Kiss Me Butterfly escrita por Rayara


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olha o meu livro não tá lá aquelas coisas mais é o melhor que estou fazendo até agora



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Não eram nem duas horas, mas Alice já estava com o Volvo de Edward parado sobre a vaga de

Charlie. Sorri ao vê-la chegando, não podia negar, ela me fazia ter intensas saudades com mais freqüência que grande parte dos Cullens – tirando, obviamente, Edward.
Ela correu para meu quarto, me ajudou a escolher a melhor opção de roupa, já que, para minha sorte, ela sabia exatamente a temperatura, facilitando a minha escolha.
Duas horas em ponto ela acelerou o Volvo para fora da vaga, deixando rastros de pneu sobre toda sua extensão. Sorri ao sentir que ela não aceleraria ao ponto de me deixar paranóica – mesmo sabendo que nunca bateríamos em nada .
Em pouco mais de alguns minutos estávamos bem em frente de alguma loja no agitado centro de Sant’s Low*. Sorri para Alice, certificando-me de que minha carteira estava na minha bolsa. Saímos do carro e entramos na loja. Eu havia observado; ela era grande – não como as lojas em Phoenix, mas grande – e, para minha surpresa, as opções eram maiores do que eu poderia imaginar. Alice me puxou para um dos lados da loja, onde havia vestidos de todos os comprimentos e modelos. Não estranhei, pois para minha surpresa, eu realmente estava gostando daquele passeio, não por comprar roupas – pois não é uma das minhas atividades mais apreciadas – mas por estar do lado de Alice, que para mim era como uma irmã.
-

Bella – olhei em sua direção, encorajando-a para que continuasse –, o que acha desse vestido aqui? – ela pegou um vestido realmente muito bonito. Ele era azul, não celeste, não bebê, apenas azul, mais ou menos até a altura do joelho, um pouco maior, talvez, com um decote em V, não muito grande ao nível de mandar uma mensagem de 'olhem para meus peitos!' e nem tão pequeno ao nível de suéteres de inverno para idosos. Ele tinha bordados extremamente bonitos por toda sua extensão, chegando perto da borda do vestido mais ou menos. Resumindo, um vestido perfeito.
- Muito bonito! – sorri ao ver felicidade nos pequenos e expressivos olhos da minha vampira-irmã.
- Então veste, quero ver como fica em você – ela estendeu o vestido para mim com animação, mas apenas a encarei confusa.
- Não preciso de um vestido, Alice, é sério – sorri apenas, negando a peça de roupa. Não que eu não o quisesse, mas não o compraria para ficar em um cabide.
- Nunca se sabe quando vai precisar e, além do mais, você sabe que Edward ama azul em você, não custa, né? Vai,

Bella, veste ele, por favor! – peguei o vestido estendido em minha direção, tirando assim uma risada animada de Alice. Definitivamente havia algo por trás disso, mas apenas segui para os provadores.
- MARAVILHOSO, LINDO, AMEI! VAMOS LEVAR! – já disse que Alice pode ser animada demais às vezes? Exatamente! Ela costuma ter reações confusas demais para que eu entenda seu verdadeiro estado de espírito.
- Alice, não posso pagar por ele – anunciei ao olhar a etiqueta que caía na altura do meu peito.
- Ai,

Bella, eu que vou pagar, pára de ser chata! Vamos procurar um sapato agora... Hmmm, depois um colar, um brinco, uma pulseira, é, porque não, né? E depois o meu favorito, um belo prendedor de cabelo, aí podemos voltar! – a encarei perplexa.
- Alice... Você está doida, não? Para que preciso disso tudo? – voltei para a cabine para retirar o vestido e convencer ela que não precisava de um kit baile, não mesmo.
- Porque nunca se sabe,

Bella... Nunca se sabe.

Saímos de Sant’s Low após muitos suspiros, gritinhos e palmas de animação por parte de Alice, que me obrigou a aceitar tudo, exatamente, tudo que ela desejava comprar para mim, mesmo eu falando que não ficaria com nada. Não gosto que ela compre tudo e, por vezes, me ofereci a pagar grande parte das coisas que agora estão sobre o banco de trás do volvo prata, mas como eu já imaginava, Alice tinha o dobro da teimosia e poder de convencimento de qualquer pessoa do mundo. Dobro? Muito mais, quarto! MUITO MAIS! Então desisti deixando que ela brincasse de boneca comigo.
Chegamos na casa de

Charlie em menos de alguns minutos, que foram preenchidos por longos monólogos de Alice, que falava sem se importar que eu apenas concordasse com a cabeça ou murmurasse algo que nem eu mesma entendia.
Para minha surpresa, assim que estacionamos na vaga de

Charlie, novamente, Alice saiu do carro a tempo de abrir a porta para que eu fizesse o mesmo.
- O que foi? – ela me encarou assim que olhei suspeita – Vamos... Ah, vem logo! – ela me puxou até meu quarto, se nenhum esforço maior.

- Tá, Alice, por que eu estou vestida assim? – me encarei no espelho. Eu usava o vestido azul, com sapatos pretos, não muito altos, mas o suficiente para me sentir ainda mais desconfortável. Também estava com os brincos, o colar e a pulseira que Alice havia me obrigado a colocar. Enfim, estava com tudo que ela me obrigou a vestir e experimentar nas últimas três horas.
Eu me encarava com um certa insegurança, quando escutei instantaneamente sua voz, sim, do meu guerreiro gelado, invadir todo o quarto, como um sussurro, o melhor de todos.
- Porque vamos sair,

Bella – Ele já estava no meu quarto, dois, um centímetro de mim, emitindo aquele doce hálito gelado sobre meu pescoço, me fazendo ter rodopios estomacais, os piores deles, os mais fortes... Os mais involuntários.
- Ah, você? Ela? Covardia! – mesmo parecendo completamente sem sentido, eu os encarava furtivamente, complô vampírico não era justo, não naquelas circunstâncias. Eu sabia que não era à toa toda aquela animação por parte da Alice, mas mesmo com todas as minhas suspeitas, Edward não podia agir assim, não desse jeito, me fazendo ficar mais estática e ainda mais... Desejando que eu pudesse realmente me mover.
- O que foi,

Bella? Por que essa cara? Não quer ... – seu olhar o fazia parecer cada vez mais humano e mortal. Parecia que a simples alegria escapava dele, como o tempo de mim, toda vez que eu sentia os dias passarem. Ele me encarava e eu apenas balancei a cabeça, impedindo-o de continuar, antes que eu pudesse corrigir minhas reações instantâneas.
- Não é isso, só que... Vocês são terríveis – fiz ele soltar uma gargalhada depois de expressar toda 'minha indignação'.
Ele postou as mãos ao redor da minha cintura, me obrigando a ficar ainda mais parada e imóvel, sem ao menos perceber que Alice não estava mais no meu quarto. Ele respirou pesado perto do meu ouvido, sussurrando mais uma vez, com sua linda e dominadora voz de veludo.
- Vamos? – eu tinha forças apenas para concordar com a cabeça e deixar que meu vampiro controlasse de vez a situação.


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Notas finais do capítulo

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