You Always Gonna Be My Angel escrita por jubilacs


Capítulo 20
Naturally


Notas iniciais do capítulo

Ta aí mais um pra voocs, hope you enjoy it!

Não sou fã da Selena gomez, mas ouçam a musica "Naturally"dela.

BjOo



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How you choose to express yourself
It's all your own and I can tell
It comes naturally, it comes naturally”

A semana passou tranqüilo, nenhum acontecimento importante a fez monótona e rotineira.

A sexta-feira não foi diferente, tirando o fato de termos sido convidados para uma balada. Aceitamos, e logo me encontrei em meio a pista, Tom perto totalmente envolto por garotas. Dançávamos como se fosse a ultima vez de nossas vidas, de olhos fechados sentindo as luzes e a batida pulsante que fazia meu corpo vibrar. Eu simplesmente amava essa sensação.

Tom sorriu para mim, e deu uma pequena piscadela saindo da roda feminina. Caminhou em minha direção, estendendo os braços, oferecendo um abraço. Suas mãos envolveram minha cintura e essas me puxaram para perto do seu corpo. Encostamos nossos narizes, e ficamos alguns minutos de olhos fechados, sentindo nossas respirações ofegantes e descompassadas se colidirem. Selamos nossos lábios demoradamente, ignorando alguns olhares. Era impressionante! Havia meninas se pegando por toda parte, assim como meninos, mas todas as vezes que eu e Tom nos beijávamos em público, a atenção se revoltava para nós. Chegava algumas vezes a ser constrangedor. Mas naquele momento pouco me importava.

Nos separamos e ainda próximos continuamos a dançar. Estava totalmente envolto pela melodia, olhei para meu lado e um garoto me chamou a atenção. Ele caminhava majestoso entre a multidão, seu olhar malicioso me secava. Percebi segundas intenções naqueles olhos quase brancos de tão claros.

Logo me aproximei mais de Tom e me agarrei na sua cintura, afundando minha face em seu pescoço. Quem sabe assim aquele garoto passasse direto?! Em meu ouvido Tom perguntou:

-O que foi Billy?

- O garoto. - falei levantando a cabeça e olhando-o que continuava a encurtar a nossa distancia.

- Fica tranqüilo. –sussurrou, acariciando minhas costas, num gesto protetor e diria até um pouco possessivo. –Ele não vai encostar um dedo em você.

Afundei minha cabeça em seu pescoço e esperei por alguma coisa. Recebi um toque diferente, do qual eu conhecia diferente do qual eu estava acostumado. Não era aquele toque quente e acolhedor de Tom, esse era frio e gélido, aquele que faz as pessoas fugirem, não agüentando sua baixa temperatura. Intensifiquei meu abraço, choramingando sem virar meu rosto, para encarar o dono do toque evitado.

-Calma bebê... Eu não mordo. - disse rouco em meus tímpanos, levando as mãos a minha cintura. Aquela voz era conhecida por mim, o toque, sua voz, seu olhar.

Sim, eu conheço esse olhar. Novamente aquela maldita sensação penetrou meus poros, me deixando fraco. Minha cabeça girou, e eu pude ter visão de quase tudo ao meu redor. Dejá Vu foi o que senti. Dejá Vu, agora me fazia confuso. Nunca na minha vida eu havia visto ou passado por isso, então porque diabos eu estava sentindo isso?!

- Não toca nele. – Tom disse, e soou surpreendentemente.

Empurrou o cara, contra as costas manipuladas pela música. Tom passou meu corpo para trás de suas costas, como se previsse algo.

-Ei! Qual é?! Ninguém te chamou pra conversa. - debochou e estendeu a mão tentando alcançar meu braço talvez. Encolhi-me, e Tom afrouxou meu aperto, se libertando.

Desfilou com calma e estilo até o cara. Quando bem próximos, apenas se encaram dos pés á cabeça, se avaliando. Tom levou a mão até seu pescoço, e o homem fechou os olhos, pensando saber o que viria após. Idiota, pensou que Tom o queria. Levou um susto quando os toques se intensificaram, enforcando-o.

Ainda apertando seu pescoço, Tom falou vitorioso:

- Eu não preciso ser chamado na conversa, primeiro porque com certeza sou melhor em tudo que você faz, segundo porque quem decide entrar ou não numa conversa sou eu. E terceiro... A delícia ali tem dono.

O garoto estava adquirindo uma coloração roxeada a cada palavras dita por Tom. Quando terminou a frase o soltou, esse caindo de joelhos no chão.

Ele puxava ar, o que parecia inútil, sua coloração ainda era diferente. Tom sem esperar muito, me segurou pelo pulso, e então saímos da balada.

Tudo voltara ao normal, as luzes, os sons, nada exagerado como naquele local. Os olhares eram calmos, e não devoradores, como lá. Uma dor de cabeça tomou conta do resto do meu corpo, a dor e latejo se espalharam para todos os meus membros, me fez dormir no caminho.

Minhas pernas ainda doíam quando chegamos em casa, e Tom para fechar a noite com chave de ouro, me levou no colo até o nosso quarto. Sim, nosso. Quando minha mãe não estava em casa, dormíamos em uma única cama. Não havia porque passarmos a noite longe um do outro, quando de quem você esconde a verdade, não esta presente.

Exato. Ninguém além de nós sabia desse amor oculto. Havíamos conversado sobre isso, mas nunca marcamos uma data pra falar com nossa mãe. Nunca tivemos coragem o suficiente, sempre tivemos medo da sua possível reação.

De qualquer forma, independente da reação que teria nada nos separaria.


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Notas finais do capítulo

Reviews, esperoo que sim!
To com outra fic na cabeça, ja até começei a escrever, o nome é "Blessed" , uma Kaulitzcest. Mas só vou postar quando terminar essa fic. Afinal nao quero decepcionar ninguem.

BjOo
ps: Quanto mais reviews, mais rápido eu posto.



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