Ódio e Amor, Uma Linha Tênue escrita por carol_teles
Notas iniciais do capítulo
Criei isso agora,aqui na casa da minha tia. Hoje é dia de ENEN, ta todo mundo morrendo de nervosimo? kkk
Espero que gostem.
Oi, meu nome é Hinamori Amu, tenho 17 anos e no momento, estou pensando nas melhores formas de como se assassinar o garoto mais ridiculo de toda a história do Japão. Por que, você pergunta? Simples: Ele faz questão de infernizar minha vida escolar.
Tudo o que eu queria era uma vida feliz, com amigos e talvez um namorado. Mas ao entrar na escola Seiyo, o Ikuto destruiu o meu sonho de felicidade. Como?
No meu primeiro dia de aula, eu fui para a escola de óculos, com calça jeans e um casaco velho. Não me culpe, eu não tinha dinheiro para comprar o uniforme, e só iria receber meu salário no dia seguinte. Eu estava saltitando pela rua, ok, eu não estava saltitando, mas estava feliz. Continuando, eu estava andando e de repente um Volvo passa a toda volocidade, bem em cima de uma poça de lama, que vem para cima de mim e suja toda a minha roupa. Eu não fiquei com raiva, ou melhor, eu não teria ficado com raiva se ele tivesse se desculpado. Eu observei ele estacionar o carro e descer junto com uma cara de cabelos castanhos. Eu corri até lá e parei na frente dele.
- O que? Você quer dinheiro? Desculpa, não faço caridade para mendigos.
Isso foi o fim! Ele me chamou de mendigo! Mendigo!!!
- Eu não quero seu dinheiro, filhinho de papai. Quero um pedido de desculpas.
- Desculas? Por que eu pediria desculpas? - ele ri e no momento, já tinha uma multidão ao nosso redor.
- Você passou com seu lindo carrinho a toda velocidade numa rua onde só é permitido andar a 60 Km/h e pelo meus cálculos, você estava a 80 Km/h. E me sujou. Está vendo? - aponto para minhas roupas.
- Ah, isso ai? pensei que eram assim. - ele diz e todos riem. Qual é a graça?!
- Nossa, não sabia que existiam palhaços aqui nesse colégio. - digo, sorrindo - Agora, se não se importar, peça desculpas.
- Só tem uma coisa, garoto.
- Eu sou uma GAROTA, imbecil!!! - grito e ele me olha surpreso.
- Garota? - ele começa a gargalhar, e limpa uma lágrma falsa do olho. Então ele coloca a mão no meu peito - Owo, é verdade. Caramba, não dá nem para definir o que é as suas costas e o que é a frente.
- Tira a mão dai, seu pervertido! - grito, super vermelha, socando a barriga dele.
- Ikuto-chan! - uma garota de cabelos ruivos se aproxima só pelo visual, deu para ver que ela é uma idiota.
- O que, Saaya? To ocupado com essa garota fantasiada de mendigo.
- Eu já disse que nã sou mendigo! Eu estudo nesse colégio também!
- Ohh, então você é uma nerd! - ele diz, com um sorriso imbecil no rosto. - Isso explica como alguém como você entrou aqui.
- Alguém como eu? - pergunto, olhando para ele, incrédula.
- Olha, não tenho tempo para isso, então toma aqui. Vai comprar umas roupas que prestem. Você deiva me agradecer, to te fazendo uma favor. - ele joga duas notas de 5000 yen em mim e passa por mim, enquanto todos riam - Te vejo por ai, nerd.
...Voltando ao presente. Foi isso que aconteceu. Dá muita raiva, né? E como se isso não fosse o suficiente, todo o colégio resolveu me odiar também e desde então, eu sou atormentada por todos. Me chamam de nerd, feia, quatro olhos e vários outros nomes. São tanto que nem faço questão de lembrar. Todos os dias tenho que lidar com recadinhos anonimos, brincadeiras estúpids de mau-gosto, todos me ignorando.
Não como se eu me importasse, porque não me importo. Mas o que mais me irrita, é que o imbecil do Ikuto(descobri o nome dele mais tarde), me atormenta sem ter o menor motivo. Seja por causa das minhas roupas, do meu visual, das minhas notas, de como o pessoas me humilha com brincadeiras idiotas. Eu só queria uma vida normal e feliz, mas ele destruiu isso. E depois continou me infernizando, fazendo da minha via pior do que o inferno.
Agora, eu simplesmente ignoro as imbecilidades dele.
- Oi, rei dos nerds! - falando do diabo... - Opa, desculpe, me esqueci que você é uma garota. É só que é tão dificil definr. Se você usasse algo diferente de jaquetas, quem sabe fosse mais fácil. - ele ri da própria piada, como se fosse a mais engraçada do mundo.
Eu continuo andando, ignorando que o idiota estava no carro ao meu lado, me acompanhando.
- Você quer uma carona? Ah, não, desculpe, meu carro é a prova de idiotas.
- Ehhh, então como você está ai dentro? - olho para ele, sorrindo.
- Oh, então sabe como responder.
- Ao contrário de você, eu tenho cérebro.
- Ao menos isso, não é? Sabe, Deus as vezes é tão injusto. Olhe para mim: sou bonito, tenho dinheiro, sou gostoso e esperto. E você: ... Desculpe, você tem alguma qualidade? - ele ri, então acelera, indo embora e mais uma vez, me molhando numa poça de água.
Idiota. O mundo seria melhor sem você. E, que dorga! O sino acabou de tocar!
~~~~~~
Finalmente intervalo. Pego meu lanche e saio da sala, como sempre, despecebida. Subo as escadas até o terraço e me sento atrás de um muro, onde eu tinha uma visão completa da cidade. Aqui é meu lugar especial nessa escola. Ninguém vem aqui. Nunca. Nada de Ikuto, nada de Saaya, nada de nada. Só silêncio e paz. Abro meu pequeno sanduíche e começo a comer. Era meu almoço todos os dias.
Sabe, eu imagino como seria ter uma vida diferente da minha. Se eu tivesse nascido em outra familia? Se morasse em outro país? Se estudasse em outra escola? Se tivesse amigos? Se tivesse uma única pessoa para conversar e dividir meu segredos, minhas felicidades. Hinamori Amu! Não sonhe! Agradeça ao que você tem e não seja uma estúpida e fique sonhando. Sonhar não vai traze nada. Se quer algo, lute e trabalhe por isso.
Me levanto, indo até a grade que separava o terraço da imensidão do ar. Se eu pulasse a grade, o que iria me encontra era um grande nada e depois a morte. Bom, eu passo a chance. Ah... Tão refrescante. Mãe, você está me vendo? Estou feliz, mas sinto sua falta. Por que teve que ir embora? Não se preocupe, eu nõa vou desistir tão facilmente assim. Eu nõa vou perder para o Ikuto. Nem para ninguém. Você vai se orgulhar de mim.
I never thought that I could take the burn.
I never had the strength to take it higher,
Until I reached the point of no return.
And there's just no turning back,
When your heart's under attack,
Gonna give everything I have,
It's my destiny.
I will never say never! (I will fight)
I will fight till forever! (make it right)
Whenever you knock me down,
I will not stay on the ground.
Pick it up,
Pick it up,
Pick it up,
Pick it up up up,
And never say never.
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