Escolhas escrita por kathleen_Shadow


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Desculpa por ter demorado para postar!
Por favor, não abandonem a fic.
Agradeço por todos os reviews.
Esse capítulo ficou um pouco grande, espero que gostem e não cansem de ler.

Peço desculpas por qualquer erro, qualquer dúvida mandem por reviews, eu escrevi tudo de noite, por isso vcs podem achar algumas coisas confusas, se for o caso esclarecerei tudo com prazer. Eu me esforcei para fazer um capítulo bom!

Boa leitura!



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Hermione saiu da sala em direção a porta lateral, que dava para uma pequena cozinha, mesmo eles tendo acesso à cozinha da escola, McGonagall explicara que se eles quisessem comer algo no meio da noite ou, no caso de Hermione, preparar alguma receita trouxa que os elfos da escola não conheciam, eles teriam esse espaço a disposição. Ela ficou encantada com o local, era aconchegante e ao mesmo tempo espaçoso, nas prateleiras haviam os mais variados ingredientes, e, para sua felicidade, eletrodomésticos trouxas, encantados para funcionar sem eletricidade. Ela preparou um suco e foi conhecer seu quarto.

Assim que abriu a porta ela parou admirada, o quarto era enorme, decorado com as cores da Grifinória, tinha uma cama enorme no centro, pufes espalhados pelo quarto e um sofá de três lugares, a parede oposta estava com as cortinas abertas revelando a mais bela vista que alguém pudesse imaginar, as portas de vidro davam para uma sacada, onde podia-se enxergar toda a extensão do Lago Negro, a Floresta Proibida e até mesmo ter um vislumbre de Hogsmeade ao longe, o teto do quarto era encantado, por estarem em uma torre o feitiço permitia que a cobertura ficasse invisível, permitindo a vista do céu, como se estivesse ao ar livre. Uma porta lateral dava para um pequeno closet, onde havia um armário branco com as roupas da garota cobrindo uma das paredes, as outras paredes eram cobertas por espelhos que iam do chão ao teto, o local era todo branco e bem iluminado. De volta ao quarto ela começou a arrumar suas coisas, colocou os livros em uma pequena estante ao lado da escrivaninha onde depositou penas, pergaminhos e o restante do material escolar, espalhou fotos suas, com seus parentes e amigos por todo o quarto, algumas se moviam e outras, trouxas, permaneciam congeladas no momento em que foram tiradas. Na penteadeira ela colocou seus perfumes, maquiagens, e outras caixinhas com acessórios e jóias.

Depois de organizar tudo ela sentou-se à escrivaninha e começou a adiantar os deveres que ela imaginava que os professores fossem pedir nas primeiras semanas de aula. Precisaria de todo tempo livre possível, e mesmo após sua mudança não perderia o posto de melhor aluna da escola por nada, sem falar que precisava manter as aparências para evitar interrogatórios dos amigos.

Já havia passado das duas da manhã quando a garota parou de escrever. Olhando para a montanha de pergaminhos sorriu satisfeita, pelo menos dois meses de trabalhos já estavam prontos. Era hora de voltar seus pensamentos para suas prioridades. A reação de Malfoy fora exatamente a que ela esperava, ela conseguiu deixá-lo confuso, e ainda mais curioso, ela riu ao pensar em como o cérebro dele iria conseguir administrar as emoções que o garoto, com um certo empurrãozinho da parte dela, estava sentindo. Em breve ele começaria a baixar a guarda, e ela estaria lá, pronta para atacar.

Ela foi para o closet e trocou de roupa, colocou uma camisola branca de cetim, era um pouco curta, deixando as pernas dela a mostra e o decote realçava os seios da garota, ela adorou a imagem refletida no espelho. Saiu do quarto em direção à cozinha, iria preparar alguns sanduíches para comer enquanto explorava a pequena biblioteca particular dos monitores. Quando começou a pegar o que iria precisar para o preparo do lanche começou a imaginar se o seu colega de dormitório iria conseguir dormir, ela não entendia por que tanto medo de estar no antigo quarto de Voldemort, ainda mais se levasse em conta que a pessoa que sentia esse medo era um dos servos do mesmo. Ela se divertia com isso, estava começando a entender o prazer que os sonserinos sentiam quando atormentavam os alunos de outras casas.

Draco não conseguia dormir, por mais que estivesse cansado não conseguia conter as preocupações que povoavam sua mente. Lembranças de tudo que acontecera em suas férias dominavam seus pensamentos quando ele fechava os olhos, e ao tentar mudar o foco de seus pensamentos deparava-se com a Granger e todas as dúvidas, que ele não entendia por que, precisava responder, a missão suicida que ele teria que cumprir era outro fator que tirava o sono do loiro, e mesmo achando idiota ele não conseguia evitar o medo que sentia ao pensar que aquele quarto já fora do Lorde das Trevas, ele sabia que no sexto ano Voldemort não tinha aquela aparência assustadora que ele tinha agora, mas a imagem que Draco tinha dele era mais que suficiente para deixá-lo enojado. Desistiu de tentar dormir e foi buscar algo para comer na cozinha. 

Ao entrar parou imediatamente, piscou algumas vezes pensando que estava tendo algum tipo de alucinação, escorada na mesa estava a mais bela criatura que ele já havia visto, parecia um anjo, cachos perfeitos caindo displicentemente pelos ombros, um corpo com curvas maravilhosas, escondidas por um pequeno pedaço de pano branco como as nuvens, que refletia a fraca luz do local. Ele não sabia dizer quanto tempo ficou ali olhando aquela imagem divina, até que a presença dele foi notada.

- Perdeu alguma coisa Malfoy? - disse Hermione friamente, ela percebeu com diversão o choque do garoto, pelo visto ele não havia notado que era ela que estava ali.

Draco não sabia o que fazer, logo que ouviu aquela voz soube que a imagem que admirava era da sangue-ruim, ele não sabia mais o que pensar. O belo anjo que ele estava venerando a pouco desaparecera, agora havia um demônio em sua frente, talvez ainda mais atraente e com certeza muito mais perigoso, ao menos para ele. Onde ela escondia tudo aquilo? Mesmo com as mudanças no uniforme ela ainda ocultava muita coisa. A garota ainda estava na beira da mesa, olhava para ele de forma divertida. Ele tinha vontade de sair correndo daquela sala antes que caísse em alguma armadilha que ela provavelmente já estava armando para ele, mas o orgulho dele era mais forte que qualquer pensamento racional que pudesse ter.

- Eu tenho tanto direito de estar aqui quanto você, Granger. - disse, agradecendo a Merlin por conseguir manter o tom arrogante e a máscara de frieza habitual no lugar. - Se quiser sair, fique à vontade, me fará um favor se me poupar da sua presença.

- Tem certeza? - disse a castanha arqueando uma sobrancelha. - Você não parecia tão incomodado há alguns minutos.

A mente de Draco estava desesperada buscando uma saída, a grifinória estava jogando, ele teria que virar esse jogo e mostrar que era melhor que uma sangue-ruim metida a sabe-tudo, ele estava acostumado com esses desafios, afinal, era um sonserino. Confiante, resolveu fazer o mesmo que a garota, iria agir de forma diferente com ela, para que ela não tivesse como adivinhar o próximo passo dele.

- O que eu posso fazer, Granger? - disse malicioso - Antes de qualquer coisa eu sou um homem, e como tal não poderia ignorar um belo corpo feminino, principalmente quando ele se mostra de tão boa vontade aos meus olhos - falou percorrendo o corpo da garota com um olhar predatório - mesmo sendo de uma sangue-ruim como você.

A garota não pareceu surpresa com o comentário do sonserino, pelo contrário, parecia que ele havia dito exatamente o que ela esperava. Quando ela sorriu maliciosa ele percebeu que algo estava muito errado naquilo tudo. Ela não estava surpresa, envergonhada nem assustada com a atitude dele, e isso era perturbador. Ele estava perdido, só restava levar seu plano adiante e torcer para que ela não virasse o jogo, mais uma vez.

Ele havia dito exatamente o que ela esperava, as palavras totalmente fora do seu personagem habitual eram a confirmação de que ele aceitara entrar no jogo dela. Sorriu maliciosa, ele estava subestimando as habilidades dela, com certeza achava que ela fosse inexperiente e facilmente manipulada. Ela estava começando a ficar com pena dele.

- Então você admite que gostou do que viu, Malfoy?

- Como eu disse, faz parte da natureza masculina apreciar a visão de um corpo feminino, por que não olhar para aquilo que está a mostra? - disse indiferente - Mas não se preocupe, não vou me sujar com uma sangue-ruim. 

A garota sorriu ainda mais, para a confusão do loiro, ao ouvir essas palavras. Ela caminhou em direção a ele, parando a poucos centímetros, o mais próximo possível sem que seus corpos se tocassem. Seu olhar percorreu o rosto de traços aristocráticos, parou um pouco nos lábios finos, e fixou-se nos olhos azul-acinzentados.

- Quem devia se preocupar era você. Acredito que precisará de todo seu autocontrole para manter essa promessa. - disse debochando. Sorriu ainda mais diante do olhar confuso e questionador dele. - Eu sei que o gosto por tudo que é ilegal, contra as regras, proibido, é uma característica comum a todos os sonserinos. Eu vi como você olhava para o meu corpo, como você disse, é próprio dos homens sentirem atração por qualquer mulher bonita. Mas você sabe que não deve tocar em mim, meu sangue, considerado tão impuro, me faz intocável para você. Você sabe que é errado, e isso aumenta seu desejo. E saber que eu não vou cair na sua lábia como todas as outras me torna um desafio. Então, será que a serpente será capaz de resistir à tentação de provar do fruto proibido? 

As palavras dela penetravam na mente do garoto, ela estava provocando ele, duvidando da crença dele na superioridade do sangue-puro. Mas a imagem dela ali, tão perto, vestida como um anjo, com um olhar malicioso que parecia convidá-lo a cometer uma traição que a cada segundo parecia mais deliciosa, estava levando o resto de sanidade que sobrara em sua mente conturbada. Ele havia perdido essa batalha, e o pior, havia perdido pelas próprias táticas. Ele teria que tomar cuidado daqui pra frente, sabia, de alguma forma, que ela queria mais que provar que ele não resistia a ela. Ele estava enganado, ela era muito perigosa, e uma jogadora melhor do que pensara. No próximo confronto seria mais cauteloso, agora que ele sabia da atração que sentia por ela faria o possível para ficar longe de situações que ele não pudesse manter o domínio sobre seus sentidos e ações.


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Notas finais do capítulo

Críticas, elogios, comentários, mande reviews expressando sua opinião.

Mais uma vez, desculpem a demora, e não pretendo abandonar a fic de jeito nenhum, não faria isso com vcs, meus leitores.

Até o próximo capítulo, e desculpem se este não ficou bom.



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