Vida Dupla de Claer - Round Two escrita por Razi


Capítulo 17
Livro dois(Luzt Jacob Tech)


Notas iniciais do capítulo

É isso ai, galerinha.
O Kisuke toma o direito na narrativa, hora de descobrir algumas coisinhas basicas.



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I- Noticia

O dia fora longo certamente, mas não imaginei que fosse me causar tamanha alegria ao saber que metade das agencias envolvidas estavam endividadas com alguns bancos referentes a empréstimos para comprar equipamentos recém lançados.

Não poderia pedir por informação mais proveitosa.

Senti os lábios carnudos de Gabrielle em minha nuca enquanto suas mãos habilidosas tiravam meu paletó num rompante.

Não irei mentir em dizer que não gosto do modo como ela me atiça, mas perdi já alguns meses o interesse por ela.

Seus lábios morderam o lóbulo de minha orelha enquanto suas mãos deslizavam por meu tórax ainda coberto pela camisa branca que usava.

-Deixe-me tirar essa camisa – disse ela numa voz de veludo que cada vez que ouvia sentia mais irritação.

Fiz sua vontade mais uma vez.

Gabrielle naturalmente seria uma boa esposa, inteligente, pratica, sagaz. Só que jamais poderia ser uma boa assassina, não tanto quanto Claer Morris Hale.

Aquela morena sim era um exemplo quase perfeito de assassina, precisa fazer apenas alguns ajustes antes de dar-lhe xeque-mate final.

Sai de minhas reflexões quando Gabrielle me colocava de contra parede.

Com ela mantinha-me apenas em corpo, a alma ficava vagando por outros lugares melhores que aquele quarto gregoriano que ela mesma fizera questão de decorar.

A vontade que tinha era de voltar para meu antigo apartamento e deixá-la com sua fome animal largada para quem quisesse.

Então por raios eu estava com ela?

Simples, meu interesse nela tratava-se apenas social.

Um exemplo de boa esposa certamente.

Agora de resto...

Seus lábios procuraram os meus urgentes e sufocantes.

Não sentia prazer mais nenhum com ela, basicamente me repudiava ver seu corpo de curvas espetaculares sim, mas nada que já não tenha visto ao longo de alguns anos.

Pra mim satisfazê-la tornara apenas mais uma de minhas obrigações que se tornaram tão cotidianas que foi bom entrar nessa competição.

Ah se foi!

Beijei seu pescoço fazendo-a soltar um gemido de prazer.

Nunca agradeci tanto meu celular tocar como agora.

Levei minha mão ao bolso da minha calça enquanto ela distribuía beijos por meu tórax já desnudo.

-Alô – atendi sem nem reparar quem era.

-Até que fim atendeu – disse pela voz Shin aliviado – Onde enfiou essa porcaria?

-O que houve? – perguntei ignorando seu ataque de fúria.

-Não sabe? – respondeu ele surpreso – Sinceramente o que andou fazendo o dia todo?

-Enfurnado em salas com algumas pessoas do alto escalão – respondi irônico – Afinal de contas, não ligou para jogar conversa fora...

-Vai agora para casa da equipe da Claer – disse ele soando como uma ordem – E nem pense em discutir.

-Olha com quem você está falando – o recriminei na mesma hora.

Não deveria deixar que esse tipo de comportamento continuasse.

Shin realmente era meu amigo, basicamente um confidente, mas algumas coisas não são toleradas.

-Larga de ser idiota – ele disse irritado – Para de perder tempo antes que Claer passe dessa para melhor.

-O que disse? – perguntei me sobressaltando.

-Sei que não é surdo – respondeu ele ríspido – Você e a Cassie fazem parte da equipe dela, façam alguma coisa.

Antes que pudesse fazer ou dizer qualquer coisa ele desligou na minha cara.

Shin tendia às vezes ser insuportável.

-Quem era? – perguntei Gabrielle ficando em cima de mim ainda distribuindo beijos por meu pescoço e peito.

-Terei que sair – respondi a afastando de mim.

-Como assim? – perguntou ela enfática

-Hale fora atacada ou coisa do tipo – respondi procurando meu paletó em meio as roupas espalhadas no chão do quarto – Tenho que verificar isso.

-Aquela mulherzinha deveria ser largada as traças – comentou ela seca.

Voltei-me para ela, mas nada disse.

Não adiantaria nada discutir com ela um assunto que só dizia respeito ao meu interesse e não nosso.

-Boa-noite – desejei a ela saindo do quarto.

Ouvi o baque do travesseiro na porta quando fechei, mas também não dei importância a sua atitude infantil.

Precisava saber o que aconteceu com Claer Hale, não poderia ser nada grave.

Queria que não fosse nada grave.

Ela ainda me seria útil e muito para ser franco.

Sua morte agora significaria mexer em todas as peças do jogo e isso não estava em cogitação no momento.

Entrei em meu Lamborghini, logo dando a partida e acelerando com mais vontade que me fora confiada antes.

Acionei o GPS, pois não me recordava onde ficava a casa da equipe dela. Alias nunca tive a intenção de colocar meus pés lá.

O quando menos contato tivesse com eles seria mais útil para mim.

Agora o mundo resolveu que deveria ajudá-los para que pudesse atingir meu objetivo que formidável.

Passaram-se apenas poucos minutos até que pudesse sair do meu carro caminhando para a porta. Bati uma única vez ouvindo um rápido e irritado consentimento entrei na casa me deparando com Russel vindo ao meu encontro.

Por um segundo fiquei receoso que fosse me atacar, mas ela apenas me puxou pela gola de meu paletó para o andar de cima me soltando no meio da escada.

-Segunda porta a esquerda – informou ela seria enquanto tomava outro rumo.

Observei-a sumir no outro extremo do corredor antes de fazer meu próprio percurso. Entrei no quarto me deparando com o estado de Claer que me causara espanto na mesma hora.

Seu rosto estava completamente pálido com as veias cada vez mais visíveis e seus olhos eram um misto de vermelho com negro que me abalara na mesma hora.

O que fizeram com ela?


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Notas finais do capítulo

Até o próximo e verdadeiro cap.
XD



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