Anata no Ai escrita por YuuCherry, Gilly
Notas iniciais do capítulo
Eu sei que demorou para atualizar mas é que estou tendo que fazer umas modificaçoes na verdadeira versão e-e Wrv, this is it.
Começou a chover forte e constantemente para o desespero do Uruha que não estava nem um pouco satisfeito por ter que se molhar, pois iria desmanchar o seu penteado.
- É brincadeira com a minha cara... Que saco... Já era meu cabelo...
- Gostoso! – um garoto abriu a janela de um carro que havia estacionado na frente do prédio que Uruha estava
- Aoi seu tosco! – reconheceu o amigo
- Vai trabalhar também?
- Alguém tem que fazer isso né! Infelizmente sou eu!
- Obrigado pela parte que me toca – Reita apareceu na frente do prédio já alfinetando – Para sua informação fui eu quem pediu carona para o Aoi ta?!
Abriu a porta do carro e entrou com cara de tédio seguido por Uruha.
- Uruha me dá uma chance? – Aoi falou zoando
- Tira o olho... O osso aqui já tem dono! – Reita passou o braço pelo ombro de Uruha
- Nem queria mesmo... – riu sem notar a cara do Uruha começando a dirigir
- A carne acaba já o osso dura muito. Não é amor? – o outro loiro passou o indicador pelo queixo de Uruha com um sorriso
- Sai, sai... – deu uma tapa leve no dedo de Reita – Pode ir me largando! - Não faz assim – aproxima o rosto – Vais querer tudo em segredo mesmo? – Aoi morria de rir sem saber de nada Foi quando um caminhão atravessou o sinal, fazendo Aoi frear e desviar bruscamente, só que nisso o carro invadiu a calçada atropelando um rapaz que deveria ter a mesma idade que eles. - Porra Aoi! Comprou a carteira foi? – Reita gritou - Acho que atropelei alguém... - Meu Deus! – Uruha empalideceu – Bora ver logo! Os três saíram em direção a frente do carro onde se encontrava um rapaz de o rosto sereno com a cabeça no colo de alguém que primeiramente não conseguiam diferenciar se era mulher ou homem, porem acaricia o rosto de rapaz caído. - Aoi... Você matou o cara... – Uuruha comentou perplexo - Deixa de ser burro! Ele ta respirando... – as vezes Reita se perguntava como o amado conseguia falar cada besteira assim - Er... Licença... – Aoi se aproxima do desconhecido – desculpe... Meu nome é Shiroyama Yuu, por favor, venha com a gente... Vamos levar seu amigo pro hospital - Me chamo Ueda Tatsuya – falou soluçando – e... Esse é o Jin... – referindo-se ao rapaz no seu colo – Agradeço e aceito a ajuda de vocês Reita e Aoi carregam o corpo de Jin enquanto Uruha segurava Ueda que estava fraco de tão nervoso. Jin foi medicado e os médicos informaram que ele apenas torcera de leve o pulso e iria sair do hospital no mesmo dia, para alivio de Ueda e Aoi, Reita apenas sorriu. - Nisso que dá mulher no volante – falou de forma inocente - Cala a boca idiota! – Aoi ordenou segurando o riso - Uruha! O que houve? – Takeru entrou a procura do primo visivelmente preocupado - Você tentou se matar por que ama o Reita? Não é tão ruim assim... Todos se viraram para Uruha que, pra variar, não sabia o que fazer. - Espera um pouco... – Uruha começou a ficar nervoso por achar que Aoi tinha descoberto tudo – Até o Take já te zoa com isso! – cai na gargalhada - Claro que ele não tentou se matar! Até porque me ama! – Reita respondeu abraçando o mais alto Ueda só observava a situação sem entender exatamente o que estava acontecendo, mas logo desviou o olhar, reparando que Jin se aproximava. - Volta pro quarto seu tonto! Ainda não ta de alta – olhou a atadura ao redor do pulso do Jin – Tá doendo né? - Minha dor é outra... – sorriu - Aeeeh! Beija! Beija! Beija! – Aoi bateu palmas depois ficou tentando aproximar Reita de Uruha - Ah! Já está neste nível! Nya! Beija! Beija! – Takeru juntou-se a Aoi - Mas que porra é essa? – Jin olhou pra Ueda sem entender nada Uma enfermeira veio correndo lançando um olhar gélido para Aoi e Takeru por estarem fazendo bagunça e se retirou resmungando baixo. Só então Aoi notou Jin e se desculpou pelo ocorrido. - Ainda bem que não foi comigo! – Takeru comentou suspirando - Eu não te perdoaria nunca. Como ia ficar sem desmunhecar uma semana! - Eu não sou de desmunhecar por ai sabe... – respondeu Jin - Agora se fosse o Ueda aqui... - Dá pra para Jin! - Ei Ueda! Não fica assim... – Uruha sorriu pro ruivo - Também sou zoado desse mesmo jeito - Será que podemos sair daqui antes que aquela enfermeira volte com um bisturi? – Reita sugeriu olhando para o corredor - Mesmo? Mas eu de-tes-to essas brincadeiras... – falou Ueda que fez bico - Tô brincando Tat... – Jin sorriu o abraçou por trás apoiando o queixo no ombro do Ueda que corou de leve - A enfermeira vai criar confusão – o enfaixado repetiu - Então vamos embora – Jin tomou a iniciativa - Mas você só pode sair à noite. Ta em observação – Tat segurou o amigo - E eu ligo muito... - Muito bem – Aoi riu e puxou uma caneta bic do bolso colocando contra a cabeça do Jin – Isso é um sequestro! - Nem digo nada! – o outro meneou negando com a cabeça - Nessa hora você tem que pedir pela sua vida! Dãã! – Uruha riu - Por quê? O que teria para pedir não tenho ... – olha para Ueda – E eu só estou com um pulso quebrado... - Pois é! – Reita repara no olhar do Jin para o Ueda – Alguém ainda ta afim de trabalhar? - Vamos sair para comer alguma coisa... – sugeriu Aoi - Então vamos ao Risusagi! Vocês vão com a gente né? – Uruha olha para Ueda e Jin - Eu prefiro ir pra casa com o Ueda... -é interrompido pelo mesmo - Eu quero ir! – pula em cima de Uruha deixando Jin com ciúmes – Jin... – Reita se aproxima falando baixo – Não precisa ficar com ciúmes do Uruha... Ele esta comigo - Eu não estou... – continua olhando p/ Ueda que estava em altos papos com o Uruha - você que sabe, mas não desiste ainda - Porque esta me dizendo isso? - Porque já percebi que você tem um pequeno... Abismo por ele! Não se preocupe com relação ao Uruha... - Obrigado pela ajuda, mas vamos mudar de assunto? - Se isso te incomoda mude então. Falar dos próprios sentimentos sempre é desconfortável, principalmente se for um caso como o seu! Embora... – ele olhou para Ueda que já estava um pouco à frente olhando de canto para Jin – Embora ainda acredito... – riu – Vamos né? To com fome, nem tomei café hoje O grupo saiu rumo à lanchonete, tirando o primo de Uruha que tinha ido embora para casa por causa de uma viagem que faria com o namorado e também porque não estava afim de se apertar no carro do Aoi. Os cinco estavam fazendo a maior bagunça no Risusagi, o dono já estava acostumado com isso e até gostava, falava que tudo isso deixava o lugar mais jovem. Aproveitando toda aquela bagunça, Reita puxou Uruha para um canto querendo ter uma conversa bem reservada. - Reita! O que foi já? – assustado - Porque você quer tudo em segredo? – desce as pontas dos dedos no rosto do Uruha – Será que não percebe que estou levando a serio isso? -... Desculpe... não quero magoá-lo e nem forçar nada... – foi interrompido com um beijo - Quanta besteira... – sorri - Vamos voltar lá como pessoal... Só que dessa vez como um casal - Ouço sinos... - Não força a barra, não vou casar com você! – gelou - Poxa amor... Vai me usar e me largar na esquina? – fez drama, mas brincando - Tosco! – sorriu Os dois voltaram para a mesa onde estava o resto do grupo rindo e de mãos dadas. Ninguém tinha reparado na ausência deles, como quem não quer nada, Reita abraçou Uruha por trás e o mesmo acaricia o braço dele, o que chamou a atenção do Aoi - Pera... – ficou olhando para o casal – Vocês dois estão brincando né? - Como assim? – o mais alto sorriu se fazendo de desentendido – Vocês estão brincando que estão juntos - Não mais – Reita deu um beijo rápido no Uruha - God... Me amarrota que to passado – o moreno se abanou segurando o riso - To é vendo que estão felizes! Tomara que seja assim para sempre! – Ueda falou com Jin concordando - E você Ueda? Ainda não acho a fonte da felicidade? – Reita cutuca com um sorriso - Er... Bem... Porque a pergunta? – cora de leve - Vou ficar segurando vela mesmo? – protestou o moreno - Ainda estou com inveja do casal – Jin olha para Ueda - Agora que me toquei pra uma coisa... – procura mudar o assunto – O Jin não pode cozinhar... - E o que tem demais? – Aoi perguntou e todos ficaram olhando para o ruivo - Ele não sabe nem ligar o fogão... – Jin respondeu - Lá em casa quem cozinha é mais o Uruha por que cozinha melhor, mas eu sei fazer alguma coisa – Reita comentou dando de ombro - Verdade... Ele sabe fazer alguma Coisa... O difícil é decifrar o que é essa coisa... – comentou Uruha segurando o riso - Errr... Legal... Acho – o outro fez uma careta divertida - Ah é sim... É Mara! – Reita riu um pouco fazendo com que os outros acabassem rindo tambem - Vou comer na sua casa então, se não passo fome – o ruivo comentou ainda rindo - Tat... Coisinha ruiva do meu coração liga e pede uma pizza! Mas fica em casa que é melhor pra você! – o amigo respondeu - Só to brincando! – fica sem jeito - E eu? – Aoi se manisfesta – Ninguém vai me alimentar? Sou tão sozinho... Também quero me sentir amado – abraça o Jin – O que achas meu caro? Já que ambos estamos com inveja do Reita e do Uruha, vamos acabar com isso... Juntos? - Ei Aoi larga o Jin! – o ruivo deixou escapar - Por quê? – olha pro Ueda - Por que ele ta machucado... E... Não acha muita cara de pau sua dar em cima dele, sendo que o conheceu hoje e ainda por cima o atropelou?! - Num dá para calar a boca não? Ele já me desculpou e também se ninguém o quer eu quero! - E quem disse que ninguém o quer? – falou sem pensar Todos ficaram em silencio olhando Ueda. - Vou embora... - Pera Ueda! Vais como? – Uruha se levantou olhando para Ueda - Taxi... – distanciou-se - Ele é estressado! Não precisava tudo isso – Aoi disse quando Ueda saiu da lanchonete- Né? - Prefiro não me meter... – Reita respondeu - Mas o Jin concorda comigo... – o moreno olhou para o lado e não o viu – Jin? - Já foi... – Uruha riu ao ver só a ponta da jaqueta de Jin sumir pela porta de vidro do Risusagi Jin alcançou Ueda um pouco mais a frente, chamou seu nome, mas ele não olhou para trás. Jin resmungou e o segurou pelo braço fazendo Ueda ficar de frente pra ele. - Qual é? Se você não gosta de mim não impede que outros gostem - Não impedi... Só disse o que eu acho! E larga o meu braço ta me machucando! - E...? - Como assim “e”?! Já disse que ta doendo! – as pessoas que passavam ao redor começaram a olhar, mas os dois nem ligavam - Você alguma vez se importou se eu estava me machucando?? - ... Jin... Não é assim também... Claro que pensei nisso... Me dói escutar suas declarações indiretas... - Te dói? Faz me rir! É você, você e você! Sempre assim! Cada dia isso vem me matando, mas mesmo assim consigo segurar a barra e agora você dá esse ataque como se estivesse com ciúmes! Fica difícil te entender! - Jin... Desculpe... Não quero te machucar... Só que... Eu não sei... Não tenho certeza de mais nada – senta no chão com tudo - Você nunca tem certeza, nunca sabe de nada! Sinal que você não me ama. Então se é assim, me deixa... Eu queria você, eu quero você, mas como você mesmo disse não podemos ter tudo na vida - Sou o errado na historia. Perdoe-me, eu te peço... - Cansou! Cansou essa situação toda. Pra tudo há um remédio e um dia eu esqueço o que sinto por você. Dá licença... – disse virando de costas e se afastando o mais rápido possível se sentindo meio tonto com aquilo tudo. Ueda abraçou os joelhos, se encolhendo. O que passava na cabeça dele era tão confuso que apenas piorava o nó que havia formado na sua garganta. Sem Jin, Tokyo não fazia sentido nenhum. Uruha observa Jin passar pela frente do Risusagi e reparou que Ueda não estava Junto, nem ele saberia explicar, mas alguma coisa dizia que ele tinha que ir lá fora, pediu licença e saiu, reconhecendo de longe Ueda ainda sentado no chão. - Não faz bem ficar aí... - ... Desculpa Jin... – fala sem olhar - Não sou o Jin... - Ahn? – levantou a cabeça reconhecendo Uruha -... Oi... - Não fique assim... – ajuda Ueda a se levantar – Sei que não é fácil... Mas... Você tem que saber o que sente e porque sente... - Eu sei... Não sei o que me deu na lanchonete... Devo um pedido de desculpas pro Aoi... Mas é que eu fui tomado por um medo... Mas não sei do que... - Você ta com medo de tentar e perder a amizade é isso? -... Sim... - Você está perdendo desse jeito... Chega pra ele e fala! - Vou falar o que? - O que está na sua cabeça porra! Seja lá o que for! Mas fala e assim vocês resolvem isso junto... Ueda olhou para Uruha por um tempo, sem falar nada, e saiu correndo para encontrar com Jin, deixando Uruha somente observando ele se distanciar. - Falo bonito... Mas poderia ter feito isso com a gente né? – Reita se aproximou - Nunca ouviu falar em “Faça o que eu digo não o que eu faço”? Os dois começaram a rir voltando para dentro da lanchonete. Ueda entrou em casa correndo e abriu a porta do quarto com um chute. Jin socava de qualquer jeito suas roupas nas malas. - Jin... - Vou embora... Caso você não tenha percebido. De resto não tem mais nada pra ser dito! - Não quero que você vá! – suspirou se se encostando à parede – Não sei se como amigo, como amor, só sei que... Argh! Eu não consigo ficar longe de você! E nem quero pra falar a verdade... - Como amor? O que você quer dizer afinal de contas? Se quiser falar alguma coisa fala logo! - Eu... Eu só tenho medo – suspirou – Medo de... De te perder, te perder como amigo, se algo acontecer entre a gente... - É só isso? Por isso você é meu emo favorito... Isso é besteira sua... - Então... – olha para o Jin – Aceita ser meu affair? Sem nem responder, Jin fechou sua mala e seguiu em direção a Ueda. - Isso foi uma pergunta idiota! Típico seu... A pergunta é se você quer ser! -... - Então... – sorriu de canto – Até amanha no trabalho Ueda ficou paralisado enquanto escutava Jin sair do apartamento.
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Prometo tentar nao demorar mais tanto para postar o outro capitulo okay ♥