-Ó que garoto esperto, conseguiu descobrir isso sozinho, ou precisou da ajuda de sou “monstro”?

-Monstro?!

A mulher começa a dar uma risada de deboche.

-Vai me dizer que não sabe que tem um monstro dentro de si.

-Eu sei que eu essa “tatuagem” parasse ter vida, mas não sei o que é ao certo.

-Meu caro garoto ingênuo, você já ouviu falar na lenda do Dragão Lendário?

-Sim é claro!

-Pois bem, a sua “tatuagem” e a minha são na verdade um selamento corporal feito para aprisionar a alma de algum animal.

Kukity fica surpreso, mas nem tanto por já suspeitar disto.

-Hum, então quer dizer que eu tenho um monstro dentro de mim, e que todas essas transformações e poderes que obtive foram por causa dele?

-Voltou a ser esperto garoto?

-Então me diga, porque eu só tenho metade de um corpo de dragão esculpido em meu corpo?

-Simples você ainda não desenvolveu seu poder espiritual para poder suportar o do dragão; e acho que nem sua parte física, você teria que crescer mais um pouco também para que a alma do dragão se libertasse por completo.

-E se isso acontecer?

-Há garoto, ai sim eu vou sentir vontade de ser você, por ter em suas mãos o maior poder que o mundo já viu, pois nem mesmo o homem tem armas de fogo mais poderosas para lhe derrotar.

Kukity mantém a calma e faz sua última pergunta:

-Então porque você ainda não tem sua tatuagem completa e só tem uma tatuagem de dragão no braço direito?

-Isso é algo que não lhe diz respeito – pondo as mãos no chão fazendo-o tremer.

-Mas o que está fazendo?

-Espere e verá!

O chão começa a se racha e vazar jatos d’água para todos os lados. Então Kukity começa a correr, sabendo que por estar em uma ilha às chances de conseguir escapar são poucas.

-Merda o que eu faço? Se eu soubesse usar o poder do dragão – Então ele começa a refletir – Espere, aqueles dois homens também tinham um selo de dragão como esta mulher, mas para usar os seus poderes, eles faziam um selo com as mãos, e ela não usa.

Neste momento ele acaba levando jato d’água no rosto fazendo o cair, em seguida é aprisionado dentro de uma bolha d’água, sufocando-o.

-Então dragãozinho o que vai fazer você não vai conseguir sair daí sem usar o seu poder “bélico”.

“Poder bélico? Mas o que ela está fazendo? Já sei, o poder bélico é relacionado a poder de fogo, então pro eu ser do sexo másculo o meu dragão tem poder de fogo, porém como vou usá-lo?” – pensou Kukity.

A bolha acaba explodindo e as gotículas de água começam que evaporar.

-Mas como você conseguiu escapar, sendo que você não sabe usa o poder do dragão – ficando espantada.

Com a cabeça baixa e se levantando Kukity diz:

-E você ainda pergunta se eu precisei da ajuda do meu dragão, sabendo que nem sei usar o seu poder.

-Maldito! Tome isto! – pondo a mão no chão novamente e fazendo sair um jato d’água mais forte que os outros na direção de Kukity.

Abrindo a mão esquerda, faz com que toda a água começasse a evaporar. Ainda com a cabeça baixa diz:

-Eu já entendi o seu ponto fraco. Como eu pensei você tem um selo de um dragão no braço direito, enquanto uma outra mulher tem no braço esquerdo, enquanto os homens com o selo precisam fazer o selo vocês já não precisam, porém os dois podem andar na superfície ao contrário de vocês, que uma precisa ficar na forma de H2O e a outra na superfície por não terem poder de solidificação. Já os homens por ter poder de fogo que é relacionado a lava livrando rocha que da origem ao solo, isso permite que os dois fiquem na superfície, o poder deles está conectado com o elemento deles, estando na terra eles se conectam, ao contrário de vocês que para pelo menos uma ficar com a forma “sólida” a outra fica com a forma líquida, ou seja, uma forma de tributo; não creio que sua amiga pode lhe manter tanto tempo superfície.

-Você é mesmo muito esperto.

-Calma ainda não acabei, descobri também que tanto o homem quanto a mulher....

-...não podem usar seus poderes separadamente – dando um olhar lateral.

-Minha nossa ta ficando espertinha, mas agora já chega vamos acabar com isso – levantado sua cabeça vagamente.

-Espere! Esses olhos são do...

Continua...