Me Odeio por não Te Odiar. escrita por PequenaaF


Capítulo 11
A verdade. -Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Aaaah geente liindaa, me desculpeem por demorar taantoo "/
me perdooem, mesmo, mesmo. Mas eu tentei recompesar em um cap. mais melancólico e maiorzin. PERDOOEM-ME *---*
(: explicoo lá embaiixo por que demoreii tanto. Vãao leer qeriidos, e qeriidas ;**



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*** -Finalmente acordou bela adormecida...- eu adorava quando ele falava carinhosamente comigo, mas não quando ele não devia estar ali, pois corria o risco de eu nunca escutar mas ele falando daquele jeito comigo.E então eu não sabia mais o que fazer, em contradição a minha vontade ele estava no jogo, e nem eu, nem a Thassara me perdoariam por isso. ***

Eu olhei para ele, e disse brava:
-O que você faz aqui? Não percebe que ninguém te quer aqui, eu te odeio!- era fácil mentir para ele, o problema é que ele não acreditava na minha mentira.
-Tem certeza? Eu vou embora então. Mas antes eu queria te dizer que a Thassara está atrás de você, ela quer...- bom, na verdade eu já sabia de tudo o que ele veio me contar, e então em um suspiro triste falei:
- Ela quer você.
- Mas antes de mim, ela quer te matar.- ele falou quase que forçadamente.
- Eu sei, por isso estou aqui em um vôo para o Japão.
-Eu vim te proteger Vivi.- ele falou em um voz carinhosa que dilacerava meu coração.
- Me proteger?- eu quase entreguei o jogo, quase me deixei levar pelo meu desejo insaciável dele, mas eu não podia o deixar em risco por um capricho meu.
- Sim, te proteger.- eu forcei um risinho e falei quase que me mordendo:
- Você já fez demais não acha? É por sua causa que eu posso morrer a qualquer momento, é tudo culpa sua!- e então uma lágrima casou-se com outra lágrima e formaram um grande lágrima que percorreu o meu rosto nesse momento...e eu não entendia como ainda conseguia fazer piadinhas sem graça. Ele olhou para mim com uma decepção que até um CEGO poderia ver, a decepção que enchia os seus olhos e percorria sua face, a decepção causada por mim. Me virei e fiquei olhando a paisagem, na verdade eu virei e meus olhos estavam fixados na paisagem mas minha mente estava bem longe dali, na verdade nem tão longe, tava ao meu lado, uma poltrona depois da minha. O avião pousou, e eu esperei todos descerem, eu tinha que aproveitar aquele tempinho para me recompor, eu veria meu avô, que eu não vejo a 14 anos, ou melhor, nunca vi. Desci do avião, e dei de cara com um homem que aparentava de uns 45 anos, muito bonito, e eu descobri que ele era meu avó por que estava com uma plaquinha que dizia: Yuri. Era para a plaquinha ter meu nome e não o dele mas tudo bem, fui até ele e o abracei, ele ficou paralisado, não fez e não disse nada então o abracei novamente e disse:
-Vovô? Quanto tempo, que saudades.- o homem continuou paralisado e disse:
-Moça, eu não sou seu avô, eu não tenho nem esposa, quanto mais filha, ou neta, eu estou esperando meu irmão.- eu fiquei pasma e me envergonhei, logo corei, e procurei um buraco para enfiar minha cabeça, como não achei simplesmente pedi desculpa e sentei em um banquinho para esperar o meu avô. E esperei por uns longo 20 minutos, até que resolvi ligar para ele, liguei e falei que já estava no aeroporto, ele ficou emocionado e disse que estava a caminho.E entre várias pessoas vi o Finn, ele estava parado acho que não sabia o que fazer, até que vi outro homem que aparentava ter seus 45 anos, de cabelos grisalhos, mas este tinha o olho igualzinho meu, meio que puxado, os cabelos bem lisos, ele era bonito, e segurava uma placa com o meu nome. Fui até ele e o abracei , vi uma lágrima correr pelo rosto belo, e muito cansado daquele homem, o meu avô. Ele me levou até o carro, sem dizer uma palavra, apesar de seus olhos falarem muito, e então eu falei:
- Vovô, por que a vovó não veio?- ele em uma expressão ilegível disse:
- Ah minha querida sua avó preferiu ficar em casa, arrumando as coisas para quando você chegar. – eu apenas sorri e o resto do caminho foi de um tenso silêncio.
Quando chegamos na casa, eu estava ansiosa em ver a minha tão esperada avó, entrei e vi uma mulher muito, muito bonita, até pensei em como meus parentes são tão bonitos, e logo voltei a sorrir para aquela mulher, ela parecia surpresa, olhou para o meu avô e discretamente disse:
- Yuri, quem é ela?- e ele em voz alta falou:
- Zarett esqueceu que eu falei dela mais cedo? É a menina do aeroporto.
-Ah!- ela disse em um ar mais confiante.
-Ela deve estar cansada, não é querida?- a minha avó havia me perguntado.
- Não muito- sorri.
Eu fiquei meio decepcionada, ela nunca havia me visto e mesmo que tenha agido simpaticamente não havia muita emoção em seu jeito de me receber, e por que meu avô se referiu a mim tão subjetivamente?Eu não havia entendido muito porém passei o resto do dia a sorrir, e pensar no Felp, e na Thassara.Já na hora de dormir eu queria dar boa noite aos meu avós e então me aproximei  primeiro da minha avó e disse:
-Vovó, boa noite!- ela olhou para mim entre um espanto e um rosto não muito satisfeito e disse:
-Menina, eu não sou a sua avó, me chame de tia Zarett!
-Mas a senhora é minha avó, se não quer que eu te chame assim tudo bem, mas eu achei carinhoso chamar a minha avó, de vovô.- eu disse confusa.
-Eu não sou sua avó ! – ela disse em um tom alto e meu avô então entrou na cozinha onde estávamos, pediu que eu fosse ao meu quarto e então eles começaram a brigar. Eu não sabia o que estava acontecendo, e com objetivo de pegar um copo d’água ia entrando na cozinha quando os escutei falando:
-Essa menina me chamou de vovó- a mulher se justificava pelos gritos.
-Mas ela é sua neta!Desculpe por não ter dito antes...
-Como assim?
-Ela é Lavignia Rogue, a nossa neta, o que sobrou do nosso filho, o Guilhermy.
- O que sobrou ou o que matou? Como pôde trazer a assassina do nosso filho para dentro de nossa casa?- ela falava já em lágrimas.
-Assassina? Ela o matou sem querer, tinha apenas 5 anos.Não fale da nossa neta assim!- ele aparentava também quere chorar.
-Ela o matou e isso é imperdoável, e tudo isso é culpa da Enie, ou melhor, segunda assassina.- logo pude identificar que Enie era a minha mãe, e provavelmente mudara o seu nome para Dakotta.Meu rosto estava alagado, meu coração dilacerado e meu corpo estava tremendo, em prantos, me controlei, não queria que eles me escutassem, e a conversa continuava:
-Para Zarett, PARA! Lavignia é a nossa neta, e Enie a mulher que o nosso filho amava.
-Ele podia até a amar, mas ela não o amava, se amasse não teria o deixado morrer, e aposto que foi ela que mandou essa menina para cá!
-Não, não foi. Eu falei com a Emee, a irmã da Enie, com quem a Lavignia estava, e ela me disse que a Enie, havia sumido, talvez pode ter morrido, mas isso aconteceu antes de nosso filho falecer, mais ou menos um ano antes. Você devia ter vergonha esposa, não vê que se trata da nossa neta? Ela está sozinha nesse mundo, tem apenas 14 anos... tenha um pouco de compaixão.
-Ela não teve com o nosso filho!Eu o perdi, por causa dessa menina que agora você insiste que eu chame de neta, mas que eu não poderei chamar...
-Eu não acredito que você está dizendo isso...
-Estou, e repito pois uma assassina não merece o meu respeito e nem devia merecer o seu...você deve escolher entre mim, e ... a sua neta.- ela disse em um tom grosso, eu já não agüentava nem mais um segundo ali, naquele lugar. Eu matei o meu pai? Não podia ser...não, não!Depois disso meu avô saiu da cozinha e foi para o seu quarto.E eu comecei a sentir que alguém me seguia, vultos que me observavam. Poucos minutos depois meu avô bateu na porta do quarto onde eu estava, ele segurava uma mala, me fez arrumar as minhas, olhou para a minha avó pronunciou algumas poucas palavras e depois disso em várias lágrimas me levou para o carro, sem dizer uma palavra se quer... a velocidade estava já em 160 km por hora, eu não sabia o que fazer, o que pensar, tudo agora vivia a me torturar...o que eu faria, falaria, pensaria? Eram milhões de perguntas, perguntas sem respostas... eu então tomei coragem, e quase em um sussurro melancólico eu pronunciei:
- Vovô Yuri, aquilo tudo era mesmo verdade? Quero dizer... eu matei o meu pai?- ele mal havia respondido e o meu rosto já se enchera de lágrimas novamente. Fiquei por um longo minuto esperando a sua resposta, mas o silêncio reinou como se ninguém estivesse ali, talvez eu preferisse o silêncio a um sim, mas mesmo assim não pretendia me calar e novamente perguntei dessa vez ele respondeu:
- Lavignia, talvez... Mas isso é uma hipótese.
-E como a vovó, falava tão convicta?Por favor, eu quero a verdade, não basta isso tudo? Eu posso saber uma vez na vida a verdade por inteira?
-Bom minha neta...- e então algo em mim se descontrolou e eu comecei a gritar com quem não tinha culpa nenhuma:
-PODE ME FALAR A VERDADE? PELO MENOS ALGUÉM SER SINCERO COMIGO? Foi por falta da verdade que eu estou aqui. - eu falava um pouco mais calma agora.
- Quer saber? É sim, é verdade, você matou o seu pai.- as últimas palavras foram a pior coisa que já escutei na minha vida, como puderam, ou melhor, como eu pude? Eu? Minha avó estava certa, a culpa podia ser de uma parte minha mas a maior parte era da criatura que eu tivera a coragem de pensar ser minha mãe, mas que só fez me gerar, um ódio partiu do meu coração dilacerado e alagou a minha alma, a minha mente, os meus olhos, e eu passara a acreditar que tudo isso era culpa da Enie, se não fosse ela, eu teria o meu pai aqui comigo, eu não teria que enfrentar tudo sozinha, eu teria uma família de verdade, nada seria assim. Vi meu corpo queimar-se por dentro, como se minhas veias tivessem virados chamas, e agora... eu pensava em matá-la . Sim. Eu a mataria!Uma parte de mim não acreditava nem que eu pude pensar, nem mesmo pensar nisso, outra parte que agora me dominava, pensava e queria que eu a matasse... e se eu não me controlasse eu o faria, mataria Enie Rogue, quem me deu a existência, e matou a minha vida...


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Notas finais do capítulo

AAAH, euu aqiie novamentee (: demoreii por que tive uns problemas em casa, aí tive quee cuidar dos meu irmãzinhos, aí já era, sem tempo alguum. Me desculpaam ??
por favoor, tenham compaixãao haha'.

Amoo todoos vocêes. c2 '
Diivoonas me perdôoam?
beijoos de mim. e aêw mereço oqee nem uma strelinha? reviews? recomendações? #D



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