A Sweet Memory escrita por minsantana


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Eu sei que a história ainda tá um pouco confusa, mas tenham calma que tudo vai ser explicado daqui a pouco...

humhum... Continua a bagunça...



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Fechei a porta e agora éramos somente nós dois.
- Gerard, me responde uma coisa?
- sim. – eu arrumava a bagunça que eles fizeram na sala quando ela veio com aquela pergunta de novo.
- quem é Julie?
Deixei um copo cair no chão, tamanho o meu nervosismo naquele momento.
- eu te ajudo. – ela se abaixou pra me ajudar – aiiiiiii!
- você se cortou.
- ai como eu detesto sangue.
- fique calma que eu cuido disso pra você.
Peguei a caixinha de remédios, com cuidado para que ela não visse os meus antidepressivos, mas não adiantou.
- Gerard, isso tudo é seu? – ela apontou com o olhar pros frascos dentro da caixa.
- foi uma época ruim da minha vida... me dê sua mão.
Ela esticou o braço pra mim, morta de medo.
- não vai doer. Fica calma. – eu dei um sorriso enquanto passava um algodão com medicamento na ferida e ela pareceu estar mais tranqüila.
- é... não dói, mas arde. – ela riu e nossos olhares se encontraram.
Não tivemos como resistir. Nossos lábios próximos demais um do outro eram como dois imãs ansiosos para se unirem e se tornarem um só. Em meio a remédios, sangue e cacos de vidro, nosso beijo aconteceu. Os lábios doces e macios dela encaixavam perfeitamente nos meus.
Meu coração palpitava depressa e acho que o dela também. Dessa vez não houve precipitação, não estávamos atrás de sexo. Foi um beijo vindo do acaso, romântico e carinhoso que não tinha hora nem razão para acabar.
Não sei ao certo quanto tempo durou, mas foi tempo bastante para que eu confirmasse que estava mesmo completamente apaixonado por ela.

Quando abri meus olhos e o beijo, enfim, terminou, vi o rosto de Jamie corar antes de seus olhos mirarem curiosamente o chão.
- acho que é hora de ir. Foi bom ter vindo aqui. – ela disse pegando sua bolsa. – obrigada pelo curativo. – e saiu.
É, eu sou mesmo um idiota. Um beijo espetacular e nem uma palavra sequer consegui dizer.
- o que ela vai pensar de mim? Com certeza que sou um imbecil. - eu pensava.
Deixei a mulher da minha vida escapar novamente, mas a diferença é que dessa vez eu ainda tinha chances de te-la em meus braços mais um vez. Ou não tinha?

Naquela noite não consegui dormir. Não porque eu precisava de remédios, mas por pensar nela o tempo inteiro. Aquele beijo não saía da minha cabeça um só segundo e meu coração se revirava cada vez que eu fechava os olhos.
- eu não posso estar amando... e se não for ela?
Caí no sono depois das 4 da madrugada quando o tempo já dava pistas de que o sol iria aparecer logo, logo. E adivinhem só? Sonhei com ela.

Dia seguinte, muito trabalho. Eu tinha esquecido totalmente que iríamos nos reunir com Adam, nosso produtor, para planejarmos nossa próxima turnê. Levantei depois de dormir por apenas 3 horas e em menos de meia hora já estava pronto. Entrei no carro e segui em direção ao centro de NY, onde era o escritório da nossa gravadora. No caminho, um trânsito infernal daqueles que você conta até 10 para não sair xingando o primeiro motorista que vê.
Olhei pro relógio e quando vi a hora, dei um soco no volante.
- droga! Vou me atrasar.
Distraído, percorri meu olhar para as pessoas nas ruas e parei quando vi quem estava bem próxima ao meu carro.
- só pode ser brincadeira... hey!! Jamie!! – abri a janela do carro e gritei, mas ela não me ouviu. Parecia muito entretida na conversa que estava tendo com a senhora que a acompanhava. Forcei o olhar para prestar mais atenção e me dei conta que nunca tinha visto aquela senhora antes e pelo jeito, devia ser a tal Debbie, mãe dela.

[...]


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