You Always Gonna Be My Angel escrita por jubilacs


Capítulo 5
I Just Wanna Run


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas leitoras!
Td beim com voocs?
HJ é sext-feira, e meu dia foi feliz!
A dica pra esse capi é a musica "I Just Wanna Run- The Downtown Fiction".

Esperoo que voocs deixem reviews, eles me deixam mtooo feliz!
Bjo
Enjoy



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Todos os meus pelos se arrepiaram e uma grande quantidade de bolhas de ar subiram te a superfície quando debaixo da água ainda sendo segurado por Tom gritei:

- Ah, droga! – não soou exatamente isso, mas foi o necessário para fazer Tom sorrir.

Era inevitável vê-lo sorrir e não ser contaminado pela mesma felicidade. Não lutei contra o sorriso aberto que se formava no meu rosto. Poderia ficar naquele transe pelo resto da minha vida, mas faltou oxigênio em meus pulmões. Fui obrigado a subir para a superficie tomar um fôlego. Tom me acompanhou e lá tivemos um ataque de risos ainda ofegantes. Gustav e Georg também pularam na piscina, num típico mergulho “ Estilo Bomba”, espirrando água para todos os lados do enorme quintal. Demos inicio a uma guerra de água e depois jogamos algumas coisas como vôlei e um marco pólo aquático improvisado.

Nos divertimos muito e só paramos para o almoço. Ainda pingando um pouco, voltamos para o quintal cada um com prato de macarronada e coca-cola na mão. Nos sentamos nas esteiras e soltamos algumas reclamações pela ardência na pele.

- Ai, ai, ai, ai, ai! – gemia Gustav com os ombros vermelhos como pimentões.

Eu não tinha queimado tanto, havia me lembrado de passar um protetor solar com um fator bem alto que achara no banheiro de Tom. Ainda bem! Nunca havia me queimado de Sol antes, mas pela cara de Gustav, podia-se perceber que ardia bastante. Comemos em silencio, e até que foi bom, pois assim eu pude ver cada detalhe do quintal.

Ele era enorme, a piscina também era grande porém nao ocupava muito espaço em relação á área. Era inteiro recoberto por um grama verdinha e bem aparada. Haviam algumas árvores frutíferas de estatura média. Haviam também alguns arbustos floridos, alguns pássaros cantavam longe dali e agora com o prato vazio, comecei a sentir um certo sono.

Eu estava realmente cansado, nadar, correr e comer são exatamente a combinação perfeita para um cochilo que poderia se estender por toda a tarde. Olhei para os lados e os garotos pareciam estar pensando o mesmo que eu. Deixaram os pratos e copos vazios no chão ao lado onde agora eles se aconchegavam como largatos que se estendem ao Sol, para fazer digestão a toda a comida.

Eu fiz o mesmo e logo fui tomado por um sono tão bom. Sem lutar contra me rendi e dormi, ainda sorrindo ao me lembrar que agora era humano e que apesar de não saber como, mas eu agora poderia viver meu amor com Tom demorasse o tempo que fosse para ser correspondido ou para assumi-lo.

Sonhei que eu e Tom, finalmente progredíamos. Nos beijávamos com fervor e paixão que inundavam meu coração e alma. Totalmente tomado pelo sentimento nós faziamos

Juras de amor entrecortadas pelos beijos e respirações ofegantes que colidiam. Não havia qualquer espaço entre nossos corpos e aquilo só me excitava mais. Toda aquela aproximação me fazia não responder por mim, me fazia não me importar para as possíveis conseqüências de ser cegado momentaneamente. Nos separamos e então ainda tentando me libertar de seus braços que me envolviam aleguei que precisávamos ter uma conversa. Eu não sabia exatamente o que dizer, então falei o que achei que seria o melhor a ser dito.

-Tom, eu tenho duas coisas a te contar...

Ele apenas me olhava, encorajando-me.

- Primeiro eu era um anjo. Eu lhe protegia mas por um motivo, me tornei humano. – despejei olhando para ver sua reação.

Por um momento vi confusão em seus olhos, mas depois um sorriso debochado tomou conta de seus lábios e ainda risonho ele disse me fazendo cócegas.

- Claro que você é um anjo! E digo mais... Voce é meu anjo. – disse se aproximando para selar nossos lábios, mas eu me levantei e me apoiei no parapeito da janela.

- Não, Tom. Você não entende, você nunca vai entender.

- Bom, já que não entendo isso, passe para o segundo assunto.- pediu se encostando ao meu lado.

- Eu me tornei humano, porque... – minha voz falhou e senti lágrimas molharem minha face. Tom segurou meu queixo com uma de suas mãos e virou meu rosto para o seu.

- Ei! O que foi?

- Tom, eu te amo. – falei me jogado para seus braços, num abraço.

Ele retribuiu o braço, mas depois me afastou e me olhou como se eu fosse um louco.

- O que? O que você disse?

- Eu disse que te amo, e que por isso me tornei humano.- falei levando minhas mãos as dele, porem ele se esquivou.

- Você enlouqueceu? A gente mal se conhece e você diz me amar? Eu pensei que fosse só um desejo e que nós estávamos acabando com ele agora, mas...

- Tom, eu não estou louco, se você me deixar explicar...

- Você não tem o que explicar Bill. Você esta se iludindo se pensa que eu te amo.

Eu simplesmente não conseguia me mover, não conseguia falar, eu apenas sentia meu coração se destraçalhar mais á cada palavra de rancor.

- Tom, você nunca vai entender... – mais lágrimas rolavam, e eu ignorava-as tentando não desabar completamente. – Você não sabe o quanto eu esperei por isso, você não sabe o quanto eu sofri até que eu tivesse a chance que esse dia finalmente chegasse e agora que ele chega, você me julga, sem nem ao menos me ouvir?! Você não é assim, você nunca agiu assim antes...

- Você não me conhece! Não fale como se tivesse convivido comigo por toda a minha vida, eu te conheci a pouco tempo e comecei a carregar esse fardo desde então.

- Eu sou isso para você?! Um fardo?! Um peso?! – falei andando fortemente até a porta de entrada.

- Bill, não é isso. Eu só não sinto o que você sente por mim.

- Não fale como se soubesse o que eu sinto por você. – cuspi as palavras cheias de ódio.

- E não sei?! Você acabou de falar que me ama...

- Não, Tom. Eu te odeio. Eu gostaria de nunca ter te conhecido na minha vida!

- Você é louco! Uma hora diz me amar e outra diz me odiar, em outras diz até ser um anjo!

Me virei para revidar, mas alguma coisa cutucava meu ombro. Que cargas d’agua cutucava meu ombro?!

- Bill? Biiiill?- era Tom.

Aquilo fora apenas um sonho, digo... Pesadelo. Eu no fundo sabia que ele não reagiria assim caso eu contasse que era um ser divino, ele não me rejeitaria caso eu contasse que o amava. Ou pelo menos eu espero que não, porque mais dia menos dia, eu teria que contar a não ser que gostasse de viver desse jeito, as farsas e mentiras.

- Hm... Que foi? – perguntei esfregando os olhos.

- Os G’s nos convidaram para uma balada.- olhei em volta os procurando, mas não os encontrei.

- Cadê eles?

- Foram pra casa se arrumar.

- Mas eles nem sabem se a gente vai aceitar...

- Eu aceitei! Então você vai aceitar a não ser que queira ficar aqui, anoite, sozinho, com essas portas de vidro...

- Ah, ta bom, ta bom! Eu aceito. – acabara de descobrir que era medroso! Shit!

- Bom, então eu vou tomar banho e depois você vai porque... – ele entrou novamente na cozinha e voltou correndo.

- Porque...?

- Porque a gente só tem uma hora pra ser arrumar.

- WOW!

Ele saiu correndo de novo e eu o segui tranquilamente. Ele subiu as escadas de dois em dois degraus, com incrível agilidade.

Me sentei no sofá e com todo aquele silencio, refleti sobre meu sonho. Pensei, pensei, mas não cheguei a nada. Nenhuma conclusão foi tirada dos meus pensamentos, era tudo muito turbulento. Eu apenas queria correr, queria esconder a verdade, a consciência me persegue e não me deixa jogar a sinceridade fora, temo a reação dele quando a verdade for dita, não quero me passar por um louco, como prevejo que irei, mas o que dizer então para parecer normal? Eu fico repetindo para mim mesmo que tudo ficara bem, mas de tão monótonas, minhas palavras já perderam o significado.

- Bill!!! – Tom gritou de seu quarto. – Veeeeeem!

Subi os lances de degraus e bati na porta, pedindo permissão pra entrar.

Tom estava com uma calça jeans escura e larga como sempre, uma camiseta branca com um estampa que não prestei muita atenção. Um tênis da Nike, e um lenço preto que cobria quase toda a testa e impedia os dreads de caírem sobre seu rosto.

Ai que me lembrei de um fato importante...

- Tom, eu não tenho roupa!

Ele me encarou piscando algumas vezes.

- Você se importa em ir com uma roupa minha?

- Sim!

- Nossa, valeu!

- É que...Elas são grandes de mais pra mim, eu não fico bem nelas.

- Você não tem uma muda de roupas? Aquela que você estava no dia do...acidente. – falou corando, provavelmente com vergonha por ter me atropelado.

- Acho que sim. Eu vou ver.

Entrei no quarto de hóspedes onde haviam umas roupas jogadas na poltrona. As desvirei e, sim, eram as minhas, apertadas e confortáveis, roupas.

- Achei!!! – entrando no quarto aos pulinhos.

- Beleza, então se arruma porque o Georg me mandou uma mensagem dizendo que passar aqui em meia hora.

-Tá. Você me espera lá embaixo?

- Uhum.

Assim ele saiu do quarto me deixando sozinho. Tomei meu banho e passei para a parte mais difícil. Meu cabelo e maquiagem, já que eu não tinha muitas opções de roupa.

Espetei para o lados meu cabelo, com um gel que encontrei numa gaveta. Agora só faltava a maquiagem... Mas, qual maquiagem?! Eu não tinha nada comigo e Tom também não usava maquiagem. Abri gavetas e armários em busca de alguma coisa. Não achei nada, então fui procurar no quarto de visitas. Entrei no banheiro, mas não tive que procurar muito, tudo que eu costumava usar estava em cima da pia. Estranho... Quando fui pega-las, vi um bilhete em baixo delas.

“ Um presentinho...

\t\t\t\t    De: Seu Grande Amigo.”

Apenas olhei para o céu (Le-se: teto), e sorri, agradecendo mentalmente. Fiz uma maquiagem comum. Um delineador e sombra preta sobre minhas pálpebras, um blush claro em minha maças, e um gloss incolor em meus lábios. Me olhei novamente no espelho, e desci para a sala, onde Tom abria a porta para os G’s.


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Notas finais do capítulo

Eae?
Gostaram?
Reviews?
Bjooo, até o proximo



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