Vida Dupla de Claer - Round Two escrita por Razi


Capítulo 19
XVIII - Solução


Notas iniciais do capítulo

Deixando mais alguns cap.
Avisando o livro dois contém quinze cap. antes do retorno de Claer na narração, então até lá conhecerão mais algumas coisas dele.



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Sinceramente não sei por quanto tempo fiquei analisando aquela amostra até achar minúsculas porções de arsênico com alguma outra substancia que o amplificava mil vezes.

Mais apenas sei que com isso e as separações que Cassie e Zafira também fizeram achando umas duas outras substancias conseguimos, na verdade a ruiva criou um antídoto para Claer.

Peguei meu paletó da cadeira enquanto Cassie entretinha-se guardando suas coisas.

-Pode me dizer o que pretende mandando-nos atrás da MI6? – indagou ela despreocupada.

-Sabe bem que ela ainda está na nossa lista primaria de possíveis causadores da nossa situação – repeti a resposta pela décima vez na semana.

Ela parou o que estava fazendo para me encarar seria.

-Essa competição não é pra qualquer um, Luzt – disse ela – Veja o que aconteceu com Hale em menos de horas que isso fora iniciado. Pretende continuar arriscando a vida de todos, para atingir um capricho seu?

-Não vamos discutir isso novamente – disse já me voltando para sair.

-Ah vamos sim! – exclamou ela – Olha, acho muito bom ter um pouco de diversão, mas acho que resolvemos a situação da King com aquele dinheiro certo?

-Mais ainda precisamos saber quem quer nos derrubar – retornei a lembrá-la.

-Para depois nos vingarmos – complementou ela - Sei de suas intenções, mas usar a equipe da Claer e principalmente a própria é ir um pouco longe demais.

-Então me indique meio melhor – disse já me irritando – Conhece alguém melhor para fazer isso?

Ela se calou ainda me encarando.

-Não posso negar seus argumentos, Luzt – disse ela solene – Mais só que ainda acho errado usá-los sem nem mesmo lhes contar onde estão se metendo.

-É pro bem deles não saberem de nada – lembrei serio – Sabe que a única razão é essa.

Ela deu de ombros enquanto passava a minha frente.

-Você que vai aceitar as conseqüências – disse ela abrindo a porta para mim – Cuide de tudo.

Caminhei rumo a porta parando para dar-lhe um modesto beijo na testa.

-Farei o melhor possível – assegurei acariciando seu rosto – Prometo.

-Vamos esperar para ver que é melhor – disse ela indicando para que saísse – Gabrielle deve estar arrancando os cabelos com a sua demora.

Deixei um sorriso escapar de meus lábios antes de sair da casa rumo ao meu carro.

Entrei logo em seguida nele.                                                           

Minha madrugada iria ser bem mais longa do que poderia imaginar.

-Conseguiu resolver o que queria?  - indagou Gabrielle no instante que entrei no apartamento.

-Irá fazer um interrogatório? – debochei

Ela avançou na minha direção, me derrubando que acabei batendo minhas costas em algo que havia no chão.

-Não banque o engraçadinho comigo – disse ela por entre os dentes – Não estou a fim de brincadeiras.

Logo inverti nossas posições e prendi seus braços sobre sua barriga a encarando.

-Não tolero esse tipo de comportamento comigo, entendeu? – indaguei serio – Pare com esses ataques, antes que se arrependa.

Ela me mostrou os dentes, antes de colocar sua perna ao redor do meu pescoço me derrubando para o seu lado.

-E com essas nossas brigas fico cada vez mais excitada – disse ela colando seus lábios aos meus.

Novamente a fome animal dela se fez presente retirando meu paletó com rudeza enquanto minhas mãos iam para o fecho de seu sutiã verde-azulado.

A quem enganaria que não desejo o corpo dela?

Apenas um tolo e imbecil dispensaria o jeito voraz que ela tinha que algumas vezes me dava prazer.

Levei-a para o banheiro onde entramos no Box comigo beijando seu ombro antes de deslizar para suas costas com minhas mãos amaciando seus seios.

Ela soltou um gemido antes de levar sua mão a torneira deixando que a água quente nos molhasse enquanto trocávamos caricias.

A imprensei de contra a parede repleta de azulejos, o desejo ardia de seus olhos enquanto sua mão deslizava por meu peito já desnudo.

Mais ao vê-la, a sede em seu rosto em todos os aspectos possíveis, acabei por sentir uma certa repulsa em fazer sexo com ela, agora seria a pior coisa que faria hoje.

Afastei-me dela depois de dar-lhe um cálido beijo em seus lábios carnudos o que a deixou confusa.

-O que houve? – perguntou afagando meu cabelo molhado.

-Paremos por hoje – respondi saindo do banheiro deixando-a absorver a noticia.

Coloquei apenas uma boxer e desabei da cama sentindo as mãos frias e suaves dela acariciando minhas costas e dando um beijo em minha bochecha.

-Boa-noite – desejou ela no meu ouvido.

Murmurei o mesmo para ela antes de fechar meus olhos querendo dormir até a semana seguinte.

O que certamente não era possível.


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Notas finais do capítulo

A solução fora fraca, mas daqui a pouco a adrenalina retorna com carga total.



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