<!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:"Comic Sans MS"; panose-1:3 15 7 2 3 3 2 2 2 4; mso-font-charset:0; mso-generic-font-family:script; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:647 0 0 0 159 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Comic Sans MS"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";} p {mso-margin-top-alt:auto; margin-right:0cm; mso-margin-bottom-alt:auto; margin-left:0cm; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} @page Section1 {size:595.3pt 841.9pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:35.4pt; mso-footer-margin:35.4pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} -->

Cap V

Quando Jesse, Al e uma outra garota — Rose — voltaram para a cabine, encontraram Aislyn encolhida no seu assento, com o rosto vermelho, e desviou o olhar quando eles entraram. Além do mais, Rosaly encarava Aislyn e tinha um sorriso maroto nos lábios. O deixou Jesse bastante desconfiado.

— O aconteceu por aqui enquanto nós fomos pegar nossas bagagens? – Jesse perguntou, sua sobrancelha levemente erguida, e seu tom de pura curiosidade.

Aislyn afundou cada vez mais no assento, e seu rosto tornou-se ainda mais rubro, e o sorriso de Rosaly se alargou ainda mais, ele pôde perceber que ela estava segurando a gargalhada.

— N-Nada. – Ela gaguejou, mas sua voz não era mais que um sussurro.

— Rosaly? – Ele se virou para Rosaly que ainda sorria enquanto encarava Aislyn.

— Desculpe, não posso falar. – ela disse sorrindo para Jesse misteriosamente.

— Aff... O que há com vocês duas?! – Ele resmungou e se jogou no assento ao lado de Aislyn, que por sua vez, afundou-se ainda mais e corou ainda mais. (Se isso for possível) – E vocês dois? – Ele perguntou a Al e Rose – Não vão sentar?

— Ah, claro. – Al sentou ao lado de Rosaly e Rose sentou a seu lado. – Eu chamei a minha prima Rose, se não se importam...

Al explicou-se. Aislyn sorriu um pouco antes de responder.

— Sem problemas. Quantos mais amigos, melhor. Sua prima é bem-vinda.

— Obrigado. – Rose disse timidamente.

— Mas, então, Aislyn... – Jesse começou – O que você e a Rosaly fizeram no tempo em que eu e o Al fomos pegar as malas e chamar Rose para vir pra cá?

Jesse tentou novamente, sua curiosidade tinha que ser saciada. E ele pressionaria Rosaly e Aislyn até que elas o contassem. O rosto de Aislyn borbulhou novamente se tornando de um escarlate vivo, Rosaly deu uma risadinha abafada com sua mão.

— Qual é a graça afinal? Você estava falando de mim, é? – Jesse esbravejou sentindo-se levemente irritado. Sua melhor amiga desde a infância estava lhe escondendo algo e não queria contar. E uma garota que ela conhecera há pouco tempo já sabia de tudo!

— Chega, Jesse! O mundo não gira em torno de você, sabia! – Aislyn rebateu no mesmo tom, levantando-se para encarar Jesse e depois voltou a se encolher no assento.

— Ah, parem vocês dois. – Al disse. – Não briguem por bobagens, tá certo?

— O Alvo tem razão. – Rosaly o apoiou. Com um sorriso divertido na face, enquanto encarava os dois sentados lado a lado emburrados, disse - De onde eu estou e vendo vocês desse jeito parece que estão numa sala de terapia para casal!

Aislyn e Jesse coraram vivamente e seus olhares convergiram para Rosaly que tentava não rir da expressão deles, Al e Rose também acharam a cena engraçado já que riam baixinho, tampando a boca com a mão.

— Como é?! – Jesse indagou incrédulo.

— Nós não somos... Não parecemos... Um casal! – Aislyn gaguejou.

— Ah, pessoal, eu só estava brincando!

Rosaly disse e sentou-se em seu assento, quando o fez seu cotovelo tocou levemente no de Al, ela sentiu como se uma corrente elétrica passasse por seu corpo e rapidamente se afastou um pouco, por sorte Aislyn ainda estava muito absorta na possibilidade dela e de Jesse parecerem um casal em crise, então nem notou a reação da morena.

Por um certo tempo, a cabine ficou em silêncio, os que ali estava permaneciam parados, quase como estátuas vivas, olhando para qualquer ponto insignificante apenas para distrair seus pensamentos. Aislyn detestou aquilo. Sempre detestou silêncio, era muito desconcertante para ela.

— Então... – A ruivinha começou, se dirigindo à Rose – Seu nome é Rose...

— Aham. – Rose sorriu, Aislyn analisou a garota de cima a baixo. Era bonita. Tinah os cabelos cor de fogo, olhos azuis, no seu rosto tinham algumas sardas, mas ficavam muito bem nela, era o ‘charme’ dela.

— Isso é um problema. – aislyn suspirou cansada.

— Por quê? – Rose perguntou confusa.

— Por que o apelido da minha amiga ali – ela apontou para Rosaly – É Ro, e seu apelido também não pode ser Ro.

Rosaly encarou Aislyn incrédula.

— Fala sério, Lyn, não vamos discutir isso, né?

— Claro que vamos! Não posso ter duas amigas Ro, porque aí vocês duas estão no mesmo lugar eu digo “Ro vem aqui” e as duas vem! Temos que diferenciar vocês.

— Não faz drama, Aislyn. Ela pode ficar com o apelido. – Rosaly disse esperançosa.

— Mas é claro que não! – Aislyn rebateu levemente nervosa. Rosaly suspirou.

— Err... – Rose tentou falar – Não tem problemas quanto ao apelido. Todos os meus amigos me chamam de Rosie... Eu não me acostumaria se você me chamasse de Ro.

— Oh... Então está tudo bem. – Aislyn disse se recompondo – Desculpe pelo chilique.

— Sem problemas. – Rosie sorriu de volta.

— Viu, Ro, o apelido foi feito exclusivamente pra você. – Aislyn disse para Rosaly, que tinha uma carranca na cara.

— Devem existir milhares de pessoas com o mesmo apelido. – Rosaly revirou os olhos enquanto cruzava os braços em frente ao peito.

— Nenhuma que eu conheça. Fora você, claro.

Aislyn sorriu. Rosaly bufou irritada.

XxX

Os quatro amigos usaram o tempo da viagem para se conhecerem, Rosaly sentia-se tão à vontade junto daquelas pessoas. Eles eram como ela era, ela não era diferente... Nem tanto assim... Pela a primeira vez ela conseguia rir de piadas, contadas por Jesse, pela a primeira vez ela conseguia falar e ser ouvida, e pela a primeira vez ela se sentiu tão... Especial...

— Gente, olha! – Aislyn chamou olhando através do vidro do Expresso Hogwarts. – Hogwarts!!

Ela exclamou, sua voz estava cheia de animação. Rosaly se debruçou sobre a janela para ver a construção de onde estudaria se erguer. Ela sorriu. Ali ela ficaria praticamente o ano todo, iria estudar coisas, que na sua maioria seria inútil para ela, e iria saber mais sobre seus verdadeiros pais...

— É lindo, não é? – Ela ouviu a voz de Al próxima, e se virou para encará-lo. Sorriu, depois de encarar aqueles olhos verdes. Eram lindos!

— Aham... Como os de contos de fada.

— Mas esse é bem real. – Al disse.

— Com certeza... – ela murmurou e se virou para voltar a encarar o castelo que cada vez ficava mais próximo.

XxX

Quando o trem parou, todos se apressaram para descer. Os quatro amigos desceram juntos, ficaram juntos quando uma professora aparentando ter trinta e poucos anos, de estatura média, cabelos castanhos curtos e olhos verdes pediram para que os alunos novos a seguissem.

No primeiro os alunos iam para Hogwarts de barco, enquanto os veteranos iam de carruagem. Todos estavam na maior expectativa, até mesmo Rosaly sentia-se nervosa com tudo aquilo e ainda assim, muito animada.

Por sorte os quatro ficaram no mesmo barco. Foram avisados para que não colocassem a mão na água enquanto atravessavam o lago.

— Por quê? – Aislyn perguntou.

— Sereianos. – Alvo quem respondeu. – Eles vivem aqui no lago negro.

— Como você sabe? – Aislyn perguntou

— Meu pai me falou... – Al encolheu os ombros.

— Ahh...

Rosaly encarava a água absorta, como se estive hipnotizada, inconscientemente ela levou uma das mãos a água, mas antes que sua mão pudesse entrar em contato com a água uma mão a impediu, foi então que ela saiu de seu transe. Ela ergueu o olhar para o dono daquela mão. Alvo a olhava profundamente com aqueles olhos verdes, quando se deu conta que ficou encarando ele por certo tempo, e que ele ainda segurava sua mão, corou.

— Cuidado – Al disse com sua voz calma. – Não toque na água.

— Tá, desculpa. – Rosaly se desculpou encarando seus pés.

— Ro...

Rosaly se surpreendeu ao ouvir Alvo a chamando por aquele apelido, era a primeira vez que ele se dirigia a ela como se eles já se conhecessem há bastante tempo, e novamente sentiu o sangue borbulhar, e sabia que suas bochechas deviam estar rosadas naquele momento, então ela tentou não encará-lo.

— Sim?

— Em que casa você gostaria de ficar? – ele perguntou sorrindo para ela, mas ela podia sentir que ele estava envergonhado. O motivo? Ela não sabia... E nem iria perguntar.

— Eu não sei... – ela disse sinceramente – Eu decidi de ultima hora, sabe?

— O que você decidiu de ultima hora? – Ele perguntou curioso

— Se eu viria ou não para Hogwarts. – ela disse, olhando para ele como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.

— Como assim? – Aislyn se intrometeu – Você pretendia não vim para Hogwarts?!

— Err...

Rosaly olhou para seus amigos que a olhavam como se ela fosse louca e engoliu em seco. Pelo o que Sarah lhe havia contado, todas as crianças bruxas sonhavam em ir para Hogwarts quando completassem onze anos, ela não crescera naquele mundo, então não era compreensível que ela não soubesse a emoção de ir para Hogwarts.

— É que... Meus pais adotivos não queriam deixar que eu viesse, sabe? Eles são humanos e não compreendem muito desse negócio de magia... – mentiu, mas pareceu convencer seus amigos.

— Pais adotivos? – Al perguntou curioso. – Você é adotada?

— Pode-se dizer que sim... Meus pais verdadeiros foram... Assassinados... – ela disse tristemente.

— Ah, desculpe, eu não queria...

– Não, está tudo bem... – ela sacudiu a cabeça e sorriu – Eu não os conheci... Há alguns dias eu conheci a minha avó biológica e ela me falou dos meus pais, e por isso eu sei um pouco deles, mas fora por isso... – Seu semblante se tornou triste novamente – Eu já sabia que era bruxa há alguns anos, porque na onde eu moro também há uma bruxa e ela me ensinou tudo sobre magia...

— Ah, gente, olha, o castelo, já estamos bem pertinho. – Aislyn disse na tentativa de desfazer aquele clima triste, outra coisa que ela não suportava era tristeza.

— Ah, verdade. – Rosaly percebeu o que Aislyn tentava fazer, e sorriu. Rosaly sempre foi muito sensível aos sentimentos dos outros, talvez essa fosse uma das características do seu lado ninfa.

Todos olharam cheios de expectativas quando estavam a poucos metros da ‘terra firme’, logo estariam estudando ali, logo Rosaly descobriria mais sobre seu passado.

XxX

Os alunos do primeiro ano foram levados para o salão principal, onde o jantar ocorria, e formaram uma fila única, em ordem de como seriam chamados para a seleção das casas, eles podiam ouvir a voz de McGonagall dando as boas vindas aos veteranos, fazendo avisos e finalmente foram chamados, todos os alunos entraram em fila e seguiam para o meio do salão.

Um professor de estatura média, cabelos meio ondulados e castanhos, gorducho estava parado a alguns metros perto de uma cadeira enorme e segurando um chapéu de bruxo surrado.

Quando avistou um par de olhos verdes tão conhecidos, e cabelos cor de fogo, o professor começou a acenar, Al e Rose perceberam que aquilo era para eles. E sorriram, fazia tempo que não viam Neville, e agora ele seria o professor deles em Hogwarts. Isso iria ser demais.

— Aislyn Rockbell. – Aislyn engoliu em seco. Seria a primeira. Ela subiu as escadas e se sentou na cadeira, visivelmente nervosa. Neville colocou o chapéu seletor sobre a cabeça da garota, e as crianças se surpreenderam quando o chapéu falou.

— Grifinória.

Aislyn abriu um grande sorriso e correu até a mesa da grifinória onde foi recebida por aplausos dos alunos veteranos.

— Alanna Stepwoth. – Neville chamou em alto e bom som. Uma garota alta de cabelos curtos e negros subiu e pouco tempo depois o chapéu deu sua sentença.

— Lufa-lufa!

A garota saltou da cadeira, visivelmente satisfeita e sentou-se na mesa da lufa-lufa onde foi recebida por aplausos.

— Alvo Severo Potter. – O garotinho subiu até onde Neville estava, este lhe sorriu em forma de apoio, essa era a hora, em que saberia para que casa iria, ele estava muito nervoso, ele olhou para mesa da grifinória, Aislyn sorria dando-lhe confiança logo ele encontrou seu irmão.

Tiago era alto, não era do tipo ‘bombado’, mas também não era magricela, tinha cabelos castanhos e olhos azuis, e sorria maliciosamente para o irmão caçula. Al engoliu em seco e deixou que Neville colocasse o chapéu na sua cabeça. Houve um tempo de silêncio e logo o chapéu bradou em voz alta e clara:

— Grifinória!

Al levantou-se emocionado e seguiu para a mesa da grifinória. Quando passou por Ro sorriu brevemente e acenou um ‘tudo bem’, ela sorriu de volta e esperou até sua vez.

E assim se seguiu por certo tempo, vários alunos foram chamados, Rosaly já estava impaciente, e acabou perdendo-se em seus pensamentos, repassando tudo o que lhe acontecera nos últimos dias, nem percebeu quando Neville a chamou.

— Rosaly Watson?

Rosaly continuou para onde estava, ainda muito perdida em seus pensamentos para notar. McGonagall se levantou da mesa em que se encontrava sentada, preocupou-se achando que talvez que garota não tivesse vindo. Então olhou para a fila a viu a menina.

— Ro! – Rose acotovelou Ro que voltou de seu transe.

— Ai, isso doeu! – ela resmungou

— Já é sua vez!

— O que?

Rosaly olhou para frente e percebeu que era a sua vez, e foi andando envergonhada para a frente se sentou-se na cadeira.

— Não se preocupe, querida. – Neville disse solidariamente, ela sacudiu a cabeça afirmando que estava tudo bem. Neville colocou o chapéu na cabeça dela, e este fazia alguns sons engraçados, enquanto pensava para que casa mandaria a garota.

— Incrível. Apenas uma pessoa passou por mim em que eu fiquei indeciso para que casa mandar. – O chapéu disse para Rosaly – Você é muito inteligente garota, mas também é muito corajosa, e leal, honestamente não sei para que casa mandá-la. Bem, vou mandar para a que você se encaixaria melhor... Sonserina.

— Não! – Rosaly protestou – Eu não quero ir para a Sonserina.

Ela não sabia por que havia dito aquilo, mas disse. Não queria ir para a sonserina, não era por causa dos boatos, seu pai fora da sonserina, e ele não tinha se tornado um bruxo das trevas, seu tio sim...

— Não quer ir para Sonserina. Quer ficar com seus amigos, não é? A lealdade parece ser uma característica muito forte em você, eu aprecio isso. GRIFINÓRIA

O chapéu anunciou audivelmente e Rosaly seguiu para a mesa da grifinória sorridente, ao chegar lá abraçou Aislyn e logo Al veio e a abraçou também, ela corou com o gesto do garoto, e ele também corou por ter feito algo do tipo. Jesse e Rose também ficaram na grifinória, Ro ficou muito feliz, ficaria com seus amigos. Seus verdadeiros amigos, e ela sentia isso. Aquele seria um ano e tanto!

N/A: Oie

Agora a história começa a andar! Hehe... Todos foram para a mesma casa (Alguém ainda tinha dúvida disso? XD) e novos personagens logo vão aparecer, amigos e uns nem tão amigos... xDD

Aviso: Gente, eu fiz um live space para publicar noticias sobre as minhas fics, é provisório, logo eu estarei fazendo um blog mesmo, mas por enquanto eu queria q vcs visitassem. Além das notícias, as vezes eu coloco trecho dos cap das fanfics q eu estou publicando, visitem por favor :)

http://liligix3.spaces.live.com

obs: Caso o endereço nao apareça completo tem o link no meu perfil

E não esqueçam o review!! \o/

Bjiiim

Liligi.