Sleeze Sister escrita por Bond Rebellion


Capítulo 13
Capítulo 11 - Aposte tudo, menos a verdade.


Notas iniciais do capítulo

Ooi? (=
Demorei? eu sei...agente conversa nas notas finais.
Aviso logo que a coisa vai pegar...

Ps: Esse cap só saiu pq Hj 25 de Abril é aniversario da minha pessoa. *faz festa*



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Capitulo 11 – Aposte tudo, menos a verdade.

Em algum lugar de NY

As batidas do salto alto no assoalho de madeira eram sincronizadas com seus batimentos cardíacos em quanto Eve andava de um lado para o outro com o celular nas mãos.

- Nós temos um problema. Garret não está contente, e se ele não está contente eu não fico contente. Agora você pode me fazer o favor de dizer O QUE ESTÁ FAZENDO COM SEU TEMPO LIVRE? Porque não tenho noticiais suas a um bom tempo ... – a pessoa do outro lado da linha tentou se desculpar, mas não pode prosseguir – eu não terminei. Quero saber o porquê ainda estamos no escuro quando o prazo deles está chegando ao fim, e eles devem já estar com um belo plano montado, e nós ainda não sabemos de nada. E a mais preciosa das questões, porque eu ainda te pago se os seus serviços não estão me sendo de grande valia?

Pelo telefone, Eve só conseguiu ouvir a respiração descompassada de seu contato.

- Agora você pode falar, seria bom ter respostas. – pressionou mantendo seu tom cortante.

O pequeno escândalo com Carlos e as irmãs Swan havia despertado a atenção de muita gente, trazendo para cima de seu disfarce, a falsa empresa de segurança, olhares curiosos. Em uma medida um tanto precipitada e desesperada Garret, Eve e o resto de sua equipe se juntaram a Will em New York.

Na noite anterior Eve teve uma breve discussão com o chefe sobre a serventia do contato que tinham em Forks, embora o bate boca tenha se resolvido entre lençóis, a discussão havia sido seria.

Era a eficiência de Eve que estava em jogo, eram os objetivos de Garret que estavam em risco com a incompetência do informante. Ela teria que resolver isso o mais rápido possível. Faltava quase um mês para a exposição e eles não tinham a menor idéia de como a família de Charlie pretendia executar o roubo.

Eve escutou com impaciência as desculpas e uma tentativa, ridícula, de persuasão pra que ela não o dispensasse. Ela respirou um pouco mais aliviada quando ele lhe assegurou que em breve ligaria com mais informações e que durante esse tempo, sem manter contato, ele estava apenas ganhando terreno.

- Tudo bem, já chega – a voz do outro lado se calou – Essa é a sua ultima chance de fazer as coisas darem certo, pelo menos pra você, então não a desperdice. Presta bem atenção, quero que me informe tudo, absolutamente tudo, até mesmo se eles forem à esquina eu quero saber. Foi por incompetência sua que Carlos hoje está comendo capim pela raiz e se você não quer fazer companhia pra ele acho bom não cometer o mesmo erro outra vez.

Sem mais delongas ela encerrou a ligação sem nem mesmo se despedir. Fitando a cidade através da parede de vidro, Eve tomou fôlego se acalmando. A paisagem lhe fazia bem, contemplar a vista de NY sempre lhe acalmava a alma. Na cidade que nunca dorme tudo sempre estava em ordem e funcionando. Assim como a sua vida e seus planos deveriam estar.

[...]

Forks – Minutos depois do termino da aula

Se ele não estiver lá fora juro que o caço até o inferno e o mato!”

Renesmee bufou passando pelos estudantes e indo direto para o estacionamento da Forks High School. Ela havia acabado de se despedir de Bella, que lhe avisara que iria buscar o carro em casa e o levaria até a oficina de Carlisle em tempo recorde. Deixando a parte mais irritante para ela: servir de guia para Jacob, levá-lo até lá. O único problema era que Bella fora no carro de Edward, deixando Renesmee sem nenhum meio de ir até o seu destino ou voltar para casa sem ser de carona na garupa de seu parceiro.

Se ela já achava que as coisas não estavam muito boas, cerrou os punhos ao pensar que talvez Black não estivesse do lado de fora lhe esperando.

“Na pior das hipóteses, ele não está aqui. Na melhor, eu tenho um motivo suficientemente bom pra matá-lo”

Com pensamentos altos, planejando um jeito torturante e doloroso de matar Jacob, Renesmee caminhava até a vaga da Ducati, que deveria estar lá, mais não estava. Abaixou a cabeça e chutou uma pedrinha. Foi difícil admitir mais alguma coisa aquela manhã, mas ela deveria dizer que estava desapontada.

Uma buzina soou um pouco distante. O estacionamento ainda estava um pouco vazio, alguns alunos ainda estavam dentro da escola, por tanto ela se perguntou se aquela buzinada era pra ela.

Levantando a cabeça seus olhos encontraram automaticamente o mar negro dos olhos de Black. Em cima de sua moto, estava ele imponente, confiante e com a porra do sorriso irritante estampado nos lábios.

Engolindo um suspiro, de puro alivio é claro, e reunindo sua dignidade ela cruzou os três carros que os distanciavam e se aproximou dele. Renesmee precisou cravar suas mãos no tecido da sua bolsa pendurada de lado, para não socar a cara de Black que piscou para ela e alargou ainda mais seu sorriso, quando ela se aproximou.

- Te deixei esperando? – Jacob abaixou o olhar tendo pena da bolsa esmagada nas mãos dela.

- Não.

Jacob lhe fez sinal para que subisse na moto, ele tirou a mochila que estava em cima da parte de trás do banco dando espaço pra que ela sentasse.

- Estava com dor de barriga? – indagou fitando com desdém o espaço mínimo em que teria que se acomodar.

- O que?

- Ou você tem um motivo melhor que esse pra ter saído da sala depois da primeira aula?

Evitando qualquer contato, Renesmee subiu atrás dele; ela olhou atentamente ao redor checando se algum curioso estava prestando atenção no que estava acontecendo. Era imprescindível não demonstrar nenhum vinculo com seu parceiro fora das atividades da escola, para a segurança dos dois.

- Tinha algo importante pra fazer. – Jacob respondeu lhe simplesmente e por um momento o seu sorriso desapareceu. Renesmee não pode vê-lo, pois encarava as costas largas e um tanto intimidadoras do parceiro.

Algo importante? Ah! Eu também tenho, por exemplo, matar alguns idiotas por ai, te bater ate você entrar em coma e depois é claro salvar a vida do meu pai das mãos de um italiano egocêntrico que dá o rabo

- O legal é que, se eu fizesse algo parecido iria direto pra detenção. – Renesmee fitou suas mãos repousadas tranquilamente sobre sua perna. Aonde ela iria se segurar, quando a moto entrasse em movimento?

- A detenção não é tão ruim assim.

Ela arregalou os olhos prestes a lhe perguntar se ele já estivera na detenção antes, quando Jacob deu a partida e a moto roncou alto. Descobrindo rapidamente aonde o raio das suas mãos se segurariam, ela apertou com força os lados da camisa de Jacob em seus dedos.

Jacob acelerou sem se preocupar com os estudantes e pedestres que estavam ao redor, pisou fundo os fazendo liberar a passagem. Renesmee lhe deu as coordenadas, embora ele já conhecesse a oficina de Carlisle, ela precisava se assegurar de que ele a levaria para o lugar certo. Ao saírem dos arredores da escola, Jacob seguiu pela pista norte da Russell Avenue. Não demorou muito para que eles saíssem na rodovia, a oficina ficava um pouco afastada do centro de Forks, Carlisle não achava seguro manter seus negócios tão perto do olhar curiosos dos habitantes de Forks.

Com as ruas longas e molhadas, pela chuva do dia anterior, estendendo-se da estrada que serpenteava pelo bosque, Black se sentiu a vontade para largar a mão no acelerador. Renesmee não conseguia manter seu equilíbrio apenas segurando sua blusa, ela foi obrigada a vencer, mais uma vez, seu orgulho e lhe abraçar a cintura. Ela se viu com as bochechas impensadas contra as largas costas de Black inspirando seu aroma delicioso. Seu cabelo soprava em varias direções e iam de encontro ao seu rosto junto com o cheiro amadeirado irresistível de seu parceiro.

Não perca o foco!” recriminou-se

Ela assumiu que era difícil manter o raciocínio tão próxima dele como estava, se lembrar de porque tinha planejado lhe matar a minutos a trás e para onde ela estava indo mesmo?

Se concentre em alguma coisa

Ela tentou contar os carros que eles ultrapassaram, mas perdeu o foco quando os músculos de Black se flexionaram ao acelerar mais uma vez. Ela tentou as arvores, mas eram verdes demais, chegavam a ser um pouco agourentas já que formavam paredes solidas ao seu redor, paredes que pelo menor erro de seu parceiro a atingiriam em cheio. Renesmee fechou os olhos e tentou não ter consciência do corpo forte e quase irresistível, eu disse quase, em seus braços. A consciência de que ele estava tão perto dela, que ela o estava tocando lhe mandou uma corrente elétrica que combinada com o vento lhe fez se arrepiar. Ela se encolheu, e Jacob interpretou sua ação de outra maneira.

Renesmee o sentiu acelerar ainda mais, e escutou ele dar uma risadinha abafada quando suas mãos por instinto apertaram ainda mais seu abdômen. Jacob estava tentando se exibir.

Supermasive Black Hole - Muse

http://www.youtube.com/watch?v=bBb-J0hcBQA

O rugido do motor entrava em conflito com o vento que soprava em sua face. Era estranha a maneira como os dois se encaixavam. O vento não sobrepujava o ronco alto do motor de 42 cavalos, ele apenas o amenizava. Renesmee se sentia a vontade com velocidade, não se importava com a instabilidade e segurança de uma moto. Era excitante pensar que só existia uma tira de metal sobre rodas a movendo pelo asfalto com apenas nada entre ela e a estrada a mais de 150 k/h. Haviam poucos carros na estrada, e eles seguiam serpenteando entre eles.

- Vai precisar mais do que isso pra deixar com medo – sussurrou presunçosa no ouvido de Black.

Ele não lhe respondeu nada, apenas acelerou mais ainda e deu um solavanco com a moto. Pega de surpresa, Renesmee se segurou com mais força em sua cintura a tempo de evitar ser jogada para trás quando ele empinou a moto, equilibrando todo o peso da Ducati no seu pneu traseiro.

Ela não pode deixar de arfar em surpresa com a modesta acrobacia. O impacto do pneu dianteiro batendo novamente no asfalto a fez saltar e Renesmee não teve duvidas, seu parceiro era tão perigoso em cima de uma moto quanto ela dentro de um carro.

 A moto se estabilizou novamente e Jacob não parou com o show de exibições. Ele inclinou o seu corpo para o lado levando a moto a se inclinar junto com ele, fazendo o joelho esquerdo de Renesmee quase tocar o chão, eles ultrapassaram dois carros em um zigue e zague perigoso. Renesmee soltou a respiração um pouco pesada achando que o pior havia passado, mas ao olhar para frente todo o seu corpo se tencionou ao ver o seu fim.

A sombra de uma carreta, repleta de toras de madeira surgiu à frente, ao seu lado um caminhão ajudava a bloquear as duas pistas. Jacob estava em alta velocidade, nem por um milagre ele conseguiria reduzir a tempo. Renesmee não conseguiu fechar os olhos, ela apenas esperou ser amassada entre os dois veículos.

Tantas formas emocionantes pra morrer e eu serei esmagada por um caminhão de laticínios e uma pilha de lenha para fogueira!

Cadê a parte do tiroteio? Das explosões?”

O que mais a irritou foi que Jacob em nenhum momento tentou, ou pensou em reduzir a velocidade. A cara de uma vaca estampada no caminhão a fez perder completamente as esperanças

Se prepare, é agora. Suas ultimas palavras: Muuuúh

Assim que acabara de pensar em suas ultimas palavras, Renesmee viu o impossível. Ao menos ao seus olhos, pois para Black aquilo se tornou possível.

Ele, de alguma forma, colocara a Ducati no meio dos dois veículos. A brecha era muito estreita, qualquer movimento e Renesmee tocaria nas toras de madeira a sua direita. Jacob lhe gritou por cima dos ombros que ela se abaixasse, ela não entendeu muito por causa do barulho do vento e de seu coração martelando em seus ouvidos, mas compreendeu quando avistou o espelho retrovisor do caminhão ir de encontro a sua testa.

Para a sorte da pequena Swan, ela tinha bons reflexos.

Olhando por cima dos ombros sem acreditar no que acabara de acontecer, viu os dois caminhões ficarem para trás quando a moto os ultrapassou com facilidade.

Ela ofegou sem acreditar. Desde quando Black sabia fazer aquelas coisas?

- Foi o bastante ou preciso repetir?

Sua pergunta carregada de deboche foi o bastante pra que ela finalmente achasse sua voz e lhe gritasse: - MAS QUE PORRA VOCÊ ESTÁ PENSANDO?

Black que lhe respondeu apenas com uma alta e sonora gargalhada.

- Relaxa Swan. Você sempre sobrevive.

Ele tinha razão. Ela sempre sobrevivia, sempre passou por situações parecidas ou piores e estava inteira até hoje. A única diferença era que ela sempre fazia aquilo em pro de uma causa maior, nunca a troco de nada. O que mais a deixou apavorada foi o fato de que ela não sabia como ele iria se sair, sempre havia confiado sua segurança e sua vida nas próprias mãos ou nas mãos de Bella, mas nunca na de um desconhecido.

Desconhecido... era o que Black é. Um completo desconhecido, pois ela não sabia quem aquele sujeito perigoso era certamente não era o seu companheiro de classe boa pinta e inofensivo. 

- Nunca mais faça isso! – para extravasar a sua raiva e nervosismo Renesmee simplesmente o mordeu. Cravou os dentes com toda a sua força no ombro direito de Black. Ele se contraiu e soltou a gargalhada mais cretina e irresistível que ela já escutara. Renesmee mordeu o lábio inferior escondendo um sorriso, já era a segunda vez que ela o recriminava daquela mesma maneira.

Não demorou muito para que avistassem a placa sinalizando a entrada do Phoenix Garage a alguns metros a frente. Jacob diminuiu a velocidade e quase parou na frente da loja, na parte da frente do terreno, quando Renesmee lhe disse para continuar. O lugar poderia ser confundido facilmente com uma simples loja de artigos para carros e motos vista rapidamente, mas era muito mais do que isso. Do lado esquerdo da loja havia uma extensa garagem onde alguns funcionários de Carlisle cuidavam de alguns automóveis, seguindo as instruções de sua parceira Jacob entrou com sua moto no local. Era um pouco apertado, pela quantidade de carros e mecânicos, mas ele conseguiu ir até os fundos ainda pilotando.

Os dois desceram da moto quando chegaram até a parede dos fundos, ela cumprimentou rapidamente um dos funcionários, um senhor sujo de graxa com um boné dos Red Sox¹ e um palito de dentes na boca, com um breve aceno de cabeça. Jacob assistiu sua parceira empurrar uma grande porta de ferro e passar por ela, sem esperar um convite ele a seguiu empurrando sua moto. A passagem o levou para o lado de fora, um grande espaço ao ar livre que poderia ser confundido com uma imensa clareira no meio da floresta, mas nunca seria algo tão simples.

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¹Red Sox é o nome de um time de baseball de NY (y

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Jacob fitou o grande espaço aberto a sua frente um pouco impressionado, Renesmee continuou andando a sua frente como se não precisasse lhe mandar segui-la, ela caminhava atravessando a clareira e ele tratou de fazer o mesmo. Sem perder a oportunidade de checar o lugar, os olhos de Black correram por toda parte,  

Ao lado direito um amontoado de peças retorcidas e sujas, alguns carros velhos completamente depenados e muitos, muitos pneus ele logo presumiu que aquele fosse o famoso ferro velho que sua parceira um dia comentara. Sem perder o ritmo, e sua parceira que avançava cada vez mais pelo espaço aberto a frente, Jacob continuou a segui-la.

- Pra onde essa maluca ta me levando? Nós já passamos pela garagem – murmurou vendo apenas o nada a sua frente.

Jacob já estava achando que era algum tipo de brincadeira de Renesmee, afinal ela seguia caminhando na direção da floresta. Não havia lugar nenhum no meio do mato onde ele pudesse fazer o seu serviço haveria?

Renesmee fez uma curva para a direita e foi ai que Black percebeu que ela seguia algum tipo de trilha. Fitando o chão ele viu marcas de pneus na terra úmida, formando um caminho. Assim que ele virou atrás dela pode ver algo.   

Bem escondido entre as arvores e arbustos, havia um enorme galpão. As paredes cinzentas se propagavam para o alto se igualando a algumas grandes arvores que estavam ao redor. O lugar parecia incompatível com a paisagem a sua volta.

Ele a seguiu até a frente do lugar, de olhos bem atentos e curiosos. Na entrada do grande galpão, apenas duas portas estavam erguidas, as outras duas estavam arriadas até o chão. As portas eram enormes e Jacob deduziu que até um caminhão poderia passar com facilidade por ali.   

Ao passar para o lado de dentro, ele se convenceu que qualquer coisa poderia passar e estar escondida ali dentro, o lugar era enorme. Em uma rápida olhada Jacob, presumiu que a altura do teto deveria ter uns dois metros e meio, no mínimo.

Renesmee diminuiu seu ritmo e reprimiu uma risada ao ver a cara um tanto abobalhada de seu parceiro. Já na primeira fileira de colunas de ferro, certo movimento chamou a atenção de Black. Entre as primeiras quatro colunas ele pode ver alguns caras trabalhando em conjunto em dois carros. O latino parecia passar as peças do carro á esquerda para o moreno que as colocava na caminhonete á direita. A mente de Jacob trabalhou rapidamente e assimilou um nome para aquilo: desmonte. Mas não era apenas desmonte, era um reaproveitamento de peças que obviamente não os pertenciam já que o carro não tinha placa.

Vendo que Jacob estava começando a prestar atenção demais às coisas ao seu redor, Renesmee teve que disfarçar.

- Amigos do Emmett – pegou a mão dele e o arrastou para a parte superior do galpão, o fazendo deixar sua moto mal posicionada praticamente no meio da garagem.  

Jacob se surpreendeu com o toque das mãos delicadas e macias de Renesmee, mas sua surpresa não foi tão grande quanto ver que aquele lugar poderia ser ainda maior do que parecia. Ela o arrastou por uma escada, que só agora ele havia se dado conta que existia, no segundo andar. O lugar aproveitava o espaço perto das paredes laterais, tendo de cima uma visão completa do espaço a baixo.

Em meio a uma confusão de peças e latinhas de cerveja se encontrava o irmão mais velho dos Cullen tentando limpar uma peça suja de graxa. Sentado junto à grade baixa, que protegia o andar superior, Emmett não se surpreendeu com a presença a mais na garagem.

- Fala ai monstrinha - com um aceno ele cumprimentou o moreno alto ao lado dela. Emmett não precisava ser um cara muito esperto para deixar de notar que eles tinham “algum lance”.

Renesmee o cumprimentou de volta e sentiu o olhar de Emmett repousar em suas mãos, que por alguma razão ainda estavam atadas as de Jacob. Com um puxão rápido ela se desvencilhou e tentou sair daquela situação um tanto embaraçosa.

- Ham... Você viu a Bella por ai Emm?

O grandão apontou com uma chave de fenda para a esquerda e continuou a fitar o parceiro dela de uma forma um tanto curiosa. Renesmee conduziu Jacob para onde sua irmã supostamente estaria. Arriscando uma olhadela por cima dos ombros ela franziu o cenho confusa para a cara com que Emmett a fitava, depois de uns segundos o grandalhão lhe fez um gesto de: estou de olho em vocês.     

Revirando os olhos, Renesmee se voltou para frente e fitou seu longo caminho até Bella, que estava nos fundos do andar, esparramada em um sofá no meio de motos desmontadas e bancos de carros.

Caminhando ao lado de Jacob, ela se certificou de que suas mãos estivessem distantes do toque de seu parceiro, ela as colocou dentro dos bolsos da calça tentando quebrar o fio invisível que a puxava sempre para ele. Renesmee se perdeu por um momento em seus pensamentos, se questionando qual seria o motivo daquela força, que mesmo sendo tão poderosa lhe provocava um arrepio. Era como se o fio que os ligasse fosse de alta tensão.

- Emmett é o irmão mais velho de Edward, você deve se lembrar dele, ele saiu da escola no ano passado. – tentou se distrair dos próprios pensamentos.

- Ele não devia estar na faculdade?

- A única coisa em que ele é realmente bom não exige que ele faça faculdade, ele é muito bom com carros. Acho que aprendeu com meu pai. – uma melancolia a abateu, mas rapidamente Renesmee a afastou de seus pensamentos.

– Emmett é o santo dos carros e motos de causas impossíveis, ele poderia cuidar do mustang... – “Claro que não! Ele é o EMMETT. Jamais o deixaria a sós com a Dona Eleanor, capaz do maluco depená-la e vender as peças no e-bay!” - ... Mas está muito ocupado no momento. E já que eu não vou me ver livre de você assim tão cedo, é melhor usar e abusar das suas habilidades.

- Eu iria adorar – sorriu malicioso.

Antes que ela pudesse entrar no tradicional dilema, entre ficar furiosa ou completamente derretida pelo sorriso brilhante de Jacob, Renesmee resolveu ignorar a ultima parte já que se aproximavam cada vez mais de Bella.

A mais velha das irmãs Swan estava completamente distraída ao telefone, quando viu sua irmã mais nova se aproximar ao lado de seu parceiro. Bella tratou logo de encerrar a ligação prometendo que retornaria em minutos, afinal era um assunto importante e literalmente de vida ou morte que infelizmente ela seria obrigada a manter em segredo de Renesmee.

- Olá Sr. Supermecânico! – ficou de pé em um pulo – Eu achei melhor deixar a shelby estacionada no fundo do galpão, vocês sabem é melhor evitar os olhares curiosos.

Bella começou a guiá-los para uma parede no final no segundo andar, descendo por uma escada em formato de caracol, eles voltaram ao primeiro piso, mas agora eles estavam em uma parte muito distante da entrada.

- Bells, onde estão as... – Renesmee tentou acompanhar o ritmo da irmã

- As ferramentas, que eu acho que você deve precisar estão logo ali – apontou para um conjunto de caixas de metal e algumas chaves de fenda espalhadas ao redor no canto direito – Qualquer coisa que vocês precisarem a mais é só pedir ao Emmett ou a Nessie mesmo procura. Aqui estão as chaves.

Bella jogou o chaveiro para Jacob que estava estudando o carro milimetricamente. Ela continuou a tagarelar instruções, mas como ela falava muito rápido Jacob não conseguiu entende-las, Renesmee só conseguia se perguntar do porque a irmã parecia estar com tanta pressa.

Já quase os deixando a sós com o carro, Bella gritou sobre os ombros:

- Ei, tenha respeito com ela – Bella apontou para as mãos dele que percorriam o capô do carro – Ela é uma senhora de família e tem idade pra ser avó do seu carro.

Por um momento Renesmee congelou achando que a irmã se referia a ela, mas logo voltou a respirar, pois se tratava apenas do carro. 

- Apressadinha ela, não? – murmurou com sigo mesma já que Jacob parecia estar encantado com seu novo brinquedinho.

Jacob acariciou o carro com adoração antes de abrir o capô para verificar o estado atual do motor e algumas outras peças menores que Renesmee preferiu ignorar. Ela olhou ao redor e avistou um banco de um carro, qualquer, que fora abandonado por ali e logo viu que aquele seria seu companheiro durante um longo mês.

Arrastando os pés ela foi se sentar nele. Do canto da parede onde estava ela tinha uma ampla visão de tudo, inclusive das costas de Jacob inclinadas na direção do mustang.

Renesmee mordeu o lábio inferior apreciando a visão, mas logo seu lado racional a fez espantar tais pensamentos... Que não corriam para o lugar certo. Não mesmo. Fazendo um enorme esforço para se concentrar em outra coisa, Renesmee ficou atenta ao trabalho de seu parceiro.

- Você não está me impressionando muito Sr. Supermecânico. – comentou com uma nota de desdenho.

- Eu não comecei a tentar ainda.

Ela fitou o olhar travesso dirigido a ela, por cima dos ombros de Black e seu coração perdeu uma batida.

Renesmee se esforçou para permanecer calada por um bom tempo, assim como se assegurou de que seus pensamentos estivessem bem longe de memórias vividas de um recente beijo.

Black não tinha idéia do rumo dos pensamentos de sua parceira, afinal ele tinha os seus próprios para se preocupar. Novas informações, ao contrario do que ele imaginara, não o estavam trazendo nenhuma resposta e sim mais perguntas ainda.

- O que está fazendo? – perguntou Renesmee já cansada de só assistir.

- Regulando o carburador para fazer o tanque render mais.

- Ham. – ela podia entender bastante de carros, mas ali ao lado de Jacob, Renesmee era uma total ignorante no assunto.

- Me passa aquela caixa ali, por favor.

Ele apontou para uma caixa em cima de uma mesa repleta de ferramentas á direita. Renesmee não pode deixar de notar que seus dedos já estavam começando a ficar sujos, e também não deixou de reparar em quão másculas eram as mãos de seu parceiro.

Renesmee se levantou para apanhar a caixa e a colocou ao lado de Jacob. No caminho de volta, sua mente lhe deu a idéia de um bom assunto para iniciar já que os dois estavam ali, com tempo de sobra. Ainda curiosa ela resolveu tirar a historia, que martelava em sua cabeça, a limpo. Encostando-se à lateral do mustang, ela comentou:

- Você ainda não me disse o que tinha de tão importante pra fazer hoje mais cedo.

Jacob, que tinha acabado de apanhar uma chave, parou o movimento deixando sua mão no ar. Ele a encarou com uma expressão indecifrável por longos segundos para logo lhe responder.

- Só um assunto que está pendente.

Renesmee cerrou os olhos para mais uma resposta evasiva, e tendo certeza de que algo importante lhe estava passando despercebido.

- Não podia deixar pra depois da aula? – insistiu.

- Eu sou curioso demais.

Ele voltou sua atenção para o carro dando o assunto como encerrado. Renesmee, ainda não se dando por vencida, voltou para seu acento encostado na parede leste. Sentada de braços cruzados em seu banco, Renesmee continuou a se questionar sobre o assunto tão importante que ele tinha para resolver, o que deixaria seu parceiro curioso aponto de matar aula.

Tirando uma peça um pouco enferrujada e suja de dentro do carro, Jacob a colocou contra a luz para examiná-la de perto.

- Se tiver que substituir alguma peça, é só da uma garimpada pelo lugar. Você com certeza vai achar algo. – ela o assegurou mesmo sem saber de que peça se tratava.

- Esse lugar é realmente impressionante. Eu posso descobrir qualquer coisa aqui mesmo não é?

Ele a fitou mais uma vez, daquela forma indecifrável que só ele sabia, e ela se esqueceu do que responder por um breve segundo.

- Carlisle... sabia exatamente do que a cidade precisava quando montou isso aqui. Forks era uma cidadezinha sem opções. 

- O lugar mais próximo daqui, em que você pode achar algo bom é no Checker Autopeças, em Hoquiam.

- Sem contar que eles fazem vendas superfaturadas. – Renesmee sabia que Carlisle era um ladrão, mais jamais roubaria o dinheiro de gente de bem.

- Aposto que Carlisle é muito mais honesto do que isso. – Jacob disse com a sombra de um sorriso torto.

Renesmee não gostou nem um pouco de como quilo soou. Para seus ouvidos, o comentário lhe pareceu um pouco irônico, na verdade carregado de ironia.

- O que quis dizer com isso? – apoiou as duas mãos na cintura.

Jacob continuou a mexer no carro e penas lhe balançou a cabeça, brevemente, em negativa.

- O que quis insinuar? – a sensação ruim que veio junto com o comentário já estava começando a deixá-la irritada.

- Nada, porque eu deveria Swan? – ele parou o que estava fazendo para olhar diretamente em seus olhos.

Já era a segunda vez naquele dia que ele a chamava apenas de Swan, como se apenas seu sobrenome a definisse, como se fosse o bastante para destacá-la. Era a segunda vez que o modo como Jacob falou seu sobrenome fez um arrepio gelado e cortante atravessar sua espinha.

- Não.

I Calght myself – Paramore

http://www.youtube.com/watch?v=zycingEcIHo

O silencio se instalou entre os dois e as horas se passaram. A falta de dialogo não era tão desconfortável, quanto Renesmee achou que seria. Ambos estavam mergulhados em pensamentos e não viram o avançar das horas.

Jacob trabalhava no carro, mas seus pensamentos eram distantes. Na verdade estavam rodeando a sua parceira, sentada a poucos metros dele. Sentiu algo vibrar em seu bolso, e foi ai que despertou para o toque do celular. Olhando no visor ele não pode suprimir ou rolar de olhos, ela nunca o deixaria em paz não é?

Se afastando para atender a ligação, ele sentiu os olhos de sua parceira o acompanhando.

Renesmee começou a brincar com seus dedos, tentando dissipar a idéia de que Jacob estava escondendo algo. Tudo bem, ele não lhe devia satisfações, mais porque esse pensamento a incomodava tanto? Era irracional pensar que ela tinha algo a ver com isso? Era estúpido pensar que, de alguma forma, ele lhe devia explicações? Era prepotente demais pensar que ela tinha alguma coisa a ver com a omissão de Black?

Ela não tinha certeza de muitas coisas, mas algo em seu intimo lhe assegurava. “Se eu tenho um baú de segredos, Jacob tem uma caixinha repleta deles.”

Minutos depois Jacob se aproximou com um semblante tenso.

- Tenho que ir – mentiu

- Mais algum assunto pendente, ou é o mesmo? – Renesmee lhe ergueu uma sobrancelha.

Ela recebeu apenas um sorriso torto como resposta.

- Pode me ajudar em uma coisa aqui? É rápido, só quero que de a partida.

Batendo continência, Renesmee se pôs de pé e foi até o carro. Dentro do mustang ela fez o que seu parceiro lhe pediu e notou que o motor não ruía tanto quanto antes.

- Parabéns Sr.Supermecânico!

- Você fala como se não acreditasse nas minhas habilidades. Isso me ofende Nessie – lhe sorriu cinicamente abaixando o capô do carro.

Ela o mirou com olhos cerrados através do pára-brisa um pouco irritada.

- Não me chame de Nessie.

- Por que? Todos te chamam – ele foi em sua direção e se apoiou na porta aberta do lado do motorista.

- Todos: minha irmã e família. Você está fora desse circulo.

Renesmee saiu do carro e bateu a porta em que Jacob estava encostado o fazendo perder um pouco do equilíbrio.

- Essa doeu Swan. – colocou a mão no peito teatralmente.

E por mais uma vez ela sentiu um arrepio lhe passar ao escutar Black dizendo Swan.

Terceira vez no dia. Quando eu parar de contar é porque entrei em combustão

Jacob se afastou e se pôs a recolher as ferramentas que utilizara de volta na caixa.

- Acho que devemos estabelecer um tempo. Tipo, três horas por dia é o suficiente pra você trabalhar no carro certo?

- Três horas? Isso é trabalho escravo – lhe sorriu de lado – Mas, esta bom pra mim.   

- Então, está combinado. – Renesmee ficou ao seu lado para ajudá-lo recolhendo algumas peças – meus nervos não conseguem te agüentar por mais tempo que isso.

A verdade era que ela não sabia quanto tempo poderia agüentar. Havia algo extremamente perturbador em estar perto dele. Na presença dele, ela não confiava em si mesma. Não suportaria ficar mais tempo ao lado dele sem ter controle de suas ações. Porque de duas, uma. Ou ela o mataria, ou o agarraria.

Renesmee se concentrou em ajudá-lo a pôr as coisas dentro da caixa. Metodicamente ela recolhia as ferramentas e as colocava em seu devido lugar. Sem se dar conta, os dois estavam trabalhando em conjunto. A harmonia foi tanta que suas mãos se tocaram em determinado momento e ao contrario do espanto, por sentir a costumeira corrente elétrica, os dois não se afastaram.

Depois de alguns segundos, Jacob foi o único a recuar. Ele afastou a caixa para o lado, que deslizou para longe em cima do capô do carro, e deu um passo a frente fazendo os corpos se tocarem, comprimindo-os na lataria do carro.

Com algum tipo de magia hipnótica ele prendeu seu olhar. Um pouco sem ar, Renesmee piscou algumas vezes tentando normalizar os pensamentos que giravam em torno da figura misteriosa a sua frente.

- Se eu te fizer uma pergunta, me responde com sinceridade? – sua voz saiu extremamente baixa e rouca.

- Não. Você não respondeu a minha. – se referiu ao segredo que ele sustentava desde o termino da aula.

Sua voz vacilou e ela acabou por murmurar completamente incerta a ultima parte. Jacob se aproveitando da incerteza, se aproximou ainda mais.

- Porque você não gosta de mim? Porque me odeia tanto? – essa era uma das perguntas que encabeçavam sua lista.

Com os rostos muito próximos um do outro, ela se sentiu inebriada por seu hálito.

- Eu não... te odeio.

- Não?

Totalmente hipnotizada por seus olhos, que pareciam ser capazes de ler sua alma, Renesmee não pode evitar que as palavras escapassem de seus lábios.

- Eu não sei. Eu não te odeio, mas odeio o jeito que me faz sentir... – disse sem pensar. Ela teve que piscar três vezes antes de continuar, e não seguir por aquele caminho onde ela acabaria por confessar coisas.

- Então porque de toda essa hostilidade, desde o momento em que nos conhecemos?

- Porque eu tenho medo de... gostar de você. – tarde demais ela percebeu que havia confessado – Não! Quer dizer, não mesmo! Eu não tenho medo de você...nem de... você sabe. Eu não quis dizer isso, eu...

Um sorriso nervoso estava se formando em seus lábios e Renesmee teve que apoiar as mãos atrás do corpo, no carro, buscando apoio para conter a histeria.

- Está lutando contra o inevitável. – Jacob sorriu torto fazendo seu coração subir um degrau.

- Você é tão metido! – ela o empurrou com uma das mãos, mas ele não saiu de seu lugar.

Como um felino, Jacob prendeu sua mão, que estava em seu peito, ao seu lado e fez o mesmo com a outra. Renesmee teve a sensação de estar sendo acorrentada, mas não pelas mãos fortes que a prendiam ali mais sim pelo seu olhar.  

- Nem pense em fazer isso – soltou em um fio de voz ao ver seu parceiro se inclinar cada vez mais em sua direção.

- Porque você sempre diz isso?- suas mãos foram para a sua cintura e a ergueram, fazendo Renesmee só se dar conta que estava sentada em cima do carro, quando o ouviu sussurrar em seu ouvido - Você não está no controle de tudo Nessie.

Com o rosto no mesmo nível que o de seu parceiro, ela vislumbrou um sorriso irritante dançar nos lábios atrativos dele ao ver sua cara de espanto.

- Eu deveria ir embora – contraditoriamente, as mãos de Jacob saíram de sua cintura e se fecharam em seus quadris – Você quer que eu vá embora?

O coração de Renesmee parou uma batida, ao sentir as mãos de seu parceiro deslizarem suavemente por sua coxa, para depois voltar em um ritmo completamente alucinado e descompassado.

- Você deveria ir...agora – suas pernas que pendiam uma de cada lado dele, se prenderam instintivamente ao corpo de Jacob não o deixando ir. Suas atitudes não condiziam com suas palavras e ela só se tocaria disso mais tarde. 

- Você confia em mim? – suas mãos subiram por sua lateral. A mão direita de Jacob só parou quando alcançou o seu pescoço, enterrando os dedos em seus cabelos cor de bronze.

- Não. – Renesmee se esticou ao sentir seus cabelos serem puxados suavemente.

- Então porque está me deixando entrar em seu mundo?

- Porque faz tantas perguntas? – sussurrou a centímetros dos lábios dele.

- Porque preciso saber das respostas.

Jacob começou a mover seus lábios por seu pescoço, naquele joguinho já conhecido, fazendo-a ficar impaciente.

- Então faça logo suas malditas perguntas. - “e me beija logo, porra!”

Sua boca se moveu indo na direção dos seus lábios, subindo por sua mandíbula, sugando sua pele de uma forma ilegal, mas pararam ao som irritante do toque do celular de Black.

- Que tal mais tarde? – perguntou se afastando.

- O que? – Renesmee passou a mão pelos cabelos um pouco atordoada. Onde estavam seus pensamentos lógicos?

- Nos encontramos mais tarde no R’Snooker, e então eu faço minhas malditas perguntas.

Seu celular continuava a tocar furiosamente em seu bolso, e Renesmee ainda não conseguia pensar em uma resposta, ou o que aquele convite significava.

- ah...

- Te vejo mais tarde.

Com um sorriso cretino ele lhe deu um rápido beijo nos lábios em despedida.

Vendo-o se afastar cada vez mais pelo galpão em direção a saída, Renesmee se perguntou em como eles foram parar naquele assunto. Em uma hora estavam concentrados no carro, trocando as rotineiras faíscas, e no outro ela estava expondo seus medos e sentimentos e agora prometendo responder a perguntas que não tinha a mínima idéia de sobre o que se tratavam!

“Mais que porra de efeito ele exerce sobre mim?

Eu não ia dizer aquelas coisa, eu nem estava pensando nelas... Eu...”

Convencida de que estava perdida, literalmente perdida, Renesmee se esforçou para sair de cima do mustang. Ela estava um pouco desnorteada e sem rumo, por isso caminhou a passos lentos até o andar superior. Com os pensamentos borbulhantes tentando driblar a nevoa, causada por seu parceiro, a pequena Swan se viu realmente a beira da combustão.

Ela buscou apoio na grade mais próxima e se debruçou ali, tendo uma vista privilegiada do resto do galpão, tentou se estabilizar. Primeiramente: controlar a respiração, depois fazer seu coração dar passadas calmas e regulares, para finalmente organizar seus pensamentos.

Renesmee agora tinha absoluta certeza de que não podia confiar em si mesma, e nem em seu parceiro. Ele conseguia fazer miséria com seus nervos e derrubar totalmente suas defesas. Estar perto de Jacob era estar totalmente vulnerável, e como ela acabara de descobrir, propensa as suas vontades, completamente a sua mercê.

Porque com todo aquele ar de mistério, olhares penetrantes e perguntas desconexas ele havia conseguido lhe persuadir, e com sucesso lhe fez confessar seus sentimentos. Parte de sua mente lhe alertou que Black poderia usar dessa nova descoberta mais vezes para outros propósitos e isso lhe preocupou.

Suas mãos escorregaram abobalhadas por seus cabelos e ela suspirou, embora tudo fosse muito novo, confuso e até desconcertante, uma sensação maravilhosa se instalava aos poucos dentro dela. Renesmee Carlie Swan estava completamente caidinha por ele.

Balançando a cabeça, um sorriso dançou em seus lábios ao lembrar-se da recente pergunta:

- Então porque está me deixando entrar em seu mundo?

Será que ele não via? Ela não estava deixando nada! Jacob é que estava aos poucos derrubando suas barreiras e se enfiando cada vez mais em sua vida. De mancinho ele havia alcançado um grau de conhecimento, e até mesmo de certa intimidade, que nenhum outro havia chegado, nem remotamente perto.

 Ao cruzar os portões daquela garagem, Black havia cruzado uma das últimas barreiras que havia entre ele e sua vida. Renesmee sabia que essa proximidade era perigosa, e essa era uma das questões que lhe atormentaram na ultima noite. Ela sabia que ao conhecer e ver muitas coisas, um homem sente curiosidade em saber mais sobre elas.

Seriam essas as malditas perguntas de Jacob?

Provavelmente não! Ele era um garoto comum de cidade pequena, iria aceitar a mesma historia que os demais ouviam. Certo? E se não ela arrumaria um jeito de ir lhe convencendo aos poucos, já que estariam juntos com freqüência, daqui por diante.

[...]

O relógio marcava 19h50minh. Renesmee não estava arrumada para uma grande ocasião, mas estava razoavelmente bem vestida. Por via das duvidas, resolvera ficar pronta para qual quer que fosse sua ultima decisão. Ela havia variado muito durante a tarde. Assim que o sol se pôs ela estava decidida, cheia de coragem, a ir se encontrar com Jacob. Mas já no inicio da noite, sua determinação caira por terra, ao especular mais uma vez, sobre o que seriam as perguntas de Black.

Agora ela esperava que o destino decidisse por ela. Parada em frente à penteadeira de seu quarto, ela fitava a moeda em sua mão. Cara, ela ia. Coroa, ficaria em casa se perguntando pelo resto da noite o que ele tanto queria saber, e se tinha feito a coisa certa em se acovardar e ficar.

Se preparando para jogar a moeda no ar, Renesmee perdeu a concentração ao ver Bella passar correndo pelo corredor com um par de sandálias na mão. Confusa, ela saiu do quarto e avistou a irmã sentada no primeiro degrau da escada calçando as sandálias.

- Aonde vai?

- Vamos todos ao R’Snooker. Emmett tem um encontro e eu não vou perder isso por nada nesse mundo! Você vem? – se virou para a irmã mais nova e se surpreendeu ao vê-la arrumada.

Em uma fração de segundos Renesmee debateu internamente se isto seria um sinal dos céus pra que ela fosse. Todos iriam sair e se divertir, e ela ficaria em casa curiosa está noite? Usando a desculpa, e tentando convencer a si mesma, Renesmee aceitou ir, mas não pelo convite de seu parceiro e sim por Emmett.

- É claro que sim!

[...]

Do andar de cima, perto das mesas de bilhar, os quatro sorriam e faziam piadas ao observar cada gesto de Emmett. O irmão mais velho dos Cullen estava sentado em uma das mesas do primeiro piso com sua linda acompanhante. Edward, Bella, Alice e Renesmee estavam espionando o encontro de Emmett atrás do muro de proteção, que os impediam de despencar lá em baixo com a intensidade das gargalhadas. Edward e Alice tentavam dublar as possíveis falas de Emmett, em quanto Bella e Renesmee as de sua acompanhante.

Já que havia voltado para a cidade, e ainda não tinha conseguido esquecer a loira. Emmett se encheu de coragem e ligou para Rosalie marcando um encontro. O grandalhão não era do tipo de cara que convidava uma garota para um encontro, nem tão pouco um que sai com a mesma mais de uma vez, mas Emmett se viu encantado pela loira de tal forma que abandonou todas as suas regras da pegação e era justamente esse o motivo de tanta graça aos olhos de seus irmãos e amigos.

Jasper voltou do bar, equilibrado três garrafas de Sminoff em uma mão e duas de Heineken na outra. Ele entregou as cervejas para Alice e Renesmee, e dividiu a as três garrafa de ice com Edward e Bella. Ao se aproximar ele viu Emmett se inclinando para frente e acariciando delicadamente a mão da loira.

- Tu não é McDonald’s mais eu amo muito tudo isso. – Edward se esforçou para deixar a voz parecida com a do irmão acompanhado o movimento dos lábios dele.

- Eu procurei "tesão" no Aurélio, e teu nome tava incluído! – Jasper entrou na brincadeira dando um gole em sua bebida.

- Não! Essa é inteligente DEMAIS para o Emm – Renesmee gargalhou.

Vendo a acompanhante de Emmett lhe responder algo sorrindo, Bella se apressou:

- Eu tenho saudade do meu ursinho. Quer dormir comigo? – Bella tentou imitar a voz arrastada de Rosalie.

Todos gargalharam ainda mais alto, a piada não era assim tão improvável levando em consideração que a loira a essa altura já deveria saber do apelido de Emmett.

- Gente! Gente! Escuta essa: Pena de urubu, pena de galinha; se quiser me dar um beijo, basta dar uma risadinha. – Alice cantarolou ao ver o irmão se inclinar ainda mais e passar a mão pelas costas de Rosalie que, coincidentemente, deu uma risada.

Emmett que não era nenhum estúpido, às vezes, já tinha notado que o motivo da diversão de seus irmãos e amigos era ele. Ainda com as mãos a acariciar as costas de Rosalie, ele ergueu seu punho na direção de onde os demais estavam e mostrou o dedo médio, mostrando que já tinha sacado o que estavam fazendo e que era melhor que parassem com aquilo.

Todos riram, mas resolveram deixar Emmett em paz pelo resto da noite. Vendo que uma das mesas de bilhar desocupara, Edward e Jasper se animaram para começar uma partida. Deixando os números pares, Renesmee ficou de fora, como de costume. Ela já havia tentado jogar antes, mas jogar contra Jasper era certeza de uma surra e jogar contra Edward era certeza de uma derrota vergonhosa.

Os quatro se posicionaram ao redor da mesa e começaram a partida. Renesmee se pôs a assistir durante alguns minutos mais logo sua cerveja já tinha acabado e ela se viu tendo que andar até o bar nos fundos, atrás das mesas de poker, para apanhar mais uma bebida.  

Como tinha repetido para si mesma durante um bom tempo, ela não estava ali por causa de seu parceiro, então o fato de ainda não ter o encontrado não a incomodava. Ao menos ela fingia não incomodar. Será que ele achava que ela não iria? Ou o telefonema que recebera antes de sair tinha mudado seus planos?

De qualquer forma ela tentava não pensar nele, e nem no bolo que estava levando. Cruzando o salão até o bar, Renesmee sentiu um frio na espinha junto com a sensação de estar sendo vigiada. Olhando ao redor ela nada encontro, mas se apressou a fazer o pedido ao garçom e voltar para a mesa onde sua irmã e os Cullen estavam.

Ainda sentada no bar, Renesmee deu o primeiro gole em sua bebida, ao sentir o álcool gelado e forte passar rasgando por sua garganta, ela também sentiu uma mão forte se espalmar na base de suas costas e não precisou olhar para saber quem era. Seu corpo, estranhamente, já havia se programado para reconhecê-lo, de olhos fechados ela poderia sentir e distinguir a quem pertencia aquele perfume. Ela estria ciente de sua presença até no inferno.

- Você não joga? – disse a voz rouca, tomando o acento ao seu lado.

- Essa é a primeira? – se referiu as perguntas que ele lhe faria – Nossa você é rápido!

- Pode ser – Jacob deu de ombros e lhe deu um sorriso, que com a iluminação ruim do lugar lhe pareceu torto – Então...

- Não sou muito boa nisso – confessou torcendo os lábios relutante.

Renesmee cometeu o erro de olhar para ele. A luz no teto rebaixado do lugar dava um ar de mistério ao ambiente e tornou Black, incrivelmente, bonito aquela noite. O coração dela parou uma batida.

- Que tal jogar comigo esta noite? – ele diminuiu espaço entre eles e falou perto de sua fronte.

- Já disse que não jogo.

- Por favor – lhe pediu com o olhar e um sorriso dançando no canto dos lábios, tentando ser persuasivo, e estava conseguindo.

- Eu não jogo suficientemente bem para manter a segurança das pessoas ao redor - afirmou, não certa se gostava ou temia a palpitação que sua proximidade lhe causava.

Jacob se levantou e manteve seus olhos presos aos dela em quanto se afastava até um aparador na parede a direita e retirava dois tacos. Ele se posicionou ao lado de uma das ultimas mesas, a mais afastada e próxima ao bar, esperando que ela se levantasse e se juntasse a ele. 

- Vamos lá. Eu te desafio parceira.

I Wanna Do Bad Things With You - Jace Everett

http://www.youtube.com/watch?v=t0eQL5R3bw4

Renesmee estreitou os olhos para a aldacia de seu parceiro. Determinada ela se levantou e com passos firmes cruzou o salão.

- Tudo bem. Mas vai ser uma pena, eles vão ter que me mandar sair quando você estiver morto. – ela tomou o taco que ele lhe oferecia e se posicionou ameaçadoramente ao lado da mesa.

- Eu não duvido que você possa me desovar aqui mesmo – Jacob fitou sugestivamente suas mãos. Ela olhou para si mesma e sorriu. Sim, ela estava segurando o taco como se fosse um bastão de beisebol - mas vamos só tentar jogar ok? E só pra esclarecer, isso é bilhar não dá pra rebater nem mandar a bola pra fora do estádio.

Ela sorriu e colocou sua bebida em cima da borda da mesa.

- Eu posso não marcar nenhum home run, mas consigo fazer você cair desmaiado com uma bolada na testa.- ameaçou e seu parceiro lhe retribuiu com um sorriso brilhante.

- O que quer apostar?

Antes mesmo de saber a resposta, Renesmee se curvou sobre a mesa e mirou o taco, entre os dedos, na bola branca. Com um baque a bola saltou, ao invés de rolar, e caiu rolando para longe do alvo.  “Meu Deus, como eu sou péssima!” ela fechou os olhos percebendo que a sorte dos principiantes jamais estria a seu favor.

- Pra começar o seu casaco. – Jacob pegou sua garrafa e deu um gole lhe provocando.

- Sinto informá-lo, mas não vai rolar nenhum Strip aqui.

Embora estivesse protestando, Renesmee puxou o zíper , um pouco abaixo do busto, e o deslizou lentamente. A jaqueta abriu e Jacob não conseguiu desgrudar os olhos de sua parceira em quanto ela terminava de se desfazer da peça revelando uma blusa simples com um leve decote, particularmente provocador.

Jacob rodeou a mesa analisando a posição do jogo. Ele deveria olhar diretamente para a mesa, mas não o fez. Seus olhos não conseguiam parar de analisar e apreciar a tal blusa. Black se esforçou para manter o foco no jogo, e se preparou para dar a primeira tacada.

- Aposto cinco pratas que você erra.

Tentando se aproveitar da situação, pela primeira vez a seu favor, Renesmee apanhou a cerveja e apoiou parte do seu peso na borda da mesa. Em quanto Jacob mirava o taco na bola branca, tendo em vista acertar a vermelha, sua parceira levou a garrafa aos lábios, e exalando charme tomou um gole, propositalmente deixando escapulir uma gota que escorreu para seu decote.

O objetivo era ganhar sua atenção, fazê-lo se distrair e errar a jogada. Renesmee conseguira capturar sua total atenção, mas ao mesmo tempo em que seus olhos acompanhavam a gota percorrer toda a extensão do pescoço da garota, Jacob tomou impulso e deu um golpe certeiro na bola branca, fazendo-a rolar de encontro ao alvo assim como a gota rolava para dentro do decote.

- Eu não estou nem um pouco interessado no seu dinheiro – seus olhos estavam perigosamente escuros a fita-la.

- Então o que você quer? – ela sussurrou, pois estava seriamente abalada.

Jacob deitou o taco na borda da mesa e se inclinou para falar perto de seu rosto.

- Já ouviu falar naquela frase: Você pode apostar tudo tentando, mas não pode ganhar sempre? Quero apostar tudo esta noite.

Renesmee sentiu um calafrio percorrer-lhe a espinha, seu estomago havia congelado e ela só conseguiu assisti-lo voltar ao seu lugar e se preparar para mais uma tacada perfeita.

Com um só impulso ele golpeou e encaçapou três bolas, de uma só vez. Ele a encarou com um meio sorriso, mas seus olhos eram extremamente escuros e misteriosos.

- Pra começar quero algumas respostas... aonde e com quem você estava na ultima sexta feira?

- Virou meu pai agora? – lhe ergueu uma sobrancelha sem acreditar na pergunta.

- Responda. – ele apoiou as duas mãos na mesa, exigindo.

- Em casa com a minha irmã vendo um filme ruim. Satisfeito?

- Não. A verdade.

Estreitando os olhos para a figura que lhe atormentava e tirava o seu juízo, Renesmee decidiu encerrar de alguma forma aquele assunto. Ela não o respondeu e embora não fosse sua vez, Renesmee se inclinou e deu uma tacada, dessa vez, acertando.

- Caladinho até o fim da noite – exigiu como pagamento de sua aposta.

- Você sabe que não esta valendo, não era a sua vez. – ele começou a rodear a mesa, indo ao seu encontro - Você também sabe, que não esta me contando a verdade. Onde estava na ultima sexta?

Seus olhos aqueciam sua pele, lhe exigiam uma resposta e ela foi incapaz de negá-lo.

- Eu... fiz uma pequena viajem com Bella e Alice.

- Nova York?

Renesmee sentiu sua respiração congelar junto com o sangue de suas veias.

- Sim – ela soltou em um sopro de ar, pois um medo insano lhe atingiu, ela estava prestes a sair dali correndo e não sabia ao certo o porquê. Era uma pergunta simples não era? Um pouco inofensiva... Mas então porque seu parceiro parecia saído de um filme de suspense onde ele encarnava o investigador de policia?

- Onde está Charlie Swan?

Renesmee sentiu seu coração parar e suas mãos desfalecerem a sua frente. Com um baque o taco escorregou de suas mãos, caindo na mesa. O barulho fez alguns curiosos olharem, mas a névoa densa e tensa ao redor deles os impediram de se importar.  Tudo o que ela conseguiu fazer foi encará-lo, em choque.

- Quero toda a verdade. Sobre você, sua família. Tudo.

Ainda em choque, ela conseguiu mover seus pés para se afastar, e vendo que conseguia mais do que aquilo, se preparou para correr para fora dali se precisasse.

- Não sei do que você esta falando. – se virou, e caminhou apressadamente entre as mesas e pessoas, tentando sair dali o mais rápido possível. Renesmee procurou sua família entre os jogadores e nada achou na mesa em que estavam da ultima vez.

Ela desceu correndo as escadas do estabelecimento, e nem Emmett avistou no primeiro piso. Ouvindo algumas reclamações, soube que seu parceiro se aproximava serpenteando entre um grupo de bêbados que pararam no meio das escadas, bloqueando a passagem.

Se preparando para correr pelo estabelecimento a procura de Bella, sentiu seu celular vibrar no bolso traseiro. Era uma mensagem.

                                                 *** 

Vi que está acompanhada e não quis atrapalhar. Fomos embora.

Espero que ele lhe de uma carona ;D

                                                                -  Bella

                                                 ***                               

- Droga!  - chiou abrindo a porta do bar, tentando desesperadamente encontrar a irmã ainda do lado de fora. Mas a pequena Swan não teve essa sorte.

No momento em que seus pés alcançaram à calçada, uma mão forte lhe agarrou o braço a fazendo girar.

- Você não tem opção. – encarou os olhos irredutíveis de Black.

- Eu não sei do que esta falando. – repetiu tentando se desvencilhar do aperto.

Mas em nada adiantou seu esforço. Black tinha uma determinação no olhar e suas mãos eram inflexíveis.

- Eu não vou deixar você ir, até que responda a todas as minhas perguntas. – puxou seu braço fazendo seus corpos se chocarem bruscamente.

- Não tenho nada pra te responder. Me. Solte. Agora! – cuspiu as palavras, já irritada com toda a autoridade e prepotência de Jacob.

- Aposta é aposta, honre e cumpra com sua palavra Swan.

- Você apostou tudo! – o lembrou

- E esse tudo inclui muitas verdades.

                            Continua...


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Notas finais do capítulo

Primeiramente venho EXIGIR q me deem Reviws de presente! e divulguem a historia. o boca a boca é a alma do negocio! Huashuash'

Segundo: se o cap demorou uma eternidade pra sair a culpa é total de vocês q me desanimam e me negam reviws. Esse cap já estava pronto a seculos e eu estava tentando tomar coragem de postar. minha gente não é facil continuar com pouco publico desanima total *snif*

agora vamos lá:

Oque acham daquele telefonema da Eve? E aquela conversinha suspeita da Bella no celular também hem? Será que tem algo em comum? O.0 Hohohohohohô’
Acho que a nossa Bella anda sabendo e planejando coisas demais...
E aquela saída pela tangente do Jacob no meio da aula? Vocês notaram que ele estar com um ar diferente depois disso? Pooois é, pooois é...
Acho que todas já sabem que no próximo cap teremos as cartas na mesa!
Revelações...revelações... ;D
Beijo’sz e inté a próxima!

PS: o Cap 12 já começou a ser escrito depende de vcs agora me deixarem feliz e inspirada >—_