Triwizard Once More escrita por M M Drack


Capítulo 25
Epílogo 2 - 19 anos depois.




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_Vocês poderia andar mais rápido com isso?

_ Só mais um minuto, mãe. _ Duas vozes responderam em uníssono.

_ O seu irmão já está pronto faz quase uma hora.

Mas dessa vez ninguém respondeu. Ariel se sentou no sofá da casa e deu um longo suspiro. As fracas luzes do sol de outono invadiam toda a sala e iluminava um solitário malão de escola parado próximo à porta.

Dois minutos mais tarde, dois garotos absolutamente iguais, de cabelos cor de caramelo e olhos brincalhões desciam as escadas arrastando dois malões com as cores de Lufa-Lufa.

_ Finalmente!! Seu pai e seu irmão devem estar petrificados dentro daquele carro.

_ Relaxa, mãe. O velho é duro na queda. Já o mano... _ Um deles falou.

_ Aquele ali não aguenta nada... _ O outro completou.

_ Deixe ele te ouvir. _ Ariel lhe estapeou o braço.

Quando o carro da família estacionou próximo a King's Cross, os gêmeos saltaram ligeiro do veículo e apanharam seus malões.

_ Até a vista, família. _ E saíram correndo para a estação.

_ Cadmo!! Cedrico!! Olhem os carros!! _ Ariel esganiçou-se ao ver os filhos disparando sem prestar atenção no trânsito.

_ Deixa eles, mamãe. _ O mais novo dos três filhos de Victor Krum e Ariel Diggory, também havia descido do caro e ajudara o pai a descarregar o malão.

_ Nervoso, filho? Não te ouvi falar nada a viagem toda. _ Victor indagou ao menino de escuros cabelos e olhos penetrantes.

_ Só um pouco, pai.

_ Isso passa, pode acreditar. _ Ele sorriu e afagou os cabelos do filho.

A plataforma 9 ¾ estava abarrotada de gente, como sempre, como todo dia 1º de setembro. Crianças, adultos, malões e corujas dividiam o espaço com o enorme e vermelho expresso de Hogwarts.

_ Ótimo... Agora pra onde será que aqueles dois foram? _ Ariel vasculhou a plataforma com o olhar, mas a fumaça do trem não ajudou muito.

_ Mamãe, será que o padrinho já chegou?

_ Que tal irmos procurar? O que me diz? _ Ariel sorriu para o menino e depois para o marido. Os olhos do garoto brilharam com dois ônix, enquanto segurava a mão da mãe e caminhava pela plataforma ao lado do pai.

Mas adiante, os três encontraram um pequeno grupo, eram dois casais com os filhos, todos conversando alegremente.

_ Olá, família Potter e família Weasley._ Ela os cumprimentou.

_ Diggory, como vai? _ Harry acenou e lhe deu um abraço.

_ Tudo bem...

_ Victor, olá. _ Hermione cumprimentou o búlgaro, mas não viu o muxoxo de desaprovação de Rony.

_ E esse, quem é? _ Gina se abaixou para dizer olá ao garoto que segurava a mão de Ariel e parecia um pouco deslocado.

_ É o meu filho mais novo... Os gêmeos estão perdidos em algum lugar por aqui.

_ Bem ali. _ Harry apontou para três garotos rindo a beça. _ Junto com o Thiago.

_ Cadmo!! Cedrico... Façam o favor de vir aqui!! _ Ela os chamou. Imediatamente, Thiago Potter, Cadmo e Cedrico Krum se juntaram a eles.

_ O que foi, mamãe? _ Perguntaram.

_ Quero que conheçam alguns amigos do meu tempo de Hogwarts.

_ Ah, prazer. Muito prazer. _ Cadmo estendeu a mão a Harry e Cedrico estendeu a mão a Rony. Depois trocaram, estendendo as mãozinhas para Gina e Hermione.

_ Que bonitinhos. Tão educados. _ Gina ficou admirada. Ariel apenas se limitou a olhar para Victor e conter a risada. Cadmo e Cedrico não eram, de maneira nenhuma os cavalheirinhos que estavam sendo ali. Por vezes, ela achava que seus meninos haviam herdado os genes de Fred e Jorge Weasley.

_ Pai, eles são de Lufa Lufa? _ O jovem Alvo indagara ao pai sobre as insígnias das casas nas vestes de Cadmo e Cedrico.

_ São sim, Al.

_ Alvo? _ Ariel sorriu a Harry.

_ Alvo Severo Potter. _ Ele falou. O filho mais novo de Ariel lhe puxou a manga da blusa.

_ O que foi, querido?

_ Ele tem também, mãe.

_ Tenho o que? _ Alvo pergutou.

_ O mesmo nome que eu. _ Os dois meninos se entreolharam, os olhos verdes de Alvo encontraram os muitos escuros do outro.

_Sério?

_ Severo Krum. _ O menino largou a mão da mãe e a estendeu ao garoto Potter.

Harry permaneceu a encarar Severo por um momento. O garoto realmente tinha cara de Severo. Os cabelos e olhos escuros. O jeito quieto, o ar inteligente. Seria um sonserino talentoso, com toda a certeza.

_ Veja só quem está ali. _ Rony apontou para a figura alta de Draco Malfoy, que estava junto com a esposa e o filho.

_ Mamãe, posso ir lá falar com o padrinho? _ Severo pediu à mãe.

_Pode, querido. _ O menino foi até ele radiante.

De longe, Harry e Ariel observaram Draco se abaixar e dar um abraço em Severo. Malfoy se comportava da mesmíssima maneira que em Hogwarts, era comedido, mas parecia estar finalmente feliz.

_ Então, Malfoy é o padrinho do Severo?

_ Ironicamente, sim.

_ Ele quer ser de Sonserina?

_ Ora, pare com isso. Você sabe que sim. Que graça teria um Severo na Grifinória?

_ Tem razão... Mas acho que Alvo vai preferir Grifinória.

_ É o lado da Grifinória que ele tem no nome, Potter. Não é culpa do garoto.

Victor tocou no ombro da esposa. O expresso sairia em pouco tempo e os três meninos precisavam embarcar. Enquanto os Krum se afastavam, a certeza que inundou a todos foi única: Todos estavam bem, felizes. Tudo estava bem.

FIM.


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