Obviously escrita por NoOdle


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora gente!! Mas agora estou de férias, vou escrever ainda mais, apesar de achar que está quase no fim... hahahaha espero que gostem!! Aai, ai, estava com saudades de escrever aqui no "notas do capítulo" hahaha
Um beijão, boa leitura para todos!!



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Meus olhos vermelhos e agora inexpressivos brilhavam com a magnitude do local bem planejado. Finalmente havíamos chegado, os vampiros – que até agora, impressionantemente, ainda não sabia o nome – nos guiaram por dentro de um castelo em uma praça central da cidade, começando a descer por uma trilha estreita e cheia de terra.

Consegui memorizar todo o caminho, até na subida das largas escadas e as portas em que passamos. Alec continuava muito triste, andando mais atrás de mim, mas eu fingia não perceber. Minha atenção toda estava focada à porta principal, para onde andávamos com passos tensos.

Depois de ver todo o poder que esses Volturi têm não há nada a contestar em minha mente: eu vou participar desta guarda. Eu tenho que participar desta guarda.

Eles vão me aceitar, de acordo com um dos vampiros que nos atacaram em minha cidade meus poderes são impressionantes e os de meu irmão também.

Meus olhos caíram lentamente mais atrás, focando os pés que andavam lentamente, seguindo o ritmo dos meus passos, bem preocupados. Não sabia o que se passava na cabeça dele, na cabeça de Alec, o dono dos pés. Não sabia se ele considerava as oportunidades como eu, ou se entendia tudo com o meu ponto de vista.

Aquele é o único jeito de continuarmos a viver. Se ser um de nós é somente caçar e matar os humanos, pelo menos temos que fazer isso com estilo, fazer com liderança. Ele tinha que entender esse argumento.

Porque se não... eu entraria sem ele, e nem vou pestanejar ao fazê-lo.

Finalmente a grandiosa porta se abriu, mostrando o salão imenso que continha por dentro. Aquele lugar era bem arquitetado, tudo planejado perfeitamente para escondê-los do sol e da população. Não entendi muito bem o porquê disso, mas não discuti; minha atenção estava totalmente focalizada nos três vampiros sentados nas três poltronas do centro, dois bem sérios e um sorrindo levemente.

O de cabelos mais compridos levantou, as mãos juntas e o seu sorriso receptivo ainda estampado no rosto cuja pele era levemente diferente. Parecia, de alguma forma, muito mais frágil que eu.

“Bem, bem, bem...” Começou ele, segurando em minha mão delicadamente. Tive o impulso de me afastar, mas a vampira atrás de mim me segurou, então só continuei parada, o observando.

Os olhos fechados e cabeça baixa do homem me deixavam muito curiosa, por que ele se colocava em uma posição tão fácil de ser atacado por mim? Seus dedos frios entrelaçavam meus braços, passando-os entre o indicador e o polegar de minha mão direita por muitas vezes.

“É muito...” Começou ele, levantando a cabeça e me olhando, ainda sorrindo. Eu permanecia séria, as sobrancelhas franzidas em uma dúvida visível. “Interessante... Você é muito interessante, Jane...”

Estremeci ao ouvir sua leve voz pronunciando meu nome. Como ele sabia...? O vampiro foi se afastando aos poucos, pegando nas mãos de meu irmão, que também teve o pequeno e discreto impulso de se afastar.

O que estava acontecendo? Será que aquilo era normal no mundo dos Volturi? Ou será que era mais um poder que somente vampiros mais velhos adquiriam conhecimento?

Todos que estavam em nossa volta permaneciam da mesma forma que entraram, como se aquilo fosse algo de rotina, visto todo dia. Hesitei ao abrir a boca, pensando no que poderia dizer ou perguntar. Um vazio ainda passava pela minha garganta, com todas as perguntas entaladas de uma vez só.

Ele se afastou um pouco de Alec, olhando nós dois. “Vocês são... Realmente... magníficos.” Disse, um pequeno sorriso repuxado nos cantos dos lábios. Olhou para os vampiros que nos trouxeram. “Fizeram um bom trabalho trazendo-os aqui essa noite.”

Andou um pouco pelo salão, olhando muitas vezes de relance para os outros dois indivíduos sentados nas poltronas. Parecia pensativo, feliz e ao mesmo tempo indeciso.

“Eu vi que os dois irmãos não têm ao menos o mínimo conhecimento de nosso clã.” Falou ele, por fim parando em nossa frente novamente. Esticou os braços, como se estivesse para apresentar todos. “Eu sou Aro. Aqueles são Caius e Marcus, meus irmãos. Nós somos os Volturi, os que governam e empoem as leis no mundo dos vampiros.”

Minha ansiedade pulsou por todas minhas fibras, agora realmente satisfeita. Ele continuava, um pouco mais sério.

“Com somente um toque na pele da pessoa posso saber tudo que já se passou em sua vida. Isso responde as perguntas principais de ambos...?” Perguntou, e tanto eu quanto Alec assentimos levemente, agora compreendendo. “Nós temos essa guarda imensa, tomamos conta para que todas as leis que criamos sejam executadas com vigor.”

Olhei a tal guarda que Aro apontava. Os cinco vampiros já conhecidos estavam em um canto direito, perto das três poltronas dos Volturi tinha um outro com cabelos dourados e muito jovem. Mais para a esquerda dois homens fortes e de cabelos escuros.

“Todos aqui são privilegiados por algum dom ou somente tem sede pelo poder tão grande que se submeteram a nosso estilo de vida de forma... plausível. Todos menos nosso convidado de honra, que está morando conosco nesses últimos anos...” Ele apontou para o vampiro de cabelos dourados e olhar penetrante. “Este é Carlisle.” Disse, agora chegando mais perto. “Eu vi a mente de vocês e entendi tudo que passaram.”

Fiquei fria, meu corpo todo se arrepiou. Pude sentir Alec se firmando em seu lugar também, prestando atenção nas palavras do vampiro.

“Vi o quão poderoso são...” Continuava ele, já me deixando inquieta. “E agora lhes pergunto...”

Deu uma pausa, sorrindo um pouco. Já não aguentava mais aquela adrenalina correndo pelo veneno em minha boca.

“Gostariam de participar de minha guarda...?”


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