Eu sou um homem com vários dons. Gosto de desenhar, eu também gosto de fazer telas, mas o que me sustenta é o meu trabalho como fotografo. Desde pequeno sempre gostei de tirar fotos.

Gosto de como podemos congelar no tempo coisas que queremos que fiquem imortalizadas.

Tenten trabalha como professora de educação física. Eu tenho muita pena dos alunos dela. Sasuke é escritor. Ele já escreveu três peças e alguns livros. Ele tem talento e com o sobrenome dele foi fácil divulgar o trabalho.

A família do kiba tem uma linha de perfumes que é conhecido no país inteiro. A família dele desde os tempos remotos produzem perfumes. São bons nisso.

Fiquei imensamente feliz quando recebi mais um trabalho. Minha querida tsunade sempre me ajudava com isso, ela me recomenda a todo mundo (com os 20% dela).

Não é bem o trabalho dos meus sonhos. Gosto mais de cobrir eventos e tirar fotos de modelos. Fazer o “dia da foto” em um colégio não era bem um evento. Mas eu não sou de ficar dizendo não a trabalhos.

De jeito nenhum.

Escola... Me fez lembrar a besteira que fiz hoje de madrugada. Fiquei entediado e então resolvi beber. Nunca beba de uma hora da manhã. Você não vai querer ficar cantando musicas de desenhos animados no meio da madrugada. Acredite você não quer.

Mas voltando ao meu trabalho. Está tudo acertado e eu estou indo agora para o konoha school.

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A escola era uma escola normal. Como qualquer outra. Vários estudantes correndo de um lado para o outro. Alguns arruaceiros mexendo com alguém. Isso me trás varias lembranças.

Mas não é hora de relembrar o passado.

Pedi ajuda a uma das professoras e enfim consegui encontrar a sala do diretor. O nome dele é Jiraya.

- com licença senhor Jiraya, eu me chamo uzumaki naruto, sou o fotografo que contrataram para tirar as fotos dos alunos. – ele fez sinal para que eu me sentasse e abriu um sorriso.

- senhor uzumaki, fico feliz que tenha aceitado... A minha amiga tsunade me falou muito bem de você. – então a vovó é amiga dele? Interessante.

- vim aqui para marcamos o dia.

- amanhã será o dia da foto. Sinto muito ter contatado você tão encima da hora, mas é que nosso ultimo fotografo teve problemas e ai tsunade disse que você estava disponível.

- tudo bem. Então amanha eu venho. – nós acertamos o pagamento e então eu sorri e sai da sala.

E ai eu a vi.

MEU PAI O QUE ELA FAZ AQUI?

Como? Quando? Por quê?

O que a hinata está fazendo aqui? Todos faziam uma breve reverencia e... Ela me viu. Ela esta um pouco corada. Opa! Ela sorriu e está vindo na minha direção.

- naruto. O que faz aqui? – eu queria pergunta o mesmo. Ela estava com uma bata branca, isso quer dizer que ela é professora?

- eu sou fotografo...

- pensei que fosse desenhista.

- também gosto de desenhar.

- por sinal muito bem. – ela pegou um papel dobrado que tinha no bolso da bata dela. – eu ainda guardo.

- No... Nossa. – eu estou corado. Com certeza. Eu sou patético. – mas e você, o que faz aqui?

- sou professora de historia. – aquele sorriso me passava sensações que eu só sentia no colegial.

- quem di... Diria. – calma naruto. Relaxa. Vê se não vai sair correndo dessa vez. – você deve ser uma ótima professora.

- O... Obrigada. – estávamos conversando bem, até uma menina de cabelos castanhos e com os mesmo olhos de hinata chegar e começar a me encarar.

- então é esse o cara que conseguiu arrancar tantos suspiros e tirar sua concentração na sala de aula?

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Eu sai do colégio com um sorriso bobo nos lábios. Então quer dizer que a senhorita hinata tinha suspirado por mim? Tinha pensado em mim?

Eu não podia estar mais feliz.

É um sonho que se realiza.

Eu estacionei o carro e me dirigi ao elevador. Quando entrei percebi que não estava só. A senhora do apartamento 404 estava também.

Ela é simplesmente a mulher mais fofoqueira do prédio. Ninguém foge dos olhos de águia dela. Simplesmente ninguém.

Nem eu.

- naruto, como vai a sua mãe. – ela deve ter uns cinqüenta anos. Por ai. Tem cabelos negros e olhos marrons. Olhos que sempre brilham quando o cheiro da fofoca está no ar.

- como sempre. – o andar dela estava quase chegando. Com um pouco de sorte eu não teria que responder nenhuma pergunta.

- e seu amigo inuzuka, estão todos comentando que ele agora é pai. – e eu aposto que esse comentário partiu da boca da senhora... Claro que eu não diria isso.

- parece que é verdade, hoje ele trará o exame de DNA. – andar dela chegou e eu me apressei para abrir a porta. – acho que esse é o seu andar.

- até mais garoto.

- até.

Eu entrei no elevador e esperei até o sexto andar chegar. Eu nem me dei o trabalho de ir para o meu apartamento. Toquei logo no do inuzuka. Sasuke abriu e lá estava tenten com a menina nos braços.

- e então?

- só confirmamos o que já sabíamos essa gracinha aqui é mesmo filha do kiba.

Eu, sasuke e tenten acomodamos em um dos sofás da sala, kiba estava sentado no outro olhando para a gente. Hora do sermão.

- bem... Kiba, você sabe que não tem psicológico para cuidar de uma criança. Você sabe que deveria ter se prevenido. Isso é o que dá beber demais. Agora o seu erro trouxe uma conseqüência e ela se chama yumi. – tenten terminou

- aimi – eu disse.

- hikari – sasuke retrucou.

- gente, por favor, sem briga ta legal.

- mas a gente vai está aqui com você, para o que der e vier. – eu falei.

- é para isso que os amigos servem. – tenten falou.

- e eu não vou deixar você estragar a minha afilhada. – eu e tenten olhamos para sasuke com um olhar mortal. – que foi?

- sua afilhada? – e ai, começamos a brigar sobre quem iria apadrinhar a criança.

- minha filha terá três padrinhos e pronto. – kiba se levantou e pegou a menina no colo. – e o nome dela será yumi.

- O QUE? – eu e sasuke gritamos. Esse daí é um puxa saco da tenten. Ela sorriu vitoriosa e pegou a menina de novo.

- viu yumi-chan, o papai vai botar um nome decente em você.

- seu chato. – eu e sasuke falamos, arrancando risos de kiba e tenten.

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...

Eu podia fazer aquilo. Eu era capaz. Eu sou demais.

Tudo bem. Eu não sou demais.

E se eu trombar com a hinata de novo? O que eu vou fazer? Ai meu deus. Ela ta vindo. Respira naruto, respira. Um, dois, três.

Isso. Um, dois, três e... Ela é tão linda e... Opa quem é aquele do lado dela? Quem ele pensa que é para estar do lado dela, ele tem os mesmo olhos que a hinata. Será que é algum irmão?

Vou descobrir agora.

- oi hina-chan, tudo bem? – ela corou um pouco e sorriu. O cara me olhou com um olhar de “mais um passo e você ta morto”

- olá naruto-kun. – ela olhou para o cara. Percebeu o clima tenso que se formou. Eu o fuzilava e ele me fuzilava. Se olhar matasse. – esse é o meu primo neji... Venho me fazer uma visita hoje.

Primo... Eu conheci dois primos que haviam se casado.

- prazer naruto. – ele falou friamente. Eu o cumprimentei com a mesma frieza. – então hinata-sama, vamos sair hoje?

COMO É QUE É? QUEM ELE PENSA QUE É PARA CONVIDAR A MINHA HINATA PARA SAIR?

- Neji-kun, eu não posso. Eu tenho que corrigir uma prova hoje. – eu sorri. É isso ai hina-chan. Não dê bola para ele. – naruto-kun, já estão lhe esperando.

Eu me despedi dos dois e fui para o trabalho. Afinal o dever me chama. Eu entrei em uma das salas onde estava tudo pronto para as fotos.

E agora começa.

Alguns minutos depois os alunos fizeram fila para tirar a foto. A primeira foi uma menina gordinha loira que usava aparelho. Ela sorriu, eu tirei a foto e então mandei o próximo vir.

Depois de um tempo veio um garota de cabelos marrons e olhos azuis. Pelo jeito era popular e fresca.

- olha, eu quero meu melhor ângulo, se essa foto não prestar você vai tirar quantas forem preciso para que eu saia linda e maravilhosa, ouviu? – eu revirei os olhos e tirei logo a foto. Saiu perfeita com ela tinha me pedido.

Ela saiu.

Graças.

Mas vieram as amigas dela e foi o grupo mais longo que já tive. Depois de alguns alunos chegou à vez da irmã da hinata. Hanabi.

- vamos lá naruto, é bom caprichar.

- pode deixar. – eu caprichei. Ela estava com uma blusa branca e um casaco de capuz preto. Uma calça jeans e um all star. – pronto hanabi-chan.

- vale cunhadinho. – ela se levantou e saiu, me deixando ali. Corado.

O tempo foi passando. Passando. Até que veio o ultimo. Graças a deus... Ou talvez não. Era um menino que parecia ser da turma barra pesada.

Conheço bem esse tipo.

- olha tio, tira logo que eu quero ir embora. – come é que é? Tio? Era só o que me faltava.

- primeiro, eu não sou o seu tio. Tenho idade para ser seu irmão mais velho.

- vamo logo tio – eu queria parti pra cima desse abusado.

- qual é o seu nome?

- konohamaru. – eu já ouvi esse nome antes, mas aonde? É melhor deixar pra lá. Eu tirei a foto e o deixei ir.

Mas o pivete não se contentou. Ele que estava segurando uma latinha de refrigerante derrubou “sem-querer” em mim. Eu fiquei vermelho, mas dessa vez foi de raiva.

Respira naruto, respira.

- desculpa tio. – o menino saiu correndo. A quando eu pegar esse pivete, ele vai ver. Minha blusa. Minha linda e cara blusa.

- não ligue para ele, é um dos muitos garotos rebeldes dessa escola. – a mulher ruiva, com nome karin falou. Ela era coordenadora e estava me ajudando.

- e entendo. Acho que é minha hora, vou ao diretor. Até mais karin.

- até naruto. – ela perece ser simpática. No caminho a sala do diretor eu vi a hinata. Sem o primo mala dela.

- oi hina-chan.

- oi naruto-kun. Como foi?

- bem... – fui interrompido pelo diretor. A como eu quero jogar esse velho pela janela. Não antes de receber o meu dinheiro. – tenho que ir hina-chan.

- tudo bem naruto-kun.

Eu entrei na sala do velho. Ele estava sorrindo.

- olá uzumaki.

- pode me chamar de naruto, senhor. – ele fez sinal para eu me sentar e eu me sentei.

- aqui está o seu pagamento. – ele me deu um envelope, chequei e estava tudo certo. Despedi-me do Jiraya e fui embora.

Não esbarrei com a hinata na saída. Que chato, mas tudo bem. Pelo menos também não vi o primo mala dela.

Mas quando eu estava dobrando a esquina eu vi a hanabi.

- oi hanabi-chan.

- naruto, minha irmã é muito lenta então toma aqui. – ela me deu um pedaço de papel com um telefone escrito. – esse é o telefone da minha irmã.

OMG. Não creio. O telefone da hinata? O meu deus. Obrigado. Eu olhei para o rosto do meu anjinho e cupido e abracei o mais forte que pude. É impressão minha ou ela ta ficando mesmo roxa?

- na... na... naruto assim você me ma... ma... mata. – eu a soltei e ela começou a respirar rapidamente. – liga para ela, marca um encontro. Ela ta afim de você e é melhor agir rápido, desde que o neji foi traído ele vem tentando se aproximar da hina.

- pode contar comigo. – ela me deu tchauzinho e saiu. Eu fui com um sorriso de orelha a orelha atrás do meu carrinho.

Onde foi mesmo que eu o estacionei?

Por que eu não estacionei no colégio?

...
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Bem. Eu recebi praticamente um ultimado da minha mãe. Como desculpa de que algo muito sério tinha acontecido. Eu nem almocei. Pelo menos eu posso comer a comida da suzuna.

- naruto, que bom que está aqui. – akemi? Aflita? Opa! Aconteceu realmente alguma coisa.

- o que aconteceu?

- é das grandes. – quando eu entrei, meu pai e minha mãe estavam sentados. O kairo e suzuka estavam sentados no sofá, junto com gaara e Ino.

- o que aconteceu? – suzuka tentava acalmar Ino. Ta legal, o que aconteceu?

- você vai ser titio. – akemi falou com a maior calma do mundo. Só isso titio eu pensando que era algo grave e... COMO É QUE É? TIO? EU? – a Ino e o gaara andaram atravessando o sinal e...

- GAARA SEU FILHO DA MÃE EU VOU TE MATAR. – eu comecei a correr atrás dele. Rodamos a casa toda até chegar novamente na sala. Ele pulou o sofá. Entre ele e a sua morte dolorosa só estava o sofá.

- calma naruto.

- você engravidou a minha irmã e você quer que eu tenha calma?

- eu e a Ino vamos nos casar então... – a minha irmã nem terminou a faculdade e já vai casar? – vai dar para ela se forma antes do bebê nascer, então não tem por que ficar bravo.

- claro que você vai assumir e casar com ela. Caso contrario eu mesmo cortaria fora o seu bem precioso. – ele engoliu seco. O gaara era gente boa, disso eu sabia. Relaxa naruto. Relaxa.

- oniisan. – eu olhei para Ino. – quer que eu fique viúva antes do tempo? Se o gaara-kun morrer, é você que vai ter que atender os desejos de grávida.

Pensando por esse lado. O gaara vai sofrer bastante na mão da minha imõto. Eu respirei fundo e me acalmei.

- tudo bem, já me acalmei. Agora... – eu dei uma pausa – VAMOS COMER.

Uma gota enorme apareceu na cabeça de todo mundo. Hehehehe. É esse sou eu.

Mas você também estaria com fome no meu lugar.

Todos nós fomos para a mesa. O clima tenso logo acabou e logo estávamos rindo como uma grande família feliz. Bem, era o que somos.

- vocês sabem da nova? – todos na mesa pararam e me olharam – o kiba é pai.

- como? – akemi me perguntou surpresa. Eu contei a ele tudo o que aconteceu. No final, akemi e minha mãe caíram na risada. – quem diria. O kiba, pai.

- eu que o diga.

- mas ninguém sabe quem é a mãe? – meu pai perguntou.

- sayuri é o nome dela, mas ninguém a conhece. Parece que foi uma noite em que o kiba estava bêbado e vocês sabem que uma pessoa bêbada não pensa... – eu engoli mais um pedaço de carne. -... E agora o cara é pai.

Agora eu me pergunto: de onde está vinda tanto bebê?

Ok. Eu sei de onde vem.