Casos Macabros escrita por Saito
Notas iniciais do capítulo
É apenas algo que pensei para acrescentar aqui.
Em uma cidade do interior, corria a lenda urbana de que um homem, conhecido como o Palhaço, fazia favores para os poderosos da cidade, em troca do dinheiro e de fama (que não era grande coisa, mas fazer o quê) que começava a juntar. Fazia apresentações em parques e no canal de TV local. As crianças o adoravam. Porém, não sabiam o que ocorria a ele durante a noite, a metamorfose terrível pela qual ele passava, como uma criatura das trevas.
Todas as noites, ele chegava em sua casa e tinha alguns momentos como uma pessoa normal. Mas assim que sua consciência humana adormecia, outra manifestava-se: uma alma demoníaca apossava-se dele, pronto para matar crianças e seus pais e devorar suas almas, garantindo assim uma vida eterna.
Mais de 50 famílias já haviam sido atingidas por ele, e ninguém suspeitava do que acontecia. Nem mesmo o Palhaço. No entanto, ele passou a perceber que havia alguma coisa de errado com ele. Começara a acordar cansado desde que o primeiro crime havia ocorrido, e sua saúde parecia estar deteriorando devagar.
Uma noite, enquanto ele ajudava a vigiar a rua em que morava, para tentar descobrir o assassino, ele viu seu reflexo no vidro de um carro. Estava normal, mas, vagarosamente, seu rosto ia se deformando. O rosto do homem passou a assumir o rosto do palhaço, sem nem ter pintado o rosto.
E foi então que ele se deu conta: aceitar o dinheiro, de uma maneira completamente errada havia corrompido sua alma, e dado a ela uma nova forma. A forma de um assassino, por ele ter ido contra e destruído seus próprios valores morais. E com esse conhecimento, veio sua morte, a morte do homem.
E a consciência do monstro assassino prevaleceu, garantindo assim sua vida eterna.
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