Tow months later:

Report for Kesha, Monday, July, 1st 2010 16:37 p.m

Chego a minha casa e ligo o computador pensando como após de dois meses de amizade com Melissa nos afeiçoamos rapidamente, e ela agora esta sendo bondosa em me ajudar com um problema que tenho desde o meu nascimento. Meu pai biológico me abandonou quando eu era recém nascida. E a única coisa que sei é ele vive em NY ate os dias de hoje mais como não estou lá, pedi Melissa para me ajudar, ela pediu ajuda ao pai que trabalho pro FBI pra ajudar a investigar, mais por quanto não consegui nada.

Desliguei o computador depois de conversar com ela, liguei a musica e ao som de Bring Me To Life – Evanescence deito na cama e começo a imaginar como seria meu pai, alto, baixo moreno ou branco, olhos, boca, sorriso. Mais sou interrompida por minha mãe adotiva falando que meus tios (postiços) estavam me esperando pra jantar com a família.

Em quanto pensava sobre minha realidade me dirijo ao dining room, me deparo com Sophia minha prima postiça sentada na sala de TV, por assim dizer Sophia foi a única que se aproximou de mim, não sei se pelo fato de me ter na mesma família ou porque ela gosta se de mim , quando éramos pequenas ela foi a única com quem brinquei, mais depois que o pai dela entrou no poder e nós não temos nos visto muito (sim o pai dela é o presidente dos Estado Unidos da America).

_Kesha, há quanto tempo prima você esta linda! E ai namorando muito? –disse me dando um abraço apertado.

_Sabia que mentira mata? –disse rindo de seus comentários.

_Linda sim sua boba, você não muda mesmo hem. –disse me dando um tapa na bunda e correndo para o lado.

_Isso não vai ficar assim- disse correndo atrás dela e dei um puxão em sua blusa a fazendo voltar- Vamos pra o dining room antes que o Presidente nos convoque. - brinquei com ela.

_Bom na verdade como faz muito tempo que não nos víamos eu pedi a mamãe que marcasse de jantarmos juntos, e falando em muito tempo que não nos vemos te contei da novidade?

_Não, diga logo antes que eu tire conclusões precipitadas.

_Vou passar as férias no Brasil, um pais grande da America Latina, papai disse que gosta de manter relações diplomáticas com esse país, e mamãe disse que ele é bastante quente.

_ Meus parabéns! Vamos? -disse a ela.O jantar foi tranqüilo. Após meus tios irem embora subi ao meu quarto, para dormir, afinal no dia seguinte teria aula novamente.

Report for Melissa Monday, July, 1st 2010 07:00 p.m

As coisas na minha casa estavam cada vez piores. Meu pai estava em um dos casos que ele diz ser importantíssimo, e nesse período sabe como eu fico né? Sozinha o dia todo, e a noite toda.

A Kesha era minha maior companhia nos últimos tempos. Eu conversava horas com ela. Era bom falar com ela, era como se de algum modo (relevando as grandes diferenças) ela pensasse como eu. E o legal era que com ela eu podia ser mais normal. Eu não precisava falar o tempo todo de grife, como falo com minhas outras amigas (nem sei se quero chamá-las assim).

O fato é que hoje pela primeira vez na vida eu não aceitei um convite das minhas amigas para ir ao shopping. Em vez de passear no shopping com elas, fiquei pesquisado sobre o pai da Kesha. Ela me pediu ajuda e vou fazer o máximo que puder, já que ela, mesmo sem saber tem me ajudado tanto.

–Mel, vem jantar! –Gritou a empregada.

–Já vou.

Deixei minha pesquisa e fui jantar. Pedi à empregada que se se sentasse à mesa comigo, para eu não ficar tão só. Uma mesa grande daquela só para mim é solidão de mais. Eu que nunca gostava de conviver com pessoas de classes sociais diferentes a minha, hoje pagava língua bonito! Era eu que estava a convidando. O que a necessidade não faz com um ser. Enquanto comia pensava em um episodio de infância.

Flash Back on:

–Melissa você vai vestindo essa roupa tão chique para a escola? –Vovó me perguntava.

–Vovó, eu não quero ser uma garota mal arrumada! Quero ser a melhor. Papai tem dinheiro para muitas roupas. E alem disso tenho que demonstrar que pertenço à classe superior. Eu estou acima, entende Vovó? –Falei convicta.

–Menina! Você não pode ser assim.

Flash Back off.

Eu desde nova já impunha minhas idéias. Minha avó materna, não sei por qual motivo, mais tinha uma raiva profunda do meu pai, ela não costumava demonstrar mais varias vezes eu a ouvia reclamando sozinha, uma vez ela jurou enquanto via uma foto de um bebe (que por sinal parece ser eu) jurou dizendo que ia encontrar, ia concertar a burrada do meu pai. Já insisti para ela me contar mais ela nunca conta. Minha avó vivia dizendo que se minha mãe estivesse aqui, eu seria uma garota humilde. Ela também culpava meu pai de todo esse meu jeito de achar que sou superior. O qual me dava cartões de créditos ilimitados para suprir minha necessidade de ter um pai. Era bem capaz deu chamar meu cartão ilimitado de PAPAI. E você acha que se eu fizesse isso meu pai ia ligar? Ele nem ia ver.

–O que foi? – A empregada me encarou preocupada. Pelo visto eu devo está com uma cara de alien.

–Perdi a fome. –Sai da mesa.

–Melissa, espera. Se for por minha causa, pode ficar eu saio. Coma menina!

–Você não tem nada a ver com isso. Eu que sou uma idiota. Você estava fazendo o favor de se sentar comigo. –Pela primeira vez, eu reconheci que não só a melhor me humilhei um pouco. (o dia está cheio de primeiras experiências, hein?)\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t\t

Subi para o meu cantinho, ou melhor, CANTÃO! Meu quarto enorme, nem um pouco exagerado. Tentei não pensar, em nada que me afligisse. Fui olhar a pesquisa do pai sumido da Kesha. Dizem que se envolver com os problemas dos outros para ajudar, faz a gente esquecer os nossos. E era justamente isso que estava acontecendo. Eu tinha pedido meu pai que olhasse o caso dela, mais como ele sempre é muito ocupado, desisti de choramingar. Fui olhar eu mesma, e garanto que com dedicação e com os dados que ela me deu e os equipamentos do meu pai sou tão boa quanto ele. Afinal filho de peixe peixinho é!

As informações que eu tinha era:

1- O pai dela era nascido e residente de New York the city.

2- Quando a Kesha foi adotada ela veio até escoltada. (Conforme a mãe postiça dela disse) Ou seja, grave risco de seqüestro.

4- A certidão de nascimento é um documento confidencial e restrito (pois não consegui uma copia no cartório da cidade).

5- Ela nasceu no mesmo dia que eu (esta ai um fato que eu amei comemorarmos aniversario juntas todos esses anos sem saber).

Se ela veio de New York, onde estou eu tudo fica mais fácil, aqui está melhor para pesquisar. Se ela veio escoltada, sinal que perto do dia que ela nasceu havia perigo para ela e a família, quem sabe não é esse o motivo dela ter sido entregue a adoção. Eu estou pesquisando todas as fichas dos cargos importantes de New York de acordo com a idade dela. Fácil de achar.

Viu até que sou boa investigadora? Mas para todos os efeitos é meu pai que está investigando, para ser mais convicto e esperançoso. Breve realmente é ele quem comandará as buscar, se eu não descobrir antes quem é né...