Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 2
Capítulo 2 - A Carta.




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Capítulo 2 - A Carta

Já estamos em dezembro, hoje por incrível que pareça recebi uma carta de Hogwarts. Do próprio Dumbledore.

Ele disse que gostaria de conversar comigo, sobre o quê não falava na carta.

Como não é de costume um aluno chegar na escola no meio do ano, ele pediu para que eu fosse na escola, quando as férias do Natal começassem.

Serão 10 dias de pura curiosidade.



Flashback On

Eu estava em meu quarto na mansão Malfoy, como sempre, estava treinando meus poderes, quando Draco entrou correndo em meu quarto balançando uma carta no ar.

– Katherine, Katherine. Chegou uma carta para você. - ele falou me entregando a carta.

– Draco! Falei para você não sair correndo com a carta da Kate. - Narcisa entrou no quarto repreendendo o menino.

– Tudo bem Ciça. - foi quando eu percebi de onde era a carta. - Uma carta de Hogwarts? - perguntei estranhando.

– Não sabemos sobre o que é. Uma coruja das torres acabou de deixar a carta para você. - ela explicou.

– Abra a carta. Vamos ver o que está falando. - Draco pediu com os olhos brilhando.

Olhei para Narcisa meio indecisa e ela compreendeu.

– Acho melhor não Draco. A carta é dela, deixe ela ler sozinha. - Ciça falou, e Draco fez bico.

Ele só era assim quando estavamos sozinhos ou com a Narcisa. Lucius sempre o repreendia.

– Draco, depois eu te conto o que a carta diz. - prometi e ele saiu do quarto um pouco mais feliz.

– Depois eu também quero saber, senhorita Katherine. - Narcisa falou rindo e saiu do quarto.



Na carta dizia:

" Cara, senhorita Riddle,

Acredito que a senhorita esteja se perguntando o motivo da carta quando já estamos em dezembro.

Gostaria de conhecê-la antes de setembro que vem. Se possível, no feriado de Natal.

Anexo a esta carta, há outro pergaminho para o sr. e sra. Malfoy explicando detalhadamente sobre o período que você passará em Hogwarts.

Se puder vir até nós nesse feriado, seria bom que mandasse uma carta, para que nós nos preparemos para sua chegada.

Espero que entenda e que esteja passando bem.

Atenciosamente,

Alvo Wulfrico Percival Brian Dumbledore, diretor de Hogwarts."



No pergaminho anexo dizia:

" Sr. e Sra. Malfoy,

Devido as circustâncias (Katherine ser filha de descendentes de Gryffinfor e Slytherin), gostaríamos de conhecê-la para que não haja erros na seleção das casas em setembro.

Se for possível, gostariamos de passar com ela as férias de Natal e Ano Novo.

Esperando que estejam bem,

Minerva McGonagall, vice diretora de Hogwarts."



Depois de ler ambos pergaminhos, fui levar o que era endereçado para Lucius e Narcisa para eles lerem.

Enquanto eles liam, ambos ficaram em silêncio. Depois que se passou mais tempo do que era necessário em silêncio, Lucius deu sinal de vida e juntou as pontas dos dedos e começou a me encarar.

– Katherine, você deseja ir? - ele me perguntou sério.

Retribui o olhar até que ele desviou e eu respondi.

– Sim, eu gostaria de ir. Seria uma experiência nova. Nunca sai da mansão Malfoy, acho que vai ser uma boa. - respondi.

Eles trocaram um olhar nervoso, e Narcisa assentiu com a cabeça, respondendo uma pergunta silenciosa.

– Então no dia 20 você irá para Hogwarts e ficará lá até dia 15 de janeiro. Pode ser? - ele perguntou procurando algum sinal de medo ou preocupação em mim.

– Claro. Começarei a arrumar minhas coisas à partir de agora. - falei me levantando e me dirigindo para as escadas.

Flashback Off



20 de dezembro...

Estamos em frente aos portões da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts esperando que o Filch venha até aqui abrir os portões.

Sim. Eu nem estudo na escola, mas sei o nome de alguns funcionários. Lucius faz parte do conselho da escola, e sempre me manteve informada.

– Katherine, você tem certeza que vai ficar bem? - Narcisa me perguntou pela centésima vez.

– Narcisa, eu ficarei bem. Eu vou estar em Hogwarts lembra? - perguntei rindo irônicamente.

– Katherine querida. Você nunca ficou muito tempo fora da mansão Malfoy. Estamos preocupados. - Lucius falou.

– Kate, você vai escrever pra gente? - Draco perguntou inocentemente.

– É claro. Mas não vou escrever todo dia. - falei me virando para Narcisa que sorriu.

– Então, você deve ser Katherina Liwener Riddle. - escutamos uma voz debochada perguntar às minhas costas.

– Na verdade, é Katherine. Katherine Liwener Riddle. Muito prazer Filch. - falei dando meu melhor sorriso cínico para ele.

Escutei ele murmurar algo parecido com "Muito prazer? Mais uma pra me atormentar." mas não falei nada.

Me despedi dos Malfoy e segui o asmático pelos jardins e depois pelos corredores do castelo.

Hoje seria a última noite dos alunos que voltariam para casa. Logo seria o jantar, mas eu não iria jantar junto com os outros.

Filch parou em frente a uma porta e abriu, sem deixar que eu entrasse.

Era uma sala de aula comum, que pelo jeito, era frequentemente usada. Uma professora de ar severo, estava sentada na escrivaninha corrigindo alguns trabalhos.

– Profª. McGonagall? A senhorita Katherine Riddle está aqui, a aguardando. - ele falou com a mulher.

– Ótimo Filch. Diga para ela entrar, e você pode ir. Eu assumo daqui. - escutei ela falando.

Filch mandou que eu entrasse na sala e logo depois fechou a porta.

– Srta. Riddle, estou certa? - ela me perguntou.

Eu apenas assenti.

– Não é necessário ter vergonha querida. Falaremos com o diretor em 2 horas. Você irá jantar aqui comigo, se importa? - ela perguntou.

– Não senhora. Mas desculpe se for grosseria, mas qual é o seu nome? - perguntei.

Nesses momentos, a coragem e a audácia que eu sempre tenho somem. E sempre sou a menina fofa e educada.

– Não é grosseria. Meu nome é Minerva McGonagall, sou a diretora da casa da Grifinória, e vice-diretora da escola. - ela respondeu. - Deixe me ver se o que eu sei sobre você está certo. É filha de uma descendente de Godric Gryffindor, e filha de você-sabe-quem. Mora com os Malfoys, e é capaz de controlar poderes que nem mesmo eu consigo. Já me esquecia do saber profundo sobre magia negra. Estou certa? - ela me perguntou me deixando de boca aberta.

– Como...como a senhora sabe de tudo isso? - perguntei chocada.

– Querida, como é do seu conhecimento, eu acho, poucos sabem que você existe. Em outras palavras, poucos sabem que você-sabe-quem teve uma filha. Não sei se você sabe, mas o Ministério possui todos os registros de magia praticada por menores. Quando a sua magia se mostrou, foi uma coisa que o Ministério nunca tinha visto, e foi investigado. Hogwarts foi avisada e desde então, nós ficamos de olho em você, junto com o Ministério. - ela explicou.

– Pensei que magia praticada por menores, em residência bruxa era mais complicada de se resolver. - falei.

– Na época, os Malfoys não tinham permissão para tal magia. Sua família foi investigada e foi descoberto que sua mãe era descendente direta de Gryffindor. Seu pai, por incrível que pareça, parece ser descendente direto de Slytherin. Por esse motivo, pedimos para que você viesse até nós. Queriamos cenhecê-la. Você não será uma aluna tão fácil de ser selecionada.O chapéu seletor vai precisar analisar sua mente cuidadosamente, e no último dia que você for ficar no castelo, iremos selecioná-la. Assim, no dia 1 de setembro, você passará pelo chapéu já sabendo qual será sua casa. - ela falou sorrindo para mim. - Vou terminar de corrigir esses trabalhos e vou levá-la para jantar. Fique a vontade.

Coloquei minha mala sobre uma mesa, e fiz uma poltrona confortável aparecer para mim sentar.

– Menina, como fez isso? - Minerva perguntou pasma.

– Isso o quê? - perguntei assustada.

– Você tem varinha? - ela perguntou me analisando.

Neguei com a cabeça.

– Então como você fez essa poltrona aparecer do nada? - ela perguntou.

– Assim. - falei fazendo um gesto com a mão, e outra poltrona idêntica apareceu ao lado da primeira.

– Como isso é possível? - ela se perguntava.

– A senhora mesmo falou que eu sou capaz de controlar poderes que nem mesmo você consegue. - falei, e fiz com a uma das poltronas sumisse.

– Você é mais incrível do que imaginávamos. - ela falou sorrindo e voltou sua atenção para os trabalhos.

Meia hora depois, ela se levantou e pediu que eu a acompanhasse. Ela me levou para uma sala no mesmo corredor, só que não estava arrumada como uma sala de aula, parecia mais uma sala de estar.

Descobri segundos depois, que seria ali que iríamos jantar, para depois ir conversar com o professor Dumbledore. Comemos em silêncio, e assim que terminei de comer, Minerva me levou para um corredor no quarto andar, que terminava em uma estátua de pedra. Ela falou uma senha e a gárgula saltou para o lado, revelando uma escada.

– Essa escada a levará para o gabinete do diretor. Ele está a esperando. - ela falou sinalizando para que eu subisse.

Subi na escada, e ela me levou até uma porta de latão, que estava semi aberta. Bati por educação.

– Entre.

E eu entrei pela primeira vez no gabinete do diretor de Hogwarts. Na minha frente, sentado atrás de uma escrivaninha, estava Alvo Dumbledore, me encarando através de seus óculos meia-lua.


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Notas finais do capítulo

Eu não gostei do número de reviews no capítulo anterior.Só vou postar o próximo capítulo quando eu receber 5 reviews.Espero que entendam.