If It Was Diferent... 2 Fase escrita por bellafurtado


Capítulo 4
O choque de Melanie e a missão das garotas.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo de If It Was Diferent...2ª fase. Vou ser bem sincera: estava esperando mais um review para igualar o número ao do capítulo anterior. É porque eu simplesmente detesto essa diminuição gradativa de reviews per/cap. Começa com uma explosão, aí, diminui 2, e depois mais dois... aí quando a gente se dá conta, só restam uns dois! Estou fazendo uma capa nova, agora com a True como Leighton Meester.

Quero agradecer a todos os reviews, nossa, muito obrigada gente! Eu acho muito incríveis os seus reviews! Desculpem mesmo eu não poder responder, ok? Ah, estou trabalhando em uma one sobre a Susana pós-última batalha, e o final vai ser bem diferente de tudo o que já viram. Fiquem de olho no meu profile para quando a fic for lançada!

Pra quem quiser ler minhas outras fic's, fique à vontade ;) Tenho de Percy Jackson, de The Host, de Crepúsculo e muito mais!

Ao capítulo agora ^^


beeijos:*

bellafurtado (:



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Melanie estava simplesmente em choque. Seus olhos estavam arregalados e ela estava boquiaberta. E então, ela passou a murmurar coisas sem nexo algum:

-O que... o quarto... nós... Susana... mar...

-Mel, calma - pedi a ela.

-O quê? - ela gritou. E continuou gritando a mesma coisa uma porção de vezes.

-O que vamos fazer com ela? - Susana perguntou assombrada, olhando para Melanie como se ela estivesse tendo algum tipo de convulção.

-Tratamento de choque - informei. - Eu detesto fazer isso, mas é necessário. Melly, acorda, ou eu vou ter que fazer isso...

Ela continuou tremendo e murmurando coisas desconexas. Respirei fundo e murmurei um "desculpe", dando logo depois um belo de um tapa no rosto dela. Melly caiu na água e arregalou os olhos. Mexeu a mandíbula e esfregou a bochecha em que eu bati, onde estavam as marcas dos meus dedos.

-Desculpa - murmurei envergonhada.

-Tu-tudo bem... eu acho - ela retrucou, como se tentassese lembrar do que aconteceu. - Pelo amor de Deus, aonde nós estamos? Nós só entramos no quarto da Lu, e tinha água lá, e depois estávamos no mar e aí a gente veio parar nessa... ilha? O que aconteceu?

Eu e Sup nos entreolhamos. Ela respirou fundo e contou:

-Mel, lembra-se do dia em que você entrou no meu quarto e da True e nos ouviu falando sobre um lugar chamado Nárnia?

-Sim, e lembro-me de não ter achado-o no mapa.

-Pois é, estamos em Nárnia - Mel gritou um "o quê?" bem sonoro, mas Sup continuou, ainda calmamente: - É um Mundo diferente, Melly, um mundo em que o tempo não passa como no nosso mundo. Eu, True, meus irmãos e o primo dela somos reis e rainhas aqui. Nós não sabemos porque viemos, e nunca sabemos como extamente nós viemos, mas isso nunca importa. Se viemos, é porque temos algo a fazer aqui.

Melly nos olhava, de Sup para mim, de mim para Sup.

-Nárnia? - ela perguntou. Assentimos. E aí, ela desmaiou.

-Ah, que ótimo! - falei, jogando as mãos para o ar. - É bom que achemos alguém por aqui, porque eu não vou agüentar carregá-la por muito tempo.

-Vamos, eu vou na frente de vocês duas para achar alguma ajuda.

Assenti e peguei Melly no colo. Sup corria à nossa frente, e eu passei a correr na medida do possível com Melly no meu colo. Mas aí, quando estávamos no meio de uma floresta, um clarão invadiu minha visão e eu tropecei numa raíz de árvore. A árvore se transformou numa ninfa, que me olhou de cara feia.

-Desculpe - pedi.

Ela cruzou os braços e saiu batendo os pés com raiva. O corpo de Melly estava um pouco à frente, e sobre ele era de onde vinha o clarão. Protegi meus olhos com as mãos e fui andando lentamente até lá, pé ante pé, temerosa.

-Alô? - chamei, quem quer que estivesse ali.

-Já era a hora da sua volta, minha querida - disse uma voz forte e delicada ao mesmo tempo, uma voz que eu conhecia muito bem. Era a voz aveludada de Aslam.

-Aslam! - gritei e saí correndo atrás dele. Ele sorriu, aquele sorriso quente e acolhedor de leão. Eu o abracei com força.

-Acho que temos que acordar sua amiga.

-Mas e se ela se assustar com você?

-Ela não vai, acredite em mim - Aslam sorriu novamente e prosseguiu: - Vou poder explicá-la as coisas melhor.

Ele foi até ela e soprou sobre Melly, que piscou rapidamente e abriu os olhos.

-Quem é você? - ela perguntou, pendendo a cabeça para o lado.

-Trudy, siga o caminho para o castelo. Eu vou ter uma conversa com Melanie e a deixarei lá depois.

-Tudo bem, Aslam.

Fiz uma reverência para ele e me virei para sair correndo. Minhas pernas me permitiam correr à toda a velocidade, sem me cansar. Mas meus pulmões ainda estavam um pouco danificados desde a última vez em que vim para Nárnia. Porque, caso você não conheça essa história, eu fui trespassada por uma espada no ano passado, quando vim a Nárnia, durante a segunda batalha do Beruna, enquanto tentava proteger Pedro.

Eu teria morrido, não fosse o elixir de cura que Lúcia havia ganhado do Papai Noel quando os Pevensie foram a Nárnia pela primeira vez.

Mas vamos voltar ao presente: continuei correndo, parando vez por outra para retomar meu fôlego. Mas aí, esbarrei em algo. Caí no chão e percebi que era um par de pernas de bode. De fauno,seria o termo certo. O fauno olhou para mim de esguelha, mas aí percebeu quem eu era e arregalou os olhos.

-A Rainha trudy também está aqui! - ele gritou. Percebi então que havia uma multidão ali. O fauno estendeu sua mão para mim, e eu a agarrei.

-Muito obrigada - murmurei com um sorriso.

-Sempre às ordens, Majestade. Venha comigo, todos lhe aguardam.

Dei meu braço ao fauno, que seguiu me guiando por entre a multidão. Lá na frente, estava Susana, sorrindo, e ao lado dela estava Trumpkin o anão. Junto deles estava Cielo, o chefe centauro que encontrei no ano anterior, e minhas duas amigas centauras: Maçária e Anélie. Corri até elas e as abracei com força, se é que isso é mesmo possível.

Aí, olhei para Trumpkin e sorri.

-Oi, NCA!!! - eu disse apertando a mão dele. - Maçária, Anélie. Mas e então, aonde está Caspian?

-Ele não está aqui, Majestade - disse Trumpkin. - O Rei Caspian saiu em busca dos 7 fidalgos de seu pai, e eu estou na regência de Nárnia nesse meio tempo.

-Mas então o que diabos viemos fazer aqui?

-Vocês ajudarão os outros reis depois, Trudy - disse Aslam às minhas costas. Todos se prostraram, e eu fiz o mesmo. - Rainha Susana, suponho que consiga se lembrar de tudo agora.

Susana corou e sorriu, algumas lágrimas chegando aos seus olhos.

-A única coisa que não consigo me lembrar agora é como pude esquecer - ela murmurou. - Foi tanta coisa, boa e ruim, que vivemos aqui!

Aslam sorriu.

-Eu a trouxe de volta justamente para que não se esquecesse para sempre. Mas agora, vamos ao que interessa: tenho uma missão importante para a Rainha Susana, a Rainha Trudy e a senhorita Melanie Pemberley.

Olhei para Anélie e Maçária e murmurei:

-Eu provavelmente não vou vê-las de novo... então eu já digo agora que senti muitas saudades, e que amo muito vocês.

Eu abracei as duas, que murmuraram que também sentiam a minha falta e que também me amavam, e depois saí junto com Su, Melly e Aslam.

                                                          

Estávamos nós quatro em um bosque confortável perto do castelo. Aslam nos pediu para sentarmos, e assim o fizemos.

-Vocês vieram para cá por um motivo - ele disse. - Não só para conhecerem Nárnia - ele olhou para Melanie - ou para se lembrar dela - olhou para Susana - ou simplesmente para visitá-la - e olhou para mim. - Preciso que façam algo para toda a Nárnia.

-Estamos às suas ordens - dissemos as três em uníssono.

-Na Ilha de Durne, havia um comércio de escravos. Muitos desses escravos eram narnianos, e foram roubados por Calormanos. Estão agora trabalhando forçados na Calormânia, em dois castelos: o de um Tarcãa e o do próprio Rei. Ao todo são 10 narnianos, e eu quero que vocês os resgatem. Ao conseguirem isso, serão enviadas para o navio Peregrino da Alvorada, aonde vão ajudar os reis e rainhas.

Olhei para as minhas amigas e então olhei de volta para Aslam.

-Nós vamos.

Ele deu aquele sorriso de leão e então simplesmente soprou sobre nós. Senti um puxão no estômago, e quando abri os olhos, estava sobre um piso rochoso e quente. Calormânia, aqui vamos nós!


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Sei que não tem muito o que se comentar nesse capítulo, mas os dois próximos vão ser dos resgates e depois as três vão se juntar ao nosso queridissímo Peregrino da Alvorada, não vou contar em que ponto ;)
Aliás, decidi fazer de acordo com o filme, já que achei mais brechas nele do que no livro. De qualquer forma, espero que tenham gostado ^^

beeijos:*
bellafurtado (: