Casos Macabros escrita por Saito


Capítulo 1
Caso 1: Dia das Bruxas


Notas iniciais do capítulo

Dia perfeito para o início dos contos...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/105503/chapter/1

Todos os dias das bruxas, aquele jovem de cabelos loiros se vestia com uma fantasia e esperava o anoitecer para se sentar em uma cadeira de palha, que ficava na varanda da sua casa. Ele fazia isso para assustar as crianças que iam pedir “doçuras ou travessuras” e depois, dava vários doces a elas. Isso o fazia muito amado por todos da pequena cidade.

Porém, há alguns anos atrás, aconteceu algo com ele. Na noite de halloween, as crianças foram até sua casa, carregando pequenas sacolas para colocar os doces e tocaram a campainha. Como as luzes estavam apagadas, elas acharam que ele poderia sair da casa e assustá-las. Porém, isso não aconteceu.

Todos da cidade ficaram perturbados com o acontecido e as crianças ouviam os adultos conversarem:

– Eu o vi no dia, arrumando o jardim com abóboras e pendurando fantasmas no portão da casa e não havia nada de errado. O que pode ter acontecido?

– As luzes ficaram apagadas no início da tarde. E, como ainda não voltou, talvez devêssemos avisar a polícia...

Dito e feito. A polícia foi até a casa e nem sinal do rapaz. Passou-se um ano e a casa continuava com os enfeites.

No dia das bruxas seguinte ao desaparecimento, as crianças foram novamente até a casa, na esperança de reencontrar o jovem desaparecido. Quando chegaram, as luzes estavam acesas. Tocaram a campainha, muito felizes. Um minuto, dois minutos, três minutos esperando.

– Eu acho que ele não ouviu... – disse uma menininha fantasiada de fada.

– Talvez não esteja na casa... –disse um menino gorducho usando uma fantasia de pirata.

Foi quando eles se viraram para ir embora que ouviram a porta ranger e se abrir. Alguém saía de dentro da casa. Era o rapaz desaparecido. Sua cabeça estava pendendo para o lado e uma franja encobria um dos olhos, deixando a mostra o outro olho, que, agora, não passava de uma fenda escura por onde escorria o sangue. O braço direito ia apenas até o cotovelo, o resto parecia ter sido devorado; havia ainda a marca de uma mordida no outro braço e seu peito e tórax estavam manchados de sangue. Porém, não foi isso o que mais assustou aquelas pobres crianças. Foi o sorriso diabólico e o que estava escrito na porta, atrás dele: “DOÇURAS OU TRAVESSURAS?”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Prometo colocar o desenho o mais rápido possível, mas se ficar horrível, nem pensar em colocar...

Reviews?