as Duas Faces de Uma assassina escrita por Nivea_Leticia, Laauh_37


Capítulo 1
Prólogo de Uma Vida Escura.


Notas iniciais do capítulo

Oi galera, esperamos de coração que gostem dela. Já sabem que todos os personagens são do Tio Rick, certo? Então, vamos com a gente nessa historia eletrizante!
Kisses



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Algumas pessoas dizem que tudo na vida acontece por nosso livre-arbítrio. Outros dizem que tudo acontece por um motivo especial, por um motivo maior. Já outros dizem que o destino gosta de brincar com cada um de nós.

Eu, sinceramente, me encaixo na ultima opção. O que pode descrever a minha vida é exatamente isso, o destino gosta de brincar comigo.

Eu nasci no Havaí em uma noite de lua cheia na pequena vila de moradores fixos que existe lá. Minha mãe sempre disse que por eu ter nascido na lua cheia, minha vida seria cheia de surpresas e caminho inimagináveis. Sempre achei aquilo uma total besteira, mas hoje, queria voltar no tempo e acreditar em tudo que ela dizia, para poder assim, me preparar para tudo que aconteceu.

Cresci sempre sendo mimada e amada por todos. Como não havia escola para mim naquela época, eu estudava em casa com minha mãe e um vizinho meu.

Ele se chamava Luke e tinha nascido na mesma semana que eu por pura coincidência. Ele tinha cabelos enrolados e loiros, os olhos castanhos e sempre estava com um sorriso no rosto. Ele era meu melhor amigo desde sempre. Brincávamos, estudávamos, dormíamos, fazíamos tudo, juntos. Mas não leve para o outro lado. Éramos inocentes e felizes.

Mas tudo acabou quando meu pai morreu intoxicado com uma planta venenosa.

Eu lembro perfeitamente daquele dia. Não chovia, coisa que era muito rara e eu brincava com Luke no quintal da minha casa.

-Você não me pega!- eu disse rindo enquanto fugia dele

-Pego sim! Vem cá garota- ele disse indignado por não conseguir me pegar

Eu tentei fugir dele dando uma volta em um coqueiro que tinha lá, mas ele conseguiu usar isso a favor dele, caindo em cima de mim.

-Ganhei- ele disse rindo enquanto levantava

-Bobo.- eu disse tentando não rir

-Sabe, eu queria que a gente nunca se separasse.- ele disse pensador

-Então que tal uma promessa?- eu disse animada, afinal, era criança

-Isso- falou ele animado também- Que tal essa...?

-Fala!- eu disse ansiosa

-Eu prometo estar sempre com você quando você precisar pelo resto da minha vida.

Sorri.

-Que legal!- eu disse emocionada- Eu também prometo estar sempre com você quando você precisar pelo resto da minha vida.

-Promessa tem que se cumprir viu? Minha mãe me ensinou.- ele disse com orgulho

-Claro- dizendo isso eu sorri de orelha á orelha de um modo bem sincero

E foi nessa hora que minha mãe chega chorando aos prantos por causa de meu pai.

Naquele dia foi a última vez que eu sorri de verdade para alguém.

Depois foi só dor, tristeza e solidão. Minha mãe decidiu vender nossa casa e se mudar para Washington DC, deixando toda a vida que construiu com meu pai para trás . Ela não me deu tempo para entender o que acontecia e me despedir de todos, simplesmente me arrastou ao aeroporto e me levou embora.

Não sei do paradeiro da minha mãe nesse momento porque quando tinha quinze anos fugi de casa por causa da minha rebeldia. E só o que me lembro depois disso, é minha forma de diversão á noite.

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-O que vai querer gatinha?- perguntou um homem asqueroso

-Só uma lata de cerveja.- eu disse, dando-lhe um sorriso malicioso

Eu estava em uma das áreas mais perigosas dos EUA para moças indefesas. Mas eu estava bem longe do quesito indefesa. Eu usava uma roupa de prostituta e uma maquiagem bem provocante. Essa era a parte mais divertida do meu trabalho, os disfarces.

Foi aí que eu vi meu alvo da noite. Um homem musculoso e bonito. Cabelos negros e olhos castanhos. Ele era mafioso ou algo do tipo. Para falar a verdade, eu não prestei atenção quando minha chefe explicou o porque dele ser meu alvo aquele dia. Talvez ele até tenha matado alguém, mas não tenho certeza.

Me aproximei dele e fingi ser o que eu parecia.

-Oi bonitão. Precisa dos meu serviços?- eu disse maliciosa

Ele virou para mim e sorriu malicioso.

-Com certeza. Só espero que não me explore.

-Eu posso fazer de graça já que é nossa primeira vez.- eu disse me aproximando dele

-Ótimo. Vem comigo.- ele me puxou para uma sala que tinha nos fundos daquele barzinho imundo.

O serviço foi muito fácil. Os homens de hoje em dia são muito frágeis.

Eu puxei ele pela gola da camisa para ele ficar bem perto de mim. Rocei meus lábios nos dele e disse:

-Suas últimas palavras?- eu disse bem sensual para ele não perceber o que realmente eu queria dizer

-Eu preciso de diversão.- ele disse e me beijou violentamente

Eu aproveitei a brecha e coloquei minha mão no pescoço dele e com um simples TRACK  o homem caiu sem vida no chão.

Eu arrumei o corpo dele como se ele estivesse em um caixão, mas sem a caixa e no chão.

Me sentei em cima dele com uma perna de cada lado do corpo dele.

-Devia ter escolhido melhor suas últimas palavras bonitão- eu disse sarcástica perto do rosto sem vida dele

Aquilo era realmente minha diversão.

Peguei algumas notas que ele tinha no bolso e deixei mais um cadáver para trás.

“Mais um apagado chefinha” eu disse pelo comunicador do meu colar avisando que tinha terminado meu serviço.

Washigton, DC, United States of America – EUA

Prédio Olimpio. Sala de Reuniões. Vinte duas horas e trinta minutos.

Escritório do Diretor.(POV: Dono da empresa)

Todos os lugares em torno da extensa mesa de madeira negra polida estavam ocupados. Todos a espera da mesma noticia. Ao total, eram quatorze sócios presentes, apreensivos e destemidos, cada um de sua forma enquanto pensavam da melhor maneira possível para a vitima que vinha a seguir. Talvez a mais difícil., não me importava com tais barbaridades. Meus pensamentos estavam a flutuar no agora, naquele exato momento, o que estaria a acontecer, quando meu page vibrou. Logo a sala recebeu um clima um pouco diferente e então li a mensagem com um sorriso severo nos lábios. “Mais um apagado. Chefinha” dizia.

- Escolhemos uma ótima profissional – falou-me um dos sócios, severamente com seus olhos negros satisfeitos por mais uma missão cumprida com êxito.

Nada falei, não precisava. Éramos a melhor empresa até o momento, e nada poderia nos tirar, com aquela garota então...

Muito anos atrás, encontrei a menina. Sempre fora vivaz e dedicada, e acumulava-lhe ao peito um ódio estranho, malévolo que só a fez ainda mais complexa. Sabia lutar com armas, com o corpo e com a sedução. Era bonita, não havia um empregado que não gostasse dela, fosse como amiga ou fosse com pensamentos mal direcionados. Era delicada quando necessário, mas perdia fácil a calma quando julgada sem provas. Simplesmente a melhor assassina que eu já havia ganho, a minha maior dádiva. A minha filha pródiga.

- John Klarkson está apagado – anunciei.

Murmurinhos se fizeram na sala, os sócios agitando-se entre si ao ver que fora fácil tirar aquele do caminho. Talvez fosse mais fácil do que imaginei, pensei também impressionada, admito, por ela ter conseguido com tanta rapidez o que nenhum outro de nossos agentes havia feito. Não tinha errado ao olhar naqueles olhos azuis.

- O que faremos agora? – indagou-me o meu irmão, igualmente um sócio da corporativa.

- Esperamos – repliquei friamente – Agora falta pouco para ganharmos o que desejamos.

Alguns riram da idéia de um modo cruel, outros apenas sorriram. Quanto a mim, não fiz expressão, estava a calcular os próximos passos. Não poderia haver equívocos, nem se dar ao luxo de inexatidões.

- A policia está atrás dela – fui dissipada dos meus desvandeios com a entrada de mais um de nos a sala. Este segurava um papel em mãos e vinha diretamente em minha direção. Tal homem, era o que eu mais confiava, era o melhor também. Afinal, o mundo não era para fracos. Os papeis escorregaram pela mesa para mim, presa dentro de um envelope de papel pardo que estava um pouco inchado. Já havia a muito me familiarizado a isto. Lentamente, como se deliciasse cada gostinho que eu tinha ao ver que profissionais não conseguiam pegar a menina, puxei o conteúdo. Imagens, fotos, alguns vídeos, papeis sobre a garota, tudo o que poderiam conseguir dela.

- Isso daqui é da Criminalística? – questionei ao visualizar a menina saindo de dentro do seu carro com mais um de seus disfarces, desta vez, uma roupa completamente vulgar e bela de certa forma.

- Sim – respondeu a mim um homem alto e de rosto frio – Conseguimos entrar no computador central da CIA, não há mais nada constado sobre a garota. Sua ficha está limpa.

Passei mais algumas fotos antes de falar:

- Mantenha-a em segurança, não deixei que a peguem. Precisamos dela.

Meu irmão fitou-me, sorrindo.

- Eles jamais vão pega-la.

- Assim espero.

Como encerrando a reunião, levantei-me, e, sem, duvidar por nenhum momento daqueles presentes, fui embora. A empresa não poderia estar em mãos melhores. Papai não poderia ter escolhido nenhum outro diretor compatível a mim.

- Thalia, minha garota, Você não poderia ter vindo em hora melhor – disse ao vento, rindo de algo que vinha a acontecer e com certeza, como de costume, ela ia conseguir. A minha melhor agente e assassina, Thalia Grace.


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Notas finais do capítulo

Por favor, deixem Rewis
Esperamos vocÊs no próximo!