Second Chances escrita por nathyfaith


Capítulo 5
Charlie, pai super-protetor


Notas iniciais do capítulo

Oiee!
Mais um cap. pra vcs! Espero que gostem ;)



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POV Jake




Se antes Bella era linda, agora ela estava simplesmente divina. Parecia um anjo quando se virou na cadeira e me olhou insegura. Sorri para ela dizendo:



– Sinceramente, eu não saio do seu lado nunca mais, primeiro porque você sempre foi linda e agora, bem está perfeita, e segundo porque você é minha amiga, não dá pra deixar marmanjo dando em cima de você não. – Rimos juntos e passeamos depois ela me deixou em La Push e observei seu carro sumir na estrada.


Sem pensar duas vezes disquei para o celular do Charlie, era melhor eu informar ele.



– Charlie Swan. – Ouvi o pai de Bella dizer no outro lado da linha.



– Charlie, oi! É o Jake! Tudo bem? – Falei animado.



– Olá Jacob, como vai? Algum problema na reserva?



– Não imagina, na verdade estou te ligando por causa da Bells.



– Aconteceu alguma coisa? – Perguntou alarmado.



– Bem.. na verdade, digamos que ela tenha feito uma mudança radical na aparência, mas hum, mas Senhor Swan não é esse o problema e sim o fato de Bella ter ficado ainda mais linda do que é.



– Jacob, o que está insinuando, garoto?



– Acho melhor o Senhor ver por si mesmo. Só te digo que a partir de hoje farei marcação cerrada ao lado dela não vou deixar ninguém machucar ela.



– Mas e o Cullen? – Disse confuso.



– Tiveram que se mudar, deixaram vários presentes a Bella incluindo uma Pick Up Ranger.



– Mas o que houve com a Chevy?



– Sei não Charlie. Só fica sabendo que ficarei mais tempo com a Bella



– Por mim tudo bem garoto, sempre gostei mais de você mesmo. – Falou dando uma risada divertida.



– Futebol e baseball nesse final de semana? – Perguntou Charlie.



– Claro, eu levo meu velho, os peixes do Harry e você o seu sofá e sua TV de plasma. – Disse dando risada.




– Nos vemos no final de semana. Abraços e mande lembranças a seu pai. – Disse por fim desligando o celular.




POV Charlie




A ligação de Jake foi um pouco suspeita, balancei a cabeça querendo afastar os pensamentos. Faltava só mais uma hora para o final do expediente, ou seja, uma hora para encafifar o que Jake havia tagarelado. Quando o relógio marcou 18h sai me despedindo dos meus companheiros e rumei para casa, em 20 minutos já estava estacionando o carro e abrindo a porta, sentindo o característico cheiro de alho e cebolas sendo fritados, chamei por ela que prontamente me respondeu:




– Oi pai! – Ela parecia animada. Então tirei minha farda, guardei a arma e rumei para cozinha. Mas a visão de Bella loira e de costas me levou a um passado distante, onde minha esposa Renée estava assim como Bella, lavando a louça na cozinha, seus cabelos caídos pelos ombros e uma barriga de grávida saliente, senti lágrimas escorrem por meu rosto antes de sentir Bella me abraçar fortemente.




– Desculpe pai, eu esqueci. – Murmurou enquanto a abraçava forte.




– Está tão parecida com ela Bells que por um segundo voltei ao passado.




– Esquece pai, vamos comer, o macarrão parece ótimo. – Falou puxando minha mão a puxei para um abraço e beijei sua cabeça.




– Obrigado por entender o seu velho aqui. – Falei a ela.




– Deixa de ser bobo pai, fico feliz que não tenha tido um ataque cardíaco! – Disse sorrindo.




– Vamos comer. – Falei enfiando uma garfada na boca, enquanto jantávamos conversamos frivolidades, ela me contou sobre os presentes que recebeu dos Cullens e que iria começar as aulas com o Jake de guitarra, eu fiquei feliz, se Bella estava bem então eu também estaria. Ela levantou lavou a louça cantando uma melodia baixinho enquanto eu subia as escadas tomava um banho rápido e ia assistir o jornal, já acomodado no sofá Bella passou por mim, beijou meu rosto e disse um “boa noite pai” e subiu as escadas.




POV Bella




Cheguei em casa e fui me organizar, e preparava a janta de Charlie, quando ele chegou fiquei surpresa ao me virar e ver ele olhando estático para onde eu estava segundos atrás e por lágrimas estarem livremente caindo de seus olhos. Como pude não me lembrar disso, eu devia estar absurdamente parecida com mamãe quando estavam juntos! Abracei-o fortemente o confortando.




Depois jantamos tagarelei um pouco sobre os Cullens e Jake e depois deixei ele a suas tarefas, enquanto arrumava a cozinha. Há algumas horas, meu pensamento estava se revolvendo no Diário de Jasper, fico imaginando o príncipe calado tem para esconder.



Subi as escadas depois de dar um beijo de boa noite no rosto de Charlie e tomei um banho depois preguiçosamente me sentei no Emm 1° e abri o diário:




“Londres, 21 de dezembro de 1948.



Faltam exatamente quatro dias para o natal, estou sentado em umas das ruas de Londres, há alguns anos deixei Peter e sua companheira, já não suportava mais viver com a harmonia que os unia, era um sentimento muito bom e saudável de se ter, mas algo que eu realmente não compreendia, achava ter amado Maria, mas tudo o que tive na verdade uma paixão doentia a qual ela somente me usava.


Este seria como todos os outros um Natal solitário, era interessante observar os humanos nesta época do ano, a alegria emanava de seus corações, um júbilo ao qual eu não conseguia entender, particularmente eu gostava dos enfeites natalinos, a cada ano aprimoravam, só me senti excessivamente triste pelo fato de não haver alguém com quem compartilhar tal felicidade.


Levantei a cabeça por alguns instantes e observei ao meu redor, umas crianças faziam um boneco de neve, ao longe uma mãe levantando seu bebê nos braços e o beijando, podia ouvir a algumas quadras dali crianças entoando músicas natalinas.


Fechei meus olhos, me sentia tão culpado pela morte que havia cometido a noite anterior, queria uma vida diferente, antes estivesse mesmo morto e não nessa semi-vida.


Havia agora cerrado meu diário e ainda mantinha os olhos fechados quando senti um cheiro novo adocicado, e delicioso, não me apetecia, mas de uma forma estranha e inusitada me aquecia.


– Olá, o que tanto escreve Jasper? – Falou a voz. Abri meus olhos completamente surpreso, antes de encontrar uma vampira baixinha de olhos dourados, sentada a minha frente da mesa do bar, na verdade nessa época o bar servia mais como um point de encontros, mas eu gostava do ambiente.


– Como sabe meu nome? – Perguntei a ela.


– Tive uma visão de você e eu juntos, vim buscá-lo. – Falou sorrindo.


– Meu nome é Alice.


E desde então nunca mais me separei de Alice. Pela primeira vez entendi o sentimento dos humanos no natal, pois assim como eles, agora eu tinha com que compartilhar a minha eternidade.”



Fechei o diário de Jasper, e adormeci. Foi engraçado o sonho que tive, foi como se estivesse lá e fosse uma mera expectadora do encontro deles. Os sorrisos e beijos trocados no mesmo dias após descobrirem que se amavam.



Acordei com as costas doendo eu tinha que parar de dormir em cima daquele urso qualquer dia desses estaria sendo encaminhada a um quiroprático. Ri sozinha de minha mente absurda. Hoje teria aula, depois treino com Jake, casa, fazer os exercícios que com certeza os professores nos passariam, ler o diário de Jazz, e as necessidades básicas.



POV Jake




Estava a uns quinze minutos ignorando o meu celular quando já não mais podia, atendi sonolento.




– Alou?




– Jacob, aqui é o Charlie, eu sei que está cedo, mas queria informá-lo que a partir de agora, você é o namorado não-oficial da Bells ouviu? – Disse autoritário.




– Hum?? Claro, claro. O que quiser chefe Swan. – Honestamente eu nem sabia do que ele estava falando, mas concordei, tinha algo a ver com a Bells.




– Amanhã conversarei com seu pai para mudá-lo para Forks High School, quem sabe o Seth e a Leah, vou conversar com Harry também.




– Okay. – Disse bocejando. Olhei para o visor do celular 6:00h, okay depois eu descubro o que exatamente o Charlie estava tagarelando.




POV Alice




Abri meus emails para descobrir um de Bella pequeno e sucinto mais que eu sabia que significava muito mais.




– Ela está bem? – Ouvi de Jazz.




– Está ótima. Disse que vai sentir saudades.




– Deixei meu diário com várias anotações para ela, nunca se sabe, ela pode precisar. – Abracei Jasper, entendo seus sentimentos. Ele beijou meus cabelos, suspirando um “Sinto muito, amor.”




POV Desconhecido




Estava na hora de nos mudarmos novamente, meu irmão/namorado/amigo... bem ainda não havia definido, havia tido a idéia “genial” de irmos para península Olympic, mas precisamente Forks, não que eu não achasse o nome da cidade literalmente patético, afinal quem teve a suprema genialidade de chamar a cidade de Garfos? Santa paciência. Era um dos fatores pelos quais ser brasileira fazia com que às vezes eu desprezasse alguns trejeitos americanos, sentia falta de minha terra, mas honestamente como eu queria viver lá, sol rachando na nossa ensolarada Rio de Janeiro, caos em São Paulo só chove naquela terra de Deus, e eu já estava um pouco cansada de cidade pequenas, morei em algumas agradáveis como Blumenau, Caxambu, todas brasileiras, assim que mudei para Europa, há quase 30 anos atrás venho morando em lugares como Irlanda, França, Lisboa, estive na Grécia, mas foi em Amsterdã que conheci o amor da minha vida, digo.. hum.. o Derrick.




– Amor? – Ouço Rick me chamar. Eu admito sou uma teimosa, e não quero dar meu braço a torcer, fazem quase 15 anos que estamos juntos e eu finjo não ser louca por ele, porque honestamente ele me tem aos seus pés.




– Hum? – Replico secando meus cabelos com a tolha, devia fazer meia hora desde que havia me emergido na banheira, e não estava nem um pouco a fim de deixar o local, mas se queríamos chegar ainda essa semana a Forks, eu tinha que me mexer por isso quando ele me chamou já estava vestida antes que ele abrisse a porta e me desse seu famoso sorriso.




– Hey Ricky. – Falei sorridente.



– Está pronta? – Me perguntou chegando bem perto de mim. – Não se atreva a usar seu charme em cima de mim. – Resmunguei, esse era seu poder, o qual ele nunca havia usado em mim, segundo ele, minha companhia deveria ser prezada, assim como o meu amor. Não me perguntem, o cara é poético. Mas a verdade é que eu não quero que ele me seduza, quero que me conquiste. Pena que o pobre ainda não notou que me tem em suas mãos, ele beijou meu rosto e me olhou com carinho.




– Anda logo, o avião parte em algumas horas.



Fechei a mala olhei para a minha imagem perfeita no espelho e sai. Forks, aí vou eu!



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Notas finais do capítulo

Hum.. eu não achei um cap. muito bom.. mas necessário.. a sei lá.. por favor me digam o que pensam ;)Bjinhos =**