A Loba e o Frio escrita por JubaDAzvdo


Capítulo 20
Dezenove


Notas iniciais do capítulo

Demorei muito para descobrir como começaria este capitulo, depois de algumas versões enfim, descobri como escrevê-lo. Queria que ele tivesse um pouco mais de Leah e Aidan, mas no fim achei melhor colocar o momento que todo mundo estava esperando entre Aidan e Leah no próximo capitulo. Sou malvada!!! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Espero estar postando o capitulo Vinte até este sábado.
Mil perdões pela demora, fazia muito tempo que não passava pelo site, pois criei um blog e ele está me sugando. KKKKKKKKKK



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Dezenove.

 Myridan sentia-se inquieta quanto ao telefonema que recebera pela manhã de Carlisle, telefonema este que a conduzirá a estar sentada numa das poltronas na bela sala de estar dos Cullen, olhado de um rosto mais sombrio a outro.

Toda a família estava no amplo e iluminado cômodo. Alguns estavam sentados no sofá, outros evidentemente mais inquietos estavam em pé e para aumentar o incomodo da mestiça, a principal representante desse grupo era Alice, ela estava atormentada, a tensão em seus ombros era visível, seus olhos perscrutavam as árvores pela janela, seu pé martelava o chão com leves batidas interruptas, aquele não era um comportamento natural da vampira.

 Enquanto o silêncio e a tensão preenchiam a sala ao ponto de ser quase impossível respirar, Myridan estudava cuidadosamente os rostos e comportamentos dos Cullen.

 Reenesme havia sido levada da sala por Seth, deixando assim que Jacob também pudesse estar presente na sala e sua expressão não era em nada melhor do que as demais. Jasper passava as mãos pelos braços de sua companheira sem cessar, Emmet olhava o chão mantendo os braços tão fortemente cruzados que os músculos ameaçavam romper a malha da camisa, Rose estava ao seu lado imóvel como uma estatua.

 Sentados no sofá estavam Bella e Edward de mãos dadas olhando um para o outro, possivelmente em uma silenciosa conversa. E na outra extremidade do estofado, mais próximos a Myridan estavam Carlisle e Esme olhando-a preocupados, a mão da matriarca Cullen posou no ombro de seu companheiro claramente o encorajando.

 A mestiça havia chegado a casa há uns vinte minutos e desde que todos se reuniram naquela sala nada fora pronunciado. Porém, ela não precisaria ler mentes ou ver o futuro para saber que quando finalmente alguém falasse alguma coisa seriam más noticias.

 -- Bem... – começou Carlisle quebrando o silêncio. – Alice teve uma visão...

 A sala mergulhou em outro silêncio até Myridan quebrá-lo. – Carlisle. – chamou.

 -- Alice teve uma visão... – repetiu o vampiro.

 -- Sobre os Volturi? – instigou a mestiça.

 -- Sim. – Carlisle estava claramente incomodado, procurando as palavras para falar. – Myridan, na visão de Alice... Markus estava sendo morto, executado, diante de Aro e Caius.

 -- Não é possível manipular indiferença... – sussurrou a mestiça as mesmas palavras que um dia Aidan dissera. Myridan sentiu o coração apertar e as lágrimas rolarem por seu rosto enquanto a sala e seus ocupantes pareciam sair de foco e sua mente viajava em direção ao passado.

----------Flash Back----------

 -- Levante mais o queixo. – falou Aidan a olhando rapidamente por cima da tela ao qual estava debruçado há horas armado com suas tintas e pinceis, enquanto isso, Myridan começava a ficar dolorida de passar tanto tempo sustentando a mesma posição.

 -- Continue. – o instigou, querendo saber mais. – Qual sua opinião?

 -- Aro, Caius e Markus. – falou Aidan por detrás da tela. – Eu diria que o líder dos lideres seria Aro, pois normalmente as questões se resolvem de acordo com seu desejo...

 -- Caius e Markus? – interrompeu a mestiça interessada.

 -- Fique parada. – disse Aidan abaixando ainda mais a voz como se temesse que as grossas paredes de pedra pudessem deixar escapar suas palavras. - Caius é arrogante e tem a personalidade de um vulcão ativo... Aro sabe muito bem como lidar com ele... Nunca o vi dar um voto contrário ao de Aro. Porém, o mesmo não se repete com Markus, ele é diferente...

 -- Como assim? Markus é diferente como?

 -- Markus é indiferente. Os votos de Markus são movidos por indiferença.

 -- Ainda não estou entendendo...

 -- Querida, não é possível manipular indiferença. – falou Aidan com um sorriso esperto olhando para Myridan. – Se ele se importasse... Essa unidade que os Volturi se esforçam tanto para mostrar diante de todos desmoronaria...

 -- Markus não é indiferente. – disse Myridan tentando defendê-lo.

 -- Não é indiferente a você...

-------------------------

           

 De repente todo o contexto da visão de Alice pareceu se desenrolar diante dos olhos de Myridan: Markus se importava. Pela primeira vez o vampiro não estava sendo indiferente, possivelmente estava se recusando a participar de qualquer ofensiva contra ela.

 Os Volturi, a unidade estava desmoronando. Assim como Aidan dissera, previra.

-- Myridan, talvez ainda seja possível fazermos algo a respeito. – falou Carlisle a tirando de seus pensamentos. – Alice vê o futuro e como você sabe ele é subjetivo, pode ser mudado. Talvez...

 -- Carlisle, por favor. – interrompeu Myridan rispidamente. – Você realmente acha que é possível viajar a Voltera e tentar resgatar Markus ou convencer Aro a não matá-lo? – perguntou a mestiça limpando as lágrimas do rosto. – Tudo o que conseguiríamos indo aquela cidade seria vê-lo morrer ou algum dos nossos unir-se a ele. Nenhum de nós é bem vindo àquela cidade.

 -- Então, o que fazemos? – perguntou Emmet irritado. – Nada?

 -- Chorar, lamentar e se orações lhe trazem algum conforto, reze. É o máximo que podemos fazer. – respondeu. – Vocês não entendem? Isso foi o que Aro sempre quis. Ele é apaixonado pelo poder, no entanto tem que dividi-lo com mais dois vampiros tão fortes quanto ele. Porém, isso não seria um grande problema se ele pudesse facilmente manipular os demais. – falou a mestiça com um sorriso triste no rosto. – Manipular Caius nunca foi um problema para Aro. Caius sempre teve o temperamento muito explosivo que combinada com sua natureza arrogante o deixa cego... Aro só precisa combinar as palavras corretamente e está feito. Mas, quando chega à vez de Markus não é mais tão fácil, afinal, como se manipula indiferença? No entanto, Markus não está indiferente a uma ofensiva contra mim, contra nós. Não estão entendendo?

 -- Acredita mesmo nisso? – perguntou Edward a encarando, assim como os demais ocupantes da sala estava fazendo desde que ela começara a falar.

 -- Sim. É a única razão que consigo imaginar para os Volturi ainda não terem voltado e já se passaram três anos. Três anos em que os Volturi não fizeram nada contra nenhum de nós, somente aquela patética confusão com recém-nascidos que os Js resolveram.

 -- Entendo. – disse Edward pensativo.

 -- Vocês podem compartilhar? – manifestou-se Jacob impaciente.

 -- Fora Aidan, Markus foi à única amizade que consegui cultivar no período que passei com os Volturi. – começou a mestiça. – Acredito que Markus deva estar se recusando a tomar parte em qualquer ofensiva contra mim. Ou seja, ele está se negando a dar o que Aro quer e este não tem como conseguir nada de Markus se este se negar. Ele não pode manipular Markus, até mesmo porque nunca precisou fazer isso antes. Markus sempre deixou Aro fazer o que quisesse desde que o deixasse em paz.

 -- E porque é tão importante Markus concordar? – perguntou Jacob ainda confuso.

 -- Depois de seu fracasso em nos destruir somada ao ressurgimento de Myridan abalou profundamente a moral dos Volturi. – respondeu Jasper antes de Myridan. – Se Markus, um de seus lideres, se recusar a participar pode acontecer de outros vampiros dentro de suas fileiras também se negarem e assim, o poder dos Volturi se fragmenta. Aro nunca viria até aqui com suas forças divididas. Ele voltará determinado a nos erradicar e isso não será possível se os Volturi não vierem com toda a sua força e reforço... É o que eu faria.

 -- Recém-nascidos... – sussurrou Edward.

 -- Então, quer dizer que os Volturi só não nos atacaram ainda porque Markus está se recusando a participar. – falou Jacob.

 -- Exato. – confirmou Myridan. – Então, irão desacreditá-lo. Apontá-lo como traidor, matá-lo e pronto, qualquer burburinho que possa ter havido entre suas fileiras sobre não participação em um novo ataque será silenciado e ao mesmo tempo, Aro conseguirá se livrar de um dos vampiros com quem se viu obrigado a dividir o poder por tantos séculos. Um vampiro que ele não pode manipular.

 -- E como fariam isso? Acusar Markus de traição?– perguntou Bella.

 -- Estivemos nos comunicando ao longo desses anos... – respondeu Myridan encarando o chão. – Nada sério. Somente conversas suaves, sem trocas de segredos comprometedores, mas Aro poderia muito bem distorcer grotescamente o conteúdo das cartas.

 -- Em resumo, significa que os Volturi atacarão novamente. – falou Jacob.

 -- Temos de estar preparados. – concluiu Myridan. – Convoquem seus amigos e digam-lhes que dessa vez vamos à guerra.

-----------No Casarão----------

   Aidan havia tido todo o cuidado ao depositar Leah em sua cama e livrar-lhe da jaqueta e dos sapatos.  A loba havia ficado inconsciente pouco depois de ele a ter pegado nos braços e já havia algumas horas que ela suavemente ressonava em meio aos seus lençóis e enquanto isso o vampiro havia feito o seu melhor para tentar organizar seu quarto: reunir as centenas de folhas amassadas que cobriam o carpete, guardar as roupas que se acumulavam na poltrona, reunir os pinceis, cavalete e telas em um canto do cômodo, tendo o cuidado de virar a tela que fizera de Leah entre os lobos para a parede a fim de que ela não a visse, temia que de alguma forma a assustasse.

   Rapidamente ele terminara, tinha que admitir que seu quarto ainda estivesse muito longe de limpo, mas ele não iria bater a poeira que se acumulara nos moveis com Leah dormindo em sua cama e as manchas de tinta do carpete poderiam muito bem ser removidas depois. Pois, o principal era deixar a loba, sua loba descansar, enquanto ele vigiava seu sono.

   Aidan estava se segurando para não ir deitar-se ao seu lado, depois de um fervoroso debate interno considerou que ficar na cama com ela poderia assusta-la quando esta despertasse. Então, acomodara-se na poltrona agora livre das pilhas de roupas.

   Leah já estava adormecida há umas três horas quando o celular de Aidan tocou na mesinha de cabeceira próximo da loba, rapidamente o vampiro buscou o aparelho a fim de silencia-lo para que o som não incomodasse sua bela adormecida.

   Era uma mensagem de Myridan:

            “Reúnam-se no escritório. Más notícias.”

   Por mais que desejasse ficar ao lado de Leah, Aidan, não poderia deixar de responder ao chamado de Myridan. Então, contra sua vontade ele vestiu uma regata cinza, aproximou mais as cortinas uma da outra para que a luz do dia não penetrasse no quarto acordando a loba e antes de sair lançou mais um olhar para a forma da mulher adormecida entre seus lençóis.

----------------------------

   Mal Aidan havia posto os pés no andar térreo quando reconheceu o som do carro de Myridan estacionando diante da casa, apressou-se a lhe abrir a porta.

   -- Leah está aqui. – foi à primeira coisa que a mestiça falou quando passou pela porta que agora ele fechava a suas costas.

   -- Está dormindo em meu quarto. – respondeu captando a tensão nos ombros de Myridan e o leve indicio de que ela havia chorado.

   -- Que bom. – parabenizou-lhe a mestiça esforçando-se para lhe abrir um sorriso. – Pelo menos uma boa noticia. Vamos.

   Os Js já se encontravam no escritório. Haviam se acomodados em uma das poltronas que ficavam dispostas em frente à mesa, com Justine sentada no colo de Jean.

   -- Quais as novas? – perguntou Jean a Myridan, enquanto alisava displicentemente o cabelo de sua companheira.

   Aidan se acomodou na outra poltrona e aguardou sua amiga fechar a porta e se instalar em sua cadeira por trás da mesa.

   -- Os Volturi atacarão em breve. – anunciou à mestiça.

   -- Nós já sabíamos que isso iria acontecer algum dia. – manifestou-se o vampiro.

   -- Esteve chorando querida? – perguntou Justine percebendo o mesmo que Aidan.

   -- O que mais? – insistiu Aidan observando as mãos de sua amiga se fecharam até os nós dos dedos empalidecerem e o leve brilho de lagrimas surgirem em seus olhos.

   -- Markus está morto. – sussurrou apressando-se em recolher uma lágrima que escapou no canto do olho direito.

   -- O quê? – perguntou o vampiro surpreso.

   -- Alice o viu ser morto ontem à noite.

   -- Mas, o futuro não pode ser alterado? – falou Jean sério. – Será que não podemos resgatá-lo e impedir que aconteça?

   -- Ele pode estar sendo executado agora mesmo. – respondeu Myridan sem emoção. – Nós somos apenas quatro, podemos ser bons, mas eles estão em maior número e no terreno deles. Irmos lá seria suicídio. Markus não desejaria isso.

   -- Myridan tem razão. – concordou Aidan desanimado. – É uma pena, mas não podemos fazer nada para impedir.

   Mal as palavras saíram da boca de Aidan e Myridan desabou como se as palavras deles sacramentassem sua impotência diante da situação de Markus. As lágrimas que ela estava tão duramente segurando escaparam. O vampiro rapidamente já estava ao seu lado a puxando em pé para seus braços, a fim de que ela chorasse em seu peito enquanto ele lhe acariciava as costas.

   -- Shhhh. – sussurrou Aidan junto ao seu ouvido. – Vamos, vou levá-la ao seu quarto. A reunião acabou.

   Cuidadosamente Ainda a pegou nos braços, enquanto seu pequeno corpo tremia em meio ao doloroso pranto. A mestiça aninhou-se mais junto ao seu peito, abraçando o pescoço do vampiro e escondendo o rosto lavado pelas lagrimas ali.

   Uma vez na suíte de Myridan. Ele a depositou na larga cama e lhe retirou os sapatos e as meias.

   -- Vou preparar-lhe um banho. – falou indo ao banheiro.

   Retornou ao quarto momentos depois e o choro de Myridan ainda seguia firme, seu pequeno corpo parecia que ia se romper em meio às lágrimas e soluços.

   Não era a primeira vez em que a mais forte deles sucumbia em uma torrente de lágrimas sem fim, Aidan havia sido testemunhas da maioria delas e acreditava que nunca se acostumaria a vê-la tão frágil, mesmo sendo somente diante dele que ela se permitia mostrar seus verdadeiros sentimentos. Mas, ainda sim era sempre uma visão assustadora para ele quando a muralha que era sua amiga desmoronava.

   -- O banho está pronto. – a chamou passando a mão por suas costas. – Venha.

   -- Não... – disse quase sem voz se afastando. – Sua menina...

   -- Shhh – calou-a Aidan. – Ela está dormindo. Não vou te deixar até que você consiga dormir também.

   O vampiro colocou-a de pé e conduziu-a ao banheiro perfumado pelas diversas essências que ele havia colocado na banheira transbordante de água quente.

   -- Levante os braços. – ele passou a camisa por sua cabeça e jogou num canto, logo foi para a calça de microfibra, desabotoando, descendo o zíper e deslizando o tecido por suas pernas deixando-a somente com a roupa intima.

   Quando fez menção de lhe tirar o sutiã meia-taça negro, Myridan o impediu.

   -- Não deveria me ver nua. – pronunciou as palavras sem emoção e sem oferecer resistência quando mesmo assim o vampiro tirou-lhe a peça e livrou-lhe também da calcinha negra para logo ajudá-la a entrar na banheira, onde ela lentamente se sentou na água quente e soltou um leve suspiro por entre lágrimas.

   -- Já te vi nua uma centena de vezes ao longo desses muitos anos de amizade. – falou o vampiro pegando o shampu e despejando o cremoso conteúdo nos umedecidos cabelos negros de Myridan.

   Ele só retirou Myridan da banheira quando a água já estava fria, secou-a rapidamente, enrolou-a na toalha enquanto lhe pegava uma camisola. Vestiu-a, penteou-lhe os cabelos e a levou de volta para o quarto.

   Com Myridan confortavelmente deitada, ele se deixou sentar ao seu lado enquanto lhe acariciava os cabelos ainda úmidos, durante o banho ela parara de chorar, seus olhos pesavam querendo fechar e ela lutava contra o sono.

   -- Durma. – sussurrou Aidan acariciando sua testa. – Durma.

   -- Antes, quero te pedir uma coisa. – sussurrou em resposta.

   -- Qualquer coisa.

   -- Quando a hora chegar... – hesitou e novas lagrimas lhe escaparam dos olhos. – Quando a hora chegar eu irei atrás de Aro... – outra hesitação. - Quero que você... Cuide de Caius para mim.

   -- Myridan...

   -- Faz isso por mim? – pediu entre silenciosas lágrimas.

   -- Faço. Se tiver a oportunidade, o farei. – prometeu Aidan. – Agora, tente dormir.

   -- Tenho medo de meus sonhos... – sussurrou.

   -- Estou aqui com você. – a tranquilizou. – Depois das más noticias de hoje...  Algumas horas de sono lhe fará bem. Durma.

   -- Obrigada. – agradeceu-lhe fechando enfim os olhos.

   Aidan sentiu no fundo do seu ser que aquele simples “Obrigada” era muito mais profundo, abarcando todos os séculos em que eles haviam convivido, pois em breve eles teriam sua revanche contra os Volturi e a traição de Caius enfim, receberia sua reação. “Ação e Reação”, pensou. Ele ficaria feliz em vingar cada lágrima que Myridan havia derramado por aquele vampiro.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem...
O próximo capitulo vai ser somente sobre Leah e Aidan.
Até sábado.
PS: aqui está o capitulo que me cobrou japynhaahw e Lili Swan. KKKKKKKKKKKKKKKKK
Obrigada pela paciência, compreensão e pelo carinho.
Bjuxxxx



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