You Always Gonna Be My Angel escrita por jubilacs


Capítulo 1
Behind Blue Eyes


Notas iniciais do capítulo

Olá queridas leitoras... Essa é minha nova Fanfic!!!

Estou tao feliz e ansiosa para ver a reaçao de voces...
Bom, estou postando duas fics ao mesmo tempo, entao vou ter que me virar para atualizar, mas eu consigo!!!

Espero de verdade que voces gostem...

Como voces sabem Tom, Bill, Georg e Gustav nao me pertecem...
(Droga!), porem alguns personagens sao meus!

Nessa fic o TH nao existe (só pra deixar bem claro)...

Se possivel, ouça esse capitulo com a musica Behind Blue Eyes- Limp Bizkit

Acho que nao tenho mais nada a declarar, entao...

Enjoy!
Tchauu



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Bom... Eu adoraria dizer que sou um adolescente normal, com uma rotina apertada, problemas em se relacionar com a família, notas baixas, e todas aquelas coisas típicas de jovens normais. E quando digo normal, quero dizer humano, aqueles de carne e osso, cheios de sangue, e doenças transmissíveis...

Vocês devem estar se perguntando: “ Se você não é humano... Então o que você é?”

Sem mais delongas, eu sou um Anjo. Isso mesmo, tenho asas, negras por escolha. Só me falta um auréula, mas isso terei também.

Meu nome é Bill. Apenas Bill, já que por algum motivo os anjos não tem sobrenome. Sou esbelto( 1,85 de altura e 50 k.), minha pele é branca como a neve que traz o frio para muitos grande parte do ano. Meus olhos são azuis. Como as águas cristalinas de alguns mares ao redor do mundo. Meu cabelo tem um tom que se compara ao breu total, e hoje caia sobre meus ombros. Digo hoje, porque apesar de ser um criatura divina e dever me comportar como uma, não o faço. Alguns dias espeto meus fios negros, em outro agrupo-os em um moicano e por fim deixo-os escorridos quando quero esconder meus olhos tristez por alguma razão. Coisa que nunca muda são minhas roupas, sempre agarradas deixando a mostra minha silhueta magra, e outra é a maquiagem, não importa a ocasião. Um delineador preto contorna minhas pálpebras, um blush rosado destaca minhas maças e um gloss incolor brilha nos meus finos lábios.

Porém não sou um simples anjo. Sou um anjo protetor. Isso quer dizer que fui designado a cuidar e proteger uma pessoa desde o seu nascimento. Não importa  o que acontecesse, era minha obrigação manter a tal pessoa sã e salva. E eu cumpria com meus deveres.

Quando Tom Kaulitz nasceu, era apenas mais um bebe que seria designado a qualquer anjo. Na época pouco ligava para quem o protegeria. Já estava cheio de proteger os humanos. Sempre tão ingratos.

Nós os protegemos e vocês nem se dão conta da nossa existência. Pode parecer dificil de acreditar mas você mesmo já deve ter passado por muitos apuros e nem ao menos percebeu que saiu de enrascadas embaraçosas por nossa causa. Mas esta tudo bem, afinal os humanos erram insistentemente.

Voltando ao assunto, Tom nasceu, cresceu e quando tinha seus 10 ou 11 anos, algo me chamou a atenção no pequenino. Algo que nunca havia visto antes. Não sei dizer ao certo o que me atraiu, mas acho que a “chama interior” de Tom sempre queimou mais ardentemente do que da maioria. Você entende o que quero expressar?  Tom vivia cada dia intensamente, ele tinha amor pela vida. Não importa o que havia acontecido ou o que estava acontecendo, Tom em momento algum perdeu a vontade de passar cada dia com um sorriso iluminando sua delicada e jovial face. Dizer que o rapaz era iluminado por alguma luz divina era exatamente o termo que o descrevia.

Foi ai que tomei uma decisão. A decisão mais importante da minha vida longa (já vive cerca de 5 ou 6 séculos). Decidi entao que eu o protegeria. É, parece loucura, naqueles tempos também pensei ser. Mas só hoje, que Tom já havia se tornado um adulto (o que não o define ao pé da letra, já que ele nunca fora nem é responsável como deveria ser), com 21 anos, fui ter a confirmaçao que me meti numa loucura sem fim. Exagero? Não! Foram os anos mais corridos de todos os meus séculos de vida... Sem contar que me tornei uma pilha de nervos. Sempre atrás de Tom para protege-lo, e ele pra variar também não facilita pra ninguém, muito menos para mim, que ele nem sabe que existe ou que vive em função de mante-lo bem. Parece que ele é um imã para o perigo. Sempre beirando o impossível da racionalidade. As vezes me ponho a pensar se dentro daquela cabeça existe uma coisa chamada: “medo”. Passo muitas tardes refletindo sobre (isso porque o perigo geralmente atrai Tom durante a noite), nunca chego numa resposta definitiva, apesar de muitas vezes quase me dar por vencido que, não, ele não sente medo.

E apesar dele tornar minha cabeça uma maquina superaquecida, eu o amo. Sim, eu o amo mais que tudo no universo. Eu preciso dele para sobreviver. Já tentei livrar-me dele, mas nas poucas vezes que o afastei senti um vazio enorme em meu coração, minhas penas negras caíram como folhas secas com a chegada do outono, minhas asas eram fracas e não suportavam meu peso em vôo, perdi a vontade de viver, e essa é a única razão pela qual continuo aqui, protegendo-o, vigiando-o em cada noite de sono calma e serena, amando-o com todas as minhas forças. Sou compreendido por poucos,e esses poucos e únicos são os que já amaram e sabem até hoje o que é amar verdadeiramente e... E não ter resposta, simplesmente ser ignorado, ser restrito a viver esse amor que a cada minuto cresce apesar de não poder se manifestar. 

Tom mudou muito, desde quando criança. Agora tem os cabelos loiros, presos em dreads. Um piercing modela seus lábios carnudos e extremamente tentadores. Seu olhar é do tipo que lhe prende, e seu sorriso encantador, enlouquece a qualquer um. Ele é muito brincalhão e não leva quase nada a sério, apesar de ser um cavaleiro quando mais se precisa de um. Usa roupas exageradamente largas, fazendo-o parecer um rapper. Tão charmoso, leva as garotas a insanidade. É uma pena não acreditar em amor verdadeiro. Se eu tivesse a chance mudaria essa perspectiva dele. Mas não é possível, ele não sabe que eu existo e eu idiota como sou me apaixonei por quem eu deveria apenas guardar.

Já o salvei de muita, muita coisa mesmo. Não posso mudar o passado, presente ou futuro, mas posso...Como se diz mesmo?...Ah, sim! Posso influencia-lo. Ou seja, Tom me deve muito, por esse poderzinho.

Kaulitz vai a uma balada por noite, e lá se esbalda. Faz literalmente a festa com bebidas, e garotas. Mas não tire conclusões precipitadas, ele não é nenhum drogado ou viviado. Mas como um “adulto veterano”, tem seus altos e baixos.

Sai bêbado dirigindo, faz brincadeiras estúpidas que já pois sua vida em risco. Mas todas as vezes eu estive lá para impedir uma desgraça.

Todas as noites, que ele repousa despreocupadamente, estou ali nos pés da sua cama macia e com seu cheiro doce e acalmante, vigiando e admirando sua beleza surreal que me pegou desprevinido e atingiu meu coração que agora se estilhaça em mil pedaçinhos, e infelizmente- ou seria felizmente?- não pode ser reconstruído. Não enquanto meu amor não tiver resposta, por isso decreto que não se reconstituirá, já que nunca Tom,  nunca saberá que estou aqui, e nunca me amará.

Já estou tão cansado. Carrego este peso em minhas asas, sem poder declara-lo. Mas chega. Chega de sofrer. Chega de chorar. Chega de destruir meus sentimentos a cada vez que penso na minha razão do viver. Terei uma conversa hoje com Deus.

Deus? Sim, pois é, Deus.  Nunca vi sua feição sagrada, nunca o toquei, apenas vejo sua silhueta brilhantes e ouço sua voz que há tempos e tempos me dão ordens. Mas estou cheio de segui-las. Agora será assim:

- Viverei meu amor para que todos vejam, ou morrerei. Afinal...Estou cansado de sofrer pelos cantos, escondendo sentimento tão belo que brota verozmente em meu peito. – decretei, segurando minha cabeça entre as palmas das mãos. 


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Notas finais do capítulo

Eae? Gostaram? Mereço seus Reviews? Lembrem que deixar review nao cai o dedo, e ainda faz a autora feliz!!!

E Lembrem que uma autora feliz é igual a bons capitulos...

bJOO