as Duas Faces de Uma assassina escrita por Nivea_Leticia, Laauh_37


Capítulo 7
Airplanes


Notas iniciais do capítulo

Amores, como estão? Estava com saudades de vocês!

E não me matem ainda, não postei antes por causa que estava sem conseguir entrar no Nyah, não mexi nenhuma vez pelo meu Pc, só pelo da minha amiga e não tinha o arquivo lá. Logo, hoje, o Pc resolveu voltar, então, to postando *-*

Bem, eu tinha prometido Percabeth, mas não deu para ser esse, iria ficar muito grande logo vai ser no próximo, desculpe MESMO!

E esse capítulo vai para:
—> AlyCullen
Com a sua espetacular recomendação. E saibam, cada recomendação nós deixa muito feliz. Eu, Nivea, já cheguei até a gritar quando vi uma nova!

Simbora? ^^

Com vocês, mais um capitulo por mim e por Lauh!



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[ Música - Airplanes - Bob feat Hayley Williams]

[Link para Youtube: http://www.youtube.com/watch?v=kn6-c223DUU]

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WASHINGTON-DC-AEROPORTO

DEZ E QUINZE DA MANHÃ

(POV NICO)

Havaí. Foi fácil descobrir o destino que aquela linda e fatal mulher seguiria. Ela iria para uma ilha paradisíaca. Descobri usando meus melhores artifícios, um pouco de sedução misturado com dinheiro fez a atendente falar. Comprei uma passagem no mesmo avião que ela iria tomar, que sairia daqui meia hora mais ou menos.

Era meio louco e irresponsável seguir uma mulher que eu suspeito ser uma assassina para uma ilha como aquela, mas me sentido de investigador dizia que era o certo a se fazer. E não só meu sentido, mas também as coincidências que cercavam ela.

Eu tinha certeza que aquela era a mulher da cafeteria que eu havia encontrado alguns dias atrás. Ela era totalmente destemida e pelo modo que ela falava pude identificar uma psicopata. Sabia responder todas minhas perguntas com evasivas e me achou um molenga. Fatos que inicialmente me levaram a crer que ela era traficante ou uma ladra. Nem seu nome ela havia me dito. Mas ela estar naquele aeroporto, saindo do estado no dia exato em que o maior assassino da história da cidade supostamente fugiria era coincidência demais. E uma coisa que aprendi com muitos anos de polícia é que coincidências não existem.

Fiquei vigiando ela de longe. Ela estava sentada em um banco de madeira do lado direito do grande salão. Enquanto ela estava sentada do outro lado em um sofá azul marinho junto com um casal de velhinho. Não pude evitar um risinho ao ver a careta que ela fazia quando os dois velhinhos resolvia se beijar.

Minha curiosidade foi aumentando a cada detalhe novo que eu notava nela. Os olhos dela eram de uma cor viciante, um azul vivo e chamativo. Os lábios dela eram pequenos e delicados em um tom de rosa bebe ao mesmo tempo que chamativos e sedutores, de certa forma. Os cabelos negros e brilhosos pareciam me chamar para cheira-los, e mesmo estando tão longe dela sabia que tinham um cheiro de flores. Era realmente uma grande mulher, que me fazia questionar o que uma mulher tão delicada pode ter feito para entrar nesse caminho de sangue e mortes.

Então Sam tomou conta da minha mente. De certa forma ela também estava metida com sangue e mortes do mesmo modo que essa adorável assassina que eu seguia. Esse pensamento me fez arrepiar, eu nunca desejaria a qualquer pessoa esse tipo de vida. Um sentimento de pena dominou meu ser com esses pensamentos. Pena de todas as garotas sensíveis e inocente, assim como Sam e essa garota, por estarem meditas em coisas tão sórdidas e tristes.

Esse pensamento pode até ser considerado machista, mas na verdade, acho que todos concordam que mulheres assim deviam trabalhar em alguma coisa mais segura, mas alegre. Mexer com psicopatas e maníacos, com corpos indecifráveis de tão destruídos, com famílias chorando a morte de um filho, isso realmente não é coisa para mulher, já que elas tem tanto sentimento no coração.

O aviso do meu voo foi dado. Peguei minhas malas e andei um pouco atrás da assassina a acompanhando com o olhar. Passou pelo portão de embarque e foi em direção ao avião. Fiz a mesma coisa e corri tentando não perde-la de vista lá dentro. Para a minha sorte, eu havia acertado. Ela estava na primeira classe. Como não sou bobo nem nada também havia comprado pra primeira classe então fui na mesma direção que ela.

Me assustei com a quantidade de pessoas que iriam na primeira classe pro Havaí! Era praticamente nula. Só eu, a assassina e uma velhinha gaga que estava sentada lá na frente. Andei com pose de gente importante até o assento que a bela assassina estava e me sentei ao lado dela.

-Com licença-disse educadamente enquanto sentava ao lado dela- Não gosto muito de ficar sozinho então era você ou a velhinha ali.

Ela riu verdadeiramente com os olhos brilhando.

-Eu entendo. Você poderia morrer de tédio se se sentasse lá.

Então ela olhou pra mim e arregalou os olhos. Com certeza se lembrando de meu rosto.

-Você é o cara “machão” da cafeteria! Que coincidência.

-Sou eu mesmo. Mas acho que começamos mal. Prazer, sou o Nico.- disse entendendo minha mão á ela.

-Prazer, sou Thalia-ela apertou minha mão com a sua, pude sentir aquela pele delicada sobre a minha e não pude deixar de sorrir

Então Thalia era o nome da bela moça. Admito que fiquei um pouco encantado com ela.

-Então, o que vai fazer no Havaí?- ela perguntou desconfiada

A pergunta me fez lembrar quem ela era e o que eu estava fazendo ali. Balancei a cabeça afastando os pensamentos indevidos e sorri educadamente para ela.

-Vou á turismo. Sempre gostei de chuva e belezas naturais, então encontrei o lugar perfeito para ir nas minhas férias.

-Férias. Então você trabalha em alguma coisa. O que seria?

-Sou advogado.

Disse a primeira coisa que veio a minha cabeça. Acho que advocacia seria uma boa desculpa para o que eu havia insinuado na cafeteria dias antes. Ela pareceu acreditar então sorriu tirando aquela cara de desconfiada de antes.

-Advogado. Que legal. Mas do que estava fugindo aquele dia?

-De um cliente maluco. Nada de mais.

-Ah.

Antes que ela pudesse me falar alguma coisa a aeromoça avisou que o avião iria decolar.

-La vamos nós!- disse ela sorrindo alegremente

Não sabia como uma assassina podia ser assim como ela era. Doce, delicada, educada, bonita, e rica pelo que pude perceber. Ela sorria de um modo tão natural e sincero que as vezes passava pela minha cabeça que poderia não ser ela. Mas logo esse pensamento saia da cabeça quando ela fazia perguntas sobre minha vida, obviamente tentando descobrir se tinha alguma coisa errada.

-E você? Só falei de mim até agora.- pude ver o rosto dela ficar serio. Ela engoliu a seco e voltou o seu olhar para fora.

-Não tenho muito a se falar.

-Então que tal eu pergunto e você responde?

Falei o mais normal possível, tentando parecer que queria somente conhece-la melhor.

-Claro. Pergunte.

-Seu nome inteiro?

-Thalia Grace.

-Faz o que da vida?

-Sou engenheira de uma empresa muito famosa.

-Que seria...?

-Olimpo. Mas ela só é conhecida dentre os engenheiros de Washington. Você provavelmente nunca ouviu falar desse nome, já que é advogado e trabalha no fórum, certo?

-É. Não sei mesmo que empresa é essa. Casada, solteira ou no enrola- enrola?

Dei um risinho e ela riu junto comigo. Aquela risada me atingiu novamente fazendo um arrepio percorrer meu corpo. Mas pude perceber que ela não viu isso.

-Solteiríssima! Quero aproveitar a vida. E você?

-Digo o mesmo, apesar de ter uma garota no meu encalço.

-No seu encalço?

-É. Ela me persegue sempre!

Continuamos conversando animadamente e aos poucos fui fazendo ela se soltar e confiar mais em mim. Rimos de coisas banais e inúteis e nos divertimos tirando com a cara da velhinha. A coitada estava dormindo e resolvemos aproveitar que a aeromoça não estava e começamos a jogar amendoim nela. Foi hilário!

Mas nossa alegria iria acabar mais cedo ou mais tarde e logo fomos avisados que o avião iria pousar.

-Vai ficar por muito tempo na ilha?- perguntei a ela

-Não sei. Depende, se eu quiser posso passar meses, se não quiser posso passar só uns dias.

-Talvez nos encontramos por ai.

-Claro. Me passa seu numero de celular.

Trocamos os nossos números e nos despedimos quando o avião pousou. Ela foi para a casa de um parente pelo que ela me disse e eu fui atrás de alguma pousada para poder passar a noite. Enquanto caminhava pelo aeroporto do Havaí indo em direção a um taxi parado no meio fio pensava sobre o que eu havia passado no avião com aquela mulher. E decidi que antes de passar meu relatório a Atena sobre ela, iria conhece-la melhor para quem sabe descobrir o motivo dela ser o que é.


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Notas finais do capítulo

E ai? O que o Nico vai fazer? O.o
Beijinhos de nós e merecemos rewis?
;*