You Always Gonna Be My Angel escrita por jubilacs


Capítulo 19
Breakaway


Notas iniciais do capítulo

Hey!
Td bem?
Bom, pra exclarecer a duvida de todas voocs, ta aí o meu post!
Para as leitoras novas, Welcome!
E vlw pelos reviews, to supeer feliz!



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I'll spread my wings and I'll learn how to fly
I'll do what it takes till I touch the sky
Make a wish, take a chance, make a change and breakaway
Out of the darkness and into the sun
But I won't forget all the ones that I love
I'll take a risk, take a chance, make a change and breakaway”

Novamente estávamos quebrando todas as regras. Ultrapassando todos os limites. Eu e meu gêmeo estávamos nos amando de forma inapropriada.

Minha relação com meu gêmeo, Tom simplesmente o homem perfeito para mim, era mais que um afeto, era amor. O amor que a mocinha sentia pelo galã naquelas novelas mexicanas baratas (nada contra quem gosta, mas eu peculiarmente não curto).

Nossa mãe havia saído numa viagem á negócios, nosso pai falecera quando nós tínhamos apenas seis anos. Agora com 18, nós já havíamos superado isso, aprendido a viver sem a presença dele. Só continuávamos morando com Simone (nossa mãe) porque tínhamos medo do que poderia acontecer, caso ela se visse sozinha, sem o marido e sem os filhos.

Apenas eu e Tom habitávamos a casa esse mês. E isso estava me enlouquecendo. No momento em que cometíamos nosso amor um pelo outro, eu me sentia maravilhosamente bem. Porém depois, uma culpa invadia minha mente, e um aperto no coração ás vezes me fazia quieto e silencioso. Culpado, era como eu me sentia, mas isso estava errado não estava? Eu não deveria sentir remorso. A gente não escolhe quem amar, o nosso cupido (no meu caso, um cupido bêbado e drogado), vai lá e faz o improvável, faz os opostos se atraírem, faz os que já são próximos se tornarem um só. Fundi as almas e corações, unifica os corpos, um espírito só liga as pessoas até o ultimo suspiro, e alguns dizem que até mesmo depois da ultima batida vital. Falam que um amor verdadeiro era eterno, e não importa o quão problemático ou frustrado fosse, ele nunca se desfaria, nem a morte quebraria essa corrente de conexão entre os perdidamente e verdadeiramente apaixonados. Nem a morte quebraria a corrente entre mim e Tom.

Olha eu aqui, falando como se entendesse muito sobre amor após a morte, reencarnação...Se liga Bill! Planeta Terra chamando, ou seria meu corpo sentindo falta do calor de Tom?! Porra, logo de manha não Bill, se controle!

Quando acordei, vi que Tom não estava ao meu lado na cama. Tomei uma ducha, me troquei, fiz minha higiene pessoal e desci, á sua procura.

-Tommy? –perguntei entrando na cozinha.

-Billy! –exclamou e depois me envolveu em mais um de seus abraços. Neles eu me sentia bem, incrivelmente protegido, como se nada pudesse me machucar.

-Porque você desceu tão cedo?- indaguei entre seus dreads.

- Olha o dia Bill! Ta lindo. – apontou o céu.

Tive que concordar. O Sol era forte, as nuvens brancas se moviam lentamente, devido ao quase imperceptível vento.

- E o que você está planejando? – perguntei ao ver sua expressão pensativa.

-Que tal a gente fazer um passeio?! – sugeriu abrindo um sorriso.

- Onde você quer ir?

-Sei lá. Acho que a praia seria perfeita.

-Praia? – disse cabisbaixo, eu não era muito a fim de areia e água salgada.

-Ah! Deixa de frescura. Vai ser legal. E eu quero te levar num lugar antes.

-Qual?

-Se arruma que eu quero estar lá ainda hoje. – disse ignorando propositalmente minha pergunta, fazendo cara de “É surpresa!”.

Apressou-me e mais rápido que nunca também estava pronto. Suas tranças negras brilhavam ao Sol, seu tanquinho a vista me fez lembrar a noite passada, quando o tive só para mim. Ele mexia insistentemente naquele piercing desgraçado e eu acabei por pará-lo com um beijo antes de sairmos de casa.

O caminho foi longo e quente, quase insuportável, levando em conta que minha pele se irritava facilmente.

Quando chegamos ao local, vi que a viagem incomoda, tinha valido a pena. O lugar era lindo, tirando o fato se ser um precipício. Lá em baixo a praia com areia branquinha e com a água cristalina, uma rajada de vento gelada, bateu contra meu corpo, trazendo com ele uma sensação estranha.

“Encarando o céu chuvoso que me assusta, a altura e o vento que fazem minha adrenalina disparar.

Sai de meu transe e minhas pernas se dobraram me fazendo sentar. Eu estava zonzo e aquele vento frio continuava a bater em meu cabelo.

-Bill, você esta bem?- perguntou Tom me ajudando a levantar.

-Sim, foi só um mal estar. Você, esta sentindo esse vento?

-Que vento Billy? Não tem vento nenhum aqui. Por quê?

-Não. Não é nada Tom. Obrigado por me trazer aqui, mas nós poderíamos voltar para casa.

-Claro Bill. Você quer passar em algum médico? Ou comprar algum remédio? – perguntou já me acompanhando ao carro.

-Eu estou bem Tommy, foi só um mal estar. Talvez pela altura.

- Certeza? – perguntou me encarando nos olhos, desviei para não ter que mentir olhando sua face. Eu não conseguiria.

-Sim Tom. Eu vou ficar bem.

Assim voltamos em silencio para casa. Todo o tempo, pensei sobre aquela sensação estranha, eu já havia lido sobre isso... Dejá Vu. Aquela sensação que você já viu, sentiu ou presenciou alguma coisa, que agora se repete.

Okay... Mas porque diabos eu estava sentido aquilo, sendo que eu nunca vira ou estivera naquele lugar antes. Estou confuso, talvez eu precisasse falar isso para alguém, mas tive medo que me chamassem de louco. Por enquanto ficarei quieto, caso isso se propague, ai contarei a Tom. 


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Esperoo que sim!
De novo to lançando um desafio a voocs!
Se não conseguir 6 ou mais reviews, neste capi, só posto no domingo.
Se conseguir posto na quinta!
Voocs quem decidem!
PS: Amo Voocs!
PSS: Deixem seus reviews!



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