You Always Gonna Be My Angel escrita por jubilacs


Capítulo 3
When I Look At You


Notas iniciais do capítulo

Olá!!! Td beim?
Boom, to mto feliz pelos reviews e indicaçoes, mas cheguei a uma conclusao: LEITORES FANTASMAS SAO INGRATOS!!!
Sem ofensas é claro, mas eu realmente fico triste quando nao recebo reviews de todas as pessoas que leem a fic.

Eu me mato em cada capitulo, escrevendo o melhor possivel pros leitores, e alguns leem, gostam e NAO comentam. Eu sinceramente Nao gosto disso, eu comento em todas as fics que eu leio, e gostaria de receber um retorno, uma maior quantidade de reviews, me deixaria mtoooooooooooooo feliz! Sem exageros, adoro receber reviews, indicaçoes, etc.

Boom, depois desse recadinho, espero que façam um boa leitura e como dica pra acompanhar o capitulo fica a musica " When I Look At You- Miley Cyrus"...

Enjoy!



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Era ele... Tom Kaulitz, ainda mais lindo e charmoso, ao vivo e á cores. Quase desmaiei, mas garanti que não o faria, pois queria ficar o mais acordado possível para vê-lo e comtempla-lo.

- Oi... – ele disse tímido, dando um sorriso torto e pondo as mãos nos bolsos da calça jeans.

Senti uma vontade de pular nele e ficar abraçado até que ele me rejeitasse. Mas me lembrei do que havia ouvido: “ Seja discreto.”

- Olá, prazer em conhece-lo... – estendi a mão e olheio confuso como se não fizesse idéia do seu nome.

- Tom Kaulitz. Mas pode me chamar de Tom. – ele disse apertando minha mão.

Seu toque era tão sutil, como ser acariciado por um anjo. Olha eu com esse papo de novo do que eu “costumava ser”.

Por um momento ficamos apenas nos olhando. Paralisados.

- Vo-você está melhor? – gaguejou quebrando o silencio.

- Err... – boiei.

- Ah, desculpe. Você não deve se lembrar.

- Bom...Nao me lembro de nada. – e essa era a verdade e pela queda eu havia pagado e quando acordara já estava aqui.

Ele se acomodou numa cadeira ao lado da cama e gesticulou para que eu me sentasse na cama. Eu obedeci e o encarei esperando uma explicação.

- Hoje de manha eu lhe atropelei. – despejou e depois me olhou com aquela carinha de arrependido que eu já conhecia muito bem.

- Eu fui atropelado? Por você? – ele baixou o olhar.

- É, e eu sinto muito mesmo, não era minha intenção...Voce apareceu do nada e eu não tive tempo de desviar... Eu, eu sinto muito, só de pensar que você, um inocente, poderia estar morto por uma falta de atenção minha... Eu... – sua voz falhou e quando ele voltou a me olhar, seus olhos estavam cheios de lágrimas que relutavam em cair.

Eu queria abraça-lo e dizer que estava tudo bem... E eu o fiz. Quer dizer a segunda parte apenas, já que se eu o abraçasse ele pensaria que eu era um louco carente.

- Não, não está tudo bem. Eu sou um irresponsável. Me desculpe.

- É claro que eu lhe desculpo, tenho certeza que você não me atropelou por querer.

Ele sorriu agradecido e me puxou para um abraço. Não com malicia mais sim com gratidão.

Seus braços me envolveram e seu cheiro fuzilou minhas narinas. Não queria mais solta-lo mas ele quebrou o abraço.

- Antes que eu me esqueça. – ele tirou um papel do bolso de trás da calça – Nós achamos isso na sua jaqueta.

Eu abri o papel e nele com uma letra bonita levavam a escrita:

Bill, saiba que sempre estarei ao seu lado quando precisar.

                                       De seu Grande Amigo.

Sorri abobado, quase me esquecendo da presença de Tom...

- Então, me conte mais sobre você. – falei rápido.

Ele me falou tudo o que eu já sabia. Dahhhr!

Ele me contou que o médico havia feito alguns exames e tinha relatado que eu estava com uma “Amnésia temporária”.

O tempo passou, e quando nos demos conta já havia escurecido. Ele olhou ás horas no celular.

- Nossa, já são 8 horas! – ele disse indo para a porta.

Fiquei triste em pensar que ele iria embora, provavelmente para sempre sem nem ao menos um abraço de despedida?!

- Vamos? – ele estendeu a mão para mim pega-la.

- Onde?

- Pra casa. – falou com indiferença.

- Que casa?

- Ninguém veio falar com você?

- Sobre o que? – falei erguendo uma sobrancelha.

- Bom, como nós não achamos nenhum documento com você e ninguém veio ti procurar, eu me responsabilizei em relação á sua moradia.

- Como é que é? – falei um pouco alto.

Ele riu da minha reação e pegou minha mão, já me puxando para fora da sala.

- Você vai ficar na minha casa por enquanto.

- Você vai morar comigo, até você se lembrar de alguma coisa...

- Eu sou maior de idade! – me “lembrei”.

- Alguma coisa realmente importante e que ninguém saiba. –ambos rimos do comentário.

Paramos na recepção para pegar alguns exames e papeladas em geral. A mulher atrás do balcão sempre sorria docemente para todos ali, mas pra nós dois ela parecia sorrir mais. Ela finalmente entregou os papéis na mão de Tom, que se retirou para pegar o carro no estacionamento.

Ele parou o carro na frente do hospital e buzinou algumas vezes.

- Tchau. – falei acenando para a mulher.

- Tchau... Ah! E lembre-se que eu sempre estarei ao seu lado quando você precisar! – ela sorriu e acenou.

Eu corei, me dando conta que “Meu Grande Amigo”, havia me pregado uma peça novamente.

Entrei no carro, que tinha um cheiro de novo. Tom era bem riquinho, e tinha herdado uma farta herança quando seus pais morreram num acidente de carro. Por isso ele estava tão ressentido em ter me atropelado.

No caminho nenhum de nós falamos, a única melodia no carro, era da música “ The Kill”, do 30 Seconds to Mars. Eu realmente tinha aprendido a gostar dessa música, já que todas as vezes que fazia companhia ao Tom, na minha outra forma, ele ouvia ela.

Chegamos á casa, que eu já conhecia como a palma da minha mão. Por isso nem prestei atenção, quando Tom fez um tour comigo pela casa.

- Você esta com fome?

Ouvi minha barriga roncar.

- Sim. - fiz um biquinho.

- Ta, eu também. – ele levou a mão ao estomago.

- Mas se você não se importa, eu queria tomar um banho antes.

- Ah claro! Não tem problema.

Ele me mostrou o banheiro de hospedes. Ligou o chuveiro e checou se a água estava quente.

- Droga!

- O que foi?

- A água não esta quente. – ele fechou o Box.

- Idai? Por mim, tudo bem.

- Não mesmo! Desculpe, mas você vai ter que tomar banho no meu quarto.

-...

- Ótimo. Então eu vou pegar uma toalha pra você.

- Ah Tom! Eu...Nao tenho roupas.

Ele também só havia percebido isso agora.

- Eu ti empresto alguma coisa hoje, e amanha a gente poderia sair pra fazer compras e almoçar fora.

- Ta legal.

Ele foi até o quarto e eu o segui. Abriu uma grande porta que dava no closet. Ele tinha muitas calças largas, camisas largas, boxes apertadas... HOHO parei.

- O que você quer vestir?

- Pra mim tanto faz.

- Tanto faz não. Eu vou descer pra ver o que te na geladeira e já venho pra ti arranjar uma toalha, você pode escolher a roupa.

- Okay...

Assim ele saiu, e eu fiquei ali, tão pequenino no meio de tantas roupas gigantas. Nada me caberia, se as roupas pendiam em cair da cintura de Tom, quem dirá da minha que era bem mais fina. Abri a primeira gaveta, e achei algumas boxes, escolhi uma preta que parecia ficar bem em mim. Abri mais algumas, e achei algumas camisetas e calças.

Escolhi a calça mais pequena, da mais pequena, e ainda parecia enorme. Torci para que não caísse. A camisa quase alcançava meus joelhos, era branca e não tinha estampa nenhuma. Tom poderia ficar bem nessas roupas mas eu pareceria um mendigo.

Tom me deu uma toalha, e eu entrei no banho. A água quente me fez bem, mas ainda não me conformava em não encontrar minhas asas, no lugar em que elas deveriam estar. 

Dito e feito. Vesti as roupas dele, e fiquei igualzinho a um mendigo. Só não poderia ser chamado de mendigo, porque ao menos eu estava cheiroso.

Desci as escadas e achei Tom ao telefone.

- Uhum é... Ah Bill1 Voce gosta de 4 queijos.

- Uhum.

- Então, vai ser 4 queijos mesmo. Ta Obrigado. Tchau.

- Pizza? – perguntei me sentando no sofá.

- É. Você gosta certo? Se não eu posso pedir outra coisa, comida chinesa, ou...

- Pizza esta bom. – afirmei apesar de nunca ter comido pizza.

- Você fica bem com as minhas roupas. – disse ele com sarcasmo.

- HAHA!!! Ainda prefiro as minhas.

- Imaginei.

- Ah! Eu convidei dois amigos meus, mas se você não se sentir a vontade eu posso desmarcar com eles...

- Tom...

- Ai como eu sou estúpido! Você acabou de chega e eu já tou te enfiando um monte de informação.

- Tom... Eu posso ter sido atropelado hoje, e posso não me lembrar de muita coisa, mas isso não interfere na tua vida. E outra, eu adoraria conhece-los.

Ele suspirou aliviado e sorriu. A campainha tocou, e logo entraram os dois amigos de Tom.

O primeiro a entrar foi Georg, eu já o conhecia, eu conhecia todos na vida de Tom! Seus cabelos castanhos e lisos, escorriam perfeitamente até seus ombros. Ele vestia uma calça jeans clara e uma jaqueta de couro preta.

- Oi! Eu sou o Georg. – ele estendeu a mão a minha direção. Eu a apertei sorrindo.

- Meu nome é Bill, prazer. – falei separando nossas mãos.

- O prazer é meu.

Ele passou por mim e se jogou no sofá, mudando a TV de canal. Folgado como sempre...

O próximo a me cumprimentar foi Gustav. Ele tinha os cabelos loiros aparados num corte curto. Seus olhos castanhos passaram por mim, e ele sorriu.

- Oi, Bill. Eu sou o Gustav.

Ele apena acenou e eu fiz o mesmo.

- Bom, agora que vocês já se conhecem, eu vou tomar um banho rapidinho e já desço.

- Beleza. – falaram os G’s em coral. E eu apenas assenti.

Ouvimos seus passos subindo as escadas e depois  chuveiro sendo ligados. Suspiramos encabulados.

- Então...  – começou Georg – o Tom pediu pizza do que?

- De 4 queijos, eu acho.

- Adorooooo. – Gustav imitou um gay assumido.

Rimos todos.

- Você não é gay certo? Só estava brincando NE?!  Falei arregalando os olhos.

- Ta louco? Sou muito é macho! – novamente gargalhamos.

- Eu vou pegar alguma coisa pra gente beber... – Gustav disse já se levantando.

Georg começou a passar pelos canais e um em me chamou a atenção.

- Espera! Volta!

- Aqui? – perguntou parando no noticiáro.

-É.

-Porque?

- Sou eu? – perguntei.

- Onde?

- Ali, na reportagem... – apontei para a TV.

No jornal, estava sendo apresentada uma reportagem em que o apresentador, beirava um farol aberto. Muitos carros passavam por ela, até que tudo parou.

Do nada uma buzina encheu o lugar, a câmera tremeu dificultando a visão, um carro parou bruscamente e um garoto estendido no chão.

Sim, era eu. Eu tinha aparecido de repente no meio da estrada e o motorista não teve tempo de parar, brecou e derrapou mas acabou por me atingir. Eu parecia tão...morto. Imóvel e sem vida. O motorista correu até mim e se ajoelhou me pegando pelos ombros.

- Hey! Fala comigo cara! – Tom replicava. – Maldição!

Outros comovidos pararam e ligaram para o hospital. O repórter falava rápido e era impossível distinguir as suas palavras.

A imagem foi cortada e agora o ancora falava com as mãos cruzadas.

- O motorista não quis gravar entrevista, e o hospital nao permitiu que o atropelado desse entrevista. Especilistas acham que foi uma tentativa de suicídio.

Georg por fim mudou de canal.

- Não foi tentativa de suicídio! – falei batendo as mãos nas pernas com força.

Georg soltou uma pequena risada a ver minha reação.

- Não tem graça! – esmurrei o sofá.

- Ei calma Bill, eu só estava brincando... – ele falou parando para me olhar.

- Desculpe, é que... Não foi uma tentativa de suicídio.

Gustav me deu um susto ao se sentar de repente ao meu lado. Ele se virou para me encarar e falou calmamente.

- Bill, o medico disse que você está com uma Amnésia Temporária, então...

- O que você quer dizer Gus?

- Quero dizer que... Que você pode ter se esquecido do real motivo de de repente ter atravessado uma avenida...

- Você está dizendo que pode, sim, ter sido uma tentativa de suicídio? – falei erguendo a voz. Droga! Eu não tentara me matar, eu tive uma discussão com Deus, e ele me jogou lá de cima e me pregou uma peça. Fora isso e não uma tentativa de suicídio!

- Bill eu não... Acalme-se – ele pediu segurando minha Mao e me forçando a sentar novamente. – Por favor não fique bravo conosco, mas você sabe que isso pode ser verdade.

- Tudo bem G’s. Eu me descontrolei. Vocês estão certos. Eu não me lembro de nada, então o que dizem por aí nos noticiários, pode ser verdade.

Eles sorriram gratos, pela minha compreensão e logo Tom desceu reclamando pela demora para a pizza chegar.

- Calma Tom, você pediu a pizza não faz nem meia hora! – exclamei.

- Mas a pizzaria é aqui do lado!

- Então porque você pediu pra entregar Tom? Era mais fácil irmos lá buscar.

- Espertao! – ironizou Georg.

- Eu mesmo não supero sua inteligência. – falou Gustav em tom de gozação.

- Muito menos da minha preguiça! – disse Tom nos fazendo rir.

- Então vamos lá? – perguntei entusiasmado.

- Vamos! – todos disseram juntos, parecendo ainda mais entusiasmados.


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Notas finais do capítulo

Lembrem-se do recadinho inicial...aDoro reviews e indicaçoes...
Bjo



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