O Melhor Amigo do Meu Irmão. escrita por Peregrina


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

UHHHHHHHHHHUL, depois de um booom boom tempo eu postei *-*
olá kkkk, como estão? enfim; tomarem que gostem >< e desculpa mesmo pelo o atraso.



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- Olá – disse para ele – porque não foi embora Rafa?

Ele me olho, com sono ainda. E disse lentamente.

- Não sei... – ele olha para baixo e deu um sorriso, mas um sorriso que tivesse feito uma piada interna, e volta a olhar para mim. – Eu não consegui ir embora.

Apenas ri como resposta. Eu estava com frio, então entrei no carro.

- é... quer uma carona?! – disse ele rindo a me ver entrar.

- Ah, fala nada não. Eu sei que você estava me esperando, pra me levar pra casa, eu sei. – disse rindo.

Ele me olho e sorriu.

- Ele está melhor?

- Não sei... o medico não me deixo vê-lo, vou voltar aqui amanhã.

Eric, por favor, seja forte.

- Hm.

Então ele começa a dirigir, e por um longo tempo foi um silencio mórbido. Olhei para ele; ele estava tão lindo. Meu melhor amigo... Quanto tempo não pensava nessa palavra? Ou mesmo em ter um amigo, desde que o Eric fico doente, eu me dediquei somente a ele, perdi todos os meus amigos, especialmente o meu único e verdadeiro amigo; o Rafa. Então não pensava em ninguém, só em Eric. Mas  que saber a verdade? Eu sentia tanta a falta deles.

- Como ta sua vida? – disse tentando quebrar aquele silencio.

Ele sorriu, e me olho.

- Como você ta?

Não entendi, mas respondi mesmo assim.

- To bem... mas você não respondeu a minha pergunta.

- Minha vida, acaba de responder que está bem.

Aquilo me fez ficar vermelha igual a um tomate. Ah ele volto.

- E os namoros? – tentei mudar de assunto.

- Ninguém em especial.

- Hm.

E o silencio volta a tona, não sabia o que conversar com ele. Ah tanto não o via, e ele nunca mais me deu noticias. Então, desisti de puxar assunto.

Olhei para janelas, para as arvores e como elas ficavam lindas com a luz da lua. Sempre gostei da noite. Abri um pouco o vidro, para poder sentir o cheiro da noite. Eu estava sossegada, não sei por que, mas o Rafael sempre me dava essa segurança. Fechei os olhos, e deixei minha mente me levar.

Acordei com o carro parando, eu havia dormido. Olhei meio desorientada. Estava na frente de minha casa; espreguicei-me. Olhei para o Rafa, ele estava com a cabeça abaixada, como se estivesse pronto para cair em lagrimas.

- Rafa?

Ele me olho com uma cara triste, e depois deu um pequeno sorriso.

- Não se preocupe eu estou bem, sempre estou bem. Agora vá, sua família deve estar preocupada.

Eu sabia que havia algo de errado, mas também sabia que ele precisava de um tempo pra si próprio. Dei um beijo em seu rosto e sai.

Ao entrar em casa, fui direto para meu quarto, tomei um banho, e deitei-me. Fiquei pensando em tudo que havia me acontecido em tão pouco tempo, até adormecer.

Acordei era 13h00min da tarde, levantei rápido. Desci as escadas e gritei.

- Porque não me acordo mãe?

- Ah filha, eu só achei que precisasse dormi um pouco.

- Mas acho errado. – Corri de volta para o meu quarto.

Arrumei-me a velocidade da luz, e desci mais rápido ainda. Não comi nada; só me interessava chegar ao hospital.

Peguei o primeiro ônibus; demoro um pouco para chegar ao hospital, quando chego não paro nenhum minuto, vou direto para o quarto dele. Abro a porta com medo. Mas então o vejo lá, olhando pra janela. Suspiro.

- Oi meu amor. – disse ao entrar.

Ele me olho e abriu um enorme sorriso.

- Já estava me perguntando quando ia chegar.

Dei um pequeno sorriso e me sentei ao lado dele.

- Me desculpe? – disse ele – Ontem eu estraguei nosso encontro, me desculpe mesmo.

- Ah que isso amor, não importa mais aquilo. O importante é que estás bem.

Ele deu um sorriso, e me abraço.

- Eu te amo demais, viu? Nunca se esqueça disso, nunca mesmo. – disse ele em meu ouvido.

O abracei de volta, e sorri. Como era bom ouvir a voz dele de novo, e saber que ele estava bem.

- Eu sei, nunca vou esquecer amor.

Ele pára de me abraçar, e foi pegar uma coisa em baixo do seu travesseiro. Olhei sem entender, até que ele tira uma maquina fotográfica, e tira uma foto minha.

- O que é isso? – disse surpresa.

- Nada ué.

- Me dá isso Eric.

- Não. – disse ele escondendo de novo a maquina.

- Eric...

- No momento certo, eu darei a você.

Então comecei a fazer cócegas nele.

- Para Ellen – disse ele em meio ao riso.  

- Não, só quando me der a maquina.

Então ele me pego, e me coloco na cama, e fico em cima de mim.

- haha, agora eu que comando. – disse ele em cima de mim, me prendendo.

- Ah me deixa sair Eric.

- Não, muhahaha. – ele imita uma risada de maligno, que me fez rir muito.

Então ele fez uma saliva, e parecia que ia cuspir em mim.

- AI QUE NOJO ERIC, PARA, PARA. – começo a me balançar pra lá e pra cá, com uma tentativa de sair.

- Pede pra sair, pede.

- Me deixe sair.

Então ele me beijo.

E aquele simples beijo, fez meu coração acelera – como ele sempre fazia – o calor do corpo dele passo a ser o meu, e ele me fez ficar cada vez mais apaixonada por ele. E como esperado, ele termino o beijo cedo demais.

Ele sorriu. E imediatamente sorri com ele.

O medico entro na sala, estragando totalmente o clima.

- Er, com licença senhores. – disse ele.

Então Eric me solta, e eu saio da cama. Arrumo-me – pois minha roupa estava toda amassada – e fico ao pé da cama de Eric.

- Que se quer? – pergunto Eric, um pouco ignorante.

- É a hora do seu tratamento. – disse o medico.

Eric me olha, e reviram os olhos, o que me fez rir um pouco.

- Vá logo. – disse baixinho, que só Eric pudesse ouvir.

Ele se levanta, e pega a maquina me entrega.

- Aqui está, pode xerocar todas as fotos pra mim? Obrigado. – disse ao sair.

Sai após algum minuto, e fui xerocar as fotos.

Depois de uma hora na loja esperando xerocar todas as fotos, estava pronto. Peguei as fotos, e as vi. Só tinha fotos minhas só minhas. Achei estranho. Então meu celular começa a tocar, era o numero do Eric. 


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Notas finais do capítulo

ta acabando ))))):



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