A Estátua de Atena escrita por maridomingos
Atena desceu as escadas do salão com seu longo vestido branco, impecávelmente linda. Os cabelos cacheados presos á um coque desfiado me lembravam Annabeth. A deusa encarou Annabeth com felicidade em seus olhos. A mesma coisa fez Annabeth. - Oh, filha - disse a deusa - O que... O que te traz aqui? - ela sorriu. Annabeth tinha lágrimas nos olhos. - Mãe... Eu... - ela abaixou a cabeça. - O que houve... - Atena tentou se aproximar da filha, mas Zeus a deteve. - Sua estátua fora derrubada. A jovem está aqui para ter a pérola da coroa, para recosntruí-la. - ele disse. Annabeth assentiu. - Eu... - Atena olhou para Zeus - Não vou ter que penaliza-la, não é? Zeus sorriu. - Ah, sim, você terá. Ela preferiu a penalidade, á ir embora. Atena olhou para Annabeth com os olhos arregalados. - Mas... Por que? - Porque eu quero reconstruir a sua estátua... - a voz de Annabeth era fraca, e ela soluçava - Meu orgulho foi ferido. Atena cobriu a boca com a mão. - Oh meu Deus, Annabeth, minha filha... - a voz dela era fraca também. Zeus suspirou fundo. - Mas, meu senhor - Atena se virou para Zeus - Não... Não posso penaliza-la... Ela foi... - ela se virou para Annabeth novamente - Tão corajosa... Oh deuses... - Mãe. - disse Annabeth, agora com a cabeça erguida. Ela tinha os olhos inchados - Pode me penalizar. Eu... Não me importo. Atena olhava ao redor, incrédula. - Mas, não vou fazer isso! - disse Atena - eu não vou castigar minha filha! Sendo que ela está se sacrificando por mim! Não vou fazer isso! - Mas vai ter que fazer. - disse Zeus, cansado. - Tudo bem. - disse Atena - Pode ser qualquer tipo de penalização? - Sim, senhorita. - disse Zeus. - Pois bem. - disse Atena, diante da filha - Annabeth, querida. Você terá que jurar... Sempre considerar as ideias se seus amigos. E sempre pelo menos, tentar, fazer as sugestões deles. Annabeth franziu a testa. - Como assim? - Traduzindo: Vai ouvir mais os outros do que a si mesma. - disse Atena. Annabeth sorriu meio forçado. - Vou tentar. - Não, você não vai tentar. - ela apontou para a filha - você vai fazer. Grover pareceu gostar disso. Annabeth assentiu. - Tudo bem, mãe. Atena sorriu. - É só isso? - disse Zeus - É essa a penalidade? Atena assentiu. - Sim, senhor. Zeus suspirou. - Tudo bem, jovem, vá! - ele de repente jogou uma pérola azul para Annabeth - Vá embora com sua pérola! Annabeth sorriu e apertou a pérola em sua mão. - Obrigada! - ela acenou para a mãe, a mesma sorrindo. Estávamos a caminho da porta, quando Annabeth se virou novamente. - Mãe. Eu te amo. - ela disse. A deusa deu um sorriso magnifíco. - Eu também minha filha. E tenho muito orgulho de você. Annabeth sorriu, e juntos, saímos para o caminho de pedras que nos levaria de volta ao elevador dos mortais. No elevador, estávamos em silêncio e cansados. Até que enfim, Grover disse: - Já sabe que ainda temos mais um problema a resolver. Eu e Annabeth olhamos para ele. - O que? - perguntei. - Aquele segurança. Ele está atrás de nós. Annabeth bateu a cabeça no elevador com força. - Nem tinha pensado nisso. - ela disse. - Tudo bem - eu disse - você tem um plano, certo? - perguntei á Annabeth. Ela sacudiu a cabeça, cansada. - Vez de vocês se virarem. - ela disse - É a minha penalidade, fazer o que? Eu e Grover nos entre-olhamos. - Mas... Não temos nenhuma ideia... Nos ajude! - disse Grover, olhando para os números digitais que passavam no elevador - estamos chegando! Annabeth! Ela pareceu ignorá-lo. - Se eu fosse vocês, pensava em algo, rápido. - Você é má. - eu simplismente disse, sem cabeça para pensar em planos fugitivos. Enfim, o elevador chega ao térrio. Grover gemeu. A porta se abriu, e vimos o segurança sentado de costas, na entrada do local. - Boa sorte. - disse Annabeth, olhando as unhas, descontrída. - Ei, lembre-se que você é a mais encrencada aqui - eu disse - você que discutiu com ele. A expressão de Annabeth mudou. - Tudo bem! - ela disse - vamos pela porta dos fundos. Eu e Grover franzimos a testa. - Existe porta dos... - eu começei, mas Annabeth puxou a mim e a Grover para mais a dentro do local, nos levando á uma grande porta, com um escrito em vermelho: Saída de Emergência. Em uma fração de segundo, estávamos na Quinta Avenida. Respirávamos ofegantes. - Ok - disse Annabeth - Vou começar a ouvir vocês a partir de agora. Eu e Grover nos entreolhamos, nervosos. - Ok - disse Annabeth - Agora... - Ei, ei, ei - eu a interrompi - Acho que deve ouvir a mim e a Grover apartir de agora. Ela me fuzilou, nervosa. - Fale! - ela quase gritou. - Vamos pegar um táxi para Los Angeles - eu disse - É hora da parte mais difícil. Grover estremesseu ao meu lado. - Vamos. - disse Annabeth e bateu em nossas costas. Não foi difícil achar um táxi para Los Angeles. Só foi difícil dinheiro para pagar.
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