Ódio e Amor, Uma Linha Tênue escrita por carol_teles


Capítulo 6
Eu te amo


Notas iniciais do capítulo

DEsculpa!!!! GOMEN!!! Me perdoem!!! Por favor!!! Demorei que só para postar!! Sorry, mesmo. Fiquei sem internet por mais de uma semana por causa da porcaria da chuva. Pirei geral durante esse tempo. Mas agora finalmente consegui postar. O último capitulo!! Que triste, neh, pessoal?
Bom, eu adorei essa história e pelos comentário, vocês adoraram também. Como esse é o últim capitulo, queria fazer meu recorde de Reviews e gostaria de pedir a ajuda de todos que lerem. Queria ultrapassar os 20 reviews. Sem repetições. Seria muito legal mesmo.
Bom, uma noticia boa. Eu tava pensando em fazer uma continução para essa história. Tipo, um Ova, mas curto. De dois ou três capitulos. Queria saber a opnião de vocês também.
Obrigado por me acompanharem nessa fic!! Bjos!!



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- Rima! É amanhã! – meu deus, to pirando!

- Relaxa, vai dar tudo certo.

- Mas!

- Eu pensei que estava mais relaxada após passar toda a noite com o Ikuto. – Rima sorri maliciosamente e Amu cora – Dormindo com ele. Coladinhos.

- R-R-R-Rima! – ela gagueja, envergonhada.

- Só falei a verdade. Como foi?

- O que? – Amu a olha, sem entender.

- Você dormiu com ele. Me diz como foi.

- Huh?

- As garotas do colégio comentam que foi a melhor coisa que aconteceu em toda a vida delas. Dizem que ele é capaz de levar você ao paraíso em um segundo. – Rima sorri – É verdade?

- Rima, do que você está falando?

- Qual é, Amu. Somos adultas já. – Amu continua encarando-a, sem entender. Então um vermelho vai se alastrando por suas bochechas.

- Não! Não,não, não!!! Nós não fizemos isso!

- Por que está tão vermelha, então? – Rima levanta uma sobrancelha, sorrindo e Amu fica mais vermelha.

- Uwaaa, Rima!!!

- Okay, okay, parei. Desculpe, não resisti. – ela ri da amiga, que a encara, ainda corada.

- Tão malvada.

- Mas sério, não aconteceu nada?

- Não!

- Nossa, o Ikuto é mais covarde do que pensei. – Rima sorri e Amu a encara sem entender. – Por que não vamos falar com eles?

- Agora?

- É, a aula acabou. Aposto como quer falar com ele. – Rima sorri maliciosamente e Amu cora.

- O-okay. Mas to fazendo por você!

- Por mim?

- Sim! Você vai ver o Nagihiko.

- Oh, então não precisamos ir. Vou me encontrar com ele depois daqui mesmo. – Rima sorri e percebe Amu a olhando, os lábios tremendo. Rima ri – Vamos logo, Amu.

- Sim... – Amu abaixa a cabeça, vermelha. Após alguns minutos estavam na sala dele.

- Rima-chan, Amu-chan! – Nagihiko sorri.

- Yo, Hinamori, Mashiro! – Kukkai acena, comendo um pacote de biscoitos.

- Onde está o Ikuto? – Rima pergunta, lançando um olhar de esguelha para Amu, que desvia o olhar.

- Oh. Sobre isso... – Nagihiko se levanta – Faz um tempinho que a Saaya veio aqui e pediu para conversar com ele. No começo ele recusou, mas ela disse que só queria pedir desculpas por tudo que fez, então ele foi.

- Oh, ela queria pedir desculpas? – Amu sorri – Que legal da parte dela.

- Cara, às vezes eu me surpreendo com você, Hinamori. Ninguém é tão bom assim. – Kukkai sorri, bagunçando os cabelos dela – O Ikuto está na sala no final do corredor. Eles já devem ter acabado de conversar.

- Okay! – Amu sorri e dá um rápido tchau, indo encontrar Ikuto. Parece que tudo estava se ajeitando. Saaya estava se desculpando, deixaria Ikuto em paz, teria o baile, Amu se confessaria e com sorte, muita sorte, Ikuto corresponderia. Talvez ela estivesse finalmente perto de alcançar sua felicidade.

- Hey, Ikuto, você est... – a voz de Amu some e seus olhos se arregalam diante da cena. Ikuto e Saaya estavam se beijando. Ikuto. Saaya. Beijando. As palavras pareciam latejar na mente de Amu.

- Amu! – Ikuto a olha, surpreso.

- Ora, você nos atrapalhou, nerd. – Saaya sorri esguiamente – Por que não sai e deixa a mim e Ikuto-chan sozinhos? Estávamos melhores sem você.

Amu dá passos para trás, já sentindo seus olhos umedecerem com as lágrimas. Ikuto empurra Saaya e estica a mão em direção a ela.

- Amu, não é...me escute... Eu posso explicar! – então a garota corre.

- Eu vou matá-la!!! – Utau grita, furiosa, se levantando e marchando em direção a porta da sala de jogos.

- Utau! – Kukkai a segura – Calma. Primeiro nós temos que torturá-la e depois matá-la. – Kukkai sorri malignamente.

- Calem a boca vocês dois. – Rima diz, irritada – Bater nela agora não vai adiantar de nada, mesmo que ela mereça.

- Ikuto, você está bem?

- Eu pareço bem? – Ikuto lança um olhar furioso a Nagihiko, que suspira.

- Você pode nos contar detalhadamente o que aconteceu?

- Eu já disse. Depois que saímos da sala, aquela estúpida me levou para a outra sala, no final do corredor. Então ela começou a falar idiotices sobre nós sendo um casal e como era minha alma gêmea. Eu percebi que ela não estava planejando se desculpar, então tentei ir embora. Mas ela se meteu na minha frente e falou sobre o quanto me amava e nunca me entregaria para nenhuma garota e teria meu coração por bem ou por mal. Eu pensei que ela tinha pirado mais ainda, mas de repente ela me empurrou para cima da mesa e me beijou a força. Então a Amu chegou e vocês sabem o resto. – ele suspira, se jogando no sofá.

- Okay. Então podemos presumir que foi tudo um plano e que ela sabia que a Amu-chan iria procurar por você. – Nagihiko diz, sério – Agora o problema é: como fazer a Amu-chan acreditar?

- Amanhã na aula eu falo com ela. – Rima diz – Vou acalmar ela e então depois você explica tudo para ela, Ikuto.

- Valeu. – Ikuto dá um sorriso fraco – Eu...vou para o meu quarto. – ele sai da sala e sobe as escadas, dobrando no corredor à direita, e então à esquerda, abrindo a porta de seu quarto e fechando-a atrás de si. Ikuto olha para o piano e vê por alguns segundos a figura de Amu ali, tocando e cantando. Por um momento ele pensou realmente ter ouvido a bela voz da garota, mas era apenas uma ilusão. Uma doce ilusão.

Ikuto vai até sua cama e se deixa cair nela. Então, um cheiro de frutas invade suas narinas e ele se vira, pegando um dos travesseiros e abraçando-o, deixando o cheiro invadir suas narinas. Morango. O cheiro de Amu estava em toda a sua cama, lembrando-o de seu rosto, seu sorriso, seus grandes e brilhantes olhos dourados, sua risada, suas lágrimas. Era tudo culpa dele que Amu havia chorado. Ikuto lembrava claramente da promessa que tinha feito a si mesmo quando percebeu seus sentimentos pela garota. Nunca a faria chorar. Agora, a promessa tinha ido pelo ralo, assim como todos os seus sonhos de estar com Amu, amigo ou namorado. Ele cobriu seus olhos com as mãos.

- Droga, o que diabos... – Ikuto levanta as mãos, percebendo que elas estavam molhadas – O que... Eu estou chorando? – ele passa os dedos na bochecha, sentindo lágrimas quentes escorrendo entre seus dedos. Ikuto pisca os olhos, e sente mais e mais lágrimas escorrerem.

- Amu...Amu...Me perdoa...Amu... – Ikuto sussurra, chamando pela garota, que sabia que nunca viria.

- Ela não veio. – Rima diz.

- Por que? Ela não falta aulas! – Kukkai diz.

- Bom, ela faltou.

- Espera, o baile é hoje. Vocês não acham que ela vai deixar de ir, certo? – Nagihiko olha para os três.

- Oh, droga. Eu odeio isso. – Rima resmunga, cruzando os braços.

- Okay, isso é urgente. Precisamos de um plano e rápido. – Nagihiko declara – Alguma idéia?

- Hã... Não? – de repente, Ikuto se levanta, pegando o celular e discando um número rapidamente.

- Alô?

- Utau, sou eu.

- Ikuto? O que foi?Falou com a Amu?

- Não. Preciso de um favor.

- Um favor?

- Isso. Vai fazer?

- Lógico, onii-chan. Afinal, é a primeira vez que me pede um favor.

- Ótimo. Aqui o que vai fazer...

...

- Só isso?

- Sim.

- Okay. Deixa comigo.

- Valeu. E Utau?

- Sim?

- Me chame de Onii-chan mais uma vez, e eu conto para o Kukkai todos os seus segredos. – então ele desliga.

- Utau tem segredos? Me diz! – Kukkai pede, sorrindo.

- Cala a boca, Kukkai. – Rima diz – Qual o plano, Ikuto?

- Você só tem que fazer a Amu ir ao baile.

- Ah ta, e o que vai fazer? Declara-se para ela na frente de todo mundo? – Rima ri, mas Ikuto continua calado. Os olhos da garota se arregalam.

- Sério?! – Kukkai olha o amigo, pasmo.

- Não exatamente uma confissão. – Ikuto se levanta – Vejo vocês no baile.

- Espera, a aula ainda não terminou! Estamos no almoço!

- Preciso resolver uns assuntos. – então Ikuto vai embora.

- Isso é tão divertido! – Kukkai ri.

- O que é?

- Ver o Ikuto assim.

- Oh yeah. – Nagihiko sorri.

- Qual a graça? – Rima pergunta sem entender.

- Ele é sempre o mais calmo e mais legal de nós. Nunca se deixa abalar por nada, sempre ta nas farras, um olhar e todas as garotas se apaixonam.

- E daí?

- E daí que agora, ele é o único pirando por causa de uma única garota.

- Oh. Ok, isso é mesmo divertido! – Rima sorri.

- Esse baile vai se de longe o melhor baile de todos. – Nagihiko sorri maliciosamente.

- Aqui estamos nós, no último baile do 3º ano 2010! Tem gatinhas para todos os lados, nas mais incríveis fantasias e os homens, não podiam estar melhor! Olhem ali, são os nossos Principes! Fujisaki Nagihiko e sua fantasia de... dançarino de rua? Só sei que as garotas estão indo a loucura!!

Gritos estridentes são escutados a menção dele, que desce as escadas sorrindo e acenando.

- Oh, e lá vem Souma Kukkai fantasiado de jogador de futebol! Ele chuta e marca gols nos corações das garotas!!!

- Kyaaaa!!! Kukkai-sama!!!!

- Yo! Tudo beleza?! – Kukkai sorri, descendo as escadas assim como Nagihiko.

- E por último, mas não menos importante, aqui vem ele, o incrível, o sensacional, o sexy e poderoso Rei: Tsukiyomi Ikuto!!!

- IKUTO-SAMA!!!! Kyyaaaaa!!! Nós te amamos!!! Ikuto-sama!!! Lindoooo!!!! Kyaaa!!!

- É minha gente, parece que ele veio já confiante da vitória! Olhem sua incrível fantasia de Príncipe! Quem será sua Rainha esse ano?! Estamos numa disputa totalmente “tudo ou nada”!!!

- Kyaaa!!! Ikuto-sama!!!

- Um pequeno recado de agradecimento de nossos diretores para Tsukiyomi Aruto! Sem ele não estaríamos nessa festa incrível!!

As pessoas gritavam por todos os lados, a maioria ainda atenta em Ikuto e nos outros dois. O ambiente era bem grande se comparado ao dos anos anteriores. Tinha um palco, onde estavam o DJ, alguns instrumentos por causa do show de Utau, uma mesa e algumas cadeiras, onde sentavam os juizes, e uma pequena mesinha com as coroas de Rei e Rainha do baile. Na frente do palco estava a pista, que se estendia por metro e onde vários alunos dançavam. Após a pista, tinha uma escada, com tapete vermelho e decorações para enfeite, por onde os alunos a serem julgados iriam descer e então se dirigir ao palco. Do lado direito da pista, havia um bar e do esquerdo haviam pequenas mesas espalhadas, para aqueles sem vontade de dançar. Desse mesmo lado, havia uma sacada com vista para o mar, mas ninguém havia percebido, pois um grande pano a escondia de todos.

- Ikuto-sama, por favor, dance conosco. – Ikuto não sabia quantas garotas já haviam lhe pedido e quantas vezes ele tinha negado.

- Cara, você devia só dançar logo. Elas não vão te deixar em paz. – Kukkai diz, sorrindo e observando uma garota se afastar, triste.

- Não to afim. – Ikuto responde, bebendo e olhando para a escada pela 9ª vez num período de 30 segundos.

- Ikuto, relaxa, ela vem.

- Como você pode saber? – Ikuto olha para Nagihiko.

- Porque Rima-chan e Utau-chan são bem assustadoras quando querem.

- E a Hinamori nem é teimosa, hã? – Kukkai ri e Nagihiko lança um olhar maligno a ele, mandando-o ficar calado.

- Hey, Ikuto-nii-san. – Tadase se aproxima, sorrindo.

- Hey, Tadase! – kukkai acena.

- Que pena, Ikuto-nii-san.

- O que?

- Que a Amu-chan não vem. Eu esperava ver ela novamente antes de voltar para Londres.

- O que? Como você sabe que ela não vem? – Ikuto pergunta.

- Ela não disse a você? Eu liguei para ela antes do baile começar e ela disse que estava indo visitar o túmulo dos pais e não é na cidade.

- Droga! – Ikuto bate na mesa, furioso.

- Oh, Rima-chan está me ligando! – Nagihiko sorri, pegando o celular – Alô?

- Utau, pega ela!!!

- To tentando! Vê se corre!

- To indo! Oh, ah, Nagi!

- Rima-chan?

- Olha, as coisas não tão dando muito certo. Nós estamos na estação de trem agora, porque a Amu inventou de visitar o túmulo dos pais hoje!

- Yeah, o Tadase acabou de nos dizer.

- Pois é. E agora, ela ta fugindo da gente e nós estamos corrend... Utau! Ali, ali!! Ela entrou ali!! Pois é, as coisas não tão bem como eram para ser, mas... AH! A Utau a pegou! Ela pegou a Amu!

- O que? O que está acontecendo? – Ikuto pergunta, nervoso.

- Rima-chan? Rima-chan!

- To aqui! Pois é, agora estamos arrastando ela para o carro e... Meu deus, Amu! Para de gritar! Não estamos te sequestrando!

- Rima!! Me solta! Eu não vou ao baile!!! Eu não vou!

- Amu, apenas cala a boca que nós vamos explicar tudo.

- Pois é, Nagi. As coisas tão um pouquinho complicadas, mas acho que vai dar tudo certo.

- Okay. – a ligação é cortada.

- O que aconteceu?! – Ikuto pergunta.

- Huh... A Amu-chan está bem. Elas tão agora no carro, vindo para cá.

- E agora vamos começar o desfile, galera!!! Tão animados?!! – o DJ grita de repente.

- Siiiim!!!

- Okay, todos os garotos que foram indicados vão lá para cima, assim como as garotas! Vamos detonar o desfile esse ano, galeraaa!!!

- Yeeeaaaaah!!! – as pessoas gritam, animadas. Nove pessoas sobem as escadas. Eles eram os indicados.

- Opa, pessoal! Parece que ta faltando alguém! Hinamori Amu! Hinamori Amu, se você não aparecer logo, gata, vai ficar de fora!

Os alunos começam a sussurrar entre si, olhando e procurando a garota.

- Bom, se ela chegar até a decisão, que bom! – o Dj diz, sorrindo e colocando uma música.

- Com licença, você disse que Hinamori Amu não está aqui? – Aruto se aproxima do Dj.

- Sim. A garota deve ter pirado enquanto se arrumava. A maioria aqui faz isso.

- Ela não.

- Bom, então é melhor rezar para que ela chegue logo. A coisa ta bem disputada por aqui. – o DJ sorri e Aruto se afasta, indo para seu lugar. Ele seria o juiz final.

- Okay, galera, vocês estão prontos?!

- Siiiim!!! Ikuto-sama!!! Saaya-sama!!!

- Opa, parece que já temos um casal preferido!! Bom, vamos começar com as garotas!! Opa, a primeira veio de gueixa!! Olha que tradicional, minha gente!

E o desfile vai seguindo, passando por Saaya, que ganhou gritos por sua fantasia de diabinha, com direito a rabinho e chifre. Então, começam a entrar os garotos. Ikuto foi o último e pelos gritos, já sabia que tinha ganhado. Mas não importava mais. Amu não estava ali e não seria a Rainha. Não, isso não importava. Ikuto só queria vê-la uma última vez e se explicar, tentar ganhar seu perdão e com sorte, eles poderiam se amigos novamente.

- É pessoal, parece que os juízes estão tendo uma discussão muita boa! Quem serão o Rei e Rainha esse ano!? Opa, ele levantou pessoal! A decisão foi tomada! Todos em silêncio por favor! – todo o ligar se cala – Bateria. – começa uma música de suspense. – Luzes. – elas se apagam.

- O Rei do baile é... – Aruto tira um papel do envelope e sorri – Tsukiyomi Ikuto.

- Mas que surpresa minha gente!!! Esse é o terceiro ano seguido que o cara ganha o título de Rei! Ele é ou não gostoso?! – o Dj ri e as garotas gritam. Ikuto simplesmente dá um passo à frente, o olhar vazio e recebe a coroa de Aruto.

- Ikuto, onde está a Amu-chan? – Aruto sussurra, ao entregar a coroa. Ikuto não fala nada e simplesmente olha para baixo.

- Okay, e agora vamos a rainha, pessoal! Lembrando que a Rainha e o Rei têm que dançarem juntos! Uma valsa galera! É ou não romântico?!

- Kyaaaa!!! Ikuto-sama!!!

- A Rainha do baile é... – Aruto tira o papel de dentro do envelope e Saaya da um passo para frente – é...

- PAAAAARA!!! – um grito irrompe no local e todos se viram, olhando para a garota no pé da escada. – Com licença, com licença, estou passando, desculpe. – Utau vai abrindo caminho entre todos e então sobe no palco.

- Owwo, pessoal Hoshina Utau em pessoa está aqui para saudar a rainha!

- Kyaaaa!! Hoshina Utau!

- Yeah, yeah, sou eu. – Utau toma o microfone das mãos do Dj – Oi pessoal, desculpa ai pelo grito. Bom, muitos de vocês já me conhecem. Sou Hoshina Utau e eu estaria cantando aqui depois da grande valsa entre o Rei e Rainha.

- Kyaa!!!

- Opa, era surpresa? – Utau olha para o pai, que revira os olhos. – Foi mal, papai. Pois é. O caso é que faltou uma garota a ser julgada.

- Não interrompa! Ele estava falando o resultado! Fale logo que eu sou a rainha do baile e então eu e Ikuto-sama dançaremos juntos e ficaremos juntos para sempre! – Saaya diz, furiosa.

- Hã... Não to afim, garota. – Utau sorri – Pois é. Houve um pequeno probleminha, mas já foi resolvido. A Cinderela chegou um pouco atrasada, mas está aqui! – Utau grita, sorrindo. Então um feixe de luz mira no topo das escadas, revelando Amu e sua fantasia de princesa. Ela estava absolutamente e maravilhosamente linda. Seu cabelo estava preso num coque frouxo, deixando mexas rosas caindo por seus ombros delicados. Seu vestido, branco como a neve, combinava perfeitamente com sua pele. Seus lábios, vermelhos, estavam abertos num pequeno sorriso tímido. Ela parecia brilhar e todos estavam atentos nela, admirados. Amu com certeza era a garota mais bonita que tinham visto.

Ikuto não estava diferente deles. Seus olhos estavam arregalados, seu coração martelava furiosamente contra seu peito e seus olhos não ousavam olhar para outro lugar senão Amu.

- A Rainha do baile é Hinamori Amu. – Aruto anuncia e todo o lugar irrompe em gritos, sendo os de fúria de Saaya abafados. A garota é empurrada e ignorada por todos, que gritavam e aclamavam por Amu. Utau da uma cotovelada em Ikuto, acordando-o de seu transe e olha para Amu.

- Vai lá, idiota.

- Utau...

- Não ouse estragar a oportunidade que fiz.

- Valeu, irmãzinha. – Ikuto sorri e pula do palco, sendo seguido por um feixe de luz. Quando ele chega ao pé da escada, Amu já estava descendo os últimos degraus, e ele para a sua frente, então coloca a coroa em sua cabeça e toma dois passos para trás.

- Me concederia essa dança, minha Rainha? – ele estende a mão, sorrindo. Amu o olha, séria e então se desmancha em um sorriso, aceitando sua mão.

- O prazer é todo meu, meu Rei.

Ikuto segura a mão de Amu e a conduz até o centro da pista de dança.

- Silêncio na pista, pessoal. Nosso Rei e Rainha vão dançar. – o Dj diminui as luzes, dando um ar romântico e então a valsa começa. Ikuto põe uma mão na cintura de Amu e com a outra segura a mão dela, enquanto a outra mão dela está em seu ombro. Ikuto começa a se mexer lentamente, esperando que Amu se acostume e o acompanhe, mas para sua surpresa, ela já sabia dançar e muito bem.

- Você sempre está me surpreendendo, hã... – Ikuto sorri, movendo-se um pouco mais rápido de acordo com a música. – Por que veio, Amu?

- Você não me quer aqui, Ikuto? – Amu o olha, triste.

- Não! Não, eu quero! Eu quero você aqui sim! – Ikuto responde imediatamente, o que o causa quase tropeçar, mas Amu mascara isso, então ninguém percebe.

- Por isso estou aqui, Ikuto. Porque eu também quero ficar com você. – Amu sorri, rodopiando pelo salão. Aos poucos, mais casais vão se juntando e Ikuto aproveita e puxa Amu para longe dali, levando-a para a sacada.

- Tão lindo, Ikuto! É o mar! Olha! Ah, olha o tanto de estrelas! – Amu olhava para cima e para baixo, maravilhada, enquanto sorria. Ikuto a olhava, admirando esse lado criança dela.

- Amu?

- Hum?

- Me desculpe. – ele se aproxima por trás, abraçando-a. – Me desculpe por fazê-la chorar.

- Está tudo bem, Ikuto. – Amu pousa suas mãos em cima das dele e dá um passo par trás, colando seus corpos – Não foi sua culpa.

- Utau disse o que aconteceu?

- Sim. Eu realmente sinto muito que fiquei brava com você.

- Não foi sua culpa. Foi minha. Não devia ter acreditado naquela garota tão facilmente.

- Bom, ninguém poderia adivinhar o que ela iria fazer, então não precisa se culpar.

- Então... estamos bem?

- Sim.

- Somos amigos?

- Sim.

- Posso te beijar?

- Si...Pervertido! – Amu bate no braço dele, rindo.

- Amu? – Ikuto sussurra no ouvido dela.

- S-sim?

- Você está linda. A mais bela de todas, minha Rainha. – ele sorri ao ver a orelha de Amu ficar vermelha.

- O-o-o-obrigada, você também.

- Vamos, acho que está na hora. – ele segura a mão dela, puxando-a de volta para dentro, onde todos dançavam, bebiam e conversavam.

- Hora de que?

- Ah, ai está você, irmãozinho!! – os dois olham ao ouvir Utau no microfone. Todas as cabeças se viram para eles. Ikuto sorri para Amu.

- Eu vou fazer algo e quero que preste atenção, ok?

- Hum, ok.

Então Ikuto desaparece na multidão.

- Vamos Ikuto, esse pessoal quer música! – Utau sorri – Pessoal, meu irmão, Ikuto, o Rei por três anos seguidos vai fazer algo que nunca fez antes.

- Ikuto-sama!!! Kyaa!! Lindo!!

- Ela vai cantar!!! – Utau grita e todos explodem em gritos, principalmente as garotas. Amu podia ter jurado que viu uma desmaiar.

- Bom, vamos receber Tsukiyomi Ikuto! – Utau passa o microfone para Ikuto, que sorri, bagunçando os cabelos dela e recebendo um murro no braço.

- Garotas. – Ikuto cumprimenta e todas gritam de amores – Amu. – ele olha diretamente para ela e mesmo assim pode ver as bochechas dela vermelhas. – Essa é uma música que eu fiz especialmente para uma pessoa, espero que ela goste e entenda as três palavrinhas por detrás dela. – Ikuto lança um sorriso sedutor.

- Kyaaa!!! Ikuto-sama!!! Gostoso!!! Amo você!!! Ikuto-sama!!!! Kyaaaa!!!

- Kukkai, Nagihiko? –Ikuto olha para trás.

- Prontos, cara! – Kukkai acena e Nagihiko sorri.

- Vamos lá.

Keeping me Alive-> The Afters

It's like

I've never lived

Before my life with you

So much was missing here

I never even knew

I still picture

The place we were

When i walked

Into your world

My heart is in you

Where you go you carry me

I bleed if you bleed

You heart beats inside of me

You're keeping me alive

I don't know why

I feel this way

But something's right

You're like the morning air

Before the light arrives

No more lonely

And no more night

No more secrets to hide

My heart is in you

Where you go you carry me

I bleed if you bleed

You heart beats inside of me

You're keeping me alive

I'll hold you near

Together we'll never die

My heart is in you

Where you go you carry me

I bleed if you bleed

You heart beats inside of me

You're keeping me alive

- Kyaaaaa!!! Ikuto-sama!! – o cantor sorri e desce do palco, indo diretamente para Amu, que sorria e pegando sua mão, ele a leva para a sacada.

- Eu não sabia que você cantava, Ikuto.

- Bom, tenho muitos talentos. – ele sorri, então fica sério - Você entendeu Amu?

- S-sim.

- As três palavras?

- Sim, Ikuto. – Amu abaixa a cabeça – Mas eu ainda tenho que me confessar para o garoto que eu gosto.

- O que...! Não! Amu, você não entendeu!

- Eu entendi! Mas eu tenho que me confessar. Se não, acho que não vou poder dizer isso nunca mais!

- Não, Amu! Você não entendeu.

- Eu entendi!

- Não! – Ikuto grita, irritado e triste – Se você entendeu porque vai se confessar?!

- Porque eu o amo e tenho que dizer a ele!

- E o que eu faço?!

- Eu tenho que fazer agora, Ikuto. Se não...

- Não, Amu, esper...

- Ikuto, eu te amo. – Amu o olha, com um sorriso no rosto.

- Eh?

- Eu te amo, Ikuto. – ela se aproxima e coloca as mãos no rosto dele, ficando nas pontas dos pés e então o beijando. A mente de Ikuto para de funcionar temporariamente ao sentir os lábios de Amu nos seus. Eles tinham um gosto tão bom e eram tão quentes. Exatamente como ele tinha imaginado.

- Isso... está certo? – Amu pergunta, seu rosto a centímetro de distância do dele.

- Hã?

- Depois da confissão... é isso certo?

- Você não sabe?! – Ikuto a olha, surpreso.

- É a minha p-p-primeira c-c-confissão. Você é o experiente aqui... – Amu diz, corando.

- Acontece que essa é minha primeira confissão também, Amu. – ele sorri, passando seus braços pela cintura dela e puxando seu corpo para mais perto do dele. – Mas eu sei de uma coisa.

- O q-que?

- Eu te amo. – então ele a beija gentilmente nos lábios. Amu fica surpresa por alguns segundos, mas logo se deixa levar pelo garoto, passando suas mãos pelo pescoço dele. Ikuto lentamente morde o lábio inferior da garota, sugando-o, para então passar sua língua por ele sensualmente, o que faz Amu abrir sua boca um pouco, mas o suficiente para a língua de Ikuto poder invadi-la. O beijo, antes gentil e passivo, se tornou voraz e faminto. Os dois eram levados pelos sentimentos a tempo guardados e estavam em seu próprio mundo, como sempre acontecia quando estavam juntos. Ikuto teve grande dificuldade em controlar suas mãos de arrancar o vestido fora do corpo de Amu e descobrir o corpo da garota, mas conseguiu aquietar sua mente. Um pouco.

- Amu... – ele sussurra, ofegante, ao cessar o beijo. Por Ikuto, ele continuaria beijando a garota até morrer por falta de ar. Uma pena ele não saber que ela pensava o mesmo.

- Ikuto... – Amu levanta o olhar, ao mesmo tempo em que cobre as mãos de Ikuto em seu rosto com as suas. – Ikuto.

- Seu primeiro beijo, Amu. Como se sente? – ele acaricia a bochecha dela com as costas dos dedos.

- F-feliz.

- Eu beijo bem, não é? – ele sorri maliciosamente e a garota fica vermelha.

- I-idiota... – Amu vira o rosto, mais vermelha.

- O idiota que você ama, certo? – ele continua com o sorriso malicioso.

- Ikuto? – ela o olha e Ikuto congela. Por que ela parecia tão triste? Por que seus olhos não estavam brilhando como sempre? Cadê o sorriso que estava em seus lábios há alguns segundos?

- Isso é um sonho, Ikuto? Eu vou acordar e tudo vai desaparecer? Você vai voltar a me odiar e eu vou perder todos os amigos que tenho? Rima, Utau, Nagi, Aruto-jii-san...

- Não, Amu. – Ikuto sorri, com uma mão em volta de sua cintura e outra no rosto dela, erguendo-o e fazendo-a olhar para si – Isso não é um sonho.

- Mas parece tão bom...tão perfeito para ser real.

- Então eu vou fazer você acreditar. – Ikuto a beija na boca e em alguns segundos, sua língua estava novamente explorando a boca de Amu, descobrindo novos lugares. Após alguns minutos, Ikuto se afastou, ouvindo a respiração ofegante da garota, mas não parou por ai. Distribuiu beijos ao longo do pescoço dela e sentiu as mãos dela agarrarem sua blusa, sua respiração ficando cada ver mais irregular. Ikuto estava adorando as reações de Amu e ao morder de leve a orelha dela e ouvi-la gemer em seu ouvido, seu coração disparou de felicidade, assim como seu corpo reagiu, aquecendo.

- Ikuto...!

- Você acredita agora, Amu? – ele sussurra na orelha dela, voltando para o pescoço e deslizando seus lábios por ele mais uma vez.

- S-sim... Ahh! – ela sente um arrepio percorrer sua espinha quando Ikuto morde o ponto entre seu pescoço e ombro.

- Tem certeza? – Ikuto sorri maliciosamente – Acho que você ainda não está acreditando... – ele beija o pescoço da garota novamente, deixando sua língua tocar na pele alva e nua, para então deslizar sensualmente por toda a extensão e de vez em quando sugá-la, deixando marcas que a definiam como sua e unicamente sua.

- Ikuto... Pa...ra...

- Mas você sabe que gosta, Amu. – Ikuto sussurra, com seu sorriso mais pervertido.

- Ahãm! – Amu empurra Ikuto imediatamente ao escutar alguém tossir e olha por cima do ombro dele.

- Aruto-jii-san!

- Não pode ver que estamos ocupados, pai? – Ikuto se vira, olhando para o homem, irritado por ter sido interrompido.

- É claro. Por que acha que estou aqui? – Aruto sorri maliciosamente e Ikuto lança um olhar maligno a ele.

- Ikuto. – Amu segura a mão dele, tentando fazê-lo relaxar.

- O que quer?

- Pedir a bela senhorita, que é a Rainha do baile, em uma dança. – Aruto sorri e estende a mão para Amu, que sorri e dá um passo para frente, mas para.

- Está tudo bem, Ikuto? – Amu o olha.

- Yeah, ele não ia nos deixar em paz mesmo. – Ikuto lança um olhar ao pai, que continua sorrindo. Então ele dá um beijo na bochecha de Amu. – Continuamos depois, Amu. – ele sussurra, esperando até o rosto dela ficar vermelho para entrar novamente no clube.

- Então, vamos? – Aruto sorri e Amu devolve o sorriso, segurando sua mão, para então entrarem juntos e irem para a pista de dança, onde tocava uma dança lenta para casais.

- Somos um casal lindo, não é, Amu-chan? – Aruto sorri, passando os braços ao redor da cintura da garota e começando a se mover lentamente.

- Aruto-jii-san! Não diga coisas como essa!

- Sim, sim. Mas Amu-chan, as coisas com meu filho parecem ter dado muito certo, não? – Aruto sorri maliciosamente e Amu fica vermelha.

- S-s-sim...

- Estou contando com você para cuidar dele.

- Aruto-jii-san, ele tem 18 anos. Sabe se cuidar sozinho.

- Não, Amu-chan. Estou falando sobre amor.

- Ah. – a garota cora, então sorri – Não se preocupe, vou amar muito, muito, mas muito mesmo o Ikuto!

- Okay, só não o faça gostar mais de você do que de mim. Tenho ciúmes. – Aruto sorri e Amu ri. – Bom, não era sobre isso que eu queria falar.

- Não?

- Não. Sabe Amu-chan, você tem uma voz muito bonita.

- O-obrigada.

- Você já pensou em se tornar cantora? Até mesmo modelo.

- Eh?! Cantora? Eu? Impossível, Aruto-jii-san.

- Por que?

- Eu não sou tão boa assim e duvido que alguém queria escutar minhas músicas.

- Você mesma as escreve?

- Sim. Eu costumava escrever várias coisas desde criança e elas acabaram virando músicas. Mas ainda assim, eu, cantora? Não, não.

- Você ainda nem tentou, como pode saber que não vai dar certo?

- Eu... Pense Aruto-jii-san. A Utau é uma cantora. Eu não chego nem aos pés dela.

- Do que está falando? Ela mesma me disse que adoraria cantar com você um dia.

- E-ela disse?

- Sim e disse que você tem uma voz muito bonita.

- M-mesmo?

- Sim. Então, você quer tentar?

- Hum...

- Esta tudo bem, Amu-chan. Não precisa se sentir obrigada a fazer isso só porque estou pedindo. Pense um pouco.

- Okay...

- Oh, Amu-chan?

- Sim?

- Você deveria dar um jeito de esconder isso. – Aruto passa o dedo por cima de um dos chupões no pescoço da garota, que cora furiosamente.

- Tal pai tal filho. – uma voz gentil se junta à conversa, fazendo os dois olharem, vendo Souko e Ikuto dançando.

- Sim. – Amu sorri.

- Não somos iguais. – Ikuto resmunga.

- Mais do que pensa, garoto. – Aruto sorri, então para de dançar – Vou deixar vocês, hã, continuarem o que estavam fazendo quando interrompi. Vamos, Souko. – Aruto pega a mão da mulher, levando-a para longe e deixando Ikuto e Amu a sós. Bem, parcialmente, já que muitos casais estavam dançando também.

- Então... – Amu olha para Ikuto, levemente envergonhada. Aquele era um silêncio constrangedor.

- Hum, parece que alguém aqui quer continuar... – Ikuto sorri maliciosamente e a garota fica mais envergonhada.

- E-e-eu n-nunca d-d-disse i-i-isso!

- Quer dançar? – Ikuto diz de repente, sorrindo e com a mão estendida.

- S-s-sim. – Amu diz, baixinho. O garoto então pega as mãos dela e coloca-as em volta de seu pescoço, para então colocar suas mãos na cintura dela e lentamente, se mexer de um lado para o outro, no ritmo da música.

- Amu?

- H-hum? – ela levanta o olhar.

- Você é minha namorada?

- Eh? – os olhos da garota se arregalam. – E-e-eu s-s-sou?

- É o que estou perguntando a você. – ele ri.

- M-mas... Eu não sei.

- Você não quer ser?

- Você quer que alguém como eu seja sua namorada?

- Alguém como você? – a sobrancelha dele se ergue.

- Bom, eu não tenho muito dinheiro, não sou bonita, não tenho nenhum talento. Eu sou apenas uma garota normal com uma vida sem nada de interessante.

- Do que diabos você ta falando? – Ikuto puxa o corpo de Amu para mais perto do seu – Você é linda, é talentosa, tem uma voz linda, e para mim, é o que existe de mais interessante em todo o mundo.

- I-ikuto... V-você não tem que mentir...

- Eu não estou mentindo. Por que não vê o que eu vejo? Por que não vê a bela e talentosa garota que eu vejo? Além de sexy. – ele acrescenta, sorrindo maliciosamente.

- P-p-pervertido!

- Eu penso como...

- C-como o que? – Amu pergunta, levemente curiosa.

- Como uma garotinha tão pequena como você pode ter tanto impacto sobre mim... Como eu posso amar tanto você... Como eu sinto tanto a sua falta se passo algumas horas sem te ver... Como quero beijá-la e fazer todo tipo de coisas pervertidas com você...

- Hentai!!! – Amu grita, num sussurro.

- Yeah, yeah. – Ikuto sorri, dando um leve beijo em seus lábios – Você vai ser minha garota Amu?

- Você vai ser meu garoto, Ikuto? – Amu sorri.

- Eu prefiro ser seu homem, se me entende. – Ikuto sorri maliciosamente.

- Apenas responda a droga da pergunta! – Amu diz, corada.

- Yeah, eu serei seu homem e você será minha mulher. Vamos fazer algo divertido agora. – Ikuto diz, com seu típico sorriso malicioso, que logo some quando o garoto beija Amu.

- Mas que belo, Tsukiyomi. – alguém diz, minutos depois de Amu e ikuto terem começado a se beijar.

- A Amu virou uma pervertida também, Utau.

- Acho que meu irmão é bem influente.

- E eu acho que ele está virando uma garotinha, todo lovey-dovey. – risos são escutados. Ikuto suspira ao se separar de Amu e olha para o lado, encontrando Utau, Rima, Kukkai e Ngihiko, em pares, dançando.

- Vocês não estão vendo que estamos ocupados? – ele lança seu melhor olhar assassino e percebe quando Kukkai e Nagihiko hesitam.

- Por que você acha que estamos atrapalhando? – Utau sorri para o irmão, recebendo um olhar maligno a toda força.

- Utau, se você não quer ser interrompida nas suas noites sexuais com o Kukkai, acho melhor dar o fora daqui.

- Tchau! – Utau e Kukkai se afastam, quase correndo.

- O que você quer dizer com noites sexuais, Ikuto? – Amu pergunta inocentemente.

- Oh, você irá saber em breve Amu. Muito em breve.

Aquele era o começo de uma longa história de amor. Mas o que era o amor sem um pouco de perversão?


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Notas finais do capítulo

Reviews? Faço o Ova ou não?