A Mistura dos Mundos escrita por FuckingKirios
Percy narrando.
Depois de quase arrancar meus lábios pra tirar aquele maldito batom, voltei para a sala com a intenção de limpar a minha barra e esclarecer uma coisa: eu não havia passado batom.
Não sei como iria explicar a situação com a bruxinha na cozinha, mas eu sei que eu teria de explicar de algum jeito.
Parei em súbito ao chegar à sala. Annabeth estava sentada e abraçada ao lado de Harry Potter, os dois conversavam animados enquanto Rony e Grover faziam sinal de estarem segurando velas.
Era difícil olhar a cena. Annabeth nunca esteve tão próximo de um garoto além de mim ou Grover, mas ali... ali ela estava totalmente próxima de Harry, o que me deixou um pouco estressado.
-Percy! – Gritou Rony feliz. – Tirou o batonzinho?
Olhei para Rony tentando não o fuzilar com os olhos. Simplesmente me virei e perguntei para Annabeth:
-Hermione andou usando seu boné?
Annabeth parou de olhar Harry e virou os olhos na minha direção com o sorriso sumindo aos poucos.
-Ela usou o meu boné? – Annabeth parecia surpresa.
Franzi o cenho. Pra mim Annabeth já sabia sobre Hermione usar seu boné.
Assenti respondendo a pergunta dela.
-Como ela ousa... – a fala de Annabeth foi interrompida quando três batidas na porta ecoaram.
-Quem deve ser? – Rony perguntou encolhendo-se.
-Nico não é – Grover pensou alto. – A coruja não deve ter chego lá a tempo, pelo menos não que eu ache.
-Edwi... Blanca não é tão rápida – Harry disse com o cenho cruzado.
Outras três batidas.
Comecei a andar em direção a porta, mas parei em meio a um passo quando Annabeth sussurrou:
-Contracorrente, Percy.
Logo coloquei a mão em Contracorrente e a apertei forte.
Eu não queria dizer isso para os meus amigos, mas eu estava morrendo de medo.
Mais três batidas e então girei a maçaneta e abri a porta dando de cara com o vampiro Edwin, Eduardo... ah!, sei lá.
Afrouxei Contracorrente.
-O que vocês querem? – perguntei no plural já que ele estava acompanhado da loira Rosa, Rose, não sei e do loiro Carlos, Carlie, Car alguma coisa.
-Entrar...? – a loira sugeriu grossa.
Segurei a vontade de acertar Contracorrente no focinho dela.
Percebi o Edw-alguma-coisa segurar o riso.
Dei espaço para eles entrarem, então eles seguiram para a sala e eu os acompanhei.
Hermione havia chegado à sala e ela, junto com os outros, me olhava com cara de interrogação.
-O que vocês querem? – repeti a pergunta.
Rony e Grover apertavam os braços um do outro e tinham caras torcidas de medo.
-Pedir defesa – anunciou o Carl-alguma-coisa.
-O que? – Hermione perguntou. – Pra que?
Fui me sentar para ouvir a história. Grover e Rony acalmaram-se.
-Um clã de vampiros poderosos ficou sabendo que Renesmee matou um humano... – O Carl sei lá o que tentou explicar, mas Annabeth o interrompeu.
-Aquela menininha?!
Carl-sei-lá-o-que e Edw-não-sei-o-que-lá assentiram.
-Ela teve uma recaída e então ela matou um humano e bebeu o sangue dele. – Edward explicou com dor nos olhos.
-Daremos defesa, mas promete uma coisa? – Rony perguntou.
Edw-sabe-se-lá-o-que assentiu.
-Bé-é-é, deixe essa peste longe da gente! – Grover pediu desesperado.
Ros-qualquer-coisa deu um passo em direção a Grover com os olhos mortíferos.
-E, loirinha, já enfrentamos coisa pior – Annabeth levantou-se e colocou-se frente à Grover. Annabeth segurava sua espada. – Afasta agora.
Ros-não-me-importa-o-que deu um passo para trás a mando de Edw-sei-lá-o-que-mais.
-Clã de vampiros poderosos? Nos explique – pediu Hermione puxando Annabeth para que se sentasse.
-O Clã Volturi é um exemplo de realeza vampiresca. Existem leis formadas por eles, temos de obedecer ou morreremos – Car-não-sei-o-que-mais explicava. – Uma dessas leis é: Não expor a identidade vampiresca para os humanos. O único problema é: quando Renesmee atacou o humano, foi em meio a uma praça pública e todos viram.
-Vejo que precisam de névoa – Grover disse sorrindo um pouco.
Annabeth revirou os olhos.
-Esse clã já poupou a vida de Renesmee uma vez, e todos os vampiros que os acompanharam tinham algum poder mortífero – continuou Car. – Agora eles virão em dobro de quantidade, muito mais poderosos a ponto de acabar com o nosso clã.
-Como vocês têm poderes diferentes, achamos que poderiam nos ajudar – revelou Rosinha.
Eduardo soltou um risinho.
-Podemos sim, contanto que jurem não entrar em terras Hogwrtianas – Hermione.
-Podemos, também porque faz falta uma boa guerra – Annabeth.
-Mas se esse clã é tão poderoso, como vocês sobreviveram? – Harry decidiu falar.
-Com o poder da minha mulher, a Bella – Edmundo respondeu.
Harry apenas assentiu.
-Hoje terá um treinamento – Rosinilda disse. Edward gargalhou, mas parou rapidamente. – Os lobos e nós vampiros estaremos treinando, vão lá e explicaremos algo sobre batalhas desse tipo.
-Ótimo – eu e Harry dissemos.
Nico di Angelo apareceu ao meu lado fazendo os bruxos sobressaltarem.
-Olá, Nico – cumprimentei-o.
-Ei, Percy – Nico me abraçou. – Cumprimente Gabriella, você não sabe, mas ela é sua irmã e minha namorada. (n/a.: Não pude evitar de me colocar aqui.)
Era estranho ter uma irmã apresentada assim, por meu amigo. Ela parecia um pouco comigo, mas tinha olhos negros e vestia-se como Nico. Ela sorriu e imediatamente lembrei-me de Poseidon.
-Olá, maninho – ela disse com sua voz rouca. A abracei.
-E aí? O que rola? – Nico perguntou.
-Uma guerra – Annabeth respondeu abraçando-o e cumprimentando Gabriella logo após. – Contra vampiros.
-Uh! – exclamou Nico. – Eles são mortos vivos! A aura deles desapareceu totalmente!
Achei que os vampiros ficariam desapontados, mas, ao contrário, cumprimentaram Nico e Gabriella sorrindo.
-Queremos participar – disse Gabriella. – Uma guerra pra esquentar o sangue. – O sorriso de canto dela era sinistro.
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mereço reviews?