Escolhas escrita por kathleen_Shadow


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Bom, demorou mas saiu, espero que gostem! Eu não tive tempo de revisar então peço perdão por qualquer erro.
Agradeço a todos que deixaram reviews, e espero que continuem acompanhando a fic.
Lembrem-se, os comentários dos leitores são essenciais para garantir a qualidade da fic, portanto deixem-me saber o que vcs acharam.
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/109680/chapter/10

Assim que deu os avisos para as crianças Hermione foi até a sala da professora Minerva McGonagall para conhecer seu novo quarto. Depois de ouvir o quanto a professora sentia muito pelo que acontecera nas férias elas seguiram pelos corredores até chegar à uma escada em espiral, muito parecida com a que levava ao escritório do diretor, que daria na entrada do salão comunal dos monitores. Parados em frente a escada estavam Draco Malfoy e o professor Severo Snape, a garota sorriu e deu boa noite para eles, o professor retribuiu secamente e o garoto limitou-se a olhar a garota com cara de nojo, ao que ela sorriu mais ainda.

Eles subiram as escada e chegaram à porta, a garota parou admirando as imagens entalhadas no carvalho, um leão e uma serpente, um ao lado do outro e de frente para eles, os traços eram tão perfeitos e detalhados que os animais pareciam vivos. A professora explicou que as portas eram encantadas para mostrar os animais que simbolizavam as casas dos monitores. Ela disse a senha, Lágrimas de Fênix, e as portas abriram revelando o salão comunal dos monitores-chefes. A sala era grande, tinha um sofá de dois lugares e duas poltronas em frente à lareira, uma estante cheia de livros sobre os mais diversos assuntos, duas escrivaninhas em lados opostos, o chão era coberto por um macio tapete dourado, os móveis eram verde-escuro e os alunos ficaram felizes ao ver que não haviam retratos na sala, o que garantia privacidade para ambos. Havia também quatro portas, três estavam no fim da sala e outra na lateral. A porta do meio tinha a imagem de Poseidon segurando seu tridente, a da direita tinha o símbolo da Grifinória e detalhes em ouro e a da esquerda o símbolo da sonserino e detalhes em prata, a porta lateral era mais simples e possuía apenas o brasão da escola. A professora explicou que a lareira tinha conexão com todas as outras da escola, caso eles precisassem dar algum aviso ou ocorresse alguma situação de emergência, eles poderiam avisar os colegas ou professores via flu, porém a conexão só era possível para lareiras da escola,e somente as lareiras dos professores poderiam ser usadas para retorno. Ela se despediu dos alunos desejando boa noite e avisando que eles deviam ter responsabilidade e maturidade como monitores-chefes e deviam respeitar um ao outro e deixar as diferenças de lado para fazerem um bom trabalho. Snape permaneceu o tempo todo calado e saiu sem dizer nada aos alunos.

Assim que ficaram sozinhos começaram a conhecer melhor o local onde passariam o resto do ano letivo. Embora não houvesse quadros, em cima da lareira havia uma placa de ouro com os nomes de todos os alunos que já haviam passado pelo cargo. Hermione correu os olhos pela lista e demorou um pouco mais no nome de Tom Riddle, “estranho” murmurou a garota pensativa.

- O que você disse sangue-ruim? - perguntou Malfoy, que estava olhando para o nome de seu pai na placa.

- Primeiro Malfoy, arrume um dicionário, esses seus insultos já estão ficando ridículos, sempre a mesma coisa, se sua intenção é me aborrecer saiba que me chamar assim não funciona mais. - disse a garota tranquilamente sem se virar - Segundo, não é da sua conta, eu apenas estava pensando alto, se fosse para você ouvir eu teria dito em voz alta. Mas como estou de bom humor vou responder a sua pergunta. Eu acho estranho estar na sala e no dormitório que um dia foram de Voldemort, imaginar que, alguns anos atrás, o jovem que viria a ser o maior bruxo das trevas dos últimos tempos, e causar tantas mortes e destruição, estava aqui, provavelmente os primeiros comensais se reuniram ao redor dessa lareira, e se você ouviu o que a professora falou a sala e os quartos estão exatamente como eram na época dele, vê, - disse a castanha apontando para o nome ao lado do de Tom - a monitora-chefe daquele ano também era da Grifinória, você já imaginou que o quarto e cama em que você dorme podem ter pertencido a Voldemort? - finalizou virando-se para encarar o loiro. Assim que viu a expressão de choque e horror no rosto do sonserino, o garoto estava com os olhos arregalados e, se é que isso fosse possível, ainda mais pálido do que o normal, ela não resistiu e começou a rir. - Ora, vamos Malfoy, não acredito que você está assustado com isso. Voc...seu pai é um Comensal da Morte, ele é servo de Voldemort, pensei que ficaria feliz em saber que pode compartilhar esse vinculo com o seu Lord. Sabe, orgulhoso por estar no lugar que um dia foi daquele que você tanto admira. - disse ironicamente. - Você está parecendo o Rony.

O garoto estava tão assustado que não percebeu que a garota quase dissera que ele era um comensal, para a sorte dela, mas quando conseguiu recuperar o controle olhou enfurecido para a castanha.

- Como você se atreve a me comparar com o pobretão, sangue-ruim? Eu, um Malfoy, não tenho nada em comum com gentinha como os Weasley, NADA, ouviu bem. - disse o loiro com desprezo.

- Eu não seria tão radical se fosse você, doninha, - disse a leoa calma, sorrindo de lado, o garoto se enfureceu ainda mais, como ela se atrevia a roubar aquele sorriso, só ele sorria assim, e como ela ficava atraente com ele, o loiro se assustou com o rumo que seus pensamentos tomaram, o que serviu para aumentar o seu mau humor. - eu diria que a cara de medo que você faz e o jeito que você treme quando eu digo o nome de Voldemort é idêntico ao Rony. E quanto a ser um Malfoy, lamento dizer mas seu nome não está muito valorizado no momento, sabe, ter ligações com Voldemort diminui a popularidade das pessoas.

- Você vai se arrepender por falar assim da minha família Granger, vou destruir você e seus amiguinhos patéticos. - ameaçou o sonserino contendo-se para não lançar um avada na garota ali mesmo. Mas, mais uma vez ele foi surpreendido pela atitude da castanha.

Sorrindo ironicamente ela aproximou-se em passos lentos, parando a centímetros do rosto dele, seus olhos castanhos prendiam totalmente a atenção dos olhos cinzas de Malfoy, deixando este sem reação. Ele não conseguia desviar o olhar dos olhos da leoa, como uma serpente hipnotizada, ele aguardava o próximo passo. Ela sabia que ele estava em suas mãos agora, fazia parte do seu jogo, estava vulnerável e pronto para a próxima jogada da grifinória. Tudo aconteceu muito rápido e ele estava confuso, a medida que ela se aproximava ele sentia seu coração acelerar, não sabia o que estava acontecendo, não compreendia quando ela conseguira dominá-lo dessa forma, mas sabia que naquele momento, faria todas as vontades dela, quando o ódio havia desaparecido? Ele não saberia responder, mas ao olhar para aqueles olhos castanhos ele sentira-se tomado por um desejo primitivo de agarrar a garota a sua frente e tirar aquele sorriso dos seus lábios, quem sabe com os dele, por mais que quisesse sair dali, não conseguia se mover, o poder que ela estava exercendo sobre ele era assustador. Ela diminuiu ainda mais a distancia entre eles, sempre mantendo o contato visual, seus lábios estavam quase se tocando, seus olhos castanhos brilharam vitoriosos ao perceber que ele parecia ansiar para que ela acabasse com essa distância. Mas ela não poderia fazer isso agora, ela tinha que seguir com o plano. O loiro estava fechando os olhos quando ela deixou seus lábios roçarem pelo rosto do garoto em direção ao ouvido dele.

- Não faça ameaças que não pode cumprir, Malfoy. Ninguém pode me destruir, e você não seria tolo de tentar. - sussurrou - Vou deixar essa passar pois tenho outros planos para você, mas seria sábio não testar minha paciência, você não me conhece e não sabe do que eu sou capaz. Não se deixe enganar pelas aparências.

Um arrepio percorreu o corpo do garoto ao sentir o hálito quente da garota, mas suas palavras ecoavam na mente dele. Ele ainda estava em transe e quando notou, ela estava se afastando dele, com aquele mesmo sorriso e com uma expressão satisfeita no olhar.

A raiva tomou conta do seu corpo. Sentia raiva dela, por brincar com ele desse jeito, sentia raiva de si mesmo por ter caído na armadilha dela e sentia raiva por saber que o que ela disse era verdade. Ele não faria nada com ela, não enquanto não descobrisse o significado de tudo que estava acontecendo. Por que essa mudança repentina? Qual o significado daquelas palavras? O que ela estava planejando? Eram perguntas demais rondando o cérebro do sonserino, ele precisava descansar para poder pensar direito. Dirigiu-se para a porta esquerda, jogou-se na enorme cama que ficava no centro do quarto, porém assim que fechou os olhos lembrou-se do início da conversa com a garota e levantou rapidamente, não sabia se conseguiria dormir na mesma cama que um dia pertencera ao Lorde das Trevas, tinha arrepios só de pensar nessa hipótese, suspirou, aquela seria uma longa noite.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... o que acharam?
As coisas esquentaram um pouco nesse capítulo...
Pobre Draco...
O que será que vai acontecer daqui pra frente?
Algum palpite?
Aguardo reviews!
Beijos e até o próximo capítulo!;)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Escolhas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.