu beijando sua bochecha rosada.

     Então o moreno se levantou e pegou o violão. Dedilhou algumas notas ao se sentar na cama novamente. Era uma canção que Alice reconheceu rapidamente e esboçou um sorriso quando o rapaz começou a cantar.

          Marry me, today and everyday. Promise me, you’ll always be happy by my side. I promise to sing to you when all the music dies.”¹

     A jovem apoiou a cabeça no ombro de Bernardo que parou de tocar e colocou o violão no chão. Sorriu para ela mais uma vez e quebrou o sorriso com um selinho nos lábios finos da moça.

     — Obrigado.

     — Por que insiste em me agradecer sempre? — Alice perguntou contente.

     — Porque você me ensinou amar quando ninguém mais o fez.

     Aquelas palavras fizeram os olhos da morena se fartarem em lágrimas. Bernardo acariciou sua face e se levantou à procura de alguma coisa. Pegou um livro que estava em cima da mesa e a flor que se encontrava ao lado.

     — Comprei pra você. — ele disse, entregando-os para Alice.

     — Os Estranhos? — ela perguntou.

     — Sim. Sei que não terminou de lê-lo, pois eu tomei posse dele lá na biblioteca. — sorriu.

     — Obrigada! — a morena agradeceu.

     — Por que me agradece sempre? — o dono dos cabelos negros repetiu a pergunta que ela fizera alguns segundos atrás.

     Alice riu e o empurrou, fazendo-o cair de costas na cama. Bernardo fechou os olhos quando ela se colocou em cima dele e tocou seu rosto. Os dedos dedilhando a face em toques suaves e parando nos lábios.

     Ela beijou sua testa e seus olhos, um de cada vez. Depois beijou a ponta de seu nariz, escorregando direto para a boca. Desta vez, seu beijo tinha um gosto diferente, não era salgado.

     Era doce e apaixonado.

     Não mais entre dois estranhos e sim entre dois amantes.


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Notas finais do capítulo

¹ "Case-se comigo, hoje e todos os dias. Prometa-me, você sempre será feliz ao meu lado. Eu proteto cantarei para você quando todas as músicas morrerem." A música que Bernardo canta para Alice é Marry me do Train. Achei essa canção maravilhosa. *-*

Finalmente a história acabou! Finalmente? Acho que algumas pessoas não vão dar graças por isso ter acontecido. Mas nada é para sempre, concordam? Bom, talvez algumas coisas sejam, mas essa fanfic não é. Esse é o desgosto de criar uma short fic. Quando a história começa a ficar boa, temos que acabar.
Prometo que farei mais contos, principalmente romances! Espero que acompanhem como acompanharam essa história da Alice e do Bernardo.
Estou ansiosa para saber o que acharam de cada cena, de cada palavrinha que eu escrevi, e até mesmo do fim!
Adorei acada review enviado, cada comentário feito pelo msn e tudo mais!
Obrigada! Vocês não sabem a importância que isso tem para mim! E claro que não posso deixar de agradecer a Pri, pela sua divina paciência ao me aguentar chorando por não conseguir a cena perfeita hahaha! Mas deu tudo certo. Eu espero.
Beijos! :*