Kill You escrita por Bluenakes, Princesa do Parker, Landa_R


Capítulo 6
Red.


Notas iniciais do capítulo

OI, Bluenakes Que voz tras um capitulo maravilhoso aqui.LEIAM AS NOTAS DAS AUTORAS DIVAS! IMPORTANTE.



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Red.













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"Eu a prensei contra a parede e a beijei."

Eu podia jurar que ela ia tentar se soltar, morder a minha língua, qualquer coisa, mas ela fez o que eu menos esperava. Ela não reagiu, quando vi que ela não iria retribuir o beijo me separei um pouco dela. E a olhei nos olhos por alguns segundos, olhos castanhos confusos.

E então, numa surpresa, ela me beijou de uma maneira quase brutal, com desejo. Me senti vitorioso, ela tinha caído na minha. A porta do elevador abriu avisando que havíamos chegado no nosso destino, meu apartamento. Ela se separou de mim e assim entramos no local vazio onde ouvia-se apenas o barulho do seu salto agulha.

Ela me ajudou a ir ate o quarto, embora na escada eu tivesse escorregado e quase caído por cima dela.

– Foi por pouco heim? – ela comentou com um sorriso nos lábios.

Assim que chegamos no meu quarto, ela me levou para o banheiro e tirou minha blusa apenas deixando a calça.

– Nossa, não sabia que fazia sexo no primeiro encontro, Torri. – eu comentei rindo, e ela me olhou séria e de repente me empurrou para o Box, ligando o chuveiro gelado. Gemi por causa do choque da água fria no meu corpo. - Não tem pena de mim? A água esta um gelo!

– Ta merecendo!

– O que eu te fiz? – reclamei.

– Ah, não sei... Me levou pra uma festa e ficou bebendo com o Chris. Me deixando no vácuo lá! – Ela disse, nervosa, quase gritando comigo.

– Desculpa, mas não precisa gritar.

Ela me respondeu, e apenas empurrou minha cabeça para debaixo do chuveiro. Aproveitei a oportunidade e a puxei junto comigo, fazendo-a perder o equilíbrio e se segurou em mim.

– Justin! Que droga, como eu vou embora daqui?

– Não precisa ir embora. – retruquei sorridente, mas o silencio logo se fez entre nós. Ela tentou me bater com raiva, tentou me estapear, mas antes que sua mão acertasse meu rosto, eu a agarrei com a esquerda, e meu braço direito passou pela cintura de Torri, fazendo com que a distancia entre nós deixasse de existir.

Fiquei olhando seus olhos castanhos, depois do beijo no elevador estava ficando mais difícil ficar longe dela. Ela tentou se soltar, mas fui mais rápido novamente. Selando nossos lábios. Dessa vez, Torri passou uma mão em meus cabelos agarrando e provocando um pouco de dor, e a outra passava pelo meu corpo, me arranhando um pouco com as unhas. Eu estava meio anestesiado pela bebida, e fiquei sem reação durante um tempo. Mas assim que me toquei do que acontecia, tentei abrir o vestido longo dela, mas antes de terminasse, ela fechou o chuveiro e se soltou de mim.

– Não quero você desse jeito, Justin.

Confuso, fiquei olhando para ela sair do banheiro pegando uma toalha, e eu, estúpido, fiquei me xingando. Por que tinha que beber naquela noite?

Sai do banheiro com uma toalha enrolada na minha cintura. Fui até o quarto da minha mãe e peguei uma blusa azul regata e uma calça. Ela não ia ligar se eu pegasse essa roupa, ela tinha tantas... Voltei para o quarto e entreguei a roupa a Torri que estava todo molhada, ela foi até o banheiro e enquanto isso eu me troquei no quarto, colocando a roupa mais confortável que tinha. Odiava andar por ai de smoking ou terno. Preferia a minha bermuda jeans preta e uma camiseta pólo preta. Básico. Prático. Simples. Mas dessa vez eu não havia colocado a camiza.

Depois de trocar de roupa desci para pegar alguma bebida. Não estava nem ai, se estava caindo pelos cantos, estava em cara e queria dormir bem, depois de tudo o que havia acontecido, precisava relaxar. Quando voltei ao quarto encontrei a castanha secando os cabelos com a toalha e logo se sentou na minha cama.

Eu ri com aquilo. Não sabia exatamente o porque, mas ri. Era algo estranhamente bizarro estar com uma garota no meu quarto que não fosse para... Enfim, Me sentei ao lado dela e deixei minhas costas caírem. Abri a garrafa em formato triangular com o liquido verde. Deixando o mesmo cair na minha boca.

–O que é isso? – Ela perguntou, deitando-se ao meu lado.

– Absinto – respondi automático. – Quer?

Ela não falou nado. Tomou apenas um pouco e me devolveu a garrafa. E assim ficamos durante um tempo.

Eu já estava quase caindo no sono, e ela estava muito vermelha, sorrindo. Ela tinha uma tolerância pequena para o álcool.

– Nunca vi cantadas tão ruins na minha vida. – ela quebrou o silencio, me acordando um pouco.

– Sério? Deveria ver as do Chaz. – e ela riu, ou melhor, gargalhou.

– Eu gostei da do Harry Potter.

– Ah... Essa nem é das priores.

– Qual é a pior? – a voz dela estava sonolenta demais

– A do pinto. – eu respondi, dessa vez me lembrando da ultima vez que usei. Mas quando eu ia falar a cantada, olhei para ela, que estava dormindo como um anjo.

Depois de alguns minutos me certifiquei de que ela estava realmente dormindo e a abracei. Acabei dormindo abraçado com ela.

///

Estava flutuando. Flutuando no vácuo talvez. Não sabia o que era. Era escuro, não sabia onde era a saída, ou onde era para cima,onde era para baixo... Notei que não respirava. Deveria estar no mar ou em uma piscina. Mas quando tentei nadar, bati em algo, em algum tipo de vidro. Parecia haver uma pessoa lá fora, quando ouvi algo.

– Justin... – eu ouvi no fundo, mas bem no fundo.

Acordei no outro dia com a pior dor de cabeça da face da terra. Lentamente, tudo que havia feito na outra noite veio com um flashback. Trazendo junto uma dor nos olhos. As cortinas estavam abertas, havíamos dormido literalmente de qualquer jeito. Olhei para o relógio ao meu lado, eram 10:23am. Tínhamos ido dormir as 5:45am. Eu não teria acordado cedo sem um motivo bom.


– Justin? – Ouvi a voz de Torri nos meus ouvidos, um tanto gemida. Estava tão mal que nem havia notado como eu estava.


– Que? – perguntei com mau humor, com a cara enfiada em travesseiros e cabelos.


– Sai de cima de mim. – ela reclamou, empurrando meu peito nu com suas mãos macias. E eu rapidamente rolei para o outro lado da cama. Deixando-a livre.


– Desculpe.


– To te chamando faz uns vinte minutos! – ela resmungou. – Você dorme que nem uma pedra.


Eu não respondi de imediato, estava cansado demais até para a abrir a boca.



– Um trator passou por cima de mim. – falei.


– idem.


– Vamos levantar. Temos que tomar café, e você tinha que ir para casa.


Torri se levantou alarmada.


– Merda! Não avisar pro meu pai. Ele deve estar desesperado a essa hora.


– Tudo bem, vamos lá em baixo tomar café, e você liga para o seu pai, ok?


– Certo. – Assim que nos levantamos com dificuldade da cama, descemos as escadas.


Nos separamos, ela foi para a sala, atrás do telefone e eu para a cozinha, peguei algumas coisas de dentro das armários e da geladeira e coloquei em cima da ilha. Mas não consegui fazer isso por mais de 10 segundos. Quando ouvi o grito de Torri saí correndo, deixando algo que não lembro o que era cair no chão.


– Ai meu Deus... – eu disse abismado. Na parede da Sala, em cima da TV estava pintado de esmalte vermelho fresco as palavras:





“Eu estou vendo vocês”


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Notas finais do capítulo

N/Bluenaes: Aqui que a história realmente começa! O que eu quero dizer?Simples, tudo até aqui só serviu de introdução ao mundo de Justin e Torri. Apartir daqui, cenas mais calientes virão, assim como cenas de tortura, violencia, pessoas mortas e etc... Aqueles que não quiserem continuar, vamos entender. Mas os que quiserem, estão por sua conta e risco. Cláro que vamo avisar sempre que houver alguma cena bruta em um capítulo, MAS, tenham certeza que elas virão.Enfim, estamos adorando receber tantos reviews e tanto carinho de vocês leitoras divas, mas mesmo assim, queremos mais! Estrelas, Reviews grandes e criticos, e principalemtne indicaçãoes são MAIS DE BEM-VINDOS!OBG e até o próximo capítulo!