A Estátua de Atena escrita por maridomingos


Capítulo 4
Capítulo 4




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Atena desceu as escadas do salão com seu longo vestido branco, impecávelmente linda. Os cabelos cacheados presos á um coque desfiado me lembravam Annabeth.

A deusa encarou Annabeth com felicidade em seus olhos. A mesma coisa fez Annabeth.

- Oh, filha - disse a deusa - O que... O que te traz aqui? - ela sorriu.

Annabeth tinha lágrimas nos olhos.

- Mãe... Eu... - ela abaixou a cabeça.

- O que houve... - Atena tentou se aproximar da filha, mas Zeus a deteve.

- Sua estátua fora derrubada. A jovem está aqui para ter a pérola da coroa, para recosntruí-la. - ele disse.

Annabeth assentiu.

- Eu... - Atena olhou para Zeus - Não vou ter que penaliza-la, não é?

Zeus sorriu.

- Ah, sim, você terá. Ela preferiu a penalidade, á ir embora.

Atena olhou para Annabeth com os olhos arregalados.

- Mas... Por que?

- Porque eu quero reconstruir a sua estátua... - a voz de Annabeth era fraca, e ela soluçava - Meu orgulho foi ferido.

Atena cobriu a boca com a mão.

- Oh meu Deus, Annabeth, minha filha... - a voz dela era fraca também.

Zeus suspirou fundo.

- Mas, meu senhor - Atena se virou para Zeus - Não... Não posso penaliza-la... Ela foi... - ela se virou para Annabeth novamente - Tão corajosa... Oh deuses...

- Mãe. - disse Annabeth, agora com a cabeça erguida. Ela tinha os olhos inchados - Pode me penalizar. Eu... Não me importo.

Atena olhava ao redor, incrédula.

- Mas, não vou fazer isso! - disse Atena - eu não vou castigar minha filha! Sendo que ela está se sacrificando por mim! Não vou fazer isso!

- Mas vai ter que fazer. - disse Zeus, cansado.

- Tudo bem. - disse Atena - Pode ser qualquer tipo de penalização?

- Sim, senhorita. - disse Zeus.

- Pois bem. - disse Atena, diante da filha - Annabeth, querida. Você terá que jurar... Sempre considerar as ideias se seus amigos. E sempre pelo menos, tentar, fazer as sugestões deles.

Annabeth franziu a testa.

- Como assim?

- Traduzindo: Vai ouvir mais os outros do que a si mesma. - disse Atena.

Annabeth sorriu meio forçado.

- Vou tentar.

- Não, você não vai tentar. - ela apontou para a filha - você vai fazer.

Grover pareceu gostar disso.

Annabeth assentiu.

- Tudo bem, mãe.

Atena sorriu.

- É só isso? - disse Zeus - É essa a penalidade?

Atena assentiu.

- Sim, senhor.

Zeus suspirou.

- Tudo bem, jovem, vá! - ele de repente jogou uma pérola azul para Annabeth - Vá embora com sua pérola!

Annabeth sorriu e apertou a pérola em sua mão.

- Obrigada! - ela acenou para a mãe, a mesma sorrindo.

Estávamos a caminho da porta, quando Annabeth se virou novamente.

- Mãe. Eu te amo. - ela disse.

A deusa deu um sorriso magnifíco.

- Eu também minha filha. E tenho muito orgulho de você.

Annabeth sorriu, e juntos, saímos para o caminho de pedras que nos levaria de volta ao elevador dos mortais.

No elevador, estávamos em silêncio e cansados. Até que enfim, Grover disse:

- Já sabe que ainda temos mais um problema a resolver.

Eu e Annabeth olhamos para ele.

- O que? - perguntei.

- Aquele segurança. Ele está atrás de nós.

Annabeth bateu a cabeça no elevador com força.

- Nem tinha pensado nisso. - ela disse.

- Tudo bem - eu disse - você tem um plano, certo? - perguntei á Annabeth.

Ela sacudiu a cabeça, cansada.

- Vez de vocês se virarem. - ela disse - É a minha penalidade, fazer o que?

Eu e Grover nos entre-olhamos.

- Mas... Não temos nenhuma ideia... Nos ajude! - disse Grover, olhando para os números digitais que passavam no elevador - estamos chegando! Annabeth!

Ela pareceu ignorá-lo.

- Se eu fosse vocês, pensava em algo, rápido.

- Você é má. - eu simplismente disse, sem cabeça para pensar em planos fugitivos.

Enfim, o elevador chega ao térrio. Grover gemeu.

A porta se abriu, e vimos o segurança sentado de costas, na entrada do local.

- Boa sorte. - disse Annabeth, olhando as unhas, descontrída.

- Ei, lembre-se que você é a mais encrencada aqui - eu disse - você que discutiu com ele.

A expressão de Annabeth mudou.

- Tudo bem! - ela disse - vamos pela porta dos fundos.

Eu e Grover franzimos a testa.

- Existe porta dos... - eu começei, mas Annabeth puxou a mim e a Grover para mais a dentro do local, nos levando á uma grande porta, com um escrito em vermelho: Saída de Emergência.

Em uma fração de segundo, estávamos na Quinta Avenida.

Respirávamos ofegantes.

- Ok - disse Annabeth - Vou começar a ouvir vocês a partir de agora.

Eu e Grover nos entreolhamos, nervosos.

- Ok - disse Annabeth - Agora...

- Ei, ei, ei - eu a interrompi - Acho que deve ouvir a mim e a Grover apartir de agora.

Ela me fuzilou, nervosa.

- Fale! - ela quase gritou.

- Vamos pegar um táxi para Los Angeles - eu disse - É hora da parte mais difícil.

Grover estremesseu ao meu lado.

- Vamos. - disse Annabeth e bateu em nossas costas.

Não foi difícil achar um táxi para Los Angeles. Só foi difícil dinheiro para pagar.


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