Acreditar no para Sempre. escrita por Deeh-chan


Capítulo 1
O lenço escondia o sorriso.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem.
Neste capitulo tudo começa, de um jeito bem fofo.

Reviews?



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Eu Tinha motivos para não acreditar que algo duraria para sempre em minha vida. Desde a minha adolescência eu vivo na escuridão das nuvens, tentando assim evitar o sol. Como uma mulher poderia ser amada e desejada se nem ao menos poderia amar? Sofro com a solidão a muito tempo, tanto que eu já me acostumei a continuar só.

Morávamos Nova York, minha família e eu, em um bairro de classe media rica de são Francisco. Eu nasci e fui criada para sobreviver, e nunca ousei sair deste país. Sendo que o meu sonho era justamente poder sair e conhecer outras culturas, principalmente a japonesa, mais este seria um sonho com o prazo esgotado.

Tenho Vinte e três anos. Sou uma típica moradora americana, apesar de ter a rotina completamente diferente. Não tenho a mesma energia de uma garota da minha idade, não namoro, quase nunca saio sozinha, e antes disso tenho de repousar e visitar o Doutor Chairman quase todos os finais de semana diagnosticar os avanços do tratamento.

Não se assuste, não é você quem deve se assustar, e sim a mim, que a todo minuto vive apreensiva e angustiada, mesmo assim não me deixo abater e sinto essa ânsia enorme pela própria vida. Eu adoro viver, mais sinto que eu não sou para sempre.

Tenho Leucemia, mais conhecida como Câncer no sangue. Uma doença que mata por dentro atinge o sangue e assim todo o corpo. Os médicos sem mentiras me disseram que a única hipótese de melhora seria uma reposição da medula óssea, e olha que ironia, estava em

Falta. Mais eu não ligava, esperava tocar a vida o mais normal possível, ate que tudo acabe, afinal, não tenho nada que me prenda a este mundo.

Agora vou lhes falar um pouco de mim. Como já disse tenho Vinte e três anos se querem saber como eu sou basta imaginar uma mulher bela, alta, elegante, com os cabelos curtos e quase escassos, rosados e que misturados aos meus olhos verdes me fazem parecer com as flores de cerejeira, e olha que coincidência, meu nome é Sakura Haruno.

 ‘’ Mesmo que eu pareço triste, saiba que eu sempre vou sorrir para você, pois e assim que eu quero que se lembre do meu rosto, sempre sorrindo. ’’

                                            Relatos de um diário rasgado.

                                                                 

Nossa historia começa em um amanhecer de primavera, a estação em que as flores brotavam sem licença sobre o solo pouco fértil, e graças a este país diga-se ‘’Poluído’’ as pobres mal passam de um dia.

Como sempre fazia, levantava cedo, tomava o café, arrumava uma roupa adequada, uma que me deixasse bonita, ao menos um pouco. E sempre que eu me olhava no espelho, tentava imaginar o longo cabelo que tinha, para então superar o mínimo, sabendo que um dia eu fora bela assim.

‘’Leves pancadas de chuva ameaçaram nossa cidade jovens estudantes levem suas sombrinhas, e você que sai de casa, preparasse teremos a passeata de primavera o evento mais aguardado, depois do natal, venha apronte-se’’

O locutor gritava em meio à rua lotada de gente, e nesse mundaréu aquele pingo de gente rosada era eu.

__Licença, licença senhor, deixe-me passar, licença... –Eu corria as pressas para chegar à casa da minha melhor amiga.

__AH! Garota! Que luxo este casaco, que fofo estes sapatos, Meu Deus que lenço de cabelo show de bola, você trouxe alguma coisa para mim?!

Hanabi Hyuuga

Ela era uma garota mimada e rica. Sendo Nove anos, mais nova que eu, mesmo assim a considerava muito minha amiga confidente. Seu Nome era um dos mais reconhecidos da America, Hyuuga cosméticos. O pai dela era um rico ranzinza, e mal ligava para filha, então eu teria de ser uma ‘’Mãe’’ Na verdade teria de enchê-la de presentes.

__Entra! Quer um chocolate quente? Eu sei preparar um que é uma beleza!

Enquanto eu entrava devagar, percorrendo os olhos pelo apartamento cheio de Pôneis, porcelanas, ursinhos, fotos, enfim, era muito estranho.

__Olha... -Eu Retirava da bolsa uma sacola cheia de coisas. __Olha só, passei ali e...

__Ótimo! –Ela arrancou a sacola da minha mão, só que quando abriu não viu o que queria.__Mais?

Eu me aproximei a olhando com um leve sorriso.

__São remédios, meus, para você eu trouxe um beijo... –Então peguei em seu roso, e lhe deu um beijinho na face rosada.

Ela resmungou, fez uma cara de emburrada, e logo respirando fundo sorrio.

__Sou muito idiota não é mesmo? Creio que você deve me achar interesseira...

Ela fazia um ar triste e confuso.

__Não meu Anjo... –Eu andei ate a pia, donde ela havia deixado uma panela de chocolate quente ferver. __Na verdade você esta em idade, você é alguém que eu nunca posso ser...

Eu cheguei ate a pia, e peguei um pano e logo a panela e despejei o chocolate que já estava ate amargando de tanto esquentar, e coloquei em dois copos.

__Segure... –Eu lhe estendia um copo delicioso de chocolate quente.__Foi você que fez, eu só desliguei o fogão... –Então lhe dei um sorriso.

__Obrigada... –Ela pegou, assoprou e logo bebeu.

__Como vai seu pai? –Eu puxei uma cadeira e me sentei ao seu lado na mesa redonda de um apartamento colorido.

__Nem me fala dela, inclusive me mudei para cá porque brigamos de novo...

__Se mudou?! Agora e permanente?A Hinata vai querer ficar com você tanto tempo assim? –Eu ficava surpresa.

__Talvez, ela ta namorando, agora mal passa aqui pra me ver...

__Mais...

Quando eu iria conversar com ela e lhe dar conselhos, meu celular vibrava.

__Espere, um minuto... –Eu me levantei as pressas, a deixando sozinha na mesa, com um chocolate quente, e os olhos pequenos e prateados tristes.

Atendi ao telefone.

__Oi?

__Sabia que é bom ouvir a sua voz...

__Sasuke...  

__Claro, olha, to esperando você aqui tem que chegar agora perto do museu, se não a amostra começa sem você!

__Mais, eu to com a Hanabi...

__Traz ela, afinal, é uma exposição de primavera... –Eu escutava risadinhas.

__Tudo bem, eu levo mais você vai pagar o algodão doce! –Eu fazia uma voz de mandona.

__Pode ser, Ah! Sabia que vai ter flores de cerejeira dessa vez, vai ser especial...

Nesse momento minha mente voou longe naquelas palavras.

__Especial...

__Espero vocês Beijos!

__Tchau!

Logo ele desligou.

Especial. O que seria especial para mim? Eu não sei, mais sentia que seria de alguma forma um momento único e especial, mesmo sem ter a mínima idéia do que eu guardaria deste encontro.

__Hanabi!

__Oi? –Ela se virou com a boca cheia de chocolate.

__Arruma, vamos à amostra, vou te levar, vai, vai!

__Nossa! Vou encontrar meus amigos! –Ela levantou da cadeira e pulou alegra ate o cabide donde estaria seu casaco.

__Vamos!

Logo estávamos apostas para um dia de diversão. A tarde chegava, o dia se transformava em um doce por do sol, e La estávamos a desfrutar da bela exposição que passava a nossa frente. Balões, carros cheios de flores, magníficas esculturas, ate mesmo de gelo, e logo uma chuva de flores sobre nossas cabeças quentes.

__Então se divertiu?! –Ele me perguntou gentilmente, com um sorriso.

__Nossa... –Eu respirei fundo.__Ta tudo tão lindo não é?!

__Esse ano eles capricharam... –Ele afirmou.__Vamos beber alguma coisa juntos, eu...

__Vou tomar um ar! –Eu saio sorridente.

O deixando um pouco constrangido, e logo com certa raiva.

__Nossa, que sufocante tanta gente... –Eu respirava um pouco ofegante.

As pessoas ficaram para traz, eu sai de perto do movimento, respirar um pouco aliviada, pois estava passando mal.

__Ai, respira... –Eu escorei em uma arvore que dela caiam as flores e as folhas.__Nossa, que aperto... –Eu alargava um pouco a blusa.

Fechava os olhos, e logo me deixei cair pela grama e o tronco da arvore, respirando o ar puro que viria de seus galhos balançados pelo vento.

__Ai que dor, graças a Deus não é nada...

Meu lencinho de cabelo caiu, me deixando sem ele.

__Perfeita!

__O que?! –Eu me virei um pouco ofegante, e logo dava de frente a uma figura que me observava com uma câmera na mão.__Quem é você?!

Logo um fleche clarão, e então uma foto batida.

Ele retirou a câmera de frente do rosto, refletindo um sorriso para mim

__Oi... –Ele acenava.

Meio tímido eu podia ver. Um homem loiro de olhos bem azuis, nada de mais era comum na America, mais bem humorado como ele acho que não.

__Desculpe senhorita, atrapalhar seu descanso... –Ele se curvava como se eu fosse uma rainha.

__Por favor, pare com isso! –Eu o ignorei e voltei a respirar, pois cada vez mais meu coração apertava.

__Esta tudo bem?! –Ele parou com as palhaçadas aos me ver daquele jeito.

__Vai ficar melhor... –Eu respirava ofegante.__Pega o lencinho para mim, por favor?

Eu apontava para o paninho branco que voou com o vento.

__Claro... –Ele foi ate ele, e logo se aproximou com o mesmo em suas mãos.__Aqui esta...

Ele me estendeu.

__Obrigada... –Eu fechei os olhos.

Concentrava-me na respiração, no vento, tentava me acalmar, eu sabia que estava tendo uma crise por causa disso.

Então eu senti o pano em meu rosto. Abrindo os meus olhos, eu o vi atento ao toque do pano em meu rosto, enxugando assim o suor.

Eu sorria.

__Tudo bem... –Peguei o paninho de suas mãos.

__Você esta melhor? –Ele se sentou na minha frente, e eu escorada na arvore, ficamos os dois constrangidos, debaixo de folhas e junto ao vento que ali batia.

__Claro... –Eu então amarrei o lencinho ao cabelo.

__Espera!

Eu paro.

__O que?! –Eu estava com as mãos erguidas, prestes a amarrá-lo a minha cabeça, mais ele então levou suas mãos ate o ligeiro pano, e o tirou das minhas mãos me impedindo de amarrá-lo.

__Deixa sem, você fica muito mais bonita...

Eu nada fiz nem falei, fiquei o olhando sorrindo para mim, tímido, e vendo o pano em suas mãos, me sentia livre daquilo.

__Porque? –Eu corei.

__Simples, desse jeito eu consigo ver o seu sorriso...

Os leves pingos de chuva de um por do sol começaram a cair, as pessoas corriam de leve da pequena garoa, abrindo suas sombrinhas, mais nós continuamos ali, protegidos pela mesma arvore.

Continua.


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Notas finais do capítulo

Se vocês estão se perguntando... Sim, o Sasuke gosta dela, isso levara a uma intriga amorosa.
Até o Proximo.
Beijos.



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