6. Halloween escrita por Eva Winchester


Capítulo 6
Capítulo 5 - Jack O'Lantern


Notas iniciais do capítulo

BOA LEITURA!!!!!!!!!!!!



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Dessa vez Dean e Sam chegaram cedo na escola, por causa de Dean que encheu a paciência de John. Queria já estar lá antes das Walters chegarem e não demorou muito para isso acontecer. As meninas chegaram no Uno do tio Paul.

- Bom dia meninas. – falou Dean sorrindo. – Eva?

- Bom dia. – falou a jovem sorrindo educadamente.

- Líder de torcida é? – Dean observou a roupa da jovem por baixo de um casaco preto.

- É, líder de torcida. – respondeu ela sorrindo.

- Bom dia gente! – falou Beth se aproximando. Igual a Eva, ela estava vestida com o uniforme. - O que foi isso Eva? – perguntou Beth para a amiga. Ela estava com um curativo na perna.

- Fim de semana difícil. – falou ela.

- Para todos vocês? – concluiu Beth olhando Sam com um curativo no rosto, Angela com um corte no braço e Dean com a mão enfaixada.

- É, sabe como é. – respondeu Dean. – Oi Beth! Você esta linda. – Sam e Angela reviraram os olhos e se encontraram no olhar, depois fizeram cara de nojo e cada um foi para um lado.

- Oi Dean! – respondeu a jovem ficando corada. Eva ficou emburrada.

- Acho melhor irmos andando, temos aula de inglês agora. – falou a jovem saindo visivelmente com raiva e puxando Beth pelo braço.

- O Sr. Turner não vai ficar chateado se nos atrasarmos um pouco. – Beth encarou Dean e ele sorriu safadamente.

- Quer saber, que se dane. – Eva pôs a mochila nas costas e saiu entrando no prédio.

- Espera, qual foi? – falou Dean segurando a jovem.

- Primeira coisa que você deve saber sobre mim Dean Winchester, é que eu odeio homens galinhas e pior ainda, odeio aqueles que se acham o máximo, por serem galinhas. – Eva encarou o jovem e saiu com raiva.

- Nossa. – falou Dean se voltando para Beth.

- Então Dean... – falou a outra jovem interessada no loiro.

- Acho melhor ir andando, tenho aula de Química. – o loiro olhou a moça e se virou só a tempo de ver Eva sumindo no corredor.

- Você quem sabe. – Beth deu uma risada e seguiu para o prédio, usando a saia minúscula das lideres de torcida.

- Cara, eu vou me dar bem nesse colégio. – falou o rapaz entrando no prédio segundos antes de tocar o sinal.

Flash Back Off:

- Somos agentes do FBI – falou Dean mostrando o distintivo falso.

- Precisavam mandar cinco agentes? – falou o delegado.

- Cada um aqui tem o seu papel senhor. – respondeu Eva. – Eu sou legista.

- Nos somos peritos criminais. – falou Sam apontando para Angela também.

- E nós somos inspetores. – falou Beth concluindo, puxando Dean para perto dela, Eva quis matá-la, mas agora havia dado liberdade a Dean, se ele quisesse ficar com Beth, já não era mais problema seu.

- Então, venham comigo. – O delegado passou pela fita amarela e entrou na casa.

Eva estava na frente, seguida por Angela e Sam, e por ultimo Beth e Dean. – O corpo da vitima foi encontrado no corredor que dá acesso aos quartos. Felizmente as filhas do empresário, viajaram para a casa da avó para comemorar o Halloween com ela.

- É, felizmente. – comentou Eva olhando as paredes ensangüentadas, até que chegaram ao corpo. Quando Angela e Beth viram a cena, se encolheram nos braços dos jovens enquanto que Eva se aproximou e ficou bem perto do corpo.

- Você é muito forte garota. – falou o delegado olhando a facilidade com que Eva encarou.

- Anos de pratica senhor, já vi coisas semelhantes ou bem piores. – falou ela colocando uma luva e tocando o corpo. Até que a jovem notou algo desenhado na mão do homem. Era uma cruz, feita com provavelmente um canivete e por não haver sinais de cicatrização, Eva concluiu que o talho foi feito depois da morte.

- Algum ritual de Halloween? – perguntou o delegado.

- Está parecendo mais como uma seleção.

- Como assim?

- Esquece, não adiantaria explicar agora. – Eva se levantou, retirou a luva e guardou no bolso. – Obrigada pela atenção delegado.

- Por nada, mas vocês já vão?

- Já fiz a minha investigação, não é um caso importante o suficiente para envolvermos forças especiais. – a jovem sorriu. – tenho certeza que a policia local dará conta do serviço, vocês são ótimos. – o delegado corou.

- Obrigado. – falou ele sem jeito e Eva saiu andando, mas antes que ela deixasse a cena do crime, Beth puxou-lhe a roupa que rasgou, deixando Eva praticamente nua na frente de vários homens. Sam, sendo educado com a cunhada, tirou o paletó e cobriu o corpo da moça.

- 2 a 1. – falou Beth baixinho.

- Não inclua isso na sua lista, sabe porque? Você só me ajudou, olha quantos homens estão boquiabertos olhando para mim, inclusive ele. – falou ela olhando para Dean que não demonstrava ação. – Você foi infeliz nessa. – Eva enrolou-se ainda mais no paletó de Sam e saiu desfilando porta a fora.

...

- O que você acha que é Eva? – falou Sam sentando ao lado da jovem. Já ia dar meia noite e Eva ainda não havia ido caçar, certamente estava com fome, mas não largou o trabalho.

- Não te chamou atenção o padrão das mortes? – falou ela lendo um artigo. – todos os assassinados, não comemoravam o Halloween e foram mortos e encontrados da mesma forma.

- Acho que estou entendendo. – Sam sorriu discretamente. – Estamos enfrentando o espírito do Halloween?

- Ou popularmente chamado, Jack.

Um homem chamado Jack, um alcoólatra, embriagou-se no dia 31 de outubro e o diabo apareceu para levar sua alma. Jack, não querendo acreditar no que estava acontecendo, pede ao diabo mais um copo de bebida e o diabo assim o concede. Astutamente, Jack pede ao diabo que se transforme em uma moeda e mais uma vez o diabo atende a seu pedido. Nesse momento, Jack pega a moeda e guarda dentro de sua carteira junto com uma cruz. O diabo em apuros pede a Jack que o liberte, mas Jack faz uma exigência, só libertaria o diabo se ele lhe concedesse mais um ano de vida. O diabo concordou com a proposta. Desse dia em diante, Jack mudou seus hábitos, passou a cuidar bem de sua família, praticar atos de caridades e a frequentar a igreja. Mas passado um ano, na noite de 31 de outubro o diabo apareceu novamente para Jack. Dessa vez a artimanha de Jack para enganar o diabo foi pedir a ele para pegar uma maçã no alto de uma árvore, quando o diabo subiu na árvore, Jack pegou seu canivete e riscou uma cruz no tronco. Mas uma vez em apuros, o diabo para se livrar da situação, prometeu sumir por dez anos, mas Jack não aceitou a proposta e ordenou ao diabo nunca mais aparecer. Sem alternativa, o diabo aceitou a proposta e sumiu. Por ironia do destino, Jack faleceu um ano mais tarde e quando foi entrar no céu foi impedido. Foi para o inferno e chegando lá o diabo, acostumado as malandragens e humilhações que Jack tinha feito com ele, negou seu acesso ao inferno, mas concedeu-lhe uma brasa na intenção de iluminar o caminho de Jack pelas trevas como uma alma penada. Jack põe a brasa dentro de um nabo, que ilumina seu caminho pelo limo à procura de um abrigo.

- Você tem razão, outra versão da lenda diz que as pessoas esculpem rostos assustadores em nabos, batatas e aboboras, e colocam em janelas ou portas para afugentar Jack e outros espíritos errantes do mal

- Só uma coisa não está certa. – falou Eva digitando algo.

- O que? – perguntou Sam curioso.

- A lenda surgiu na irlanda, então o que o espirito de Jack esta fazendo em Towson, Baltimore?

- Isso temos que descobrir. – falou Sam.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem desse capitulo!!! Está pequeno, mas prometo que amanhã tento escrever um maior...
Obrigada pelas reviews e amanhã respondo todos com carinho...

beijinhos!!!!!



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