You Always Gonna Be My Angel escrita por jubilacs


Capítulo 6
DJ Got Us Fallin in Love Again


Notas iniciais do capítulo

Oieeeeeeeeee!
Ta ai mais um capi pra voocs!
Ouçam "DJ Got Us Fallin in Love Again" do Usher feat Pitbull.

Enjoyyy!



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- A aí gente?! Pronto pra uma noite de curtição?! – cumprimentou Gustav.

- Estamos aqui pra isso né!

Assim saímos de casa e pegamos uma avenida toda iluminada, que de tanto seguir os passos bêbados de Tom, já a conhecia.

- Tom... Nos faça um favor? – Georg pediu enquanto dirigia.

- Claro! O que é?

- Não fique bêbado hoje. Se alguma coisa acontecer...

- Eu prometo. – falou levando uma mão ao peito, em sinal de juramento. Fiquei de certa forma, aliviado.

Viramos uma esquina, e logo pude ver onde a balada aconteceria. Era uma casa noturna toda iluminada por lâmpadas em cores neon, uma grande fila se estendia pela rua, para a compra de ingressos.

- Caramba, olha só o tamanho da fila! – exclamei.

- Isso é o menos importa Bill, a gente é VIP.

- Sério?! – falei incrédulo.

- Sim, a gente entra na frente de todo mundo, come e bebe de graça, a gente é VIP Bill!

- Que legal! – falei batendo palminhas.

Estacionamos numa área com uma placa escrita: “Área reservada para clientes Vips”. Descemos e só agora fora perceber como a noite estava quente, uns 22 á 25 graus, facilmente, me fez deixar a blusa no carro. Assim, passamos por todos da fila, abrindo caminho na entrada, Georg parou para falar com um cara que segurava uma prancheta cheia de nomes Vips.

-Isso, ah! E Bill também.

- Bill o que Sr. Georg?

Georg se virou para mim com uma cara de “Qual é o teu sobrenome?” e eu retornei com uma expressão de “Não faço a mínima idéia”, e Tom percebendo nossa confusão de olhares acrescentou para o homem:

- É Bill Kaulitz.

Georg, Gus, e eu o olhamos incrédulos pela iniciativa e assim que meu nome foi escrito na lista eu sussurrei um obrigado baixinho em sua orelha, sentindo seus pelos da nuca se arrepiarem, foi inevitável não sorrir.

Passamos por uma grande porta com dois grandalhões uniformizados, os seguranças. Logo senti o que era uma balada. O chão vibrava assim como meus tímpanos. A batida inicialmente foi insuportável para meus ouvidos sensíveis, e tive que levar minhas mãos ás orelhas, mas depois a musica se tornou uma coisa natural, e tão contagiante que eu sinceramente desejei que ela fosse mais alta. As luzes então, nem se fala. Eram muitas, de diversas cores neon, que cortavam as faces dançantes... Andando entre a multidão senti olhares me avaliarem e, sorrisos maliciosos brotarem em rostos ainda mais. Pude distinguir a música que tocava remixada pelo DJ:

So we back in the club
Get that bodies rockin from side to side (side to side)
Thank God the week is done
I feel like a zombie gone back to life (back to life)
Hands up, and suddenly we all got our hands up
No control of my body
Ain't I seen you before?
I think I remember those eyes, eyes, eyes, eyes
Cause baby tonight, the DJ got us falling in love again
Yeah, baby tonight, the DJ got us falling in love again
So dance, dance, like it's the last, last night of your life, life
Gonna get you right
Cause baby tonight, the DJ got us falling in love again
Keep downing drinks like this
Not tomorrow that just right now, now, now, now, now, now
Gonna set the roof on fire
Gonna burn this mother fucker down, down, down, down, down, down
Hands up, when the music drops
We both put our hands up
Put your hands on my body
Swear I seen you before
I think I remember those eyes, eyes, eyes, eyes
Cause baby tonight, the DJ got us falling in love again
Yeah, baby tonight, the DJ got us falling in love again
So dance, dance, like it's the last, last night of your life, life
Gonna get you right
Cause baby tonight, the DJ got us falling in love again

Então estamos de voltá à balada

O corpos dançando lado a lado (lado a lado)

Graças a Deus a semana acabou

Estou me sentindo como um zumbi que voltou a viver (voltou a viver)

Mãos pra cima, e de repente todos colocavam as mão para cima

Não tenho controle do meu corpo

Eu já te vi antes?

Acho que me lembro desses olhos, olhos, olhos, olhos

Porque baby, essa noite, o DJ fez a gente se apaixonar de novo

É, baby essa noite, o DJ fez a gente se apaixonar de novo

Então dance, dance como se fosse a última, a última noite da sua vida, vida

Eu vou te pegar do jeito certo

Porque baby, essa noite, o DJ fez a gente se apaixonar de novo

Continuo descendo essas bebidas assim

Amanhã não, agora mesmo, agora, agora, agora, agora, agora

Vou botar fogo nesse lugar

Vou trazer essa porra abaixo, abaixo, abaixo, abaixo, abaixo, abaixo

Mãos pra cima, quando a música baixar

Nós dois vamos colocar as mãos pra cima

Coloque as suas mãos no meu corpo

Posso jurar que já te vi antes

Acho que me lembro desses olhos, olhos, olhos, olhos

Porque baby, essa noite, o DJ fez a gente se apaixonar de novo

É, baby essa noite, o DJ fez a gente se apaixonar de novo

Então dance, dance como se fosse a última, a última noite da sua vida, vida

Eu vou te pegar do jeito certo

Porque baby, essa noite, o DJ fez a gente se apaixonar de novo

( DJ Got Us Fallin Love Again - Usher feat Pitbull.)

Parece que Tom percebeu os olhares sobre mim, porque me puxou pela cintura para junto de si, e assim terminamos o sufoco numa sala de vidro, num andar de cima, onde a visão da pista era privilegiada. Havia sofás de couro branco, alguns espelhos de corpo inteiro nas paredes, e duas mesas cheias de petiscos salgados e doces. No centro um barzinho redondo, distribuía bebidas, com aqueles caras que fazem malabarismos com as garrafas. Nos sentamos num sofá que formava um circulo perfeito, assim podíamos no encarar. Um garçom nos trouxe quatro doses de energético. Nós bebemos e logo, nos sentimos mais animados que o normal. Novamente fomos para a pista que tocava uma música eletrônica bem ritmada. Já entramos na multidão dançando, tomados pela sensação.

Eu me sentia bem, tão independente, tão sem controle do meu corpo. Estava me sentindo como um zumbi que voltava a viver, e que precisava mais do que tudo se mover, gastar energia, suar de tanto dançar, se sentir completamente vivo. Fechei meus olhos e deixei que a maré de pessoas me levasse tomasse conta de mim. Lembrei-me dos garotos e abri os olhos. Lá estavam eles, do meu lado, fazendo o mesmo que eu, se entregando a noite que devora a multidão descontrolada e cheia de vigor. Tranqüilo, fechei meus olhos novamente, e retomei meu ritual, rapidamente fui tomado pelas mãos e ombros em que eu esbarrava.

Assim a noite se arrastou como num piscar de olhos, aceitei algumas doses de bebidas, mas sempre com moderação e certo receio. Não fiquei bêbado, apenas me desliguei, fiquei avoado. Ainda não tinha tido a experiência de beber, e me surpreendi, com o quão rápido eu poderia ficar um pouco embriagado. Logo que percebi meu estado, zonzo procurei o banheiro, atravessando as pessoas que teimavam e pisar no meu pé e quando não isso, esbarravam em meu ombro, algumas vezes tão brutamente, que pensei ter deslocado-o. Não procurei por Tom, Georg ou Gustav, apenas pelo maldito banheiro que parecia estar brincando de esconde-esconde comigo. Olhei em volta, tentando enxergar alguma placa, mas não foi isso que vi.

Um garoto alto me seguia com uma cara de “Corre, senão eu ti pego”, e foi isso que eu fiz. Apressei o passo e olhei para trás, mas ele continuava ali no mesmo ritmo que eu. Daí, comecei a correr, sem olhar para trás, correndo não sabia para onde, na verdade sabia, eu estava correndo para longe daquele rapaz. Os corpos passavam rapidamente por mim, a música parecia ficar com uma batida mais forte e rápida, conforme eu corria. As luzes neon cortavam meus olhos, embaçando minha visão, que já estava turva, sobre o efeito do álcool. Foi aí que senti uma mão grande e quente agarrar meu braço. A diferença de temperatura entre nossas dermes era grande, e isso fez eu me arrepiar. Tentei continuar a correr, mas eu estava fraco e ele ao contrário era forte, tão forte que com um simples puxão, me desequilibrou. Me virou para ver meu rosto e só então pude vê-lo direito.

Era branco, os olhos verdes piscina refletiam malícia assim como seus lábios, frequente e propositalmente fisgados pelos seus dentes brancos como um vestido de noiva. Seus cabelos negros como os meus, brilhavam e levavam um corte baixo porém espetado, causando um efeito “Sou filhinho de papai, que tira onda com os outros”. Era sinceramente bonito, mas minhas conclusões não levavam a nada, já que eu não estava interessado em ficar ali, e sim achar um banheiro, depois Tom e os G’s.

Novamente me virei e dei um tranco para correr, tentando me libertar de seu aperto, mas aquilo pareceu um sopro para o corpo músculo do rapaz. Ele novamente me virou e se aproximou investindo num beijo. Me esquivei, ainda sendo atingido pelo beijo no pé de meu ouvido. Agora fora perceber que ele havia me envolvido num abraço e que tentava me acalmar sussurrando baboseiras nos meus ouvidos. Logo bloqueei suas palavras e comecei a gritar e a me debater em seus braços, sem sucesso, ele apenas intensificou a força. Cadê o Tom nessas horas?

- Larga ele seu cretino! – Tom berrou e logo depois desferiu um soco em seu rosto, que passou a centímetros do meu.

O garoto me soltou e partiu para cima de Tom. Senti duas mãos puxando meus ombros para longe dos dois que se socavam. Traumatizado me virei rapidamente, e para minha sorte e alivio eram os G’s. Suspirei sorrindo. Mas meu descaso não durou muito, pois me lembrei de Tom e do garoto. Fiquei na ponta dos pés para ver a briga, que juntava uma multidão em circulo para ver o espetáculo de horrores. Furei a barreira, seguido por Georg e Gustav. Vi Tom e o outro rolando pelo chão. Tom estava intacto, como se acabasse de ter se arrumado, mas o rapaz, não poderia passar pelo mesmo anterior. Sangue escorria pelo seu nariz, e alguns filetes também pela sua sobrancelha e lábios.

- Tom!!! – gritei, correndo até ele e o puxando pelo braço.

Antes de sair da roda, ele insistiu em chutar o garoto, o fazendo se retorcesser de dor. Novamente me encontrei correndo, e arrastando Tom pelo pulso, que era seguido por Gus e Gee. Por fim saímos ofegantes do local, e só paramos de correr quando chegamos perto do carro. Entramos rapidamente no veículo e Georg arrancou antes que alguém chamasse a polícia, era tudo o que ninguém ali precisava.


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Notas finais do capítulo

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BjOoO
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