Looking For An Happy Ending escrita por AngelOfBlackDreams


Capítulo 10
Capítulo 10




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Gustav não compreendia o que se passava. Porque estaria Angélica a chorar ao falar com o pai? E qual seria o motivo de tantas lágrimas, de tanto sofrimento expresso naqueles olhos?
- Que se passa Angel? – Perguntou ele, acariciando-lhe o braço.
Ela simplesmente ignorou. Era como se ele não estivesse ali, a seu lado, ela estivesse num mundo à parte.
-Não pai, eu não quero!... Deixa-me em paz!...Eu quero ser feliz. – Falava ela ao telemóvel.
Gustav apenas observava, preocupado. Será que ele estaria a tentá-la convencer a voltar?
“Não, não pode ser. Ela não choraria assim só por causa disso. A Angel é uma rapariga forte.” Pensou ele. Mas apesar de tudo, ele temia essa hipótese.
Angélica por fim desligou o telemóvel violentamente, atirando-o contra a parede. Ela pousou a cabeça nos joelhos e continuou e chorar. Gustav aproximou-se mais dela. Não sabia o que fazer para que ela se acalmasse então agiu por impulso: abraçou-a por trás, murmurando “está tudo bem; pronto; já passa.”. Isso pareceu resultar pois passados alguns momentos ela parou de chorar e virou-se para ele, de olhos vermelhos e inchados.
- Oh Gustav, desculpa. Eu sou uma tonta! Não devia ter deixado que o meu pai me afectasse assim. – Desculpou-se ela. - Depois dum momento tão bonito entre nós dois, eu faço esta cena. Oh Deus, devo estar horrível de tanto chorar.
Gustav sorriu com ternura e aproximou-se dela, beijando-a.
-Tu, horrível? Nunca. É algo impossível para ti. Sempre serás linda. – Retorquiu ele.
-És maluco! – Disse-lhe ela.
Gustav voltou a sorrir e beijou-a novamente, deitando-a na cama.
-Pois sou meu anjo, sou maluco por ti.
E voltaram a consumar o belo acto de fazer amor.
- Quando é que a tua família chega? – Perguntou Angélica depois do momento de paixão.
- Daqui a pouco. – Respondeu Gustav, olhando para um relógio.
-Hum… preciso tomar um duche.
-Eu também. Anda, tomamos juntos. Eu levo-te. – Disse ele, pegando-a ao colo e levando-a para a casa de banho.
A casa de banho podia ser descrita em apenas uma palavra: branca. Tudo dentro dela era dessa cor, puro branco.
-A tua casa de banho parece um quarto de hospital. – Comentou Angel.
Gustav riu-se. Meteu Angélica dentro da banheira e entrou também. Ligou o chuveiro, olhou Angélica de lado com um sorriso maroto na cara, e molhou-a.
-Ahhhh, seu estúpido. A água está gelada! – Gritou ela.
- Bem feito. – Disse ela, metendo a língua de fora.
Angélica fez um olhar de ódio, e Gustav, temendo que talvez a tivesse chateado, arrependeu-se do que fez. Ele começou a passar-se por água e Angélica, para se vingar, meteu a água muito quente.
- Sheiße , está a escaldar!
- Cá se fazem, cá se pagam meu amigo… Não te metas com que não deves. Lembras-te o que o Georg disse? “Tu tem cuidado com ela”. – Replicou ela, vitoriosa.
Gustav fez olhinhos de cãozinho abandonado a que Angélica não resistiu.
- Pronto pronto, eu dou beijinho para curar, queres? – E beijou-lhe o peito, e o ombro, e por fim, os lábios.
A situação entre ambos parecia estar de novo a aquecer, pela terceira vez, então Angélica empurrou Gustav ligeiramente.
- Apenas tomar duche, sim? Não sei como ainda consegues ter energia para “outras actividades”. – Disse ela.
- Eu só te quero beijar. – Retorquiu ele.
De uma maneira ou de outra, por entre muitos beijos, eles tomaram o seu duche.
Gustav secou-se rapidamente e desapareceu da casa de banho, deixando Angélica sozinha lá a secar-se.
- Angel. – Chamou Gustav.
Viu-se então um flash. Gustav estava à porta com uma máquina de polaroid na mão e tirara uma foto, que agora abanava vigorosamente.
-Seu tarado! Andas-me a tirar fotos nua? – Gritou-lhe ela, tapando-se rapidamente.
- Não se vê nada de mal. – Disse-lhe ele, examinando a foto.
Angélica aproximou-se para ver. Realmente não se via a sua nudez. A foto fora tirada dos ombros para cima. Ao se examinar a foto atentamente notava-se algo espantoso: a luz na casa de banho fazia com que parecesse que Angélica tinha asas.
- Tu realmente és um anjo. - Comentou Gustav.
Angélica ficou muito pensativa e subitamente virou-se para Gustav:
-Vamos tirar uma foto juntos! – Pediu ela.
Gustav assentiu e abraçaram-se, tirando ele a foto de braço esticado. Angélica agarrou rapidamente na polaroid e abanou-o, muito excitada.
- Tu ficas com essa foto, eu fico com esta, ok? - Pediu ela, e Gustav disse que sim.
Foram então para o quarto e vestiram-se rapidamente. Gustav olhava Angélica com atenção e notara que quando voltaram ao quarto ela perdera a felicidade de ambos.
Angélica aproximou-se do telemóvel caído no chão, que por sorte não se partira, e pegou-o.
- Gustav, tenho que ir. – Avisou ela, ainda de costas para ele.
-Ok, eu levo-te.
-Não, prefiro ir sozinha, tenho que passar num sítio. – E virou-se para ele. – Por favor.
Gustav olhou-a fixamente tentando desvendar a sua expressão, mas não conseguiu. Por fim, suspirou.
Ele levou-a até à porta e despediu-se.
- Depois ligo-te.
Ela assentiu e depois fico parada a olhar para ele, até que falou por fim:
-Eu amo-te, nunca te esqueças disso.
-Eu sei. Eu também te amo. – Respondeu ele, sem perceber o que se passava.
Ela aproximou-se e beijou-o apaixonadamente, como se não houvesse dia de amanhã. Gustav sentiu como se isso fora uma despedida. Ficou então a vê-la que afastar, sem notar as lágrimas que lhe escorriam dos olhos.
Dois dias depois, Gustav dirigia-se ao prédio onde Angélica morava com a tia. Ela não lhe tinha respondido às mensagens e quando lhe ligava, ia parar ao voice mail que dizia que o número não existia. Decidira então ir à procura de Angélica, sabendo que algo de errado se passava. Bateu então à porta e uma mulher abriu-a.
-Desculpe incomodá-la, a Angélica está? – Perguntou ele.
Michelle olhou-o de cima abaixo, sorrindo tristemente.
-Tu és o Gustav não és? Entra, é melhor falarmos cá dentro.
Gustav olhou-a interrogativamente e seguiu-a até à sala, sentando-se no sofá que ela apontara.
- Humm… Minha senhora, a Angélica? – Voltou ele a perguntar.
- A Angélica partiu à dois dias. Voltou numa noite a casa e disse que tinha que ir embora. Agarrou nas suas coisas e partiu nesse mesmo dia para os Estados Unidos.
Gustav estava chocado. Há dois dias?? E sem lhe dizer nada?
- Mas porquê?
- Estava à espera que tu soubesses. Talvez pelo mesmo motivo pelo qual veio para a Alemanha, não sei… - Respondeu Michelle.
Michelle não conseguiu mais aguentar e começou a chorar. Gustav começou a dar festas nas costas da senhora, tentando confortá-la. Ele compreendia a dor daquela tia, que pouco sabia da sobrinha, que desaparecera. Também ele sentia essa dor.
Despediu-se então de Michelle e foi percorrendo as ruas, pensativo. Não tinha para onde ir, sem Angélica ao seu lado, havia um vazio em si.
O seu telemóvel tocou e ele agarrou nele rapidamente, pensando que seria Angélica mas não, era apenas Bill.
- Então pá, onde é que te meteste? Estamos todos no estúdio à tua espera! – Disse Bill.
-Já vou. – E desligou.
Era verdade. Ele ainda tinha a banda, a banda que Angélica gostara tanto depois de os ver. Gustav não podia deixar-se ir abaixo. Tinha que se manter empenhado na banda. Era a única coisa que tinha ainda, enquanto esperava pelo retorno de Angélica.

 

Um ano se passou e continuava tudo como antes. Quer dizer, nem tudo. Tom e Maggy começaram a namorar, o primeiro namoro a sério de Tom, e também a “primeira vez que alguma vez tive realmente apaixonado” dizia ele. O truque era, segundo Maggy, praticar abstinência com o Tom mas mesmo assim ser provocante. Sem dúvida que o truque parecia resultar.
Corinna também parecia ter os seus truques. Ela e Bill estavam num vai mas não vai, devia dizer-lhe mas não quero. Era óbvio para todos que gostavam um do outro excepto para eles. Enquanto isso continuavam nesse impasse romântico.
Georg também tivera sorte no amor. Finalmente iniciara uma relação com uma amiga de longa data, a Natacha, e em pouco tempo ficaram noivos. Suspeitava-se que o motivo daquele noivado tão repentino fosse gravidez, mas o casal negava dizendo que era apenas o amor.
E a Anika… Bem, a Anika já era comprometida com Marius mas mesmo que quisesse iniciar uma relação com o seu membro preferido seria impossível. Gustav nunca esquecera Angélica e até ao dia de hoje esperava que ela voltasse para si.
-Gustav, esquece-a, a sério, é melhor para ti. Ela abandonou-te. – Disse-lhe um dia Tom.
Gustav olhou-o com desprezo e disse:
- É impossível. Eu amo-a. Se te dissesse para esqueceres a Maggy, tu o farias?
Nunca mais ninguém lhe dissera nada sobre isso, pois a resposta era igual para todos.
Estava um dia muito quente de Verão. Todos encontravam-se na piscina, em casa dos gémeos, a aproveitar o calor.
Gustav encontrava-se estendido ao sol, observando os amigos que brincavam na água.
Alguém tocou à porta, o que chamou a atenção de muita gente, pois não se esperava ninguém. Pensou-se que seria algum fã.
- Gustav, querido, está uma senhora à tua procura. Ela diz que é a tia duma rapariga chamada Angélica e que é importante.
Gustav nem pensou duas vezes, levantou-se logo e foi a correr, ter com Michelle. Foi seguido dos amigos que rapidamente saltaram da piscina e foram a correr atrás.
Michelle estava à porta. Era óbvio que estivera a chorar, pelos olhos vermelhos e a maquilhagem borrada.
- Senhora Michelle! – Gritou Gustav.
Ela olhou para ele, tentando forçar um sorriso.
-Recebi notícias de Angélica. O Pai dela enviou-me uma carta a contar-me tudo e junto dessa carta vinha uma que ela escrevera para ti. – Disse-lhe ela, estendo-lhe a carta.
Do lado de fora da carta lia-se “Para Gustav Schäfer”. Gustav agarrou na carta, com a mão a tremer, Michelle despediu-se, deu meia volta e foi-se embora, sem dizer mais nada.
Gustav voltou a dirigir-se para perto da piscina, onde havia sol, sentou-se e a abriu a carta:

Querido Gustav,

Escrevo-te esta carta sem sequer saber se um dia a receberás. Não a desejo enviá-la antes de tempo, temendo que me procures.
Escrevo-te para explicar porque parti, deixando para trás a pessoa que mais amo no mundo sem uma única palavra. Para tal, terei que te explicar porque deixei os EUA.
Eu era uma pessoa normal, feliz à sua maneira, que lutava pelo seu sonho de ser bióloga e que lidava com o divórcio dos meus pais e o abandono por parte da minha mãe. A vida não era perfeita mas eu fazia o melhor que podia para alcançar o que queria. Até que, naquela tarde de Primavera, um simples telefonema desabou o meu mundo.
Eu desde o divórcio dos meus pais que me sentia doente, e tinha certos sintomas que eu pensava serem causados pelo stress da situação. Um dia, naquela tarde de Primavera, o meu médico ligou-me e deu-me a pior notícia que se poderia dar a alguém como eu: eu tinha cancro, cancro do pulmão, uma doença que é muito rara em pessoas jovens mas que me afectara, e já estava num estado avançado. O médico avisou-me que deveria ir rapidamente para o Hospital para iniciar o tratamento mas, ao perguntar qual o nível de eficácia do tratamento, ele próprio me disse que era inferior a 25% pois o meu estado já estava muito avançado. Porque iria eu desperdiçar o meu tempo num Hospital, tempo esse que me era tão precioso? Queria aproveitar a vida que me restava, viver o que nunca tinha vivido, para morrer sem arrependimentos. Decidi então ir para a Alemanha e passar o tempo que me restava com a minha tia, a família que me restava sem ser o meu pai.
Foi então que te conheci, meu príncipe, e me apaixonei. Mesmo sabendo que era errado eu amar-te, que eu estava a morrer, não consegui parar o meu amor, que fluía em mim, como um rio, e me inundava o coração. Por tempos esqueci a minha doença, pois o teu amor tornava-me saudável, eras o remédio para mim.
A nossa noite de amor foi o melhor momento da minha vida, e é algo que nunca irei esquecer. Relembrar aquela noite que passámos enche-me de felicidade mas não consigo esconder a gota de tristeza que se infiltrou nessa recordação, pois foi nessa noite que te perdi.
O médico, contra o meu consentimento, preocupado comigo, chamara o meu pai e contara-lhe da minha situação. O meu pai ficou louco de dor, dor por aquilo que me estava a acontecer, dor por não ter notado, dor por não lhe ter contado, dor por já não haver nada a fazer. Foi por isso, que naquela noite o meu pai ligou-me e suplicou-me que voltasse para casa, para junto dele pois não aguentava estar longe de mim enquanto eu, a sua única filha desvanecia longe de si. Cada lágrima que derramei naquela noite foi por todo o tempo em que sofri, sozinha, temendo contar o meu segredo a alguém. Decidi então voltar para casa. Eu precisava de apoio e o meu pai, o meu querido pai, precisava de mim a seu lado.
Nessa noite pensei em te contar o que se passava comigo mas depois de te ver, tão feliz, uma alma tão inocente como tu, soube que não o devia.
Tu amavas-me, eu sabia isso, por isso não te queria prender a mim, alguém que estava doente e a morrer, sabendo que no final te iria magoar.
Ao me despedir de ti nessa noite, foi como me tivesse a despedir do meu coração pois nessa noite eu entreguei-to e, durante todo este tempo em que tive longe de ti, o meu coração sempre esteve na Alemanha.
Gustav, espero que não me odeies por aquilo que te fiz. Eu sei que o mereço, e sei que seria melhor se me odiasses, mas não consigo aceitar tal coisa. Quer me odeies quer não, continua a viver a tua vida sem remorsos porque eu irei sempre te apoiar e desejo que sejas muito feliz, mesmo que seja com outra pessoa.
Espero que sempre saibas que eu te amo, sempre amei e até o dia em que a minha alma seja destruída, sempre te irei amar. Ainda tenho aquela foto que tirámos no nosso último dia comigo e, no dia em que seja sepultada, vou levá-la comigo.
Espero que um dia compreendas que aquilo que eu fiz foi apenas porque estava à procura dum final de feliz e, graças a ti, consegui. Conheci um príncipe encantado que me salvou e, apesar de não ser agora, um dia viveremos felizes para sempre.
A minha morte não me assusta porque sei que, quando o meu tempo na Terra acabar, vou-me tornar um verdadeiro anjo e vou tomar conta de ti até ao dia em que te volte a ver no outro mundo.

De quem te ama muito e sempre amará,

Angélica Dee Schäfer

 

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Quando Gustav acabou de ler esta carta, ele estava a chorar e as suas lágrimas aterravam nas folhas da carta, na sua mão. Os amigos encontravam-se todos em redor dele, e todos também choravam a perda daquela amiga.
Gustav ia voltar a guardar as folhas dentro do envelope quando notou um pequeno quadrado papel que, ao retirar, notou ser uma notícia de um jornal, da parte dos Óbitos certamente, que dizia: “Faleceu dia 21 de Abril Angélica Dee, filha extremosa, boa amiga, sobrinha amada e pessoa extremamente apaixonada pela vida. Rest in Peace”.
Ficaram todos calados sem saber o que dizer. A sua amiga realmente já tinha falecido. Não havia palavras a dizer. Ficaram todos calados até que Corinna e Anika começaram a rezar pela alma de Angélica, sendo seguidos por todos os presentes na casa, até Tom e Bill que não eram religiosos.
Foi nesse dia que Gustav prometeu que viveria a sua vida sem remorsos, tal como Angélica lhe dissera.
Vários anos se passaram e Gustav passeava num certo jardim muito familiar. Ao seu lado estava uma mulher loira, de cabelos loiros muito curtos, olhos verdes, vestida com um vestido castanho muito simples que iam até ao joelho e umas botas. Por eles passou a correr uma menina, que antes seguia atrás deles, que aparentava ter 5 anos. A menina era loira também, sendo que tinha o cabelo preso numa grande trança, os seus olhos eram azuis e também azul era o seu vestido. A menina parecia ir a correr atrás dum pássaro, que voava à sua frente.
-Não sei porque a baptizaste de Angélica. Ela de anjo não tem nada querido. – Disse a mulher.
- É simples Astrid, porque Angélica é um nome muito importante para mim e assentava bem na nossa filha. – Respondeu Gustav.
Astrid ficou cabisbaixa a olhar para os seus pés.
- Era o nome da tua antiga namorada não era? A que morreu. – Perguntou ela.
-Sim. – Respodeu ele simplesmente.
-Ainda a amas? – Perguntou Astrid, olhando-o seriamente.
Gustav parou, respirou fundo e respondeu:
-Sim, amo-a, e sempre irei amar. Ela foi a primeira pessoa que eu amei e era a minha alma gémea. Mas depois de ela falecer, eu conheci-te e também me apaixonei por ti. Nunca duvides do meu amor por ti Astrid, porque eu amo-te. – Contou-lhe ele, beijando-a. – Se não te amasse não me teria casado contigo nem teríamos a nossa filha.
Astrid corou, sentindo-se estúpida por ter perguntado aquilo. Para quê ter ciúmes de alguém que já não se encontrava entre eles? De nada valia a pena.
- Bem, vou ver onde a tua filha está. Não me espantava nada que tivesse pendurada numa árvore. Não precisas ter pressa em ter conosco, bem sei o quando gostas deste jardim. – Disse ela, afastando-se.
Gustav ficou a ver a sua figura a afastar-se. Sorriu depois e tirou a carteira do bolso, abrindo-a. Retirou de dentro da carteira uma certa foto de um anjo, e o seu sorriso iluminou-se.
- Sinto tanto a tua falta, meu anjo… - Murmurou ele, beijando a foto.
Guardou depois a foto e foi à procura da mulher e da filha, encontrando-as sentadas perto duma fonte à sua espera.
-Papá, eu quase apanhei o passarinho. – Gritou a pequena Angélica, excitada, correndo em direcção ao pai.
-Ai sim, minha Anjinha? Que bom. – Disse ele pegando-a ao colo e levantando-a no ar.
Pousou-a então no chão e deu-lhe a mão. Astrid agarrou-se ao braço do marido e seguiram assim o seu caminho. Por cima deles pairava um anjo de grandes asas brancas, observando-os e sorrindo….

FIM


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