Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 40
31 – Pedido de Casamento


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas lindas que leem a minha fic... ^-^
Bom, hoje não tenho muito que falar, estou muito cansada, o dia foi puxado. O mais importante eu falo nas notas final. Só para deixar claro, não sei se o capitulo ficou muito bom mas espero que vocês gostem...
Enjoy...



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– Como assim foi abra de Annabeth? – perguntei o obvio, mais tudo bem. Sentei ao lado de Annabeth na maca que me abraçou de lado repousando sua cabeça em meu ombro.

– Esse é um dos “poderes” que poucos filhos de Atena já tiveram. Eles podem causar fortes dores de cabeça e se eles não pararem eles podem fazer coisas piores que não vem ao caso mencionar. – respondeu Quíron guardando os medicamentos que ele havia usado nas meninas. – São raros os filhos de Atena que tem esse “dom”. Por exemplo, o ultimo que teve esses poderes foi há 10 anos.

– Nossa. –foi tudo que consegui falar.

Então agora além de Annabeth poder ver, ler, o que estamos pensando, agora ela pode dar uma bela dor de cabeça nos outros também, se não coisa pior.

– Como se controla isso? – perguntou Annabeth arqueando uma sobrancelha para mim, engoli em seco. Apronte alguma Jackson e estará ferrado, pensei.

– Concentração. – disse Quíron. – E não vou falar mais nada, Annabeth.

– Sorte minha. – falei baixinho.

– Você falou poderes. – disse Annabeth muito interessada no assunto. – Filhos de Atena tem mais poderes que esses?

– Todos os filhos de Deuses têm poderes que desconhecem. – respondeu Quíron. – Alguns poderes levam anos para serem descobertos e como, infelizmente, meio-sangues morrem jovens demais eles não descobrem sobre esses poderes.

– Então quer dizer que quanto mais os meio-sangues ficam vivos mais perigosos e poderosos eles ficam? – perguntou Thalia olhando para Quíron sugestivamente.

Um arrepio percorreu minha espinha. Thalia viveria por muito, MUITO, muito tempo e ela descobriria sobre muitos poderes que os filhos de Zeus têm.

–Sim. – disse Quíron. – Agora vão que já está na hora do almoço. – assim que Quíron falou soou a trombeta avisando da hora do almoço. – Vocês dois. – falou apontando para mim e Annabeth. – Estão dispensados por essa semana, podem cuidar do Damon. Vou arrumar os horários para que possam, treinar e ficar com Damon sem ficar muito sobrecarregado para vocês.

Assentimos. Aproveitei a oportunidade e contei a Quíron sobre o meu sonho com Anfitrite. Ele disse que precisava pensar e nos dispensou. Thalia saiu resmungando que Quíron nunca muda.

 Fomos para o refeitório. Almoçamos e atarde Annabeth e eu ficamos com Damon andando pelo acampamento e ficando no chalé de Poseidon de vez em quando para descansar um pouco e também porque Damon não podia ficar muito tempo no sol. Nossas fênix ficaram com a gente o tempo todo durante o dia.

Encontramos, nesse meio tempo, Tyson e ele perguntou o que tinha acontecido na missão e lhes contamos resumidamente tudo, depois ele voltou para as forjas com os filhos de Hefesto, pois estava ensinando a fazerem melhores as armas magicas e algumas coisas novas que aprendeu.

Sem querer, juro que foi sem querer, encontramos Clarisse e Chris em um momento “intimo” para não falar coisas indevidas. Saímos correndo antes que Clarisse conseguisse raciocinar de novo e tentasse nos matar.

Essa foi a primeira vez que vi o Chris no acampamento desde que cheguei. Annabeth falou que ele estava em missão e só agora voltou, antes da luta dela contra a Thalia. Pois é, parece que Clarisse e Chris estavam tirando o atraso.

Uma coisa esquisita, ou talvez muito boa, aconteceu com o Nico o que comprova o que eu vi mais cedo na hora da luta da Annabeth e da Thalia.

Ele estava com um sorriso estampado na cara o tempo todo e o mais estranho disso tudo é que todas as vezes que ele olhava para a Ashley ela ficava mais vermelha que um pimentão mais também tinha um sorriso nos lábios. Esses dois aprontaram alguma, agora não tenho mais duvidas nem uma.

Na hora do jantar já estava muito cansado. Jantei e junto com Annabeth levamos Damon para a Casa Grande, ele também estava cansado, deixamos ele com a ninfa e fomos para a area dos chalés, eu e Annabeth estávamos muito cansados para ir para a fogueira hoje.

Deixei Annabeth no chalé de Atena, não sem antes aproveitarmos um pouco – se que me entende. Entrei no meu chalé e fui direto tomar um banho. Sai do banheiro só com uma toalha enrolada na cintura, tinha esquecido de pegar uma roupa.

Coloquei uma roupa qualquer e capotei na cama. Dormi em poucos segundos, nem vi a hora que o Tyson chegou, e tive um sonho muito bom menos, é claro, o final dele que foi meio... Esquisito.

Eu estava em uma ilha, eu somente sentia que era uma ilha. O Sol estava nascendo. A areia branca, macia e um pouco quente. A agua do mar, verde-esmeralda. Olhei para os lados e cada vez mais fiquei impressionado com a beleza do lugar.

A ilha é de uma beleza inigualável e natural, parecia que não tinha sido tocada pelo homem – se foi, não mostrava.

Mais a frente vi uma cesta, daquelas de piquenique, em cima de uma tolha branca. Em volta da toalha patelas de diversos tipos de flores cobriam uma parte da areia a deixando “colorida” e linda.

Senti que tinha alguém ao meu lado, mais quando eu olhei não tinha ninguém, mas a sensação de que tinha alguém do meu lado não passava. Minha mão direita estava formigando e quando olhei para ela meu anel de compromisso estava emitindo aquele brilho que só acontece quando Annabeth esta por perto. Estranho, muito estranho.

– Baía de Sancho. – disse uma voz grave e familiar soando atrás de mim. – Linda.

– Muito linda. – concordou outra voz só que mais suave que a primeira e também muito familiar para mim.

Olhei para trás e vi meu pai, Poseidon, e Atena caminhando descalços pela praia sorrindo muito.

Atena estava com seus cabelos soltos, usando um vestido simples cinza-claro, ela deve amar a cor cinza. Ela estava segurando duas sapatilhas com a mão direita enquanto que com a esquerda ela brincava com alguma coisa que eu não distingui.

Meu pai estava com uma bermuda e uma camisa gola polo. Uma mão dele estava no bolso da bermuda e com a outra ele segurava suas sandálias.

– Posso saber por que me trouxe aqui tão cedo? – perguntou Atena indo para mais perto da agua. Ela sorriu quando a agua do mar tocou seus pés.

– Bom, primeiro vamos tomar café da manhã. – disse ele apontando para a cesta de piquenique. – O depois é surpresa.

Atena olhou desconfiada para meu pai, que tinha um sorriso torto no rosto. Ela suspirou e se abaixou colocando a mão esquerda na agua, no qual ela tinha alguma coisa, e depois levantou sem nada na mão.

Os dois chegaram em silencio até a cesta de piquenique. Atena se sentou na toalha e meu pai se sentou perto dela, tipo perto mesmo, ele colocou sua mão esquerda atrás de Atena na toalha como apoio ficando assim com seu corpo mais perto da Deusa da Sabedoria.

Atena olhou para Poseidon que nada fez há não ser sorrir e ele abriu a cesta de piquenique com sua mão direita. Meu pai começou a retirar as coisas de dentro da cesta.

– Se usar sua mão esquerda, também, vai tirar mais rápido as coisas dai de dentro se você quer usar o jeito mortal. – falou Atena encarando meu pai.

– Não, está muito bom pra mim assim. – falou meu pai ainda sorrindo.

Atena rolou os olhos e estalou os dedos. Em um segundo a cesta tinha desaparecido e em cima da toalha apareceram diversas frutas – em poucas quantidades –, uma jarra de suco, três pedaços de bolo – um de chocolate, outro de morango e outro de limão, pelo que deu para perceber pela cor do bolo, posso estar enganado quanto ao sabor deles –, talheres, dois pratos e dois copos – um prato e um copo em frente de cada Deus.

– Pronto. – disse Atena. – Mais fácil.

– Mas não divertido. – disse Poseidon fazendo um biquinho de criança.

– Porque está agindo como uma criança? – perguntou Atena pegando a jarra de suco.

– Porque eu quero. – respondeu meu pai pegando a jarra da mão dela e colocando um pouco do suco no copo dele e no copo dela.

Os dois ficaram em silencio um pouco mais. Logo os dois, em quanto comiam, comentavam uma coisa ou outra sobre sei lá o que eu não estava mais prestando tanta atenção assim neles mais sim em uma figura estranha que olhava para os dois, ela estava não muito longe dali.

A figura não fazia quase nada, vez ou outra tremeluzia mais logo voltava ao normal. Pensei em ir até lá, mais não sabia o que aconteceria se saísse de perto do meu pai e de Atena, afinal esse sonho tem haver com eles. Será que se eu saísse de perto deles eu acordaria?

Quando decidi ir até lá, atrás da figura, a voz de Atena me fez parar e voltar à atenção para eles.

– Já tomamos o café da manhã, agora me conta o que mais você está planejando?

Olhei para eles e não tinha mais nada lá, nada de comida, somente os copos com um pouco de suco ainda.

Poseidon sorriu e se levantou estendendo a mão para Atena que, com um pouco de duvida, aceitou. Meu pai conduziu Atena até a beirada da agua, fazendo com que os dois ficassem com os pés na agua.

– Pode se sentar? – perguntou meu pai.

Cara, estou entendendo cada vez menos o que ele esta pretendendo fazer e o porquê de eu estar aqui vendo isso.

– Poseidon. – advertiu Atena.

– Por favor. – pediu meu pai se sentando e indicando o lugar ao lado dele. Atena rolou os olhos e se sentou ao lado dele.

– O que você quer, pescador? – Atena perguntou um pouco nervosa.

– Sua resposta para a pergunta que eu te fiz antes de ontem quando nossos filhos voltaram para o acampamento. – disse meu pai sorrindo.

Atena mordeu o lábio inferior parecendo nervosa. Tentava gritar para ela responder logo a pergunta que meu pai fez, mesmo que eu não faça a mínima ideia de qual seja a pergunta do meu pai, queria ir embora desse sonho estava ficando tudo muito confuso.

– Sabe, você esta demorando muito para me responder. – disse meu pai incomodado por Atena não falar nada a um bom tempo. – Você me disse que ia dar a resposta hoje.

– Mais eu não pensei que você ia querer a resposta tão cedo assim. – falou Atena voltando a encarar o mar.

– Estou esperando há muito tempo. Não tem nada que nós impeça. Até seu pai concordou, a contra gosto mais concordou. – disse Poseidon e pegou o rosto de Atena entre suas mãos virando o rosto dela a fazendo olhar para ele. – Casa comigo Atena?

Tudo bem, meu pai pediu Atena em casamento. Nossa, isso sim que é surpresa, talvez nem tanto assim mais eu estou um pouco surpreso por ser assim tão de repente.

– Poseidon, eu não sei como nossa relação pode dar certo. – disse Atena calmamente. – Como posso aceitar seu pedido?

– Não existe um modo de tudo dar certo e é por isso que faz a vida valer a pena. Arriscar, confie em mim Atena e eu prometo, juro pelo rio Styx que te farei a deusa mais feliz do mundo e do Olimpo.

– Somos imortais...

– Atena. – disse meu pai calmamente interrompendo ela, o que não é uma coisa aconselhável a se fazer se você conhece o temperamento da Deusa da Sabedoria e Estratégia em Batalha. – Eu te amo.

Atena somente encarava meu pai que se aproximava mais da Deusa que não fez nada, deixou ele se aproximar até ele tocar seus lábios nos dela. Desvie meus olhos dos dois, não ia fcar vendo os dois se pegando.

A agua do mar parou. Ela não fazia nem uma movimentação. Em um ponto no mar alguma coisa subiu sobre as aguas e ia em direção aos dois que agora se encaravam.

Os olhos dos dois estavam com um brilho diferente que eu sabia bem o que era. Queria gritar para Atena aceitar logo o pedido, não estava mais aguentando ficar nesse sonho queria sair logo daqui.

Uma tartaruga-marinha apareceu sobre a superfície e chegou mais perto de Atena. A Deusa da Sabedoria colocou a mão na boca e seus olhos se arregalaram quando a tartaruga parou em sua frente. Um filhote de tartaruga-marinha estava nas costas da tartaruga e o filhote estava com um anel com uma pedra que eu não reconheci, mais que era da cor do mar, em suas costas.

– Atena, aceita casar comigo? – perguntou meu pai.

Atena não respondeu somente beijou meu pai com fervor derrubando ele de costas contra a areia. Para mim esse foi um “CLARO QUE SIM PESCADOR IDIOTA”, é mais ou menos assim que eu acho que Atena falaria para o meu pai.

– NÃO! – gritou alguém atrás de mim.

Me virei na direção do grito e constatei que era da figura que eu estava observando agora a pouco.

– O que você está fazendo aqui? – gritaram Poseidon e Atena juntos irritados.

Acordei sobressaltado. Minha respiração estava o ofegante. Deitei de novo na cama e fechei os olhos. Quem será aquela figura?

Tyson, ainda, dormia sossegado. Dei de ombros, ele dorme sossegado sempre.

Me levantei e fui para o banheiro. Joguei agua no rosto e escovei os dentes ainda pensando no sonho. Esse sim eu poderia dizer que era um sonho de meio sangue mais legal que eu tive, mas se não fosse aquele grito que me despertou teria sido melhor.

Fiquei feliz por Atena e meu pai sobre o casamento, mas a forma como eles gritaram com aquela “figura” me deixou com um mau pressentimento muito mau mesmo. Se dois Deuses ficaram tão exaltados assim com aquela figura imagino que perigo ela proporciona para os outros.

Voltei para minha cama e o sonho ainda não sainha da minha cabeça, por mais que eu tentasse não sainha. Sentia que tinha alguma coisa de importante que eu deveria ter reparado, mais nada me vinha a cabeça.

Escutei batidas na porta. Caminhei devagar até a porta e a abri. Annabeth estava parada com sua faca em punho olhando para mim com uma sobrancelha arqueada, por instinto recuei um passo para trás.

– Eu juro que eu não fiz nada. – falei levantando as mãos em forma de rendição.


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Notas finais do capítulo

Esse é o capitulo. Espero que tenham gostado... Gostaram? Reviews? Recomendações?
Tenho uma coisa importante para dizer para vocês, caros leitores, que é... ... ... Só faltam mais três capítulos. Pois é, a fic está no final, mas não se esqueçam de que tem a segunda temporada e eu estou tendo um monte de ideias para ela e mais algumas surpresas...
MUITO obrigada a todos vocês que leem a fic... Bjs ^.^