Segredos do Passado escrita por liligi


Capítulo 13
Capítulo 13




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Capítulo XIII

Al e Ro voltaram para onde seus amigos estavam, não falaram mais anda sobre o que havia acontecido com o Malfoy, Ro pediu pra Al não falar nada pra ninguém, ele concordou uma vez que ele nem saberia o que falar. Mais aquilo para deixar a cabeça de Rosaly confusa. Como ela queria desvendar os segredos do seu passado. Ela sabia que ela tinha feito aquilo, ela tinha sentindo o fogo dentro de si, tinha sentido ele se esvair quando aquela folha pegou folha, ela estava concentrada naquilo, em acabar com tudo aquilo. Ela sabia que se estivesse com mais raiva teria sido Scorpio que teria pegado fogo daquela maneira.

Não que isso fosse tão ruim.

Suspirou. Ela não era uma assassina, ela não era igual à Tanatos, mas Scorpio Malfoy bem que mereceria queimaduras de terceiro grau.

- Então como você definiria aqui que aconteceu? – Al perguntou enquanto andavam.

- Hum... Eu não sei. – Ela baixou o olhar.

- Que tal “combustão espontânea”?

Ro riu.

- Tá mais para “Combustão de raiva espontânea”.

- É, mas você errou o alvo! Quem deveria ter saído queimado ali deveria ter sido o Malfoy – Al disse brincando.

- É, eu sei. Estava pensando nisso. Eu sou uma boba mesmo, né?

- Não fala isso. Ro. – Al disse. – Tá certo que ele podia pelo menos ter queimado a mão, mas eu não ficaria feliz sabendo que você pegou detenção por ter queimado um aluno.

- Só detenção? – Ro riu. – Provavelmente eu iria parar em Azkaban.

- Ah, é... Meu pai me disse que os dementadores adoram roubar a alegria das pessoas. Acho que você não gostaria de estar lá. E se fosse nem teria como rir de ter transformado aquele metido em cinzas. – Ele disse ainda em tom de brincadeira.

Ro sorriu. Ele realmente sabia como fazê-la se sentir bem com algo que geralmente a perturba.

Avistou os cabelos vermelhos de Aislyn logo a frente, só então percebeu que estaria encrencada. Aislyn não deveria ter gostado nadinha do ‘desaparecimento’ repentino dela. Bom, contanto que Al não mencionasse o que aconteceu com Malfoy, as coisas não poderiam ficar piores.

Alvo olhou para Ro pedindo uma confirmação, se ele deveria chamar Aislyn ou não. Ro fez um careta mas acenou positivamente.

- Aislyn. – Al chamou. A garota de cabelos vermelhos virou-se automaticamente, seus olhos castanhos logo procuraram o motivo de toda sua aflição e não demoraram para encontrar a face de Rosaly.

- Ro! Onde foi que você se meteu?! – Aislyn disparou as perguntas sem esperar que nem Al nem a garota dissessem alguma coisa.

- Eu... er...

- Ela estava conversando com o professor. – Alvo disse.

- Por quê? – Aislyn perguntou, enquanto erguia uma sobrancelha.

- Ah, bem, eu queria perguntar se poderíamos usar a mesma espécie de planta. – Ela respondeu.

- E o que ele disse?

- Bom, ele disse que poderíamos falar do mesmo tipo de planta, contanto que nossos relatórios não fossem os mesmos. - Ela deu de ombros.

- Ah, que bom! – O rosto de Aislyn se iluminou, e Rosaly agradeceu mentalmente por ela ter comprado a mentira... – Olha o Jess encontrou algumas mudas de uma Luminous Ardor Plantae.

Aislyn tinha um grande sorriso no rosto, Ro também sorriu.

- O que é uma Luminous Ardor Plantae? – Alvo perguntou, sem realmente saber o que era aquela planta.

- A Luminous Ardor Plantae é uma planta fluorescente. – Rosaly disse.

- E o que tem de mágica nessa planta?

- Acontece que ela apenas brilha em ambientes bem quentes.

- Então se estiver nevando e eu estiver num local escuro essa planta não vai... Brilhar?

- Não. – Ro respondeu simplesmente. – Ela também é conhecida como Planta das Noites de Verão.

- Nome engraçado. – Al disso sorrindo.

- também acho. – também sorrindo.

XxX

Os dias passavam rapidamente. Uma semana. Duas semanas. Um mês. Ro não tivera tempo de pensar sobre o que aconteceu naquela tarde com Scorpio, e nem queria pensar muito nisso. Tudo o que ela tentava descobrir de seu passado vinha acompanhado de descobertas sobre si mesma, não que ela não quisesse saber mais sobre sua vida, mas não queria que descobrir sobre a parte tenebrosa desse passado.

As coisas andavam um pouco corridas no colégio. Jackson passava trabalhos praticamente toda aula, o que geralmente era causado por algum comentário feito por Rosaly, um castigo para todos os alunos de Grifinória, o que fez com que a metade da sala odiasse a garota e a outra metade começou a admirá-la, já que ela era ousada o bastante para enfrentar Jackson.

A garota jogou o livro sobre a mesa da biblioteca, mal-humorada. Ela viu a bibliotecária lhe lançar um olhar de censura, mas ela não ligou. Estava extremamente irritada. Um trabalho sobre uma matéria que ele nem sequer tinha começado a ensinar!

Bufou com raiva, ao pensar nisso.

- Eu sei, isso é muito injusto. – Aislyn disse como se tivesse lido a mente da garota.

- É, injusto ou não, temos que fazer isso. – Rose disse.

- Mas como podemos fazer uma redação de mil palavras sobre algo que não sabemos? – Jesse perguntou irritado.

- É exatamente por isso que estamos na biblioteca. Pesquisando. – Alvo disse.

- Vocês sabem o quanto eu detesto biblioteca? – Jesse sussurrou enquanto se inclinava sobre a mesa.

- O que há de errado com a biblioteca? – Rose perguntou fazendo uma cara de ofendida.

- Er... Você sabe... Tem... Livros... – Jesse disse se sentido um pouco sem graça.

- E o que há de errado com os livros? – A garota perguntou novamente.

- É que apenas os esquisitos lêem livros.

Os cinco garotos se viraram para ver Scorpio Malfoy com um risinho desdenhoso no rosto. A face de Rose tornou-se escarlate pura e sua expressão tornou-se bem ameaçadora.

- O que você faz aqui, Malfoy? – Rose perguntou secamente.

- Vim assistir o sofrimento dos perdedores. – Ele respondeu.

- A quem você está chamando de perdedores? – Jesse se levantou enquanto fechava os punhos, mas Aislyn o puxou de volta, ele resistiu, mas ela não permitiria que ele brigasse com Scorpio.

- Nossa, será mesmo muito difícil para descobrir quem são, não é? – Scorpio disse sarcástico.

- Bem, Malfoy, acho que não vai demorar tanto. – Rosaly se levantou. Ela não estava com humor ou paciência para agüentar aquele moleque metido. – Assim que eu acertar meu punho nesse seu rostinho pálido todos saberão quem são os perdedores.

Scorpio não se moveu. Sua expressão era impassível, mas todos viram visivelmente quando ele engoliu em seco. Aquilo fez com que Ro se sentisse um pouco melhor, era bom ver aquele garoto idiota ter medo... Dela.

- Huh... até parece que você vai socar alguém. – Ele disse tentando parecer seguro, mas não estava funcionando bem.

- Bem, Malfoy, eu não se você percebeu, mas hoje está uma tarde linda com perfeitos 24 graus e eu estou aqui nessa biblioteca fazendo um trabalho para um professor da qual detesto, meu humor só piorou quando você apareceu, então se quer mesmo ser agraciado com outra dose da minha raiva, pode continuar paradinho bem aí.

- Algum problema aqui? – A bibliotecária perguntou. Ela era uma mulher alta e muito magra tinha a pele muito pálida e os olhos fundos e negros o que davam a ela uma aparência assustadora.

- Não, senhora. – Scorpio respondeu – Só estávamos conversando.

- Hum... – Ela olhos desconfiada para Rosaly e depois para Scorpio, depois deu de ombros e saiu.

- Estou falando sério. – Rosaly disse ainda com o tom agressivo. – Vá... Embora... Agora.

Malfoy ficou estático por dois segundos antes de abrir a boca e dizer:

- Huh... Você tem sorte que eu tenho algo para fazer. – Ele disse e se virou deixando a biblioteca a passos lentos.

- Idiota... – Rosaly murmurou enquanto voltava a sentar.

- Aquele garoto não aprende qual é o lugar dele. – Rose disse.

- Hunf... Vamos logo terminar isso... Eu quero sair daqui. – Rosaly disse enquanto abria o pesado livro de capa marrom.

XxX

Elizabeth esfregou as mãos nos braços, estava sentindo muito frio. Mas era ali que ele estava, detrás daquela porta de madeira. Ela tinha recebido uma ordem para vê-lo, ela iria. Fazia pouco mais de um mês que Rosaly Watson havia ingressado em Hogwarts, ela duvidava que a garota já estivesse com todos seus poderes, mas ele queria vê-la mesmo assim.

Ela não bateu, apenas entrou. Fechou ansiosamente a porta e ficou para alguns segundos sentindo o calor da lareira chegar até si.

“Que bom...” – Ela pensou de olhos fechados.

- Elizabeth? – Aquela voz fria e penetrante chegou a seus ouvidos. Felizmente ela já estava acostumada a ela senão teria levado um grande susto.

- Sim, sou eu. – ela respondeu. – Desculpe a demora.

- Venha aqui, querida. – Ele disse novamente com a mesma voz fria.

Elizabeth obedeceu. Sentou-se no sofá de que ficava na frente da poltrona de veludo onde Joseph ficava. Ela observou a pele pálida do homem a sua frente, e seus cabelos negros que davam um contraste com sua pele, ele era lindo, mas ele já não era ainda mais bonito onze anos atrás.

- Então, qual é a grande emergência? – Ela perguntou. – Eu imagino que tenha a ver com sua querida sobrinha.

- Sim. – Tanatos respondeu, sua voz não havia emoção alguma. – Ela está desenvolvendo suas habilidades mais rápido do que imaginava.

- O quão rápido?

- Tão rápido que não acho que nós iremos precisar esperar até o fim do ano.

- Nossa. Bem rápido, mesmo. – Ela disse um pouco surpresa. – Quando você acha que nós poderemos fazer a visitinha?

- Talvez no Natal. – Seus finos lábios se puxaram nos lados, formando um sorriso. – Eu quero muito dar um presentinho de natal para minha querida sobrinha.

Elizabeth sorriu. Sabia que do que ele falava iria abrir muitas portas para ambos, era o que eles esperaram por anos.

XxX

Ro agradeceu mentalmente que as pesquisas haviam terminado — Quem é que passa esse tipo de trabalho para alunos do primeiro ano? Ainda mais para fazerem num fim de semana! —, não agüentava passar mais nenhum minuto lendo aquelas letras desbotadas daquele livro velho, ela já estava tendo uma reação alérgica a todo aquele mofo! Não estava com muita fome, então não iria ao Salão Principal jantar como a maioria dos alunos faria, ela apenas iria ao dormitório pegar algumas coisas e iria para o banheiro feminino no segundo andar.

Há algumas semanas ela vinha saindo do seu dormitório durante a noite e ido para o banheiro da Murta que Geme. Sempre tentava fazer isso bem tarde, depois que a Ronda de Filch acabasse e que todos professores — Inclusive McGonagall — estivessem dormindo, já que ela não pretendia ganhar uma detenção por estar fora do dormitório no meio da noite nem causar nenhum dano aos pontos da Grifinória — Muitos dos alunos da Casa estavam irritados com ela já que ela quase sempre conseguia perder pontos na maioria nas aulas de Jackson.

Para sua surpresa, nem todos estavam no Salão Principal como ela esperava.

- Al, o faz aqui? Você não devia estar no jantando? – Ela perguntou, surpresa ao ver o garoto de olhos verdes sentado confortavelmente na poltrona no Salão Comunal, acarinhando sua coruja de estimação.

Ele sorriu.

- Eu podia te perguntar a mesma coisa.

- Ah, bom... É que eu... Er... Não tô com fome...

- Sério, Ro, o que você está planejando? – Ele perguntou enquanto fitava Ro intensamente.

Ela não viu outra saída, a não ser contar a ele. Ele iria ficar chateado se ela mentisse para ele — ele com certeza sabia dizer quando ela estava mentindo —, então iria falar a verdade. Só esperava que isso não causasse problemas a ambos.

Ela deixou escapar um suspiro frustrado.

- Al, eu preciso fazer uma coisa, tá? Não é algo que eu saiba explicar... – Ela disse sinceramente.

Os olhos dele brilhavam tanto com compreensão quanto com curiosidade.

- Ok. – Ele disse, mas a pergunta “O quê é?” ficou pairando no ar.

“Ah, cara... O que há de errado comigo?” – Ela pensou.

- Me espera aqui, ok? – Ela disse simplesmente enquanto subia para o dormitório feminino, que nenhum garoto podia entrar.

Entrou no quarto que dividia com Rose, Aislyn, Amanda e Cassie, pego uma mochila e jogou algumas coisas dentro, depois fechou a mochila e desceu. Al ainda estava sentado na poltrona, mas Edwiges II não estava mais em seu colo e ele observava enquanto ela descia a escada.

- Vem comigo. – Ela disse. Al se levantou e a seguiu sem questionar.

Al seguia Rosaly, ela não disse nada, nem onde estava indo, nem o porquê, e ele estava curioso. Ela passou horas na biblioteca fazendo aquele trabalho e não estava com fome? Talvez o que ela fosse fazer fosse mais importante... Ele não se deixava de perguntar o que era.

- Ro, a escada tá se movendo. – Alvo disse preocupado, eles não podiam ficar indo e vindo pelo colégio.

Mas Rosaly apenas sorriu. Ela tinha uma expressão divertida, Al sentiu as bochechas arderem, pelo visto, onde quer que ela fosse aquela escada é que levaria. A escada os levou para o segundo andar.

Ele não perguntou. Ainda não iria, esperava obter as respostas logo. Seguiu-lhe pelo corredor, ao seu lado, curioso, mas parou onde estava quando percebeu onde ela ia entrar.

- ?

- É. – Ela disse.

- É um banheiro feminino.

- Ele não está mais funcionando. – Ro disse.

- Mas... É um banheiro feminino!!! – Ele insistiu.

Ro revirou os olhos.

- Vamos, Al –ela disse sorrindo – Você não queria saber? É aqui...

- Ah... Okay, tudo bem, então... – Ele disse e engoliu em seco.

Rosaly abriu cuidadosamente a porta do banheiro, depois fez um sinal para Alvo a seguir, ele a seguiu sem questionar, mesmo um pouco receoso de entrar num banheiro feminino. Quando já estavam dentro Al deu uma boa olhada no lugar. Parecia que ninguém andava por ali um bom tempo mesmo, as paredes tinham várias teias de aranha, o chão com uma camada de poeira — exceto por algumas partes que ele achou que Rosaly havia limpado — e as paredes também tinham manchas de umidade.

- Quem é ele? – Al ouviu uma voz feminina, uma voz que ele definitivamente não conhecia.

Al se virou e deu de cara com a garota. Bem, não exatamente uma garota. Garotas comuns não são translúcidas, você não pode ver através delas, ele viu o fantasma da garota. Quase gritou, mas sua voz havia se perdido, ele nunca havia visto um fantasma antes... Bem, exceto por Sir Nick.

- Ah, oi Murta. – Rosaly disse. Al ficou pasmo com atitude de Rosaly, ela estava falando com um fantasma! – Esse é o Al.

- Al, essa é a Murta que Geme. Ela é o motivo desse banheiro não estar em funcionamento. – Rosaly disse.

- Ah, hum, é... Prazer. – Al disse.

- Ah, você é o tal Al que a Rosaly tanto fala. – Murta falou enquanto olhava Al de cima a baixo.

Rosaly corou.

- É, eu acho que sim. – Ele disse também corado.

Rosaly colocou a mochila do chão e de dentro dela tirou três velas que ela espalhou em uma espécie de triângulo ao seu redor.

- Para que é isso, Rosaly? – Al perguntou enquanto olhava atentamente a garota formar o triângulo com as velas.

- Você verá. – Ela disse simplesmente.

- Você vai adorar, é demais! – A Murta disse animada.

Ro sorriu para ela e depois fechou os olhos. Suspirou longamente e depois abriu os olhos novamente, desta vez encarando Al.

- Al... Lembra aquilo que aconteceu daquela vez com Scorpio... Na aula de herbologia?

- Hum... Sim...

- Bem... Eu... Ah... Observe. – Ela disse.

Al sentiu a temperatura no local aumentar, não muito, mas ele pôde sentir a diferença. Ele olhou para Rosaly que encarava a vela que estava sua frente, e então aconteceu. As velas acenderam todas ao mesmo tempo. Mas ninguém ali tinha acendido, não havia fósforos na mão de Ro, as velas apenas acenderam como se alguém ligasse o interruptor de uma luz.

- Você fez isso? – Ele perguntou.

- Sim. – Ela respondeu sorrindo.

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Olá pessoas! *-*

Sim, eu estou viva!

Hehe, eu lembrei de postar aqui hj pq... Pq EU TERMINEI ESSA FIC *-*

Gente, to tão feliz.... Ultimamente eu nao tenho conseguido terminar minhas fics, ams graças à Kami-Sama eu consegui terminar essa aqui *-*

Só falta começar a continuação (sim, terá continuação)

Ain, gente, sério to super feliz.

Bom, como daqui a dois dias é meu aniversário eu to implorando pra q vcs me deixem reviews, ok? Talvez daqui a dois dias eu poste outro capítulo. ^^

Amo vcs!

Bjus

Liligi.


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