Eu Gosto de Você escrita por Kitty


Capítulo 4
Capítulo 4




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1

– Owe... Ta-Tachon!!!!! Pare com isso!! – Ryo finalmente reagiu, afastando aquelas mãos de seu corpo.

– Vamos Ryo, faça esse favor para mim!

Ryo, incrédulo, não podia acreditar no que estava ouvindo. Sabia que Okura não era a pessoa das mais comportadas, apesar do rostinho gentil, pelo contrário, seu nível de malícia era até acima da normalidade, mas ele sempre foi meio tímido e calado... Não conseguia imaginá-lo agindo dessa forma tão direta.

O que estava acontecendo com as pessoas ao seu redor? Estavam todas loucas? Primeiro, a declaração anônima, depois Ueda e o bolo, agora Okura quer que ele tire a camisa?? Parecia que, desde que ele descobriu que alguém gostava dele, isso tinha atraído uma série de aborrecimentos. Como se houvesse sido amaldiçoado com uma maré de azar.
   
Era por isso que ele dispensava essas coisas de amor. Principalmente essas coisas de amor entre homens. Admitia que era divertido fazer Fanservices. Não entendia muito bem porque as fãs gritavam por que ele se esfregava em algum outro membro do News ou do Kanjani 8, mas se a audiência reagia com isso... Ryo considerava apenas como mais uma parte do trabalho. E ele era profissional. E seus amigos também deveriam ser profissionais.

– Okura... – Ryo pensou que devia agir com seriedade e usou o seu tom de voz mais formal possível. – Precisamos conversar. Isso não pode continuar.

O rapaz parou seus movimentos e olhou para baixo. Mordeu os lábios.

– Eu sei, Ryo-chan. Eu sei e foi por isso que eu te chamei aqui. Eu preciso confessar...

Oh! Então é ele mesmo! Okura, eu sinto muito... Não posso aceitar seus sentimentos.

– Gomen, Okura. Eu acho que é importante dizer as coisas de forma direta e clara, mas não posso aceitar.
– Ehh? Porque não pode me ajudar?
– Eu vou te ajudar mais se for sincero com você.

Okura inclinou o rosto para o lado e olhou para o outro com bastante atenção. Essa expressão fez Ryo se calar. Pensou que não queria magoar seu amigo, não queria ver aquele rosto se tornar triste. Isso seria constrangedor! 

– Okura... É melhor você esquecer esse sentimento. Você vai encontrar outra pessoa que te mereça mais.

O rapaz franziu a testa e preferiu olhar para chão. Ryo sentiu seu coração apertar, mas tinha que prosseguir.

– Eu não gosto de você mais do que como amigo, por isso...
– Ei? – e então Okura riu – Do que você está falando? Acha que eu estou a fim de você?

    E, então, a risada foi escandalosa. Ryo se enervou. Odiava que rissem dele daquela forma zombeteira, como se fosse um idiota quando ele NÃO estava agindo como um idiota.

– Você é engraçado, Ryo! – Okura finalmente controlou o riso – Sério... Você não faz o meu tipo, mas agradeço a preocupação!
    – Ora, seu cretino! E que história toda é essa de que "preciso te contar uma coisa... Venha em casa... Tire a roupa... Preciso te confessar que..." – Ryo afinou a voz para caçoar de Okura e, ao mesmo tempo, demonstrar a sua irritação.
– Não é nada disso! – ele voltou a rir – Eu só queria que você experimentasse essa camisa. Eu vou dá-la a uma pessoa que eu... Esta pessoa sim, eu estou gostando... – ele disse isso com um jeito tímido.

Ryo franziu a testa.

– E eu agora virei manequim???
– É porque eu não sei o tamanho desta pessoa... Vocês tem uma altura parecida, dá pra ter uma noção... Ryo, por favor, eu te peço. Me ajuda?

Ryo estalou os lábios, irritado.

    – Só se você me contar quem é? – sorriu, malicioso – Ora, ora... Então Tachon está mesmo apaixonado?
– Isso é chantagem. Por que eu deveria te contar?
– Ora, não conte. Estou indo embora. Estou cansado e preciso dormir.

    Okura viu o outro se dirigir para a sapateira, a fim de recolocar seus tênis e ir mesmo embora. Ryo não teria problema algum com a sua consciência em ir sem ajudá-lo. Era o troco por aquele cretino tê-lo assustado daquela forma.

– Tegoshi.

Ryo interrompeu seus movimentos, mas não se virou.

– Este presente é para o Tegoshi. – Okura explicou – Eu me apaixonei por ele... Está satisfeito?

Não.

Ryo não estava nada satisfeito.

2

Takki havia permanecido após o seu expediente porque precisava corrigir algumas falhas que ele tinha em algumas coreografias e aproveitou o tempo livre para ensaiar sozinho.

– Uwaaaa... Preciso de um bom banho!

Abriu a porta do vestiário e, então, ele o viu.

Diante do armário de Ryo, Yamapi colocava um envelope branco.

Confuso, Tackey retrocedeu, lentamente, sem chamar atenção do amigo e fechou a porta com cuidado. Afastou-se com pressa do local e foi para o estacionamento sem se importar com o moletom e a camiseta regata que usava para ensaiar.

3

– Isso... – Jin parou diante do seu carro e se apoiou na porta. Olhou sério para Tackey, que tinha narrado a cena que presenciou no vestiário. – Isso quer dizer que o Ryo... O Pi... Do Ryo... Ele gosta? – ele articulou bem a boca para fazer essa pergunta, embora a frase não tenha tido o mesmo empenho. Em seguida riu.
– Né, Jin, você sabe o que isso significa??
    – Sim. – ele assentiu, como um garoto obediente e sorridente – Encontro duplo!!!!! – ele vibrou, idealizando em sua mente os momentos de diversão com Kame e seus melhores amigos. Assim, ele acreditava, seu namorado não teria mais motivo para ter ciúmes de Pi e Ryo. Era como matar dois coelhos com apenas um golpe.
– Ehhh??? Encontro duplo? – Tackey o olhou com estranheza.
    – Sim, meus melhores amigos juntos e eu e Kam... Kaminha namoradA! – Jin balançou a cabeça de forma enfática e mantinha os olhos bem abertos para perceber se Tackey havia notado a sua mentira. – Imagina! A minha namoradA não vai mais implicar que eu fico saindo com meus amigos! Não vai ter mais ciúmes deles!
– Eu acho que tendo amigos gays... É aí que sua namorada vai ter ciúme!

E foi como se um raio tivesse acertado a cabeça de Bakanishi naquele momento.

    – Droga, não tinha pensado nisso.
– E, vem cá... Namorada? Você tá saindo com alguém?
    – Er... Eu estava falando hipoteticamente! Porque você tem que levar tudo o que eu digo tão a sério? – ele fez bico, impaciente.
– É verdade... Depois de anos... Eu ainda lhe dou atenção. Baka!! Deixe de desviar o assunto. Você sabe o que significa o Pi estar apaixonado pelo Ryo?
– O que pode significar além de que eles deveriam namorar?? O Pi é um cara legal pro Ryo. E o Ryo, mesmo com aquele gênio de quem parece estar na TPM todos os dias, é um cara legal também. Eu ficaria feliz por eles! – Jin respondeu, ainda emburrado.

Droga, é verdade, o Kame vai ficar ainda mais enciumado quando souber que o Ryo e o Pi são gays! E vai ficar enchendo o  MEU saco achando que a gente faz amor a três! Se bem que... Será que o Kame não aceitaria um encontro realmente duplo... Hehehehe.... Eh... Não! Não seria uma boa idéia, vai que eles gostam do Kame! Mas a gente poderia tentar com algum casal de lésbicas... Ehhhh... Isso sim! Não. O Kame vai me matar se eu fizer essa proposta... Que droga, ele bem que podia ser mais liberal!

– BAKANISHI!!!!

Uma mão pesada bateu na cabeça de Jin, retirando-o de seus desvaneios. Olhou com um bico ainda maior para Tackey.

– Você entendeu o que eu disse?
– Que foi que você disse, saco?
– Que isso significa o fim do News!
– EHHH??? Não acha isso um pouco exagerado e dramático?
– Olha... O Pi é o líder. Ele está se declarando para o Ryo. Que, até onde a gente sabe, gosta de mulheres. Ele vai dar um fora no Pi, que vai ficar arrasado. O clima no News será insuportável. E o Ryo tem outro grupo, o Kanjani 8. Provavelmente, a saída será o Ryo deixar o News e ficar de vez com o Kanjani!
– Ehhh??? Você acha?? Que dramático! O Pi consegue superar um fora do Ryo. O Ryo nem é tão gostoso assim!

Tackey ergueu a sobrancelha.

– E por acaso você o acha um pouco gostoso?
– Não foi isso o que eu disse!!! –  ele se desesperou ­– Em todo caso... Precisamos ter certeza!
– Como? O Ryo não atende o celular há um tempão e não podemos arrombar o armário dele para ver o que o Pi colocou lá.
– Pode deixar comigo! – Jin sorriu – Eu conheço o Pi... Vou observá-lo com mais atenção. – e piscou um olho, sorrindo divertido.

Tackey o olhou de lado. Bakanishi estava mesmo empolgado com toda essa história de investigação. Bem... Isso poderia ser divertido mesmo. Tackey sorriu.

Jin apenas fitou o senpai, curioso com o modo como ele o fitava. Piscou.

4

Estava feito.

Pi estava parado diante da escadaria da agência, fitando o seu celular, pensativo. Sorriu e se espreguiçou, estava se sentindo animado. Aliás, forçava a se sentir animado, uma vez que, sem carro e sem poder pedir carona naquele momento, ele deveria ir a pé até seu destino. Sacudiu os ombros. Com óculos e um chapéu mais largo, as pessoas não costumavam incomodá-lo, ficavam em dúvida sobre a sua identidade. Além disso, ele andava com bastante velocidade, sem dar tempo de alguém reconhecê-lo.

Guardou o celular no bolso e seguiu seu caminho, sem nem ao menos suspeitar daquela sombra vestida com uma japona longa que o seguia. Da mesma forma, ele não pode escutar o que essa pessoa resmungava.

5

– Droga, não acredito que perdi aquele chapéu. Era um chapéu tão legal!

– É um chapéu ridículo. – Kame bufou e preferiu olhar as outras peças naquela loja.
– É um chapéu legal, eu vou comprar.

Kame o olhou torto.

–  Faça o que quiser, só não use quando estiver comigo.

Jin o encarou com um bico. Kamenashi não entendia o seu estilo, o seu senso de moda. Mas muitas pessoas gostavam, então, era Kame que tinha um mal gosto.

– Mas era mesmo um chapéu legal... – ele tentou se convencer, enquanto batia seus dedos indicadores um no outro. –  Agora eu precisei improvisar.

Ele olhou para  máscara em suas mãos e ficou contente com a solução brilhante que teve. Até mesmo Jin se surpreendia consigo mesmo. Sua mente era por demais geniosa e suas ideias, nem sempre compreendidas pela maioria, eram sempre boas.

Agora, não tinha mesmo como Yamapi descobrir que ele o seguia naquele momento. Agora, da japona e para substituir o chapéu, ele estava usando uma máscara idêntica a que Kamenashi usou no solo 1582, na temporada do começo do ano, a que representava o ciúme, a máscara do demônio Hannya.

Parou de andar ao se recordar daquele solo do namorado. O que ele estava pretendendo afinal? Matar a todos com uma hemorragia nasal? Não bastava aquele quimono que caiu bem no corpo esguio de Kamenashi, ele ainda tinha que ter uma coreografia tão... Deliciosa?

Rebolando daquela forma, deixando o ombro à mostra, soltando o cabelo sensualmente e sempre com um olhar provocante... Jin, que estava tomando água e descansando nos bastidores, chegou a engasgar na primeira vez em que assistiu a performance completa. Kamenashi, até então, havia lhe proíbido de assistir aos ensaios. Pequeno diabo, queria matá-lo do coração, só podia. Jin teve que ser hábil para disfarçar o volume que surgiu inesperadamente em suas calças.

Por baixo daquela máscara assustadora, Jin sorria debilmente ao se recodar dos passos de Kamenashi.

Era uma pena que aquele quimono teve que ser devolvido... Jin chegou até a subornar o responsável pelo figurino, mas aquele cretino era honesto demais. Kamenashi, penalizado com a sua situação, comprou outro quimono, bonito, mas não era o mesmo. Não era sequer parecido. Então a fantasia sexual do Bakanishi ficou pela metade. Essa era uma de suas grandes frustrações na vida.

E, então, ele se deu conta.

AONDE ESTAVA PI?

Correu, desesperado, pela direção que ele sabia que o amigo costumava seguir para ir embora.

6

–  Ah... O lámen daqui é realmente uma delícia! –  Koki dizia, enquanto saía do restaurante acompanhado de Kame e Junno. –  Are?! O que diabos é aquilo?

O rapper apontou alguém do outro lado da calçada. Kame estreitou os olhos para tentar identificar a curiosidade do amigo, mas foi Junno quem descobriu o que era primeiro.

–  AH! Porque uma pessoa estaria usando aquela máscara no meio da rua? Ah... A moda de Tóquio anda mesmo cada vez mais estranha...
–  Eh? Que coisa mais esquisita. –  Kamenashi concordou –  Deve ser um lunático e... Esperem! Não é o Yamapi ali mais a frente?
–  Sim, é ele. –  Koki confirmou.
–  AH! Aquela japona!

Koki e Kame olharam para Junno, que já se via muito assustado.

–  Parece muito a pessoa que me seguiu... É a mesma japona, tenho certeza. E agora ela está seguindo o Pi?
–  Eh?? É uma viciada em Johnnys? Isso é perigoso!! –  Kame inclinou o rosto e franziu a testa –  Quem será a próxima vítima?!
–  Não mate o Pi e eu antes do tempo, Kame... Onegai shimasu. –  Junno choramingou.
– Hum... Essa pessoa parece estar seguindo uma ordem de beleza... Primeiro o Junno... Depois o Yamapi... – Kame continuava a refletir, com a mão no queixo, sem prestar atenção em Junno – Hum... Vai demorar até chegar em mim. – e, então, pensou em algo. Bateu no ombro de Koki, animadamente – Ah, você tem sorte! Parece que ela te pulou!
– O que você quis insinuar com isso? – Koki semicerrou os olhos.
– Em todo caso, é a nossa chance, Junno! Vamos segui-lo!
– Ehhh?? – exclamaram os outros dois.
– O que está acontecendo, afinal?

Kame seguiu na frente, sem muitos detalhes, enquanto Junno explicava ao amigo rapper sobre a pessoa que o perseguiu da outra vez.

7

Saiu do banho usando apenas uma bermuda. Estava terrivelmente cansado, mas, inacreditavelmente, não conseguia dormir. Tomou um pouco de leite quente. Tentou ler algo para ver se atraía o sono.

Por mais que tentasse se enganar, ele sabia muito bem o que o incomodava a ponto de perturbar suas horas de descanso.

- Eu me apaixonei pelo Tegoshi.

Certo. Ryo admitia que não era nada surpreendente alguém se apaixonar por aquela coisinha irritantemente alegre que adora se vestir de garota. Muito pelo contrário. Com aquele sorriso que era uma mescla de gentileza, timidez e culpa – porque Tegoshi sempre parecia um pouco culpado ao sorrir? Talvez porque vive aprontando? Ryo achou que não era o momento apropriado para divagar sobre isso –, uma voz maravilhosa e uma beleza cativante, ainda que um tanto infantil, Tegoshi era um dos artistas mais populares do News. Tanto entre as mulheres quanto entre os homens.

No grupo mesmo, por ser o caçula, todos os demais integrantes o tratavam como um mascote. Massu era super possessivo e ciumento quando o assunto era Tegoshi e admitia em público que jamais gostaria de que uma amiga sua se aproximasse de Tego para namorá-lo. Keii era todo alerta, como um irmão mais velho muito amoroso. Shigue, apesar de ter a mesma idade de Tegoshi, sendo somente alguns meses mais velho, mantinha uma amizade que também beirava a proteção, mas sem os exageros de Keii. –  Pobre Keii... Pensando nisso, não era nada fácil tomar conta daquele endiabrado. Lembrava-se do mais velho do News sempre correndo atrás do mais novo insistindo para ele não sair correndo pelos lugares com os cabelos molhados, sem camiseta, enquanto estava gripado.

E Yamapi...

Ryo franziu a testa. Pi era o maior mistério de todos os tempos desde 1985. O moreno desconfiava que a mãe do amigo sofreu muito para entender os pedidos de seu filho recém-nascido, pois se atualmente era difícil descobrir o que ele pensava, o que dirá na época em que não sabia falar?

Pi era sociável, sabia se divertir entre seus amigos, mas sua personalidade sempre foi mais reservada. Poucas vezes alguém o escutava falando sobre seus problemas particulares. Às vezes, o líder do News o procurava, mas sabia que a sua maior fonte onde ele depositava seus segredos era Bakanishi Jin. O porque Pi confiava tanto naquele lesado, era outro mistério.

Era por essa personalidade dúbia que Ryo não sabia dizer se Pi tratava Tegoshi como um irmão caçula, assim como Keii, ou se ele teria uma pequena queda pelo garoto. Às vezes, o fanservice praticado por Tegopi o confundia.

Tegoshi vive dizendo que admira Yamapi. Sempre deixando no ar se essa admiração ia além do profissional. Mas Tegoshi era um pequeno diabo. Não faz pouco tempo, ele não estava se engraçando com Kamenashi? Existem boatos de que os dois farão uma novela em breve e possivelmente nem a inicial do KAT-TUN vai escapar dos agarramentos do caçula do News.

Contudo, a conclusão a que Ryo chegava é que, pelo comportamento igualmente duvidoso de Tegoshi, talvez Pi tivesse se apaixonado... Ainda estava fresco em sua memória aquele abraço por demais dramático que Yamapi deu em Tegoshi após o solo Stars, num show em 2007.

Tudo bem. Ele admitia que a letra da música era emocionante, ainda mais se levar em conta de que Tegoshi a escreveu. E a escreveu em um momento muito difícil para todos eles: quando o grupo esteve separado. Ainda assim, aquele abraço foi inapropriado e não tinham combinado nada disso durante os ensaios.

Ryo sentiu sua mão doer e se deu conta de que seus dedos estavam apertados com força. Que droga, por que tinha que lembrar sobre isso? Era melhor pensar em outra coisa.

– Esse presente é para o Tegoshi.

Lembrou-se da voz de Okura. Do seu riso envergonhado, seu olhar hesitante, seu rosto, enfim, apaixonado.

Isso também não era bom de se pensar agora, se ele queria mesmo dormir.

Que diabos.

Okura apaixonado por Tegoshi?

Sacudiu a cabeça. Era melhor voltar a pensar no News.

Sim, Tegoshi era o mascote de todos eles. Um garoto que devia ser cuidado por todos e que fazia a todos muito felizes. Se todos já haviam caído nos truques de Tego, também já foram alvos de sua cordialidade. Uma palavra amiga, um apoio, um riso... Até mesmo uma piada mais leve para fazer rir a quem estava sério no momento.

Sorriu. Para todos, Tegoshi era um membro importantíssimo.

Mas...

E, em particular, para ele. Nishikido Ryo.

O que Tegoshi representava?


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