Moonshine escrita por Carool Black


Capítulo 2
Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

eu esperava atualizar a fic quando houvesse pelo menos um mísero review ¬¬ mas vejo que as pessoas não gostam muito de mim (ou simplesmente não deu ibope!) mas enfim, vou postar esse cap pra ver se alguém tem piedade de mim e lê! :Deu nunca pensei em publicar essa fic, só o fiz por insistência da minha prima&beta! ¬¬



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Bati o dedo na cômoda. Droga de dia ruim! Será que nada daria certo hoje?! Sentei-me na cama um tanto exausta pra quem dormira a noite inteira igual uma pedra, mesmo tendo pesadelos. Sentia-me triste, sem saber o que fazer. Flashes passavam pela minha cabeça me lembrando o porquê de querer ficar naquela cidade chata. Irônico como tudo começara no dia que eu mais queria ir embora dali, o dia em que chegara e tivera meu primeiro dia de aula.

#FLASHBACK NESSIE#

- Eu juro que estou tentando entender mamãe, mas eu não consigo!

Estávamos dentro do carro em frente ao campo da morte que insistem em chamar de escola. Era o meu primeiro dia na sexta série (já que todos achavam que eu tinha 11 anos), e eu estava extremamente nervosa. Porque vovô Carlisle fizera aquilo comigo? Alô, será que alguém pode avisar pra ele que eu sou imortal e posso aprender o que eu quiser em casa, com meu pai que é um ótimo professor? Mas não, 'Rennesme tem que aprender a conviver com os humanos, afinal ela é parte deles'. A voz de meu avô martelava em minha cabeça. Ele insistia em dizer que aquilo seria uma boa experiência pra mim, que aprenderia muito mais ali e não teria dificuldade de me adaptar (subentende-se ‘não revelar que somos vampiros já que ela não brilha’). FALAR É FÁCIL NÉ?!! Me matricularam assim que pisei naquele maldito fim de mundo, nem tão fim assim, mesmo depois de muitas discussões entre minha mãe, meu pai e vovô. Como eu queria voltar pra Forks, voltar pro Jacob! Meu coração apertou. Por mais que ele tivesse prometido ir me ver toda semana já que não estávamos tão longe de La Push, eu já sentia falta dele. Só ele me faria ficar calma naquele momento. Um sinal tocou anunciando que eu deveria entrar. Olhei pra minha mãe em um último ato desesperado. Ela parecia se divertir com o meu sofrimento.

- Vamos Nessie, não é tão ruim assim, você vai acabar gostando, eu tenho certeza!

- Por favor, mãe, eu te peço! - toquei em seu braço e lhe mostrei todos os meus pesadelos com relação à escola. Incluindo um dramático em que todos descobriam que eu era meio vampira.

- Você não vai me dissuadir com essas imagens, já está decidido. Ande ou vai se atrasar.

Bufei irritada e sai do carro. Assim que fechei a porta ela arrancou com seu Ferrari e sumiu de vista. Olhei para o grande prédio antigo e, suspirando resignadamente, caminhei até a minha sala de tortura... ou melhor, de aula.

Os corredores estavam apinhados de gente. Eu parecia uma turista perdida no meio daquela gente com o meu horário na mão. Uma menina de cabelos loiros e mochila rosa esbarrou em mim. Só não fui ao chão porque eu sou eu, pelo contrario, acho que ela que sentiu certa dor no braço por bater com força na minha pele dura. Ela se virou irritada pra mim esfregando o braço.

- Vê se olha por onde anda, feiosa!

Será que ela tem espelho em casa? Irritei-me e senti o sangue ferver. Eu já ia virar um murro bem no meio daquele nariz de plástica mal feita dela quando alguém me segurou. Virei-me surpresa e mais irritada ainda por alguém me interromper nos meus pensamentos assassinos. Uma menina de cabelos ondulados e escuros (e um sangue de cheiro delicioso... foco Nessie!) segurava o meu braço com uma expressão de dó e compreensão no rosto.

- Melhor não fazer isso se não quiser se meter em encrenca. Você deve ser nova por aqui, então vou te dar uma dica, não se mete com a patricinha plastificada. Ela é a filha da diretora, e ninguém vai te dar razão se você bater nela.

- Obrigada pela dica! – respondi sarcástica. Puxei o braço que ela segurava e sai pelo corredor com pressa e raiva. Quem era ela pra interromper meu momento de ira? Devia ter me deixado arrebentar aquela metida, assim eu lhe dava uma lição e era expulsa de brinde. Seria perfeito.

As aulas transcorreram tediosamente. E olha a ironia do destino, a ‘Barbie falsa’ estava na minha sala, e a 'estraga-prazeres' também. Não poderia ser melhor! Mas o destino sempre ajuda a melhorar.

Eu caminhava pelo pátio em direção ao ponto de ônibus. Acho que todo mundo em casa queria me irritar, eu não acreditava que eles me fariam voltar pra casa em um ônibus cheio de gente. DE ÔNIBUS, ENQUANTO EU TINHA UMA COLEÇÃO DE CARROS LINDOS NA MINHA GARAGEM! Embora nenhum fosse meu... ainda! Estava com alguns livros nos braços e andava distraída bolando um plano para me vingar dos Cullen quando, novamente, esbarrei na patricinha desmiolada. Meus livros foram todos ao chão. Ela riu da minha cara, com certeza aquilo tinha sido de propósito. Explodi.

- Sua débil mental, será que não tem olhos nessa sua cara de plástico?!

Okay, talvez eu estivesse exagerando, mas eu estava nervosa! Tinha que descontar em alguém, e ela era a melhor vítima. Ou não. Olhou-me com ódio pela ofensa e estalou os dedos. Sei lá de onde surgiram, mas apareceram duas garotas gigantes, repito GIGANTES, do lado dela. Olhei espantada para os dois brutamontes. Aquilo não podia ser humano, muito menos meninas. Fiz uma cara de espanto, estava acostumada a aberrações (eu morava com vampiros e cresci com lobos!), mas aquilo era exagero! Ela sorriu satisfeita pela minha cara espantada, interpretando-a errado.

- Será que você pode repetir, feiosa?

Sério, eu estava quase indo a alguma lojinha comprar um espelho pra ela. Lembrei-me que ela era a filha da diretora. Sorri internamente. Acho que eu sairia daquele inferno mais cedo do que esperava. Se eu fosse expulsa com certeza todos veriam que eu não poderia me misturar e eu teria aulas em casa. Talvez até voltássemos para Forks se a vergonha fosse muito grande. Estufei o peito. Não tinha medo daquelas criaturas bisonhas. Eu cresci com Emmett, e com lobisomens, não haveria ninguém mais forte.

- Eu perguntei se você é cega, Barbie falsificada!

Uma aglomeração surgiu a nossa volta criando uma roda. As duas grandonas estalaram os dedos em fúria, a Barbie estava com lágrimas nos olhos de raiva, e apenas exclamou para as duas atrás dela.

- Peguem ela!

E elas vieram.


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Notas finais do capítulo

enfim, espero que gostem e mandem reviws!E se não gostarem, mandem reviews do mesmo jeito! e se ninguém mandar eu tiro ela do ar ¬¬ sério! bejoos



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