- Hey, tiveram sorte?- meu pai perguntou pelo telefone.

- Hum... mais ou menos, quando vocês voltarem de viagem, conversamos. – meus pais estavam em Tóquio, eliminando um alvo.

- Ok, mantenham-me informado. Beijo filha.

- Ok, beijos para você e a mamãe. – desliguei o telefone.

- E aí.... – Emmett disse enquanto entrava na cozinha.

- E aí... HEEEY! Faz um lanche pra mim? – perguntei com cara de pidona.

- Faço, pestinha. – falou dando risada.

- Valeu.

-Progresso no próximo alvo, Isabella. – a voz do meu notebook saiu assombrando a sala.

- Eita porra, que susto. – Emmett pulou com o pote de maionese na mão enquanto eu ria e me dirigia ao notebook.

- Diga-me. – solicitei.

-Michael Newton e sua namorada em um jantar beneficiente daqui a quatro horas, no Russelt.

- Obrigada.  – mirabolei vários planos.

- Jantar benificiente? Essa é só o que faltava. – Emmett disse incrédulo.

- Pois é... por mais podre que ele seja, o pai dele é o Senador Newton. – murmurei. – Novo disfarce, preciso de um acompanhante. – informei já digitando uma mensagem de texto para que em meia hora todos estivessem em minha casa.

(...)

- Chegaaamos! – Alice gritou da porta – Novidades?

- Hum... jantar benificiente, preciso de um acompanhante e de me arrumar temos três horas e meia. – disse rapidamente já subindo as escadas.

- Vamos lá. – Alice puxou Nessie e Rosie para me acompanhar e me lançou um sorriso.- Decidam-se quem irá ser o acompanhante.

- O Edward! – os meninos gritaram juntos.

- Porque eu? – ele indagou com olhos arregalados.

- Você é o comandante. – Jasper disse e deu de ombros enquanto se jogava no sofá e pegava o controle remoto.

- Certo. – Alice parou uns instantes. – Bella vá tomar banho. – mandou. – E você também Eddie. – mandou e ele fez uma careta. – AGORA!- ela surtou e ele subiu as minhas escadas do meu apartamento para tomar o banho dele? Filho de uma puta.

- Heey, onde acha que vai Cullen? – indaguei cruzando os braços parando no corredor, ao lado da porta do meu quarto.

- Advinha? Fazer o que sua amiga que é minha irmã, mais conhecida como Alice Cullen, mandou. – falou como se estivesse falando com um débil mental.

- AAAH TA, E NO MEU APARTAMENTO? – explodi e avancei para ele. – F-O-R-A! – brandi.

- Ahããã. – ele disse e me prensou na parede. – Eu não vou sair, pode gritar e espeniar. – ele sussurrou no meu ouvido. – E não grite comigo, Swan. – mordeu o lóbulo da minha orelha.

- Olha aqui Cullen... – eu tava ficando possessa com esse sujeitinho. – Some. – falei grossa.

- Não. – me prensou mais a parede. – Não. – mais um pouco e eu me fundia a parede. – E NÃO! – rebolou seus quadris em mim, o que ele acha que ta fazendo, ta querendo me deixar molhada? Otimo já estou, agora dá para parar? FDP!

- Cullen... – era pra sair como uma advertÊncia mas saiu quase um gemido.

- Sim? – ele perguntou suavemente enquanto aproximava sua boca da minha, arfei.

- ESPERO QUE NÃO ESTEJAM SE MATANDO, E JÁ ESTEJAM NO BANHO! – ouvi Alice gritar das escadas, empurrei Edward com força e ele bateu as costas na parede oposta.

- Idiota. – entrei dentro do meu quarto e juro que ouvi uma risadinha.

(...)

- Prontinha. – Alice saltitou pelo meu closet feliz e batendo palminhas. – D-I-V-I-N-A! – bradou.

- Gatona! –Rosie e Nessie disseram e fizeram um sinal de jóia para mim, eu sorri.

(http://4.bp.blogspot.com/_2YLTyQx0Uxs/SOEcvFpUUzI/AAAAAAAAAV8/Zg1Uc61N7rM/s400/vestido+perfeito.jpg )

Sorri, não tava feio. Vamos ver como o Mané está vestido. Sai do closet. Quando coloquei a mão na maçaneta da porta, Alice me parou e correu para fora na minha frente, olhei para as outras que deram risada, eu balancei minha cabeça- Alice, sempre Alice. – sai porta a fora e pude ouvir a vozinha da Little Woman:

- E lá vem a mais gata e gostosa Isabella Swan. – e deu risada, comecei a rir e fui para a escada, todas me olhavam – ótimo, odeio ser o centro das atenções! – sorri sem graça e desci, quase nem reparei que o Edward estava me esperando ao final da escada, estendeu sua mão eu rolei meus olhos e a segurei.

- Bom, todos sabem NE? – perguntei firmemente e todos assentiram.

- Hoje nós vamos de BMW. – Edward disse, eu somente dei de ombros.

- Nós vamos de Audi. – Emmett informou balançando as chaves que Rosie capturou de suas mãos. – Hey. – protestou.

- Eu dirijo, meu bem. – ela falou piscando e saiu para porta, a segui.

- Não esqueçam de trancar. – avisei e segui para o elevador.

(...)

- Uau, não é a toa que temos de vir vestidos assim. – Edward murmurou enquanto me ajudava a descer do carro.

Observei a entrada, totalmente iluminada com várias luzes meia amareladas e um amontoado de fotógrafos esperavam por suas entrevistas, funguei. Hoje eu seria Isabella Swan, filha do empresário multi-bilionário Charlie Swan. E ele Edward Mansen Cullen, o filho do renomado cirugião Carlisle Cullen. Bufei. E o olhei de canto, ele realmente é bonitão e charmoso, e muito gostoso. – OH DROGA! FOCO, FOCO,FOCO!

- Vamos lá Cullen. – suspirei, encaixei meu braço no braço dele e subimos os 7 degraus da escada e logo todos os flashes disparavam em nós.

- OH MEU DEUS! ISABELLA SWAN E EDWARD CULLEN JUNTOS!- uma repórter gritou e começou um zum-zum frenético.

- Swan, Cullen? – chamaram e eu segui o som, era um alto e loiro que chamava. – Sou Stuart, do canal 5,  poderiam responder se estão realmente juntos? – perguntou com os olhos até brilhando de expectativa, me forcei a não revirar os olhos e bufar.

- Bom Stuart... – comecei.

- Ela não me quer, e nem me dá bola. – Edward choramingou ao meu lado e ouvi os “ooown” da parte feminina ali parada. – Mas, eu vou conquista-la. Estamos somente, um acompanhando o outro, por enquanto. – falou sorrindo e piscou para todos que acenaram com a cabeça, eu o olhei mortalmente, ele somente fez um beiçinho e sorriu.

Seguimos adentrando o salão.

- Você sabe que eu sem querer posso arrancar suas bolas não é mesmo? – eu perguntei ao seu ouvido, em um movimento rápido ele me segurou pela cintura, vindo para trás de mim, e encostando sua EREÇÃO, no meu quadril? – Cachorro.

- Você quer mesmo colocar a mão aqui, Swan? Acredite, será bem vinda. – ele sussurrou em meu ouvido, eu quase gemi, ele apertou minha cintura e mordeu meu lóbulo. – Muito bem vinda, acredite.

- Desencosta, Cullen. – falei baixo e com cuidado, para que minha voz não mostrasse como eu estava – molhada e completamente excitada. –

- Oi Isabella, Edward. – James Gigandet, filho de um empresário – que eu não sei nada sobre o dito cujo. – nos cumprimentou, ouvi Edward trincar os dentes.

- Olá James. – o cumprimentei e Edward me deu um leve impulso como quem diz ‘anda’, eu sorri e fiz um aceno para James. – Com licença. – sai com Edward logo atrás. – Tá doido moleque? – perguntei fingindo sorrir para todos.

- Moleque? – falou friamente no meu ouvido e eu só me vi sendo arrastado para um corredor escuro.

- Mas que porra você pensa que está fazendo? – tentei argumentar, enquanto ela encostada na parede e senti uma mordida na curvatura do meu pescoço, soltei o ar – que eu nem sabia que estava prendendo. – e me encolhi a parede. – Ed...- comecei mais ele me mordeu de novo. – Que porra! – alterei meu tom de voz, não brigando com ele, mas comigo mesmo, por não conseguir morrer nem um dedo, enquanto ele “se aproveitava” da situação.

- Que foi? Ta com medo Swan?- ele ainda falava friamente, eu ia responder, mas ele mordeu meu lóbulo e encostou sua ereção no meu ventre, eu gemi. – Não me provoque, garota! – eu perdi alguma coisa, definitivamente. Ele devia ter reparado minha confusão. – Nada de sair falando para jornalistas que não estamos juntos. – eu ia protestar , mas ele levantou o dedo indicador como quem diz ‘ deixa eu falar e cale a boca, maldita!’ – Nada de soltar sorrisinhos para moleques como James Gigandet, ouviu? – eu ia protestar mas ele me lançou um olhar maléfico. – E por ultimo, eu não sou moleque! – alterou o tom de voz e mordeu meu lábio inferior, desgramento!

- Olha aqui, eu falo o que eu quiser, para quem eu quiser, eu solto sorrisinhos para quem eu quiser. E sim você é um moleque! – esbravejei e fiz uma carranca.

- Ah sou? – eu afirmei. – Um moleque faria isso? – ele apertou meu seio, eu arqueei as costas. – ou isso? – apertou uma de minhas nadegas. – ou quem sabe isso? – puxou meu seio para fora e brincou com meu mamilo, eu estava em combustão. – Ah não... talvez isso? – pela rachadura de meu vestido, apertou meu clitóris já pulsante! CADELO! – Não, acho que não, Isabella. – Ah meu Deus, fale Isabella de novo, por favor. – FOCO, FOCO, FOCO. COMO TER FOCO COM ESSE ENERGUMENO ME PROVOCANDO? CADELO! –

- Olha aqui, Edward Mansen Cullen... – eu comecei mas ele apertou com dois dedos meu clitóris. – que porra! – esbravejei e soltei uma lufada de ar, para pelo menos tentar respirar.

- Fale Isabella Swan. – ele mordeu meu lábio.

- Me larg......a- eu tentei, eu tentei, mas não saiu como eu queria.

Ele abriu um sorriso torto, que me fez perder totalmente o raciocínio, outra lufada de ar, respiração ofegante, era como eu estava naquele momento, e eu nem conseguia formular uma frase decente. DROGA! Para piorar, só um pouquinho, ele mordeu novamente meu lábio inferior, passou a ponta da língua no contorno de minha boca, eu tentei me afastar, ele segurou meus pulsos acima de minha cabeça, e me prensou mais ainda na parede – detalhe, não havia mais espaço! – senti sua ereção, eu gemi frustada por ela estar tão longe, ele sorriu novamente, daquele jeito, e com a mão livre, passou os dedos no meu pescoço, seguindo para minha nuca, a puxou, e passou a língua no contorno de meus lábios novamente, em uma tentativa de soltar o ar – ou talvez BEIJAR DE VERDADE – entre abri meus lábios, pude sentir um meio sorriso em seus lábios, antes dele penetrar minha boca com sua língua macia.

O beijo era calma, lento e sedutor, ele fazia movimentos obscenos com a língua, como se me mostrasse que ele não queria sua língua somente na minha boca, eu gemi quando ele mordeu meu lábio superior e recomeçou todos os movimentos de novo. Mordi seu lábio inferior e ouvi ele soltar um gemido/grunhido. Lentamente soltou meus pulsos, mas que rápido , levei meus dedos aos seus cabelos, e movimentei-os, da nuca até acima.

Quando o ar estava escasso, ele foi para meu pescoço, passando a mão lentamente e sensualmente na minha coxa, e a apertou.

Foi ai que despertei. QUE BURRADA!